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1.

INTRODUÇÃO

A densidade é definida como a quantidade de massa que certo material


contém por volume, ou seja, é a medida da concentração de massa que dado
material tem. Sendo uma característica intrínseca do material que, mantendo-se a
pressão e temperatura constantes, não se altera, ou seja, uma constante, a
densidade ganha grande importância como base para cálculos e outros
procedimentos experimentais. Por exemplo, dada a densidade absoluta de alguns
metais quando puros, é possível determinar os componentes de uma liga metálica,
bem como é possível diferenciar líquidos visualmente similares com base na
densidade; outros exemplos, seriam a utilidade da densidade para o cálculo do raio
atômico, do empuxo e outros. Além disso, pela densidade, é possível facilmente
relacionar volume e massa, o que é especialmente útil no cálculo estequiométrico no
qual, muitas vezes, mede-se as quantidades em volume usando de buretas,
provetas e outros instrumentos no laboratório, mas o cálculo final é feito usando a
massa e massa molar, portanto há necessidade de extrair do volume a massa de um
material.
Ainda vale ressaltar que, do ponto de vista comercial, as muitas operações
feitas com base na densidade são fundamentais para todo o funcionamento da
cadeia produtiva. O setor de qualidade, por exemplo, pode ter, na densidade, um
excelente parâmetro para a avaliação de um material, usando da propriedade para
determinar se a composição química final produzida desviou ou não da esperada,
além de ser possível medir o tamanho do desvio e se este é tolerável ou não, afinal
a densidade de uma material não desvia mantidas as mesmas condições padrão de
temperatura e pressão, portanto qualquer desvio indica um provável problema com a
composição química do que foi produzido.
Sendo a densidade tão importante, se faz necessário a determinação e
classificação da densidade de diversos materiais. Para isso, existem diversos
métodos; mas, ao medir a densidade, são necessários alguns cuidados, dado que a
densidade se altera dependendo da pressão e temperatura, faz-se necessário
estabelecer um padrão para as medidas oficiais, no caso as CNPT. Portanto
medidas laboratoriais feitas em ambientes onde não é possível ter controle total
dessas variáveis, naturalmente terão um certo nível de erro quando comparadas
com o padrão, erro que não é necessariamente procedimental, mas apenas
proveniente da variação natural da densidade dado o ambiente. Vale dizer, que, no
caso de sólidos, a temperatura tem uma influência consideravelmente menor do que
no caso de líquidos, portanto, a medição dos líquidos tende a ter maior desvio ao
padrão.
Ponderações feitas, o cálculo da densidade pode ser feito simplesmente
determinando a massa e volume de qualquer material, puro ou não, então fazendo a
razão, operação feita e terá determinado a densidade do material analisado. Nesse
sentido, a discussão de como calcular a densidade é, no fundo, sobre como
determinar com precisão a massa e volume de substâncias.
No caso da massa, é possível comparar o objeto com um de massa
conhecida ou, num método mais moderno, usar de artifícios, tais como a
compressão de pequenas molas, efeitos eletromagnéticos e outros, para determinar
o peso do objeto e sua massa. Resumindo, para determinar a massa de algo, usam-
se balanças cuja a precisão varia dependendo do método de funcionamento da
própria, naturalmente todo instrumento de medida tem um nível de erro, que se
refletirá na precisão final da densidade medida. Para buscar resultados satisfatório,
é comum o uso de balanças precisas, mas, para isso, são necessários mais
cuidados, primeiramente, é necessário zerar a balança de forma que ela não leve
em conta o peso do ar em conta, nem de eventuais recipientes que forem ser
colocados sobre ela, ou pode-se pesar o recipiente previamente para excluir sua
massa no final, também é importante o isolamento da balança se possível, o cuidado
para não permitir que partículas ou a gordura da mão adiram no objeto medido. E,
especificamente no caso de líquidos, são necessários alguns cuidados extras, afinal
líquidos evaporam, em particular os muito voláteis, o que pode causar pequenos
erros, por isso é ideal realizar a medida o quanto antes.
Já a medida de volume é um pouco mais complexa, afinal se altera muito
dependendo do que se quer medir. No caso de objetos com formas geométricas
regulares, o volume pode ser definido matematicamente de forma relativamente
fácil, para isso basta obter as medidas do objeto e aplicar a fórmula adequada,
nesse caso, a maior cuidado a ser tomado é com a precisão das medidas métricas
obtidas, em casos no qual pequenas alterações são um problema, micrômetros para
a maior precisão possível, sendo necessário cuidado na compra de escolher um
com a o número de divisões no nônio suficientes para uma precisão que seja
satisfatório para a necessidade. Contudo, no caso de sólidos irregulares, não é
possível calcular diretamente o volume, portanto usam-se métodos indiretos, um
método simples, consiste em medir o volume de um líquido sem o objeto, então
medir seu volume após receber o objeto irregular, naturalmente o delta entre os
volumes será o volume do sólido irregular, por este método, a imprecisão estará na
medida do volume do líquido de referência. Por fim, a medida do volume de um
líquido, pode ser realizada usando de vidrarias graduada em um laboratório; outra
opção, é preencher um recipiente com um líquido de referência cuja massa e
densidade sejam conhecidos, então, a partir desse líquido, calcular o volume do
recipiente e, após limpeza correta do recipiente, usá-lo para medir o volume de
outros líquidos.

