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ENTROPIA EM UM
PROCESSO CÍCLICO
RENATA CHAGAS
LUCAS COUTO
OBJETIVO
MATERIAIS E MÉTODOS
Materiais:
Método:
Para começar esse experimento, deve-se colocar a seringa na medida em que se deseja, e logo após a
ponta da seringa deve ser vedada com fita teflon para que o ar não escape, e a seringa mantenha a
pressão. A seringa deve estar com um termopar acoplado na mesma, onde esse termopar deve estar
conectado no multímetro, para que se possa medir a temperatura inicial. A primeira etapa (A – B) deve-
se colocar a seringa no sistema de aquecedor de água, até que possa observar a variação de temperatura
e de pressão. Na segunda etapa (B – C), deve-se manter a seringa dentro do aquecedor, e colocar a
massa sobre o embolo da seringa, e novamente observar a variação de temperatura e pressão. Na última
etapa (C – A), a seringa deve ser retirada no sistema aquecedor de água, e também observada para
obter a variação de temperatura e pressão, comparada com a etapa anterior.
Obs.: Utiliza-se a régua para obter as medidas do embolo da seringa.
RESULTADOS
Primeiramente é necessário obter a massa (m) e o número de mols (n) do ar utilizado. Para a massa
utiliza-se a relação de densidade (d = 1,290kg/m3), massa e volume (v = 3.10-5 m3) (equação 1), pois o
volume e a densidade são conhecidos. E para o número de mols utiliza-se a equação de estado dos
gases ideais (equação 2). [1]
𝑚 = 𝑑. 𝑣
(1)
𝑝. 𝑣
𝑛=
𝑅. 𝑡
(2)
Em que “p” é a pressão (1,013.105 Pa), “v” é o volume (3.10-5 m3), “R” é a constante dos gases (8,315
J/kg.K) [2] e “t” a temperatura do gás (302,15 K).
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Substituindo esses valores nas fórmulas, obtém-se a massa (m = 3,87.10-5 kg) e o número de mols (n
= 1,21.10-3 mols).
Com esses valores, pode-se encontrar a variação de energia interna (ΔU) de cada etapa e do ciclo
ABCA.
Lembrando que ΔU pode ser dada por: [1-2]
U=5.n.R.T/2
(3)
E que ΔUABCA: [1-2]
Também é possível obter a variação de entropia (ΔS) do ciclo ABCA, sabendo que ΔS é dado por: [1-
2]
T V
S = n.Cv.ln 2 + n.R.ln 2
T1 V1
(5)
Lembrando que Cv pode ser obtido por: [1-2]
𝑐. 𝑚
𝐶 =
𝑛
(6)
Onde “c” é o calor específico do ar (c = 1 005,6 J/kg.K).
𝐶 = 3,22. 10
(7)
E que ΔSABCA: [1-2]
SABCA = SAB+SBC+SCA
(8)
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DISCUSSÃO
Apesar de a seringa não apresentar um bom funcionamento, os resultados foram condizentes com o
esperado. O ciclo ABCA foi praticamente perfeito, com o estado final igual ao inicial, o que levou a
ótimos resultados na variação de energia interna, que mostrou ser praticamente nula no ciclo. Os
valores de entropia também foram bastante satisfatórios.
CONCLUSÃO
Existiram alguns problemas com o sistema montado por conta da seringa, portanto é recomendado
que se elabore um sistema equivalente, porém mais eficiente. Mesmo assim tiveram resultados
satisfatórios que chegaram nos objetivos iniciais propostos.
REDERÊNCIAS
[1] Halliday, D., Resnick, R., Walker, J., Fundamentos de Física, Vol. 2: Gravitação, Ondas e
Termodinâmica, 6a edição, Rio de Janeiro: LTC, 2002.
[2] Serway, R.A., Jewett Jr., J.W., Princípios de Física, Vol. 2: Movimento Ondulatório e
Termodinâmica, 1a edição, São Paulo: Cengage Lerning, 2008.