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DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DA EDUCAÇÃO

REGÊNCIA DO CURSO DE ENSINO DE MATEMÁTICA

TRABALHO EM GRUPO
DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR
Tema:
Escolas Angolanas e o Modelo Organização Curricular
Analise Crítica da Organização Curricular

Autores:

1.Agostinho Mango
2.Antónia Caetano
3.Alberto Ngulale
4.Artur Samundungue
5.Arthur Sachimbundo
6.Daniel Francisco
7.Daniel Cunjuca

Ensino da Matemática
3º Ano Regular

O docente
______________________
Pascoal Sipata

Moçâmedes, 2024
Índice
Introdução ..................................................................................................................... 3

1.Escolas Angolanas e o Modelo de Organização Curricular .......................................... 4

2. Análise Crítica da Organização Curricular do 2º Ciclo do Ensino Secundário ........... 5

Conclusões .................................................................................................................... 7

Sugestões ...................................................................................................................... 7

Bibliografia ................................................................................................................... 8

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Introdução
No presente trabalho fez-se uma curta abordagem sobre o modelo de organização
curricular em que se enquadram as escolas angolanas. E ainda partindo de que a análise
do currículo e as suas diferentes visões permite discutir a importância deste, quais os seus
principais objectivos e os critérios importantes na sua configuração, buscamos analisar as
diretrizes de organização e concepção do Currículo do 2º Ciclo do Ensino Secundário,
tendo em conta os níveis, as fases e as fontes de elaboração de um currículo.

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1.Escolas Angolanas e o Modelo de Organização Curricular
Um modelo é uma abstracção que representa a realidade e possibilita a elaboração de
normas e regras para determinar critérios de actuação, isto é, para deliberar e decidir em
relação a actividades e interações.

As escolas angolanas enquadram-se num modelo de currículo integrado, curriculo este


que organiza o conhecimento e desenvolve o processo ensino-aprendizgem de forma que
os conceitos sejam aprendidos como sistema de relações de uma totalidaade concreta que
se pretende explicar/compreender, e apresenta as seguintes características:

a) Modelo baseado em disciplinas ou curriciulo disciplinar

A organização curricular por disciplinas constitui a forma mais frequente e tradicional de


estruturar o currículo. O facto de se tratar do modelo mais vezes utilizado facilita a sua
concretização prática nomeadamente no que se diz respeito aos horários lectivos,
composição por turmas e habitual formação de professores por disciplinas. Neste modelo
é a estrutura de cada disciplina, o que se considera necessário compreender, que
condiciona a escolha de organização dos conteúdos e métodos de ensino aprendizagem.

b) Modelo baseado em núcleos de problemas / temas transdiscipinares

Este modelo rompe com o modelo disciplinar. É um modelo interdisciplinar em que se


começa por selecionar temas ou problemas relacionados com preocupações pessoais ou
sociais, propostos pelos alunos ou com eles negociados. Uma vez escolhido um tema,
vamos a procura dos saberes necessários para esclarece-los e compreende-lo, socorrendo-
nos de todas as disciplinas que possam para isso contribuir.

c) Modelo baseado em situações e funções sociais

Este modelo tem por base uma preocupação central: preparar os alunos para a vida em
sociedade, pretendendo desenvolver no aluno conhecimento e a compreensão dos
mecanismos sociais bem como a sua responsabilidade individual, ao faze-lo confrontar-
se com situações quotidianos. São situações mais frequentes na vida social, as funções e
as actividades sociais e as exigências de participação na comunidade e na resolução de
problemas da vida social que fornece os conteúdos a incluir no currículo, com destaque
para os métodos de análise e de solução de problemas, os processos de reações humanas
e as experiencias sociais. Os próprios objectivos são estabelecidos sob a forma de
processos pessoais e sociais a desenvolver.

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d) Modelo centrado no educando

Com a tradição ao nível da educação pré-escolar e nos primeiros níveis de escolaridade,


este modelo baseia-se no princípio segundo o qual o currículo deve ser estabelecido de
acordo com as necessidades dos educandos e que estes se desenvolvem através da
interacção com o meio, num processo de autoaprendizagem por descoberta. É um modelo
baseado nas actividades e experiências da criança, porque, segundo os defensores deste
modelo, só se aprende efetivamente o que se experimenta na sequência de interesses e
necessidades próprios. Nesta ordem de ideias, os objectivos curriculares não estão fixos
de antemão prédeterminados antes resultam da negociação professor/aluno, sendo os
conteúdos escolhidos com base nas actividades e interesses. A flexibilidade do currículo
daqui resultante tem de ser acompanhada pela flexibilidade organizativa e dos espaços.

