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MECÂNICA II
CINEMÁTICA
PORTO - 2002
AGRADECIMENTOS
Aos colegas que nos últimos anos têm estado ligados à disciplina pelo
empenho e dedicação que têm sido frutuosos, no que concerne a uma melhor
aprendizagem e taxa de aproveitamento por parte dos alunos. Destacaríamos,
neste contexto, os Professores José Chousal, Pedro Reina, José Magalhães e
Pedro Ribeiro.
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................1
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO
FEUP – DEMEGI 1
1. Introdução Mecânica II
F = ma (1.1)
B
Manivela Biela
C
Êmbolo
A
2 FEUP – DEMEGI
Mecânica II 1. Introdução
FEUP – DEMEGI 3
2. Cinemática do Ponto Mecânica II
CAPÍTULO 2
CINEMÁTICA DO PONTO
2.1 TRAJECTÓRIA E MOVIMENTO
4 FEUP – DEMEGI
Mecânica II 2. Cinemática do Ponto
O t t+∆ t x
x(t )
x(t+∆ t)
FEUP – DEMEGI 5
2. Cinemática do Ponto Mecânica II
2.2.2 VELOCIDADE
∆x = x (t + ∆t ) − x (t ) . (2.1)
∆x
vm = (2.2)
∆t
∆x dx
v = lim ∆t →0 = = xɺ (t ) . (2.3)
∆t dt
6 FEUP – DEMEGI
Mecânica II 2. Cinemática do Ponto
dx = v dt . (2.4)
Integrando temos
x t
∫x0
dx = ∫ v dt
t0
(2.5)
e finalmente
t
x = x0 + ∫ v dt
t0
(2.6)
x = x 0 + v (t − t 0 ) . (2.7)
2.2.3 ACELERAÇÃO
∆v = v (t + ∆ t ) − v (t ) . (2.8)
FEUP – DEMEGI 7
2. Cinemática do Ponto Mecânica II
∆v
am = . (2.9)
∆t
∆v dv
a = lim ∆t →0 = = vɺ . (2.10)
∆t dt
dv d dx d 2 x
a= = = = xɺɺ . (2.11)
dt dt dt dt 2
dv = a dt , (2.12)
e integrando
v t
∫v0
dv = ∫
t0
a dt (2.13)
logo
8 FEUP – DEMEGI
Mecânica II 2. Cinemática do Ponto
t
v =v0 + ∫t0
a dt (2.14)
v = v 0 + a (t − t 0 ) . (2.15)
Neste caso, a obtenção da lei dos deslocamentos pode ser feita recorrendo à
equação (2.5)
∫ (v + a (t − t 0 ))dt
x t
∫x0
dx =
t0
0 (2.16)
e finalmente,
1
x = x 0 + v 0 ( t − t 0 ) + a (t − t 0 ) 2 . (2.17)
2
FEUP – DEMEGI 9
2. Cinemática do Ponto Mecânica II
r = OP (2.18)
ou
xP
r = y P . (2.19)
z
P
s P Q
∆r
P0 r (t)
r (t + ∆ t)
O zP
y xP y
x P
10 FEUP – DEMEGI
Mecânica II 2. Cinemática do Ponto
∆r = r (t + ∆ t ) − r (t ) (2.20)
∆r
vm = (2.21)
∆t
ou
xQ − xP
1
vm = y Q − yP . (2.22)
∆t z
Q − zP
Dado que ∆ r é um vector e ∆t um escalar conclui-se, da equação (2.21), que
vm é um vector com a direcção de ∆ r , ou seja, da recta secante à trajectória
que passa pelos pontos P e Q (ver figura 2.2), e o sentido é o do vector
deslocamento.
A velocidade instantânea obtém-se considerando intervalos de tempo
∆t cada vez menores e, consequentemente, vectores ∆ r cada vez mais curtos.
Por outras palavras, a velocidade instantânea pode ser obtida como sendo o
FEUP – DEMEGI 11
2. Cinemática do Ponto Mecânica II
•
∆r d r
v = lim∆t →0 = =r (2.23)
∆t dt
sendo
• xɺ
r = yɺ . (2.24)
zɺ
v = xɺ 2 + yɺ 2 + zɺ 2 . (2.25)
∆ v = v (t + ∆t ) − v (t ) (2.26)
∆v
am = (2.27)
∆t
ou
v Qx − v xP
1
a m = v Q − v yP . (2.28)
∆t Q
y
v z − v zP
12 FEUP – DEMEGI
Mecânica II 2. Cinemática do Ponto
z
v(t ) v(t )
P v ( t +∆ t )
Q
r(t) ∆v
r ( t +∆ t )
v ( t +∆ t )
y
x
(a) (b)
•
∆v d v
a = lim ∆t →0 = =v (2.29)
∆t dt
ou
v x xɺɺ a x
d
