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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL

MARIO MASSAO HANAOKA (41615)


VINICIUS DA SILVA SOARES DE ARAUJO (38351)

RELATÓRIO DE FÍSICA EXPERIMENTAL II


Experimento 4: Calorimetria

Dourados - MS
2022
1 RESUMO 3
2 INTRODUÇÃO 3
2.1 PRINCÍPIO DE ARQUIMEDES E EQUILÍBRIO HIDROSTÁTICO 3
2.1 DENSIDADE E DENSIDADE RELATIVA 4
3 OBJETIVOS 4
4 MÉTODO 5
4.1 APARATO EXPERIMENTAL 5
4.2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 5
5 RESULTADOS 6
6 CONCLUSÕES 6
7 REFERÊNCIAS 8
1 RESUMO

Foram identificadas as trocas de calor envolvidas no processo, determinado o


equivalente em agua de um calorimetro e descoberto o calor latente do gelo
Palavras-chave: trocas de calor, calorimetro e calor latente

2 INTRODUÇÃO
Calorimetria é o estudo da troca de energia entre corpos, em sistemas fechados a
energia transfere-se em forma de calor. Calor seria a energia em movimento,
basicamente a transferência de um corpo para outro. Como os estudos do efeito do
calor começaram antes de se saber que ele era uma forma de energia, criou-se uma
unidade de medida a caloria(cal).

Calorímetros são aparelhos que permitem estudar os processos de transferência de


energia térmica e as propriedades térmicas dos materiais. A massa total dos
componentes de um calorímetro é conhecida e constante.

Equilíbrio térmico é quando dois ou mais sistemas entre si atingem mesma


temperatura.

A capacidade térmica ou capacidade calorífica é quando um corpo recebe ou


perde uma quantidade de calor sem mudar de fase. Q é uma grandeza física utilizada
para determina a variação de temperatura de um corpo ao receber calor, ela resulta
variação de temperatura e quantidade de calor recebida ou pelo produto da massa do
corpo pelo calor específico. Sua fórmula é:
𝑄 = 𝐶. ∆𝑇
Onde Q=quantidade de calor, C =capacidade térmica e ∆𝑇= variação de temperatura
Para determinada massa, a quantidade de calor necessária para produzir um
determinado acréscimo de temperatura depende da substância. Capacidade térmica (C)
de um corpo é definida como o quociente entre a quantidade de calor, dQ fornecida ao
corpo e o correspondente acréscimo de temperatura, dT. Assim podemos escrever
𝑑𝑄
𝐶 = 𝑑𝑇
O calor específico de um corpo, depende da natureza da substancia da qual ele é feito e
é expresso em cal/g0C. O calor específico da água é 1 cal/g0C a 14,50 C. Tanto a
capacidade térmica quanto o calor específico de um material, dependem do intervalo de
temperatura considerado, no limite, quando ∆T → 0, podemos falar de calor específico a
uma determinada temperatura. O calor necessário a um corpo de massa m e de calor
específico c, é:
𝑄 = 𝑚. 𝑐. Δ𝑇
c é considerado constante, para temperaturas usuais e para intervalos de temperatura
usuais.
Equivalente em água de um corpo é a massa de água que tem a mesma capacidade
térmica do corpo, ou seja, é a massa de água que recebendo a mesma quantidade de
calor fornecido ao corpo sofre a mesma elevação de temperatura que ele. Para sua
determinação, utiliza-se o“Principio das trocas de calor” (sem energizar o calorímetro),
partindo de duas massas de água destiladas iguais, uma com temperatura aproximada
de 100C abaixo da temperatura ambiente e a outra com temperatura 100C acima da
temperatura ambiente. De acordo com a lei da conservação da quantidade de calor,
temos:
QRecebida = Qcedida

3 OBJETIVOS

● Mencionar as trocas de calor envolvidas no processo

● Determinar o equivalente em água de um calorímetro

● Determinar o calor latente de fusão do gelo

4 MÉTODO
4.1 APARATO EXPERIMENTAL

Os materiais utilizados foram:


● 01 calorímetro de água de vaso duplo com agitador;

● 01 multímetro com termopar tipo k

● 02 copo Becker de 250 ml

● Água morna

● Água gelada

● Gelo

4.2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

4.1 PRIMEIRA PARTE - EQUIVALENTE EM ÁGUA

Foi colocado o béquer na balança para que posteriormente seja deduzida a tara. Então,
foram despejados dois volumes de água no béquer: primeiramente medimos a massa e
a temperatura da água quente, que em seguida foi despejada no calorímetro. Então,
medimos a massa e a temperatura da água fria, despejamos no calorímetro fechamos o
recipiente e medimos a temperatura de equilíbrio da mistura. Este procedimento foi
repetido mais três vezes.