OBJETIVO
Verificar com um experimento, a diferença de densidade, massa e volume
entre materiais de mesmo formato e outros de diferentes tamanhos e formas

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

3.1 MATERIAIS UTILIZADOS


● Água destilada
● 1 paquímetro
● 1 cilindro de aço forjado (cilindro 1) (figura 1)
● 1 cilindro de alumínio (cilindro 2) (figura 1)
● 1 cilindro de cobre (cilindro 3) (figura 1)
● 1 cilindro de latão laminado (cilindro 4) (figura 1)
● 1 cilindro de nylon (cilindro 5) (figura 1)
● 1 parafuso
● 1 porca
● 1 pedra
● 1 pinça

Figura 1 – Sequência dos Cilindros


Fonte – Do próprio autor

3.2 PROCEDIMENTO

Primeiramente, separou-se os materiais e utensílios necessários. Então os 5


cilindros foram medidos com o auxílio do paquímetro, não apenas seus diâmetros,
mas também sua altura e, consequentemente, seu raio.
Dados por:
cilindro 1: 6,34 mm x 49,5 mm
cilindro 2: 6,34 mm x 49,5 mm
cilindro 3: 6,37 mm x 49,3 mm
cilindro 4: 6,37 mm x 49,3 mm
cilindro 4: 6,83 mm x 47 mm
Logo após a medição de peso dos cilindros, o volume de cada um deles foi
calculado, com as informações dadas pelo paquímetro e com a equação: π.r².h
cilindro 1: 6,1721 mm3
cilindro 2: 6,1721 mm3
cilindro 3: 6,1347 mm3
cilindro 4: 6,1472 mm3
cilindro 5: 6,8275 mm3

Para o fim desse experimento com os materiais iguais, todos os cilindros foram
pesados separadamente na balança analítica com o auxílio de um suporte para
apoiá-los e a pinça para seu manuseio.
Dados por:
cilindro 1: 49,0201 g
cilindro 2: 17,1228 g
cilindro 3: 56,0252 g
cilindro 4: 52,8823 g
cilindro 5: 7,8331 g
Para o início do segundo experimento com os materiais irregulares, foram
escolhidos 3 corpos diferentes, sendo eles: um prego, uma rosca e uma pedra. A
primeira etapa foi limpar cada um deles para o manuseio correto, a seguir, os
materiais foram pesados. Suas medidas foram:
parafuso: 4,1877 g
rosca: 6,7283 g
pedra: 3,9827 g

Ademais, uma bureta de 25 ml foi escolhida para praticar o teste. Tal vidraria foi
preenchida com 20 ml de água destilada e prontamente, cada um dos objetos foi
singularmente inserido na proveta para notar-se a diferença volumétrica no
experimento, as medidas foram:
parafuso: 0,75 ml
rosca: 1 ml
pedra: 1,5 ml

● Por fim, foi usada a expressão: Densidade = Massa ÷ Volume, para o


conhecimento da densidade de cada objeto. Com as seguintes medidas:
parafuso: 5,58 g/ml3
rosca: 6,72 g/ml3
pedra: 2,66 g/ml3

Resultados
Partindo do procedimento descrito no item 3.2, o experimento se deu início pela
separação dos materiais necessários, os cilindros logo de cara apresentavam
características que os diferenciavam e, como um dos objetivos da experiência era
concluir o material cujo o cilindro era composto, iniciou-se suposição previas
somente pelas análises de cor e peso dos materiais.
Fontes:
https://brasilescola.uol.com.br/quimica/densidade.htm
https://blog.knwaagen.com.br/tipos-de-balanca/
https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/chemkeys/article/view/
9618/5038
https://www.splabor.com.br/blog/balanca-de-precisao/cuidados-com-a-
balanca-digital-analitica/
Docx da neusa:
https://classroom.google.com/u/5/c/NTQzNzExNjY2MTUy/m/NTUyNzA1NzE5ODM0/
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