a = v y = yɺɺ = a y . (2.30)
dt
v z zɺɺ a z
FEUP – DEMEGI 13
2. Cinemática do Ponto Mecânica II
2.3.2.1 Posição
d r d r ds
v= = . (2.32)
dt ds dt
tende para P, a corda d r tende para o valor do arco ds, logo o seu quociente
14 FEUP – DEMEGI
Mecânica II 2. Cinemática do Ponto
tende para a unidade. Por outro lado, d r , que é uma secante à curva, tenderá
para a direcção da tangente no ponto P. Assim,
dr
=τ (2.33)
ds
ds
v= τ = sɺ τ (2.34)
dt
d v d 2s ds d τ
a= = 2 τ+ . (2.35)
dt dt dt dt
A variação do versor das tangentes τ com o tempo, pode ser tratada como
d τ d τ ds d τ ɺ
= = s. (2.36)
dt ds dt ds
FEUP – DEMEGI 15
2. Cinemática do Ponto Mecânica II
podemos dizer que a variação ∆ τ dos versores entre os pontos P e Q pode ser
escrita como
∆ τ = τQ − τ P . (2.37)
y A
ρ
ρ τQ
∆τ
∆α Q
τQ
∆α
P
τP
τP
O x
(a) (b)
16 FEUP – DEMEGI
Mecânica II 2. Cinemática do Ponto
∆τ ∆α
= τ Q sen (2.38)
2 2
ou
∆τ ∆α
= sen (2.39)
2 2
d τ = dα (2.40)
uma vez que lim x → 0 sen x = x . Por outro lado quando ∆ τ → 0 a direcção de d τ
d τ = dα n . (2.41)
ds = ρ dα . (2.42)
dτ dτ ɺ dα ɺ n ɺ
= s= n s= s. (2.43)
dt ds ρdα ρ
FEUP – DEMEGI 17
2. Cinemática do Ponto Mecânica II
sɺ 2
a = sɺɺ τ + n. (2.44)
ρ
n , pode ser feita a partir do plano osculador em P, que se define como o plano
sɺ 2
componente normal . Esta componente só será nula quando a velocidade
ρ
18 FEUP – DEMEGI
Mecânica II 2. Cinemática do Ponto
uθ ur
θ
O
FEUP – DEMEGI 19
2. Cinemática do Ponto Mecânica II
r = r ur . (2.45)
• •
v = r = rɺ u r + r u r . (2.46)
∆ ur ∆θ
= u r sen (2.47)
2 2
ou
∆u r = ∆θ (2.48)
∆u r ∆θ
= (2.49)
∆t ∆t
20 FEUP – DEMEGI
Mecânica II 2. Cinemática do Ponto
cujo limite será θɺ quando ∆t tende para zero. Tal como sucedia com ∆ τ (ver
•
dθ
ur = uθ = θɺ uθ (2.50)
dt
e, consequentemente
v = rɺ u r + rθɺ uθ . (2.51)
• • •
a = v = rɺɺu r + rɺ u r + rɺ θɺ u θ + r θɺɺu θ + r θɺ u θ . (2.52)
•
Seguindo um raciocínio análogo ao que permitiu a obtenção de u r , obtemos
•
para u θ
•
u θ = − θɺ u r (2.53)
( ) ( )
a = rɺɺ − r θɺ 2 u r + 2 rɺ θɺ + r θɺɺ uθ (2.54)
ou seja, tal como no vector velocidade, temos uma componente radial e uma
componente transversal.
FEUP – DEMEGI 21
2. Cinemática do Ponto Mecânica II
r = r ur + z k . (2.55)
k
P uθ
ur
r
O zk
θ
r ur
y
x
Figura 2.6 – Coordenadas cilíndricas.
Note-se que o versor k para além do módulo também tem direcção constante,
o que o torna um vector constante.
•
v = r = rɺ u r + r θɺ u θ + zɺ k . (2.56)
22 FEUP – DEMEGI
Mecânica II 2. Cinemática do Ponto
•
( ) ( )
a = v = rɺɺ − r θɺ 2 u r + 2 rɺ θɺ + r θɺɺ u θ +zɺɺk . (2.57)
z =hRθ (2.58)
r = R u r + hR θ k (2.59)
v = R θɺ uθ + h R θɺ k (2.60)
FEUP – DEMEGI 23
2. Cinemática do Ponto Mecânica II
a
OP S = b . (2.62)
c
A
zB zA
yB
θ
O yA
xA x B
24 FEUP – DEMEGI
Mecânica II 2. Cinemática do Ponto
zB zA
yB
jA cos θ
θ
O
jA yA
jA sen θ
FEUP – DEMEGI 25
2. Cinemática do Ponto Mecânica II
xA yA zA
1 0 0 xB
(2.65)
[TAB ]= 0 cos θ y
B
0 − sen θ zB
zB zA
kA yB
kAcosθ
θ
O
k Asen θ yA
Figura 2.9 – Projecção do versor de zA em yB e em zB.
