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Cidália Jamissone

currículo e modelos de organização curricular, reorganização curricular do ensino


básico

(Licenciatura em Ensino Básico)

Universidade Rovuma
Ribáue
Junho de 2020
Cidália Jamissone

currículo e modelos de organização curricular, reorganização curricular do ensino


básico

Trabalho de avaliação da cadeira de Desenvolvimento


Curricular da Escola Básica, leccionada no 3º ano do
curso de Licenciatura em Ensino Básico no Centro de
Recurso de Ribáue.

Docente:

Felizmina Vieira

Universidade Rovuma
Ribáue
Junho de 2020
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índice
introdução...................................................................................................................................3
currículo......................................................................................................................................4
projecto curricular de escola.......................................................................................................4
objectivos do projecto curricular de escola.................................................................................4
modelo curricular aberto.............................................................................................................5
a escola é fonte de conhecimento................................................................................................5
o papel do professor como planificador do curricular................................................................5
competências...............................................................................................................................6
competências transversais...........................................................................................................6
modelos de currículo e modelos de organização curricular,reorganização curricular do ensino
básico..........................................................................................................................................7
modelos de currículo...................................................................................................................7
modelos curriculares fechados....................................................................................................8
o papel da escola.........................................................................................................................8
teorias do currículo.....................................................................................................................9
teorias do currículo.....................................................................................................................9
gestão como tomada de decisões................................................................................................9
currículo e sua etimologia.........................................................................................................10
professor ou docente.................................................................................................................10
competências no currículo........................................................................................................11
currículo....................................................................................................................................12
projecto curricular de escola.....................................................................................................12
objectivos do projecto curricular de escola...............................................................................13
conclusão...................................................................................................................................14
bibliografia................................................................................................................................15
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Introdução
O presente trabalho pretende analisar qual a influência das competências transversais no êxito
profissional dos cidadãos. Em particular, pretendemos apreciar o grau de congruência entre as
competências desenvolvidas pelo sistema educativo e as competências desejadas por parte do
mundo de trabalho.

A importância da análise de conteúdo para os estudos organizacionais é cada vez maior e tem
evoluído em virtude da preocupação com o rigor científico e a profundidade das pesquisas.
No entanto, a constituição de novos paradigmas científicos impõe outras dinâmicas também à
análise dos dados das pesquisas científicas.

É do conhecimento que a educação no ensino primário é uma ferramenta obrigatória para que
tenhamos um conhecimento de saber ler e escrever. E no seu desenvolvimento merece alguma
atenção, sobretudo quando falamos de aspectos relacionados do processo de ensino e
aprendizagem centrado no trabalho do professor e a sua relação com os alunos dentro da sala
de aula.
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Currículo
Segundo ROLDÃO (1999), O termo currículo constitui preocupação crescente da sociedade
actual e um dos aspectos fundamentais ao nível da educação, é um conceito ambíguo para o
qual se têm vindo a apresentar diversas definições. Considerado um conceito polissémico,
cuja palavra, de origem latina, estaria associada àquilo que passa, a um percurso que se
constrói.

O currículo é no entanto, e consensualmente, perspectivado por vários autores como um plano


de estudos, ou seja, um conjunto estruturado de matérias de ensino traduzido na distribuição
variada de tempos lectivos semanais ou de unidades de crédito a cada uma das disciplinas
(Ribeiro, 1993).

Para CARDOSO (1987) define currículo como “o esqueleto constituído pelas designações das
disciplinas escolares ou áreas de ensino que preenchem o plano de estudos de um curso, um
nível ou um ano de escolaridade”.

Projecto curricular de escola


O Projecto Curricular de Escola ROLDÃO (2003:13, 14), é um instrumento de trabalho, da
responsabilidade do Conselho Pedagógico, que define e sintetiza as opções curriculares, tendo
em consideração os referenciais estabelecidos a nível nacional, a organização das diversas
áreas e disciplinas do currículo, as cargas horárias, os tempos lectivos, a distribuição do
serviço docente, entre outros aspectos organizacionais, de forma a viabilizar as políticas
gerais de actuação da escola, preconizadas e definidas no Projecto Educativo.

