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CALOR ESPECÍFICO
06 de Junho
2018
Introdução
Quando se adiciona energia térmica a uma substância, a temperatura usualmente se
eleva. A quantidade de energia térmica (Q) necessária para se elevar a temperatura de
uma substância é proporcional à variação de temperatura e à massa da substância:
𝑄 = 𝐶 . ∆𝑇 = 𝑚 . 𝑐 . ∆𝑇
Onde C é a capacidade calorífica da substância, que se define como energia térmica
necessária para elevar 1 grau a temperatura da dada substância. O calor específico (c)
é a capacidade calorífica por unidade de massa:
𝐶
𝑐=
𝑚
A quantidade de calor necessária para se elevar a temperatura de uma substância de
um certo valor depende de a substância poder ou não se expandir durante o
aquecimento. Se a substância não puder se expandir, todo calor fornecido provoca a
elevação da temperatura; se a substância puder se expandir, no entanto, fará trabalho
sobre as vizinhanças, sobre a atmosfera, pelo menos. Então, maior será a quantidade
de energia necessária não só para elevar a temperatura, mas também para efetuar
trabalho.
Objetivo
Este experimento tem como objetivo estudar os conceitos de capacidade térmica e
calor específico, bem como entender os princípios de conservação de energia em
estado estacionário e transiente.
Materiais Utilizados
- Calorímetro de isopor;
- Provetas;
- Conjunto de placas (Ferro e Alumínio);
- Ebulidor;
- Canecas;
- Balança;
- Termômetro digital.
Metodologia
Este experimento foi realizado em duas partes diferente:
Resultados
1. Incertezas dos instrumentos
Balança - ± 1g
Termômetro Digital - ± 0,1 °C
2. Dados
Massa do conjunto de placas de ferro → 𝑀𝑓 = 132 ± 1𝑔
Parte 2
𝑀1 → quantidade de água quente
𝑀𝑠 → massa do conjunto de placas
𝑇1 → temperatura de equilíbrio da água quente
𝑇𝑠 → temperatura do conjunto de placas
𝑇𝐸 → temperatura de equilíbrio de 𝑇1 + 𝑇𝑠
Ferro
Alumínio
4. Cálculos
Densidade do alumínio → 𝜌𝐴 = 2700 kg/m3 → 2,7 g/cm3
Densidade do ferro → 𝜌𝐹 = 7874 kg/m3 → 7,874 g/cm3
Parte 1
Q1 + Q2 + Q3 = 0
Capacidade calorífica do calorímetro:
𝑀(𝑇1−𝑇𝐸)
Sabendo que 𝐶 = 𝑇𝐸−𝑇0
C1 = 101,86 cal/C°
C2 = 99, 64 cal/C°
C𝑥̅ = 100,75 cal/C°
Calor específico da água:
𝑐𝑎𝑙
100,75
c= 𝐶°
→ 1,0175 ≅ 1 cal/g.C°
100 𝑔
Parte 2
Para o Ferro
Qágua + Qferro = 0
Mágua . cágua . ∆T + Mferro . cferro . ∆T = 0
C1 = 0,21
C2 = 0,15
C𝑥̅ = 0,18
Para o Alumínio
Qágua + Qalumínio = 0
Mágua . cágua . ∆T + Malumínio . calumínio . ∆T = 0
C1 = 0,47
C2 = 0,40
C𝑥̅ = 0,44
Valores da Literatura
Conclusão
Com um simples experimento e poucos materiais foi possível obter resultados
bastante próximos do real, o que prova a eficácia do experimento e das fórmulas
empregadas no relatório.
Todos os cálculos foram feitos com base no princípio de conservação de energia, esse
seria o sistema ideal. Entretanto, no sistema real não ocorre a conservação total de
energia, podendo haver pequenas perdas por troca com o ambiente, o que pode
resultar em pequenos desvios nos resultados obtidos quando relacionados aos valores
reais encontrados na literatura, como foi mostrado no relatório.