xA yA zA
1 0 0 xB
(2.66)
[TAB ]= 0 cos θ sen θ y B
0 − sen θ cos θ zB
26 FEUP – DEMEGI
Mecânica II 2. Cinemática do Ponto
1 0 0 a a
OP S = 0
cos θ sen θ b = b cos θ + c sen θ (2.67)
− sen θ cos θ c − b sen θ + c cos θ
B
0
OP = a 2 + b 2 + c 2 . (2.68)
FEUP – DEMEGI 27
2. Cinemática do Ponto Mecânica II
θQ P
θP
O x
∆θ
ω med = . (2.69)
∆t
∆ θ dθ ɺ
ω = lim ∆t →0 = =θ (2.70)
∆t dt
d θ = ω dt (2.71)
28 FEUP – DEMEGI
Mecânica II 2. Cinemática do Ponto
e após integração
t
θ = θ 0 + ∫ ω dt . (2.72)
t0
θ = θ 0 + ω 0 (t − t 0 ) . (2.73)
0 0
vP = v P = r θɺ (2.74)
0 0
v P = ω x 0P . (2.75)
0 r
r θɺ = ω x 0 . (2.76)
o 0
FEUP – DEMEGI 29
2. Cinemática do Ponto Mecânica II
0
ω= 0 . (2.77)
ω
∆ω
αm = . (2.78)
∆t
O limite desta quantidade quando ∆t tende para zero será a aceleração angular
instantânea dada por
∆ω dω
α = lim ∆t →0 = = ωɺ = θɺɺ . (2.79)
∆t dt
30 FEUP – DEMEGI
Mecânica II 2. Cinemática do Ponto
dω = α dt (2.80)
e integrando temos
t
ω = ω0 + ∫ α dt . (2.81)
t0
ω = ω 0 + α (t − t 0 ) . (2.82)
1
θ = θ 0 + ω 0 (t − t 0 ) + α (t − t 0 ) 2 . (2.83)
2
dω ɺ
α= = ω k = θɺɺk . (2.84)
dt
FEUP – DEMEGI 31
2. Cinemática do Ponto Mecânica II
32 FEUP – DEMEGI
Mecânica II 2. Cinemática do Ponto
Assim, podemos dizer que a posição de C fica definida por um único parâmetro
α , escrevendo
R2
AC = R cos α + L 1− 2
sen 2 α . (2.87)
L
B
L
R
α β C
FEUP – DEMEGI 33
2. Cinemática do Ponto Mecânica II
z0 z1
β P z
2
θ r 2
1
O
θ y1
θ
β y0
x0 β
x1 x 2
y2
34 FEUP – DEMEGI
Mecânica II 2. Cinemática do Ponto
0
OP S = 0 . (2.88)
2
FEUP – DEMEGI 35
2. Cinemática do Ponto Mecânica II
0
OP S = [T21 ]OP S = r sen β (2.89)
1 2
r cos β
− r sen β sen θ
OP S = [T10 ]OP S = r sen β cos θ . (2.90)
0 1
r cos β
OP relativamente a S0,
x1
OQ = y1 = x1 i1 + y1 j1 + z1 k1 . (2.92)
S1
z1
36 FEUP – DEMEGI
Mecânica II 2. Cinemática do Ponto
• • •
v Q = xɺ 1 i1 + x1 i1 + yɺ 1 j1 + y 1 j1 + zɺ1 k 1 + z1 k 1 . (2.93)
∆ i1 ∆θ
= i1 sen (2.94)
2 2
ou
∆ θ = ∆ i1 . (2.95)
∆θ ∆ i1
= (2.96)
∆t ∆t
ou seja,
•
θɺ = i1 (2.97)
logo
•
i1 = θɺ j1 (2.98)
pois, como nos casos anteriormente referidos, quando ∆ θ tende para zero a
FEUP – DEMEGI 37
2. Cinemática do Ponto Mecânica II
• 0
0 i1
i1 = ω x i1 = 0 x 0 = θ i1 .
ɺ (2.99)
θɺ 0 0
•
j1 = ω x j1
(2.100)
•
k 1 = ω xk 1 .
ou
ou ainda,
xɺ1 x1
vQ = yɺ1 + ω × y1 (2.103)
S1 S1
zɺ1 z1
S1 S1
•
vQ S1
= OQ + ω10 × OQ (2.104)
S1 S1
S1 S
1
38 FEUP – DEMEGI
Mecânica II 2. Cinemática do Ponto
• •
AB = AB + ω yx × AB (2.105)
Sy Sy
Sx S Sy
y Sy
• •
vP S1
= OP = OP + ω10 × OP (2.106)
S1 S1
S0 S S1 S
1 1
o que resulta
− r θɺ sen β
v P S = r βɺ cos β . (2.107)
1
− r βɺ sen β
FEUP – DEMEGI 39
2. Cinemática do Ponto Mecânica II
• •
vP S2
= OP = OP + ω 20 × OP (2.108)
S2 S2
S0 S S2 S
2 2
sendo que,
ω 20 = ω 21 + ω10 (2.109)
S2 S2 S2
ou,
− βɺ 0 − βɺ
ω 20 = 0 + − θɺ sen β = − θɺ sen β . (2.110)
0 θɺ cos β θɺ cos β
o que origina
− r θɺ sen β
vP = βɺ r . (2.111)
S2
0
40 FEUP – DEMEGI
Mecânica II 2. Cinemática do Ponto
a S0 de v P
S0
• •
aP S1
= vP = vP + ω10 × vP (2.113)
S1 S1
S0 S S1 S
1 1
ou seja,
− 2 r θɺ βɺ cos β
a P S = − r βɺ 2 sen β + r βɺɺ cos β − r θɺ 2 sen β . (2.114)
1
• •
aP S2
= vP = vP + ω 20 × vP . (2.115)
S2 S2
S0 S S2 S
2 2
FEUP – DEMEGI 41
2. Cinemática do Ponto Mecânica II
− 2 r θɺ βɺ cos β
aP S2
= βɺɺ r − r θɺ 2 cos β sen β . (2.116)
− βɺ 2 r − r θɺ 2 sen 2 β
θθɺɺ
P
•
•ɺ
ββ
y
42 FEUP – DEMEGI
Mecânica II 2. Cinemática do Ponto
eixo vertical com velocidade angular θɺ conhecida (ver figura 2.13). Admitindo
que a dimensão segundo y entre o centro do sistema de eixos e o centro de
hélice mede L e que o ponto P se encontra na periferia da hélice, determine:
− r βɺ cos β − Lθɺ
Solução: vP S1
= − r θɺ sen β
− r βɺ sen β
− r βɺ − Lθɺ cos β
Solução: vP S2
= − r θɺ sen β
L θɺ sen β
FEUP – DEMEGI 43
2. Cinemática do Ponto Mecânica II
2)
y
x θɺ
L βɺ cos β + Lɺsen β βɺ L
Soluções: a) v P S = L θɺ sen β b) v P S2
= L θɺ sen β
1
− L βɺ sen β + Lɺcos β Lɺ
− Lɺ βɺ 2 cos β − 2 Lɺ βɺ sen β
2 βɺ Lɺ − L θɺ 2 cos β sen β
e) a P S2
= 2 Lɺ θɺ sen β + L θɺɺ sen β + 2 L θɺ βɺ cosβ
− L θɺ 2 sen 2 β − βɺ 2 L
44 FEUP – DEMEGI
Mecânica II 3. Cinemática do Sólido
CAPÍTULO 3
CINEMÁTICA DO SÓLIDO
3.1 INTRODUÇÃO
FEUP – DEMEGI 45
3. Cinemática do Sólido Mecânica II
desloca numa estrada, tudo o que ele transporta, tal como, passageiros, carga
e a massa de ar circunscrita ao seu interior, se movimenta à mesma
velocidade.