Objectivos do projecto curricular de Escola


O Projecto Curricular de Escola é um documento pedagógico que se pretende útil e pertinente
e em constante processo de construção e de avaliação, de modo a cumprir as metas e
objectivos propostos e a integrar as prioridades que a escola estabeleça para a sua acção.
ALONSO, S.M. (2000).
Esta concepção de currículo como projecto induz a ideia de que as escolas são
instituições capazes de efectivar as mudanças e corresponder aos desafios impostos pelas
novas realidades educativas, pelo que lhes deve ser reconhecido poder de decisão
(Zabalza,1987).
É uma concepção que se associa ao princípio da autonomia escolar entendida como uma
unidade social e não administrativa, onde professores, alunos e demais actores educativos,
5

incluindo os pais e outros agentes educativos se envolvem na procura de caminhos propícios a


uma melhoria na educação (Leite, et al, 2002).

Modelo Curricular Aberto


Com a crítica feita em torno do modelo centrado nos objectivos, Stenhouse contrapôs um
outro modelo, o qual ficou conhecido como modelo centrado no processo.

O modelo centrado no processo “é um modelo aberto que se aproxima das ideias


progressivistas, cujo elemento principal é o processo de aprendizagem pensado para o aluno,
considerando, por isso, as suas características individuais”. (GALEÃO, 2005, p. 13)

No concernente a este modelo (aberto), na visão de Stenhouse, o professor torna-se


meramente um investigador das suas práticas. Percebe-se aqui, que o professor é lhe dado a
possibilidade de fazer a auto critica em torno do seu trabalho, e procurar mecanismos com
vista a melhorar suas capacidades, o próprio ensino, e dos alunos.

Segundo Gonçalves e Machado (1991, p. 193 apud Galeão, 2005, p.14)

“A essência do modelo de processo é que o professor encoraja os alunos a explorarem áreas


ou processos educativamente válidos, em vez de atingirem certas conclusões pré-
determinadas ou adquirirem certa informação. O professor precisa de acreditar que a tarefa é
válida, mas não de ser capaz de predizer exactamente que mudanças ocorrerão, como
resultado, no comportamento dos alunos. ”

A Escola É Fonte De Conhecimento


Engana-se quem pensa que só as universidades e centros académicos produzem ciência e
conhecimento. A escola também pode tornar-se um ambiente favorável à pesquisa. Prova
disso são inúmeras exposições e feiras de ciências que reúnem o melhor da produção dos
estudantes. É uma óptima forma de desempenhar o seu papel de fomentadora do
conhecimento.

O papel do professor como planificador do curricular


Para a construcao de um curriculo, precisa de um involvimento directo do professor,
desenpenhado assim um papel crucial para a sua planificacao e posteriormente a sua
implementacao.por issso a função desempenhada pelo professor no processo de
desenvolvimento do currículo depende do tipo de papel e da responsabilização que lhe são
atribuídos na estrutura curricular, realizando-se segundo o grau de autonomia curricular
exibido.
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O professor como panificador, curricular é determinante para conseguir mudar a escola, e por
consequência os processos de ensino-aprendizagem que ai decorre, fazendo dela um espaço
de decisão O papel do professor curricular.

Os professores constituem a principal forca propulsora da mudança educativa e do


aperfeiçoamento da escola, uma vez que deles dependem, em grande parte, as forma como se
idealizam e concretizam os processos educativos.

Segundo Ferreira (2010:43), diz que a fase da concepção, dentro do desenvolvimento


curricular foi durante muito tempo vista como uma actividade da responsabilidade de um
número restrito de especialistas, a quem era confiada a elaboração de novos currículos e de
manuais escolares.

competências
O termo competência pode assumir diferentes significados, não existindo uma definição clara
e partilhada, tendo sofrido alterações ao longo dos tempos. De acordo com o Currículo

Nacional do Ensino Básico (2001), cujos programas têm sido orientados para as
competências, competência, entendida amplamente, integra conhecimentos, capacidades e
atitudes e pode ser definida como um “saber em acção ou em uso” (p.9).

