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SUMÁRIO

I - OBJETIVO............................................................................................................................

II - INTRODUÇÃO TEÓRICA...................................................................................................

III - PARTE EXPERIMENTAL - MONTAGEM E PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL...........

III.I - Materiais Usados...............................................................................................5


III.II - Procedimentos Adotados................................................................................5
IV - RESULTADOS EXPERIMENTAIS....................................................................................

V - DISCUSSÃO.......................................................................................................................

VI - CONCLUSÕES..................................................................................................................

VII - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................................


I – Objetivo
Determinar o calor específico dos metais

II - INTRODUÇÃO TEÓRICA
A calorimetria é um ramo da física que estuda as trocas de calor e os
fenômenos relacionados com a transferência dessa forma de energia entre os
corpos. Ela surgiu da necessidade de compreender e quantificar a energia
térmica em processos físicos e químicos.

Seu surgimento está associado à evolução dos estudos sobre


temperatura e calor ao longo da história da ciência. Inicialmente, os gregos
antigos, como o filósofo, legislador e professor Empédocles (495 a.C. - 430
a.C.) e o filósofo e polímata Aristóteles (384 a.C. - 322 a.C.), desenvolveram
conceitos rudimentares sobre os elementos constituintes do universo, incluindo
a ideia de que o fogo era uma das substâncias básicas e acreditavam que o
calor era uma manifestação dessa substância. Seus fundamentos são
enraizados na conservação de energia e na termodinâmica, onde o calor é
quantificado pela variação de temperatura. As fórmulas fundamentais incluem a
equação calorimétrica:

Q=mcΔT

Onde Q é o calor trocado, m é a massa, c é o calor específico e ΔT é a


mudança de temperatura. Outra fórmula relevante é:

Q=mL

Onde Q é a quantidade de calor transferido, m é a massa do corpo e L é


calor latente.

As fórmulas de calorimetria, que quantificam a transferência de calor


entre corpos, não possui autores específicos, pois são derivadas dos princípios
da termodinâmica e da conservação de energia. Entretanto, diversos cientistas
contribuíram para o desenvolvimento dos conceitos fundamentais que
fundamentam a calorimetria, incluindo o físico e matemático britânico James
Prescott Joule (24 de dezembro de 1818 – 11 de outubro de 1889), que
formulou a primeira lei da termodinâmica relacionando trabalho e calor, e o
químico francês Antoine Lavoisier (26 de agosto de 1743 — 8 de maio de
1794), que fez importantes contribuições para a compreensão das reações
químicas e da conservação da massa e energia.

Além disso, os trabalhos de cientistas como o físico e químico escocês


Joseph Black (16 de abril de 1728 – 6 de dezembro de 1799), que estudou a
natureza do calor e cunhou o termo "calor específico", e o astrónomo, físico e
matemático francês Pierre-Simon Laplace (23 de março de 1749 – 5 de março
de 1827), que contribuiu para a teoria cinética dos gases, também
influenciaram os fundamentos da calorimetria. Portanto, a fórmula de
calorimetria é resultado do trabalho conjunto de vários cientistas ao longo da
história da física e da termodinâmica.

Nos dias atuais, a calorimetria tem aplicações diversas no mercado de


trabalho, incluindo:

 Na Indústria Alimentícia:

Permite medir a energia liberada na combustão dos alimentos,


fornecendo informações nutricionais essenciais como o valor calórico dos
alimentos, garantindo conformidade com regulamentações de saúde e
rotulagem.

 Na Engenharia:

Permite calcular a quantidade de calor necessária para o funcionamento


adequado dos sistemas térmicos, podendo assim projetar sistemas de
refrigeração e aquecimento, para uma otimização da eficiência energética.

 Indústria Farmacêutica:

Auxilia no desenvolvimento e na produção de medicamentos, garantindo


sua estabilidade e eficácia, analisando as reações químicas, determinando as
propriedades termodinâmicas de compostos.

 Pesquisa Científica:
Contribui para o avanço do conhecimento em áreas como física, química
e engenharia de materiais, investigando propriedades térmicas de materiais e
substâncias.

Em resumo, a calorimetria desempenha um papel crucial na


compreensão e aplicação dos princípios termodinâmicos em uma variedade de
setores industriais e científicos.