Os movimentos dos sólidos podem ser agrupados em três tipos
diferentes:
• translação;
• rotação;
• movimento mais geral de um sólido.
A2 A2
B2 B2
A1
A1
B1
B1
46 FEUP – DEMEGI
Mecânica II 3. Cinemática do Sólido
OB = OA + AB . (3.1)
z0
B
y0
x0
Figura 3.2 – Sólido em translação.
• • •
OB = OA + AB (3.2)
s0 s0 s0
vB = v A . (3.3)
FEUP – DEMEGI 47
3. Cinemática do Sólido Mecânica II
aB = a A . (3.4)
Pode-se então concluir que quando um corpo rígido translada todos os pontos
do corpo têm, em qualquer instante, a mesma velocidade e a mesma
aceleração. No caso da translação curvilínea, a velocidade e a aceleração
alteram-se quer em direcção, módulo e sentido. No caso da translação
rectilínea, todas as partículas se deslocam em linhas rectas paralelas e as suas
velocidades e acelerações mantêm a mesma direcção durante todo o
movimento.
vP
P
ϕ
r
θ
y
x
Figura 3.3 – Ponto genérico P de um sólido em rotação em torno de um eixo
fixo.
48 FEUP – DEMEGI
Mecânica II 3. Cinemática do Sólido
∆s = BP ∆θ = r sen φ ∆ θ . (3.5)
ds
vP = = r θɺ senφ . (3.6)
dt
ou seja,
FEUP – DEMEGI 49
3. Cinemática do Sólido Mecânica II
d vP
aP =
dt
=
d
dt
(
ω x OP )
• •
= ω x OP + ω x OP
(3.9)
= α x OP + ω x v P
= α x OP + ω x ω x OP .( )
Note-se que neste caso (movimento de rotação em torno de um eixo fixo), o
( )
por ω x OP que representa a velocidade P e que, como sabemos, é tangente
à trajectória. Assim, o vector resultante do referido produto, aponta para o
50 FEUP – DEMEGI
Mecânica II 3. Cinemática do Sólido
B
B '' B
B'
B'
θ w
A'
A A'
A A''
w
FEUP – DEMEGI 51
3. Cinemática do Sólido Mecânica II
z0
z
1
P
y
1
O1
x1
y
0
x0
OP = OO 1 + O1P . (3.10)
• • •
OP = OO1 + O1P . (3.11)
S0 S0 S0
52 FEUP – DEMEGI
Mecânica II 3. Cinemática do Sólido
• •
O1P = O1P + ω x O1P . (3.12)
S0 S1
•
sendo que O1P é nulo e ω representa a velocidade angular instantânea do
S1
v P = v O1 + ω x O1P . (3.13)
FEUP – DEMEGI 53
3. Cinemática do Sólido Mecânica II
v P = v O1 + ω x O1P
(3.14)
v Q = v O1 + ω x O1Q .
v P = v Q + ω x QP . (3.15)
v P = v Q + ω′ x QP . (3.16)
Como o ponto P não pode ter duas velocidades distintas no mesmo instante,
(PQ ) = K
2
(3.17)
54 FEUP – DEMEGI
Mecânica II 3. Cinemática do Sólido
PQ ⋅PQ = K (3.18)
PQ
2 PQ ⋅ d =0 . (3.19)
dt
PQ = OQ − OP (3.20)
d PQ
= vQ − v P . (3.21)
dt
( )
PQ ⋅ v Q − v P = 0 (3.22)
o que origina
PQ ⋅ v Q = PQ ⋅ v P (3.23)
FEUP – DEMEGI 55
3. Cinemática do Sólido Mecânica II
v A = ω x OA . (3.24)
vA
A
w B
O vB
Figura 3.6 – Exemplo de aplicação da propriedade projectiva.