Em conformidade com esta noção, os conteúdos não são substituídos por competências, são
antes orientados para se expressarem em competências (Roldão, 2003:21). Esta autora, refere
que os conteúdos são essenciais na medida em que “são indispensáveis para ganhar alguma
coisa que não se tinha antes, para nos tornarmos mais competentes – cientificamente,
linguisticamente, historicamente, esteticamente, matematicamente” (Roldão, 2003:16).

Competência é, nesta perspectiva, “a capacidade de agir e reagir de forma apropriada perante


situações mais ou menos complexas.

Competências Transversais
O Currículo Nacional do Ensino Básico (2001) inclui as competências gerais e as
competências específicas, respeitantes a cada uma das áreas disciplinares e disciplinas, a
desenvolver ao longo de todo o ensino básico, do 1.º ao 3.º ciclo (p.9). Para cada competência
geral formulada, o Currículo Nacional apresenta um conjunto de modos de operacionalização
transversal, para além da necessidade de proceder a uma operacionalização específica, em
ligação com os tipos de acções que os professores vão desenvolver (p.10).
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O Currículo Nacional refere que “os temas transversais devem ser trabalhados em duas
perspectivas articuladas entre si: por um lado, numa abordagem de problemas e no
desenvolvimento de projectos de natureza disciplinar, por outro lado, através de
aprendizagens específicas situadas no âmbito das várias disciplinas”.

Para Alonso (2004), as competências transversais são aquelas “que se encontram na


intersecção das diferentes disciplinas, atravessando os diferentes campos sociais e permitindo
às pessoas a comunicação e transferência de saberes, em contextos diversificados (p.213).

Mencionando o facto de alguns temerem a possibilidade de ao desenvolver competências na


escola se poder vir a renunciar às disciplinas de ensino e passar a apostar em competências
transversais e numa formação pluri, inter e transdisciplinar, Perrenoud (1999) defende a
necessidade de não acentuar estas clivagens, pois “a transversalidade total é uma fantasia”
(p.40) e “a insistência exclusiva no transversal -no sentido de interdisciplinar ou de não-
disciplinar – empobrece consideravelmente a abordagem por competências” (p.41).

Modelos De Currículo E Modelos De Organização Curricular,Reorganização Curricular


Do Ensino Básico
De acordo com o DicionárioAurélio da língua portuguesa, Ferreira (1986, p. 512), define-se
currículo como “a parte de um curso literário, as matérias constantes de um curso”.

Na perspectiva de Ribeiro (1993, p. 75) “currículo é, no entanto, e consensualmente,


perspectivado por vários autores como um plano de estudos, ou seja, um conjunto estruturado
de matérias de ensino traduzido na distribuição variada de tempos lectivos semanais ou de
unidades de credito à cada uma das disciplinas”.

Contudo, de acordo com os autores supracitados, pode-se perceber que falar de currículo é
falar de um percurso o qual será percorrido pelo indivíduo ao longo da sua vida estudantil,
tanto no que diz respeito aos conteúdos programados, assim como às actividades realizadas
com vista a sistematizar a escola.

Modelos De Currículo
De acordo com o Dicionário Enciclopédico Lello Universal (262 apud Galeão, 2005, p. 13)
“os modelos de currículo são uma representação, em pequena escala, dos sistemas
educativos”.

Devido a evolução dos sistemas educativos surgem imensuráveis modelos de currículo, que
podem ser agrupados em dois grandes grupos, a saber: os modelos curriculares fechados e os
modelos curriculares abertos. (GALEÃO, 2005)
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Modelos curriculares fechados


Segundo galeão

Os modelos curriculares fechados caracterizam-se por serem modelos rígidos, de acordo com
os quais se atendem a diversas características que pressupõem uma certa rigidez curricular.
Assim, e de acordo com um esquema apresentado por Vilar (2000, com base em Roman e
Diez 1989), o currículo, detalhado e rígido, é obrigatório para todos os contextos, sendo
aplicado rigorosamente e de forma mecânica na aula, negando-se a possibilidade de
acrescentar algo para além do devidamente contemplado. Sendo este um modelo centrado na
conduta do professor, adequam-se a ele professores competentes em reproduzir fielmente nas
suas aulas o currículo definido por outros. Ao nível da aprendizagem, ênfase na capacidade de
memorização, traduzida em resultados que subentendem uma avaliação meramente sumativa
(p.19). (GALEÃO, 2005, p. 13)