4.2 Segunda parte - Calor latente de fusão do gelo


Primeiramente adicionamos cerca de 20g de gelo no béquer e despejamos no
calorímetro. Logo em seguida adicionamos aproximadamente 100g de água morna e
colocamos junto ao gelo no calorímetro. Esperamos cerca de 5 minutos para que a
temperatura da mistura dentro do calorímetro se equalize.
5 RESULTADOS
5.1 TABELAS COM DADOS OBTIDOS EM LABORATÓRIO E CÁLCULOS REALIZADOS

Teste Massa de Temperatura Massa de Temperatura Temperatura


água fria (g) da água fria água quente da água quente estabilizada no
(°C) (g) (°C) calorimetro
1

Teste 1- Temperatura da sala: 22

6 CONCLUSÕES

Parte 1

a) O calorímetro evita a entrada ou saída de calor assim como na garrafa térmica, por
exemplo. O vácuo entre as duas camadas tem o objetivo de evitar que ocorra a
condução, pois esse processo de troca de calor necessita de um meio material para
acontecer. As superfícies espelhadas das camadas internas evitam que aconteça
troca de calor por irradiação térmica, pois elas “refletem” as ondas de calor
novamente para que a temperatura seja mantida.

b) Dentro de um calorímetro, os corpos colocados trocam calor até atingir o


equilíbrio térmico. Como os corpos não trocam calor com o calorímetro e nem
com o meio em que se encontram, toda a energia térmica passa de um corpo
ao outro.

c)
● Os vasos internos e externos dificultam as trocas de calor do meio interno
com o meio externo, conservando a temperatura por mais tempo.
● A tampa auxilia na vedação não permitindo a entrada do calor externo
● O agitador serve para agitar a mistura dentro do calorímetro, acelerando a
equalização da mistura
● O termômetro serve para medir a temperatura da mistura

Parte 2

d)
Quando estudamos os conceitos sobre equilíbrio térmico de duas ou mais
substâncias, vimos que se esses corpos de temperaturas diferentes são
colocados em contato, após algum tempo eles atingem a mesma temperatura.
A explicação para esse fenômeno foi proposta por muito tempo se baseando
em um modelo chamado de calórico. Nesse modelo, dizia-se que todos os
corpos eram possuidores, interiormente, do calórico, que era uma substância
fluida e invisível e de peso desconsiderável.
Ainda nesse modelo, dizia-se que quanto maior fosse a temperatura do corpo,
mais calórico ele possuía em seu interior. Portanto, quando dois corpos com
temperaturas diferentes eram colocados em contato, ocorria a passagem de
calórico do corpo mais quente para o corpo mais frio, acarretando uma
diminuição na temperatura do primeiro e um aumento na temperatura do
segundo corpo. Dessa forma, o fluxo de calórico só parava quando os corpos
atingissem o equilíbrio térmico. A ideia de calórico não durou muito tempo,
sendo logo substituída por outra teoria mais plausível, na qual o calor é
considerado como uma forma de energia.
Hoje sabemos que Calor é a energia transferida espontaneamente de um corpo
para outro, em virtude, unicamente, de uma diferença de temperatura entre
eles. Sabemos também que quando colocamos dois corpos com temperaturas
diferentes em contato, isolados termicamente do ambiente, após algum tempo
nota-se que eles estão em equilíbrio térmico. Sendo assim, podemos concluir
que houve transferência de energia do corpo mais “quente” para o corpo mais
“frio”, até que ambos apresentassem a mesma temperatura.
e)

7 REFERÊNCIAS

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