• • • •
56 FEUP – DEMEGI
Mecânica II 3. Cinemática do Sólido
(
a P = a O1 + α x O1P + ω x ω x O1P . ) (3.26)
que é conhecida como segunda equação de Mozzi e que nos diz que a
aceleração de um ponto P é a soma de três componentes (ver figura 3.7):
• ( )
uma aceleração normal a n = ω x ω x O1P , que o ponto P teria se
z0
P
at
aO1 an
O1
O
aO1
y
0
x0
FEUP – DEMEGI 57
3. Cinemática do Sólido Mecânica II
z2
z0 z1 z '1 P
β 2
OO1=e
θ θ r y1
O1 1
β
O
x2
x1
O corpo 1 roda em torno do eixo vertical z0 com velocidade angular θɺ . Por sua
( )
principal ω 20 do torsor, é diferente de zero
− e θɺ − βɺ
Ι = v O1 ⋅ ω 20 = 0 ⋅ 0 = e βɺ θɺ ≠ 0 . (3.27)
0 θɺ
58 FEUP – DEMEGI
Mecânica II 3. Cinemática do Sólido
y0
y1 vP
P x1
vO w
1
O1
O x0
FEUP – DEMEGI 59
3. Cinemática do Sólido Mecânica II
v P = v O1 + ω x O1P . (3.28)
Ι = vP ⋅ω = 0 . (3.29)
60 FEUP – DEMEGI
Mecânica II 3. Cinemática do Sólido
v P = v Ι + ω x ΙP (3.30)
v P = ω x ΙP . (3.31)
v Q = ω x ΙQ . (3.32)
1
Matematicamente, uma linha recta corresponde a um arco de circunferência de raio infinito.
FEUP – DEMEGI 61
3. Cinemática do Sólido Mecânica II
I 20
vA 8
I30
2
1 A
3
w
B
O I10 vB
vP
vQ
I Q P
62 FEUP – DEMEGI
Mecânica II 3. Cinemática do Sólido
z0 z1
β P z
2
θ r 2
1
O
θ y1
θ
β y0
x0 β
x1 x 2
y2
Figura 3.12 – Mecanismo com movimento polar.
ω.
FEUP – DEMEGI 63
3. Cinemática do Sólido Mecânica II
z z1
O1
x1 y1
O vP
θ r
x y
v P = r θɺ i θ + zɺO1 k (3.33)
sendo que
zɺO1 = h r θɺ (3.34)
64 FEUP – DEMEGI
Mecânica II 3. Cinemática do Sólido
I = zɺO1 k ⋅ ω ≠ 0 . (3.35)
FEUP – DEMEGI 65
3. Cinemática do Sólido Mecânica II
v P ≠0).
Aplicando a primeira equação de Mozzi entre dois pontos quaisquer
temos
v P = v O1 + ω x O1P . (3.36)
Uma vez que o vector rotação é nulo, temos que v P = v O1 quaisquer que
ω;
- se P é o único ponto fixo do sólido, este está animado de
movimento polar. O movimento em cada instante é como se fosse uma
rotação de vector ω , que passa sempre por P, mas que não mantém a
direcção fixa no tempo.
66 FEUP – DEMEGI
Mecânica II 3. Cinemática do Sólido
v P ≠0 ; ω ⊥ v P ∀P).
Neste caso, todos os pontos do sólido descrevem trajectórias situadas
em planos paralelos entre si, ou seja, o sólido está animado de
movimento plano. O sólido roda em cada instante em torno do vector
Vale a pena referir que os movimentos descritos nos dois últimos pontos,
FEUP – DEMEGI 67
3. Cinemática do Sólido Mecânica II
b) A velocidade do ponto P.
d) A aceleração do ponto P.
68 FEUP – DEMEGI
Mecânica II 4. Teoria de Movimentos Relativos
CAPÍTULO 4
TEORIA DE MOVIMENTOS
RELATIVOS
4.1 INTRODUÇÃO
FEUP – DEMEGI 69
4. Teoria de Movimentos Relativos Mecânica II
z2
z0 P
B
x2
S2
O z y2
y0 1
x0
S0 y
1
x1 S1
70 FEUP – DEMEGI
Mecânica II 4. Teoria de Movimentos Relativos
vP
vc
P
r
r Q
vQ
FEUP – DEMEGI 71
4. Teoria de Movimentos Relativos Mecânica II
4.2 VELOCIDADES
OP = OA + AP (4.1)
• • •
OP = OA + AP (4.2)
s0 s0 s0
ou seja,
e, ainda
72 FEUP – DEMEGI
Mecânica II 4. Teoria de Movimentos Relativos
ω 20 = ω 21 + ω 10
(4.6)
v P20 = v P21 + v P10 ∀P ∈ S 2
FEUP – DEMEGI 73
4. Teoria de Movimentos Relativos Mecânica II
h
B
2 l
1
A
θ
O
s(t)
Ponto A
0
ω20 = ω21 + ω10 =0 (4.8)
S1 S1 S1
θɺ
sendo
sɺ
v A21 =0 (4.10)
S1
0
e
0
v A10 = v O10 + ω10 x OA = θɺ s . (4.11)
S1 S1 S1 S1
0
74 FEUP – DEMEGI
Mecânica II 4. Teoria de Movimentos Relativos
Ponto B
− θɺ l
v B10 = vO10 + ω10 x OB = θɺ (s + h ) . (4.13)
S1 S1 S1 S1
0
FEUP – DEMEGI 75
4. Teoria de Movimentos Relativos Mecânica II
v Pik = ω ik x I ik P
(4.15)
v Pjk = ω jk x I jk P.
v Pik e v Pjk que têm direcções diferentes. A partir da equação (4.14) podemos
escrever
Direcção de P Direcção de
vP ik vPjk
Direcção comum de
vP jk e vP
ik
P
I ik I jk I ik I jk
(a) (b)
Figura 4.4 – Propriedade do alinhamento dos CIR de movimentos que
decompõem entre si.
76 FEUP – DEMEGI
Mecânica II 4. Teoria de Movimentos Relativos
• I 10 ≡ O
• I 21 ≡ A
• I 32 ≡ B
2 2 1
1º = - daqui ficamos a saber que I 20 estará sobre a recta
0 1 0
que une os pontos O e A;
3 3 2
2º = - daqui concluímos que I 20 estará sobre a recta
0 2 0
vertical que passa por B.