O Papel Da Escola
A escola é um espaço que proporciona ao aluno condições propício para a apreender e
aprender os conhecimentos. Segundo Ivan Illich (1973), através da sua obra, exige a
descolarização da sociedade e mais claramente para o professor crítico educacional John
Halte (1973), através da sua obra exige igualmente uma sociedade sem escola. Quanto a esta
questão é um assunto que carece de uma reflexão ou análise profunda uma vez que como já se
referenciou, a escola é um espaço que proporciona ao aluno oportunidade para a prender de
forma segura, confortável, saudável e desenvolver um processo de educação cultural tendo em
conta a sua participação activa no processo histórico, social político, económico e científico.

Actualmente observamos que acção da escola tornou-se mas intensa, apoderando-se das
funções antes exercida por família acção de exercer uma influência considerável na formação
das crianças e dos jovens.

TEORIAS DO CURRÍCULO
CURRÍCULO

O termo currículo, preocupação crescente da sociedade actual e um dos aspectos


fundamentais ao nível da educação, é um conceito ambíguo para o qual se têm vindo a
9

apresentar diversas definições. Considerado um conceito polissémico, cuja palavra, de origem


latina, estaria associada àquilo que passa, a um percurso que se constrói (Roldão, 1999:15), o
currículo é no entanto, e consensualmente, perspectivado por vários autores como um plano
de estudos, ou seja, um conjunto estruturado de matérias de ensino traduzido na distribuição
variada de tempos lectivos semanais ou de unidades de crédito a cada uma das disciplinas
(Ribeiro, 1993:75).

Teorias Do Currículo
As teorias usualmente são classificadas como: Teorias tradicionais, críticas e pós-críticas, e
cada uma delas trazem consigo características próprias do que é feito o currículo e também do
que não é feito o currículo.

Gestão Como Tomada De Decisões


A gestão é um processo de tomada de decisões, orientado para as finalidades que se
pretendem atingir. Trata-se de um processo que implica analisar a situação que se apresenta e
confronta com o que se pretende conseguir. Dai que resulta a identificação de alguns
caminhos possíveis, que têm de ser ponderados quanto à sua viabilidade, possibilidades de
sucesso, riscos.
Quem gere, decide optar por uma aplicação é monitorizada e avaliada de forma constante para
permitir mudar de rumo ou introduzir ajustamentos a todo o tempo, sob pena de comprometer
o resultado pretendido.
Se tomarmos um exemplo da vida quotidiana das escolas, este processo de gestão torna-se
muito evidente.
Se uma escola decide baixar o número de repetentes por ano no 2.º ciclo do ensino básico
como objectivo estratégico, a primeira coisa que terá de fazer é estabelecer uma meta
exequível, identificando as condições que tem para a alcançar, de modo a estabelecer as
medidas adequadas, tais como: mais aulas de apoio, mais projectos extracurriculares para os
alunos nas áreas de maiores dificuldades.
Gerir é uns processos que podemos estruturar em várias dimensões:
 Analisar – ponderar;
 Decidir – optar;
 Concretizar a decisão – desenvolver a acção;
 Avaliar o desenvolvimento e os resultados que decorrem da decisão;
 Prosseguir, reorientar ou abandonar a decisão tomada.
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Transpondo este processo para o campo curricular e para a vida das escolas e dos sistemas
educativos, identificam-se as mesmas dimensões.
A acção educativa é um processo de gestão e de permanente tomada de decisões.

Currículo e Sua etimologia


Para conhecermos o sentido etimológico do termo currículo podemo-nos cingir a vários meios
de conhecimento como livros e sites da internet. Portanto, o termo currículo vem da palavra
latina ‟Scurrere”, que significa correr, e refere-se a curso, à carreira, a um percurso que deve
ser realizado.