III – Parte experimental

Inicialmente foi colocar 4 recipientes com água para esquentar junto com
4 versores de metais diferentes em cada um deles e 4 termômetros para ser
medido a temperatura máxima que a água atingiria. Em sequência foi colocado
50 ml de água dentro do medidor e aferido a temperatura dela e posteriormente
colocada dentro do calorímetro. Assim que as amostras atingiram a
temperatura ideal, foi aferido a temperatura da água da amostra em sequência
colocado o metal dentro do calorímetro, colocado a tampa e inserido o
termômetro para estar acompanhando a temperatura, foi esperado a média de
5 minutos para que o termômetro atingisse a temperatura máxima, assim que
ela começou a diminuir foi retirado a água e versor de metal e todo o sistema
foi seco para que não influenciasse nos demais procedimentos e o metal
pesado. Com isso foi refeito os processos mais 3 vezes sempre ressaltando a
importância de secar o sistema toda depois de cada vez que feito os
procedimentos e acompanhar de perto a subida da temperatura do termômetro
no calorímetro para não perde o ponto máximo da temperatura.
IV - Resultados experimentais

Durante a realização do experimento, foram medias a massa de água e


a temperatura inicial da água. Após essas medições, colocava-se os corpos na
água do calorímetro, buscando medir a massa do corpo, a temperatura inicial
do corpo e a temperatura de equilíbrio (tabela 1).

Mágua (g) Tágua Mcorpo (g) Tcorpo Teq (°C)


(°C) (°C)
Experimento 60 27,5 23,826 97 33
1
Experimento 60 27,5 86,926 96 38
2
Experimento 60 27,5 76,433 96 34
3
Experimento 60 27,5 91,673 96 36,5
4

Com estas informações, foi possível calcular o calor específico de cada


corpo, descobrindo qual material foi utilizado em cada experimento
(Experimento 1: Alumínio; Experimento 2: Ferro; Experimento 3: Latão;
Experimento 4: Cobre), além de possibilitar o cálculo da taxa de erro de cada
um (tabela 2).

Cexperimental Cteórico (cal/g°C) Taxa de erro (%)


(cal/g°C)
Alumínio 0,216 0,215 0,4
Ferro 0,124 0,108 14,8
Latão 0,082 0,092 10,8
Cobre 0,099 0,094 5,3

V – Discussão

É importante reconhecer que a dilatação térmica dos sólidos pode ser


afetada por uma série de fatores, incluindo erros humanos e de equipamento,
Esses erros podem levar a resultados que não correspondem às previsões
teóricas. Para melhorar a precisão dos experimentos, é crucial garantir um
controle cuidadoso das variáveis e uma execução precisa dos procedimentos
experimentais. Isso pode envolver calibrar adequadamente os instrumentos de
medição, garantir uma distribuição uniforme do calor nos corpos de prova e
minimizar qualquer interferência externa durante o experimento.

VI - Conclusões

Durante o experimento foram realizados os mesmos procedimentos para


os corpos de prova de ferro, de alumínio, de latão e de cobre. Através dos
valores obtidos por meio dessas medições foi possível obter o valor da
quantidade de calor trocada pela água, pelos corpos de prova e pelo
calorímetro, além disso foi possível calcular também o calor específico de
ambos os corpos de prova. Ao comparar os valores obtidos no calorímetro real
e no ideal com os encontrados na literatura pode-se concluir que apenas os
valores obtidos para o ideal eram diferentes dos encontrados na literatura, por
conta de que ele desconsidera as trocas de calor

realizadas pelo calorímetro, toda via sabe-se que nenhum calorímetro é


ideal por isso há o erro percentual entre os valores experimentais e os
presentes na literatura. O procedimento foi satisfatório e a sua realização
atrelou o conhecimento prático e o teórico.

VII – Referências Bibliográficas

[Apostila] DOS SANTOS, F. K. G.; GOMES, K. K. P.; DA SILVA, M. L. P.


Laboratório de Química Geral e Química Básica. 3. ed. Mossoró: UFERSA,
2014. cap. 10.

[Livro] ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de Química: questionando a vida


moderna e o meio ambiente. Tradução de Ricardo B. de Alencastro. 5. ed.
Porto Alegre: Bookman, 2018. cap. 7.

[Livro] BROWN, T.L. et al. Química: a ciência central. Tradução de Eloiza


Lopes, Tiago Jonas e Sonia M. Yamamoto. 13. ed. São Paulo: Pearson
Education do Brasil, 2016. cap. 5.

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