I 20
8
I30
1
A I 21 2
w
O I10 B I32
Figura 4.5 – Determinação de I 20 pela regra do alinhamento.
FEUP – DEMEGI 77
4. Teoria de Movimentos Relativos Mecânica II
4.3 ACELERAÇÕES
• • •
v P20 = v P21 + v P10 (4.18)
S0 S0 S0
sendo que
•
v P20 = a P20 (4.19)
S0
• •
v P21 = v P21 + ω10 x v P21 (4.20)
S0 S1
sendo
•
v P21 = aP21 . (4.21)
S1
• • • •
ou
78 FEUP – DEMEGI
Mecânica II 4. Teoria de Movimentos Relativos
e, finalmente,
sendo que,
FEUP – DEMEGI 79
4. Teoria de Movimentos Relativos Mecânica II
aPn 0 = a Pn,n−1 + ... + a P32 + a P21 + a P10 + 2 ωn −1,0 x vPn ,n−1 + ... + 2 ω10 x vP21 . (4.26)
80 FEUP – DEMEGI
Mecânica II 4. Teoria de Movimentos Relativos
sendo
v P21 = v O21 + ω 21 x OP =
S1 S1 S1 S1
(4.28)
− βɺ 0 0
= 0 + 0 x r sen β = r β cos β
ɺ
0 r cos β − r βɺ sen β
v P10 = v O10 + ω 10 x OP =
S1 S1 S1 S1
(4.29)
0 0 − r θɺ sen β
= 0 + 0 x r sen β = 0 .
ɺ
θ r cos β 0
OP = v P21
s1 S1
S1
(4.30)
ω10 x OP = v P10 .
S1 S1 S1
FEUP – DEMEGI 81
4. Teoria de Movimentos Relativos Mecânica II
sendo que,
ou seja,
0
a P21 = r β cos β − r βɺ 2 sen β
ɺɺ (4.33)
S1
− r βɺɺ sen β − r βɺ 2 cos β
e,
ou seja,
0
aP10 = − r θ sen β
ɺ 2
(4.35)
S1
0
e,
− 2 θɺ βɺ r cos β
a Pcor = 2 ω10 x v P21 = 0 . (4.36)
S1
0
82 FEUP – DEMEGI
Mecânica II 4. Teoria de Movimentos Relativos
−θɺ βɺ r cos β
•
v P20 = r βɺɺ cos β − r βɺ 2 sen β (4.37)
s1
S1
−r βɺɺ sen β − r βɺ 2 cos β
e que,
− θɺ βɺ r cos β
ω10 x vP20 = − θɺ 2 r sen β (4.38)
s1 s1
0
• 1
v P20 = aP21 + aPcor (4.39)
s1 2
1
ω10 x v P20 = aP10 + aPcor (4.40)
2
o que evidencia que, ao contrário do que sucedia nos vectores velocidade, nos
vectores aceleração não há uma correspondência directa termo a termo. Na
realidade, a componente de Coriolis divide-se em partes iguais por cada uma
das parcelas do Teorema das Derivadas Relativas.
FEUP – DEMEGI 83
4. Teoria de Movimentos Relativos Mecânica II
84 FEUP – DEMEGI
Mecânica II 5. Cinemática dos Sólidos em Contacto Permanente
CAPÍTULO 5
FEUP – DEMEGI 85
5. Cinemática dos Sólidos em Contacto Permanente Mecânica II
z0
S2
y0
O C2 π
x0
P
C1
S1
86 FEUP – DEMEGI
Mecânica II 5. Cinemática dos Sólidos em Contacto Permanente
C2
C0 P2
P3
P1
C1
FEUP – DEMEGI 87
5. Cinemática dos Sólidos em Contacto Permanente Mecânica II
P3 P3 S1
= (5.1)
S 0 S1 S 0
P3 P3 S 2
= (5.2)
S0 S2 S0
sendo que:
88 FEUP – DEMEGI
Mecânica II 5. Cinemática dos Sólidos em Contacto Permanente
v P31 e v P32 , que pertencem a esse plano. Note-se que tal não implica que os
vectores v P10 e v P20 também estejam contidos nesse plano; a diferença entre
FEUP – DEMEGI 89
5. Cinemática dos Sólidos em Contacto Permanente Mecânica II
(
τ P21 ≡ ω 21 ; v P21 ) (5.6)
ou seja,
ω 21 = ω 20 − ω10
(5.8)
v P21 = v P20 − v P10
representação esquemática dos vectores de τ P21 está feita na figura 5.3, sendo
S2
ωn
ω21
vP = ve
21 21
P
ωt
S1
90 FEUP – DEMEGI
Mecânica II 5. Cinemática dos Sólidos em Contacto Permanente
Os casos mais importantes e aos quais vamos dar maior realce, relacionam-
se com o escorregamento e rolamento puros.
FEUP – DEMEGI 91
5. Cinemática dos Sólidos em Contacto Permanente Mecânica II
P I21
1
C2
P2
C0
P3
1 C1 P1
92 FEUP – DEMEGI
Mecânica II 5. Cinemática dos Sólidos em Contacto Permanente
x
O1P3 = 1 . (5.9)
S1 y1
x
O 2P3 = 2. (5.10)
S2 y2
x = b + Rθ
Base 1 (5.11)
y1 = 0
x = R senθ
Rolante 2 . (5.12)
y 2 = − R cosθ
FEUP – DEMEGI 93
5. Cinemática dos Sólidos em Contacto Permanente Mecânica II
x 22 + y 22 = R 2 (5.13)
y1
2 y2
O2
θ R
x2
O1 x1
b
1
b+Rθ
1 2
I21
y1 y2
x2
O1 x1 O2
94 FEUP – DEMEGI
Mecânica II 5. Cinemática dos Sólidos em Contacto Permanente
1 2
y1 y2
I21
x2
O1 x1 O2
Base Rolante
Figura 5.8 – Movimento 2/1 equivalente ao rolamento sem escorregamento da
rolante sobre a base.