É utilizado para designar um plano estruturado de estudos, pela primeira vez em 1633, no
‟Oxford English Dictionary”, Inserida no campo pedagógico, o termo passou por diversas

Pilleti (2004:50), defende que tradicionalmente o currículo significou uma relação de matérias
ou disciplinas com seu corpo de conhecimento organizado numa sequência lógica, com o
respectivo tempo de cada uma (grade ou matriz curricular). Esta conotação guarda estreita
relação com plano de estudos, tratado como o conjunto das matérias a serem ensinadas em
cada curso ou série e o tempo reservado a cada uma. Mas ao longo dos séculos o currículo foi
sofrendo vários factores que originaram a sua alteração.

Professor Ou Docente
Professor ou docente é uma pessoa que ensina uma ciência, arte, técnica ou outro
conhecimento. Para o exercício dessa profissão, requer-se qualificações académicas e
pedagógicas, para que consiga transmitir/ensinar a matéria de estudo da melhor forma
possível ao aluno. É uma das profissões mais antigas e mais importantes, tendo em vista que
as demais, na sua maioria, dependem dela. Já Platão, na sua obra A República, alertava para a
importância do papel do professor na formação do cidadão.

O termo professor se refere a toda pessoa que se dedica ao ensino de uma determinada ciência
ou arte. Para alavancar a profissão como professor decente e, é necessário possuir habilidades
pedagógicas para realizar esta função, porque qualquer processo de educação é um fenómeno
sócio cultural, alem de ser uma actividade especialmente humana.

Existem docentes em todos os níveis (Ensino Pré-Escolar, Ensino Básico, Ensino Secundário,
e Ensino Universitário), que podem exercer o seu trabalho no ensino público ou em
instituições privadas. Um docente pode trabalhar por conta própria (enquanto profissional
liberal) ou por conta de outrem.
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A docência, enquanto actividade de ensino, é realizada através da interacção de três


elementos: o docente, os seus alunos e o objecto de conhecimento. De acordo com a
concepção enciclopedista, o docente transmite os seus conhecimentos ao aluno através de
diversos meios, técnicas e ferramentas de apoio. Assim, o docente é a fonte do conhecimento,
ao passo que o aluno é um receptor ilimitado do mesmo. Nos últimos tempos, este processo
tem vindo a ser considerado como sendo mais dinâmico e recíproco.

competências no currículo
Competência é uma modalidade estruturada no conhecimento, ou seja, aptidão em se
cumprir uma objectivo e, para um profissional, são elas que o auxiliam em cumprir suas
tarefas.

Já a habilidade é um tipo dessas competências e estão mais ligadas ao "saber fazer",


indicando o modo como cada profissional é capaz de realizar uma actividade.

Entre essas duas qualidades é possível saber o que uma pessoa sabe fazer (habilidades) e
como esta sabe colocar em prática aquilo que sabe (competências).

As habilidades e competências são qualidades pessoais para cada profissional, porém é


importante saber definir as duas coisas ao preenchê-las no currículo.

 Proatividade:

A proatividade é dessas características que jamais podem faltar a um profissional. Trata-se da


competência de antecipar as demandas e anseios das pessoas ao seu redor e contemplá-los
sempre que possível. Por isso, é tão bem-vista nos currículos.

Ser proactivo significa que você é capaz de resolver problemas e conduzir projectos por conta
próprios, sem precisar de constante supervisão, o que é uma característica forte das profissões
modernas.

 Boa comunicação:

Comunicar-se bem é outro princípio fundamental do mercado de trabalho actual mas um que
já vem de longa data. Saber colaborar com os demais membros da sua equipe e os
profissionais de outros departamentos da empresa abrirá portas e fará com que as tarefas
assumidas por você sejam mais simples de se completar. Um candidato que se comunica
bem sabe redigir e-mails claros, consegue cumprir compromissos e deixa evidentes suas
expectativas a respeito da vaga que está prestes a assumir.
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 Relacionamento:

A capacidade de se relacionar bem com as pessoas é uma competência para currículo tão
importante que, muitas vezes, aparece como protagonista antes dele.

É por meio de um bom relacionamento que desenvolvemos o networking e conseguimos


encontrar oportunidades que tenha a ver com o nosso perfil, por exemplo.

