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UENF LABORATÓRIO DE

Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro CIÊNCIAS FÍSICAS

CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

OBTENÇÃO DO CALOR
ESPECÍFICO DO
CHUMBO E DO
ALUMÍNIO
NOEMI FONSECA
WIRVELLI CAMPOS
RENATA CHAGAS
LUCAS COUTO
UENF/CCT/LCFIS L ABORATÓRIO DE FÍSICA TÉRMICA A ULA 2,
EXPERIMENTO 2
Campos dos Goytacazes, 2operíodo letivo de 2018, 21 de agosto de 2018

1- OBJETIVO
Obter os calores específicos do chumbo e do alumínio.

2- MATERIAIS E MÉTODOS

2.1- Materiais

Material Marca
Balança Triple Beam Balance (OHAUS)

Calorímetro Max temp: 100ºC - P/N:650-02975 (PASCO


SCIENTIFIC)
Aquecedor de água Steam Generator, model: TD 8556A
Multímetro CAT II 600V (MINIPA)
Cronômetro digital do celular -

Água da torneira -

2.2- Métodos

2.2.3 Procedimentos experimentais

1) Obtenção do calor específico do chumbo

Tendo como base o princípio do Equilíbrio Térmico, em que, a quantidade de energia


liberada ou absorvida por um corpo é dado por Q 1 + Q2 = 0, iniciou-se o processo de
obtenção experimental do calor específico do chumbo.
Primeiramente, colocou- se o corpo de chumbo no aquecedor contendo certa
quantidade de água e a temperatura desse sistema foi elevada até que se atingisse à
temperatura em que a água entra em ebulição.

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Em seguida, com o auxílio de uma balança, após a tarar, medimos a massa de água,
que se encontrava em temperatura ambiente, que fora recolhida para o experimento.
Este líquido foi depositado em um calorímetro e sua temperatura foi medida com um
multímetro. enquanto observamos o tempo de variação com um cronômetro.
Anotaram-se os dados.
Após o chumbo atingir a temperatura de ebulição da água, este foi retirado do
aquecedor e posto no calorímetro contendo água em temperatura ambiente e com o
multímetro, mediu-se a temperatura do sistema durante a troca de calor entre os
corpos, observando com um cronometro o tempo de variação de temperatura até que
se atinja a temperatura de equilíbrio térmico. Anotaram-se os dados encontrados.
Todo esse processo foi repetido mais uma vez.

2) Obtenção do calor específico do alumínio


Partimos do mesmo princípio do experimento anterior e repetimos todo o processo à
cima para o corpo de alumínio.
Todo processo foi repetido mais uma vez e anotaram-se os dados.

3- RESULTADOS

Com os processos dos experimentos e medições obtivemos os dados necessários para


encontrarmos os objetivos desejados.

CHUMBO:
Primeiro consideremos os experimentos realizados com o chumbo.

EXPERIMENTO 1:
A temperatura inicial da água (Tia) medida foi 24 °C (temperatura ambiente) e a temperatura
inicial do chumbo (Tic) foi 100 °C, amassa de água (m a) utilizada foi de 203,5 g e a massa de
chumbo (mc) foi de 228,7 g e o calor específico da água (ca) é 1 cal/g°C que temos da literatura.

Com esses dados medidos foi iniciado o processo, a temperatura do sistema foi monitorada de
acordo com o gráfico1 e a temperatura final do sistema (Tf) medica foi de 26 °C.
Agora podemos calcular o calor específico do chumbo (cc).

Qa= Qc

ma.ca.(Tf – Tia) = mc.cc.(Tf – Tic)

cc= ma.ca.(Tf – Tia)/mc.(Tf – Tic)

substituindo,

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cc= 203,5.1.(26 – 24)/228,7.(26 – 100)

cc= 0,024 cal/g°C

EXPERIMENTO 2:
Tivemos algumas diferenças em relação ao anterior. A temperatura inicial da água () foi de 23 °C
e a massa () foi de 185,9 g. O restante dos parâmetros foram iguais ao experimento anterior. A
variação da temperatura também pode ser observada no grafico1.Assim temos:

Qa= Qc

ma.ca.(Tf – Tia) = mc.cc.(Tf – Tic)

cc= ma.ca.(Tf – Tia)/mc.(Tf – Tic)

substituindo,

cc= 185,9.1.(26 – 23)/228,7.(26 – 100)

cc= 0,034 cal/g°C

GRÁFICO 1 : VARIAÇÃO DA TEMPERATURA PELO TEMPO DOS SISTEMAS DE CHUMBO.

ALUMÍNIO:
Com o alumínio também foram feitos 2 experimentos.

EXPERIMENTO 1:
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A temperatura inicial da água (Tia) medida foi 25 °C (temperatura ambiente) e a temperatura
inicial do alumínio (Tial) foi 98 °C, amassa de água (ma) utilizada foi de 212 g e a massa de
alumínio (mcal) foi de 201 g e o calor específico da água (ca) é 1 cal/g°C que temos da literatura.

Com esses dados medidos foi iniciado o processo, a temperatura do sistema foi monitorada de
acordo com o gráfico2 e a temperatura final do sistema (Tf) medica foi de 36 °C.
Agora podemos calcular o calor específico do alumínio (cal).

Qa= Qal

ma.ca.(Tf – Tia) = mal.cal.(Tf – Tial)

cal= ma.ca.(Tf – Tia)/mal.(Tf– Tial)

substituindo,

cal= 212.1.(36 – 25)/201.(36 – 98)

cal= 0,187 cal/g°C

EXPERIMENTO 2:
Tivemos algumas diferenças em relação ao anterior. A temperatura inicial da água () foi de 23 °C
e a massa () foi de 222,2g, a temperatura inicial do alumínio () foi de 100 °C . O restante dos
parâmetros foram iguais ao experimento anterior. A variação da temperatura também pode ser
observada no grafico2.Assim temos:

Qa= Qal

ma.ca.(Tf – Tia) = mal.cal.(Tf – Tial)

cal= ma.ca.(Tf – Tia)/mal.(Tf – Tial)

substituindo,

cal= 222,2.(33 – 23)/201.(33 – 100)

cal= 0,164 cal/g°C

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GRÁFICO 2: VARIAÇÃO DA TEMPERATURA PELO TEMPO DOS SISTEMAS DE ALUMÍNIO.

4- DISCUSSÃO

Antes de compararmos com os valores da literatura, devemos calcular a média entre os valores
obtidos. Calor específico médio (cm)

PARA O CHUMBO:

cmc = c1 + c2 / 2

cmc = 0,024 + 0,034 / 2

cmc = 0,029 cal/g°C

PARA O ALUMÍNIO:

cma = c1 + c2 / 2

cma = 0,187 + 0,164 / 2

cma = 0,175 cal/g°C

Os calores específicos do chumbo e do alumínio na literatura são respectivamente 0,0305 cal/g°C


e 0,215 cal/g°C, ou seja, os valores obtidos no experimento são bastante próximos dos da
literatura.

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5- CONCLUSÃO

Ao final do experimento, concluímos que os materiais metálicos são melhores para executar esse
tipo de experimento, pois, por transferirem calor mais rápido que os materiais do experimento
anterior, o sistema acaba perdendo muito menos calor para o ambiente, mesmo que não seja
adiabático.

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