FEUP – DEMEGI 95
5. Cinemática dos Sólidos em Contacto Permanente Mecânica II
x
O2I 21 = 2. (5.15)
S2
y2
x
O1I 21 = O1O2 + [T21 ]O2I 21 = 1 . (5.16)
S1 S1 S2
y1
96 FEUP – DEMEGI
Mecânica II 5. Cinemática dos Sólidos em Contacto Permanente
e
•
1 3 P
FEUP – DEMEGI 97
5. Cinemática dos Sólidos em Contacto Permanente Mecânica II
sendo
v P31 = OP (5.24)
1
v P32 = AP . (5.25)
2
98 FEUP – DEMEGI
Mecânica II 5. Cinemática dos Sólidos em Contacto Permanente
Vemos assim uma vez mais, que o ponto de contacto, embora não
pertencendo fisicamente ao corpo 3, está solidário do espaço S3 pois o ponto P
está sempre sobre a recta que une O a A (dois pontos solidários do corpo 3).
1
3
ω O
A 2
P
• •
v P31 = v P32 (5.27)
S1 S1
ou seja,
•
aP31 = v P32 + ω 21 x vP32 (5.28)
S2
FEUP – DEMEGI 99
5. Cinemática dos Sólidos em Contacto Permanente Mecânica II
e ainda
ou
aP 21
P I21
1
A velocidade relativa entre dois pontos quaisquer, por exemplo T1i e T2i , seria
dada por,
o que implica que T 1 T i seja paralelo a ω12 pois ω12 ≠ 0 . Vemos assim, que
qualquer ponto i da linha de contacto é um ponto do suporte do vector rotação
2
T31
3 T23
D
C
O A B T21
1
cone (corpo 2) contacta sem escorregar ao longo de uma geratriz, com uma
superfície horizontal de um outro sólido (corpo 1). O movimento de entrada é
ω 21 = ω 23 + ω 31 (5.36)
ω 21
ω 31 ω23
Note-se que, qualquer que seja a posição relativa dos três corpos, T21 está
sempre no plano ABCD, ou seja move-se solidário com o corpo 3. Logo, o
movimento de permutação do EIR 2/1 é o movimento (relativo ao corpo 1 ou ao
corpo 2) de um eixo contido no espaço solidário do corpo 3 e que passa pelos
pontos de contacto. Este eixo, solidário de S3, gera duas superfícies no seu
movimento relativamente aos dois corpos em contacto (1 e 2):
• a superfície axoide fixa (SAF) que é a superfície gerada pelo EIR 2/1 no
espaço considerado fixo (espaço S1 no movimento 2/1);
• a superfície axoide móvel (SAM) que é a superfície gerada pelo EIR 2/1
no espaço considerado móvel (espaço S2 no movimento 2/1).
SAF 2/1
SAM 2/1
O C
D
A
B
T21
ou
T31 2
3
O C D T23
A B T21
1
T31
SAM 2/1
T21
A B
SAF
SAM Base
Rolante
OC=e
1
P
O x
C
θ
θ
Figura 5.18 – Disco e impulsor.
− θɺ (R − e cos θ ) 0
Solução: v P12 = 0 v P20 = e θ sen θ
ɺ
0 0
e sen θ
Solução: I 21 ≡ 0
0
y
2
1
C B v0
h A θ
x
0
Solução: v B20 = v 0 tg θ
0
b) A velocidade de escorregamento em C;
0
v0
Solução: v e20 = v 0 tg θ +
cos θ
0
r + r sen θ
Solução: I 20 ≡ h
0
y
B 1
s
A
O x
Figura 5.20 - Barra com extremidades em translação.
L2 − s 2
L
L2 − s 2
Solução: Base ≡ s Rolante ≡ s L2 − s 2
0 L
C
2
0
B
1
θ A x
a) O vector rotação ω 20 ;
0
Solução: ω 20 = 0
− l θɺ
r
Rolante → x 22 + y 22 = r 2
Solução:
Base → x 02 + y 02 = (l + r )
2
− (l + r ) θɺ sen θ
Solução: VC20 = (l + r ) θɺ cos θ
0
− θɺ 2 l cos θ
Mozzi e o ponto C; Solução: a B20 = − θɺ 2 l sen θ
0
OA=r1
B A O
x 3
45º 2
θ
1
P C 0
r2
Q
Figura 5.22 – Redutor de fricção.
0
Solução: ω30 = 0
r θɺ1
(1+ 2 )( r + r 2 )1 2
EH = e
2) Cinemática - Movimento 2D
AB ⊥ BC
3) Cinemática – Movimento 2D
4
F
Y b
E
1
D
2 R
C
e
θ X
A
B
a
4) Cinemática - Movimento 2D
x
3 2
4 CB = CD = R
D B s(t) 1
5 CB⊥CD
y γ(t β(t DE = L
θ(t A
AC = b
E ) C ) )
Determine:
5) Cinemática - Movimento 3D
Determine:
a) Os vectores velocidade e aceleração angulares absolutos do corpo 3.
b) A velocidade de escorregamento no ponto B.
c) A aceleração do ponto B relativamente a um referencial fixo recorrendo
à Teoria dos Movimentos Relativos e fazendo a decomposição
3 3 2
= .