 Flexibilidade:

Ser flexível é saber trabalhar com os recursos de que se dispõe e não apenas cumprir uma
agenda que gira em torno dos momentos em que você é mais produtivo.

Currículo
Segundo ROLDÃO (1999), O termo currículo constitui preocupação crescente da sociedade
actual e um dos aspectos fundamentais ao nível da educação, é um conceito ambíguo para o
qual se têm vindo a apresentar diversas definições. Considerado um conceito polissémico,
cuja palavra, de origem latina, estaria associada àquilo que passa, a um percurso que se
constrói.

O currículo é no entanto, e consensualmente, perspectivado por vários autores como um plano


de estudos, ou seja, um conjunto estruturado de matérias de ensino traduzido na distribuição
variada de tempos lectivos semanais ou de unidades de crédito a cada uma das disciplinas
(Ribeiro, 1993).

Para CARDOSO (1987) define currículo como “o esqueleto constituído pelas designações das
disciplinas escolares ou áreas de ensino que preenchem o plano de estudos de um curso, um
nível ou um ano de escolaridade”.

Projecto curricular de escola


O Projecto Curricular de Escola ROLDÃO (2003:13, 14), é um instrumento de trabalho, da
responsabilidade do Conselho Pedagógico, que define e sintetiza as opções curriculares, tendo
em consideração os referenciais estabelecidos a nível nacional, a organização das diversas
áreas e disciplinas do currículo, as cargas horárias, os tempos lectivos, a distribuição do
serviço docente, entre outros aspectos organizacionais, de forma a viabilizar as políticas
gerais de actuação da escola, preconizadas e definidas no Projecto Educativo.
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Objectivos do projecto curricular de Escola


O Projecto Curricular de Escola é um documento pedagógico que se pretende útil e pertinente
e em constante processo de construção e de avaliação, de modo a cumprir as metas e
objectivos propostos e a integrar as prioridades que a escola estabeleça para a sua acção.
ALONSO, S.M. (2000).
Esta concepção de currículo como projecto induz a ideia de que as escolas são
instituições capazes de efectivar as mudanças e corresponder aos desafios impostos pelas
novas realidades educativas, pelo que lhes deve ser reconhecido poder de decisão
(Zabalza,1987).
É uma concepção que se associa ao princípio da autonomia escolar entendida como uma
unidade social e não administrativa, onde professores, alunos e demais actores educativos,
incluindo os pais e outros agentes educativos se envolvem na procura de caminhos propícios a
uma melhoria na educação (Leite, et al, 2002).
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Conclusão
Concluído, visto que o Currículo é um conjunto dinâmico e em constante mudança de
experiências de aprendizagens planejadas. O profissionalista ou especialista da educação tem
a obrigação de participar na definicao das formas através das quais a sociedade selecciona,
classifica, distribui, transmite e avalia o conhecimento educativo considerado público, reflecte
a distribuição do poder e os princípios de controlo social. Essa responsabilidade será atingida
de forma mais eficaz através de criatividade nos sectores de trabalho.
A educação enquanto um direito humano fundamental é a chave para um desenvolvimento
sustentável, assim como para assegurar a paz e a estabilidade dentro e entre países e, portanto,
um meio indispensável para alcançar a participação efectiva nas sociedades e economias. Não
se pode mais postergar esforços para atingir as metas. As necessidades básicas da
aprendizagem podem e devem ser alcançadas com urgência.
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Bibliografia
Currículo Nacional do Ensino Básico – Competências Essenciais. Lisboa: Ministério da
Educação, Departamento da Educação Básica.

Decreto-Lei n.º6/2001. Reorganização Curricular do Ensino Básico. Lisboa: Ministério da


Educação.

ROLDÃO, M. C. (1999). Gestão Curricular – Fundamentos e Práticas. Lisboa: Ministério da


Educação – Departamento de Educação Básica.

ROLDÃO, M. C. (2003). Gestão do Currículo e Avaliação de Competências – As questões


dos professores. Lisboa: Editorial Presença.

RIBEIRO, A. Carrilho. Desenvolvimento Curricular. 4. Ed. Lisboa: Texto Editora, 1993.

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