2. Análise Crítica da Organização Curricular do 2º Ciclo do


Ensino Secundário
Com base na Lei de Base do Sistema Educativo, foi elaborado a proposta de rorganização
dos planos de Estudos Pré-Universitários, que deu inicio ao trabalho de pesquisa,
auscultação, reflexão e ordenamento do projecto, com a participação de intervenientes de
diversas instituições educadivas e não só.( nível político)

Para o delineamento e concepção do modelo curricular foram tidas em conta estrututras


curriculares de vários paises ( o que serviu de base orientadora de grande importância
para o ponto de partida, mas por outro lado deveria-se partir e focar-se na nossa realidade
e nossas necessidades como país. Tal como em um perfil desejado dos alunos no final
do mesmo ciclo que ajudaria a suprir taís necessidades e por consequência fazerem parte
do processo de desenvolvimento do país.

O 2º Ciclo do Ensinoo Secundário constitui-se simultaneamente como um fecho da


formação geral e uma preparacão basica para a futura carreira de estudos ou profissional.
O mesmo estrutura-se em quadro variantes, denomindas áreas, reconhecendo-se
necessidade de alargar as opções de acesso ao ensino superior; Área de Ciências Físicas
e Biológicas, Área de Ciênciass Económico-Jurídica, Área de Ciências Humanas e Área
de Ciências das Artes Visuais.

Tendo em conta a selecção dos conteúdos, a artticulação vertical e horizontal foram tidas
em conta como indispensáveis, como parte das inteções pedagogicas para garantir a

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relativa homogeneidade formal dos conteudos (nível pedagogico), assim como também a
natureza dos cursos superiores, pois o 2º ciclo vocaciona o estudante para a Universidade.

Segundo o que consta no curriculo em analise, durante a sua elaboração teve-se em conta
a orientação de toda a acção pedagogica para formação integral do aluno na base do
desnvolvimento de atitudes, e valores considerando a multiplicidade de culturas e de
variações etno-linguísticas presentes no País. Mas infelizmente não temos visto isto na
pratica, pois observamos ainda muitas dificuldades no que diz respeito na transmissão
dos saberes e não só, por obstculo da língua e modo de vida de muitas populações. (a
sociedade como fonte)

A educação rural tem um lugar marginal na politica educativa, pois o curriculo foi
concebido nos pressupostos que funcionam como pistas para ajudar os autores do
programa e harmoniza-lo do ponto de vista curricular.

No mesmo curriculo consta ainda que o aluno foi fonte desse processo tal como as suas
vertentes socioafectivas-intelectusl. Mas em contra partida não apresenta nenhum ponto
em que se refere aos estudantes portadores de necessidades especiais e por consequência
os mesmos não têm tido as mesmas oportunidades neste ciclo formativo.

O modelo de avaliação do curriculo em questão pressupõe três tipos de avaliações:a


diagnostíca, a formativa e a sumativa, sendo a ultima usada como o principal críterio de
aprovação. Mas tendo em conta de que este ciclo formativo não so forma o estudante para
o ingresso no subsistema de ensino superior, mas também para um possivel ingresso no
mercado de trabalho, logo deveria-se levar em maior consideração a questão da avaliação
formativa.

Os indicadores e questionamentos apresentados não são isolados, pelo contrário estão


relacionados a outros problemas da educação. Pois curriculo tem sido minado por um
obsessão doentia com os resultads e testes. É esta visão parcial da realidade que tem
levado ao lançamento de reformas educativas que já haviam sido idealizadas.

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Conclusões
Ao fim desta curta abordagem sobre o modelo de organização curricular das escolas
angolanas e de uma analíse crítica do curriculo do 2º iclo do ensino secundario, chegamos
a conscientização de que os modelos curriculares até hoje adoptados ainda não
alcansaram um nivel de desenvolvimento de forma a que seu produto final atenda as
necessidades reais da populção.

Sugestões
1. Promover a actualização constante do curriculo.

2. Rever a questão da seleccão dos conteudos/disciplinas, tendo e conta a nossa realidade


actual.

3. Reduzir o número de disciplinas em certas áreas de formação, focando-se no que é


essencial.

4. Promover a inclusão das pessoas com necessidades especiais no 2ºciclo do ensino


secundário.

5. Retirar o foco nos nos resultados, focando-se na aprendizagem e foormação dos alunos.

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Bibliografia
Fasciculo de TDC Actualizado. (2020).

INIDE. (s.d.). Curriculo do 2 ciclo do ensino secundario.

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