0 2 0
d) Diga, justificando convenientemente a resposta, se o movimento 3/0 é
tangente a uma rotação ou a um movimento helicoidal. Esboce o perfil
de velocidades desse movimento.
6) Cinemática - Movimento 3D
F
y
3 2
B
5
C
E A
1
G D O
x
2 2 1
=
0 1 0
5
Esboce as superfícies axoides fixa e móvel no movimento .
2
7) Cinemática - Movimento 3D
W3
(4)
(2)
(3)
D r
C
B α
(1)
R
W1
2 2 1
decomposição do movimento = .
0
1 0
2
c) Caracterize, justificando, o movimento . Identifique analiticamente
0
a posição do respectivo eixo instantâneo de rotação determinando o
ângulo que este faz com a horizontal.
d) Justifique detalhadamente a seguinte afirmação:
“O movimento relativo mais geral entre dois corpos pode ser estudado
como o movimento de dois sólidos em contacto permanente”.
8) Cinemática - Movimento 3D
z
zR
2
C B 2
ω10
y
R1
2 2 1
= .
0 1 0
2
d) Esboce as superfícies axoides fixa e móvel no movimento .
1
Identifique os movimentos que dão origem à geração dessas
superfícies.
SOLUÇÕES
0
(b + c ) sɺ
1) a) v H 50 = (senθ − cos θ tgθ ) , sendo e + d senφ = (b + c ) senθ
b sen(θ + β )
0
a
(b + c ) (ωɺ 30 cos θ − ω30
2
senθ − ωɺ10 (− cos θ ))
b+c
a
aF41 = (b + c ) (ωɺ 30 senθ + ω30
2
cos θ + ωɺ10 senθ + ω10
2
( − cos θ )) +
b+c
0
b)
( − ω10
2
senθ − 2 ω10 ω30 senθ − 2 ω102
senθ ) (b + c )
a
+ (2 ω10 ω30 cos θ − 2 ω102
( − cos θ ) (b + c )
b+c
0
R senϕ (ϕɺ - αɺ ) s
tgϕ =
2) a) v D30 = 0 sendo R
0 L senα = R senϕ
yɺ sen α + y αɺ cos α
ϕɺ
d) V I 31 = yɺ cos α − y αɺ sen α sendo y = R senϕ ( - 1)
αɺ
0
0 0 0 0
3) a) ω10 = 0 ; vB10 = 0 ω 20 = 0 ; v A 20 = 0
θɺ 0 βɺ 0
0 − AE βɺ sen β
ω 30 = 0 ; v E 30 = AE βɺ cos β
AE βɺ sen β
− 0
b cos β
0 0
AE βɺ
ω 40 = 0 ; v F 40 =
cos β
(
cos 2 β − sen 2 β )
0 0
b)
AE βɺ θɺ
cos β
( )
cos2 β − sen2 β − θɺ2 (e cosθ − (R + b ) senβ + DE cosβ )
cosθ
a θɺ
Base − BI 21 S = ɺ ɺ − a − senθ
1
β −θ 0
c)
cosβ
a θɺ
Rolante − AI 21 S = ɺ ɺ senβ
2
β −θ
0
βɺ (cos2 β − sen2 β )
βɺɺ
d) a I 21 = a θɺ ɺ ɺ + 2 βɺ cosβ senβ
β −θ
0
0 sɺ senθ
4) a) ω 20 = 0 ; v A 20 = sɺ cosθ
sɺ (s 2 − b 2 + R 2 ) 0
2 b s 2 senθ
0 − R βɺ senβ
ω 40 = 0 ; v A 20 = R βɺ cosβ
− R βɺ senβ 0
L cosγ
s cosθ + R cosβ = b
sendo s senθ − R senβ = 0
l senγ = R cosβ
d)
l senγ + R senβ tgγ
Base − EI 35 S = − l cosγ − R senβ
5
− βɺ − βɺɺ
5) a) ω30 = 0 ; α30 = − βɺ θɺ sendo β =arcsen (s/l)
θɺ θɺɺ
0
b) v B31 = − l βɺ sen β
0
ω R R + ω10 R1 R2 1
− ω10 R1 + 50 5 2 x
R2 + R3 R1 + R2
6) a) ω 40 = 0
0
0
b) vC 45 = 0
− R3 ω35
0
c) a A20 = − ω10
2
R1 + ω21 ω41 R1
− ωɺ10 R1
0
R2 sen α
7) a) ω10 = 2 ω30 1+
R1
0
b)
(ω y
20 − ω10 ω20
x
)(
R2 cos α − (ω20
y
− ω10 ) R2 sen α + ω31 R1 )
20 (
aC 20 = ω R2 − ω cos α − (ω − ω10 ) sen α + ω30 sen α − ω31 R1 ω20
x x
20
y
20
x
+)
x x
(x
)
ωɺ 20 R2 cos α − ω20 − ω10 ω20 R2 sen α − ωɺ10 R1
ω30 ω20
x
R2 cos α − ω10
2
R1
+ 0
0
0
− ω10
8) a) ω 40 =
2
0
− ω10 2 R1
4R2
− ωɺ10
b) α20 =
2
ωɺ10 R1
2R2
− ωɺ10 R1 − α 20
z
2 R2
c) aC20 = − sɺɺ − ω24 (ω40 − ω10 ) R1 − ω24
2
2 R2
(ω40 − ω10 ) R1 − ω10 R1 + α 20 2 R2 + ω24 ω40 2 R2
2 2 x