Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR
Conceptualização e modelos da administração escolar
Natalino Victor Francisco: 70823377991
ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR
Introdução………………………………………………………………………………1
Considerações
finais…………………………………………………………………………………...13
Bibliografia…………………………………………………………………………….14
1
Introdução
CONCEITO DE ADMINISTRAÇÃO
a) Gestão democrática
consultiva, não ficando os órgãos de gestão da escola obrigados à sua execução (artigo
32.º), para além de, para se realizarem, necessitarem de autorização pelo conselho
directivo. Se, por um lado, podemos considerar que este decreto-lei veio “dar forma
jurídica ao impulso democrático que, finalmente, necessitava de ser institucionalizado”
(Stoer, 1986: 152), por outro, o que de facto acontece, é que em muitas escolas o mesmo
não foi cumprido, por ter merecido forte contestação pela comunidade escolar ao colidir
com o ambiente de democracia directa e de participação activa que (ainda) se vivia
(Formosinho e Machado, 1999: 102). O próprio diploma que lhe iria suceder – o
Decreto-Lei n.º 769-A/76, de 23 de Outubro, diploma que vem correntemente a ser
apelidado como de “gestão democrática” – reconhece isso mesmo no seu preâmbulo: “o
vazio legal criado pelo não cumprimento do Decreto-Lei n.º 735-A/74, de 21 de
Dezembro”. A colegialidade e a eleição, quer dos membros do conselho directivo quer
do conselho pedagógico, legados de Abril de 1974, estão claramente expressos neste
diploma. Quanto ao exercício de competências, a “normalização democrática” marca o
retorno ao controlo pela administração central, pois à escola são remetidas competências
meramente executivas:
democracia. Cedeu-se aos professores o quase exclusivo das tarefas de gestão corrente
mas, por outro lado, subtraiu-se-lhes os poderes de decisão sobre políticas escolares,
formas de organização diferenciadas, projectos próprios, etc…”
WEBER (1997, p. 39) "Em um Estado moderno, o verdadeiro poder está necessária e
inevitavelmente nas mãos falas de monarcas, mas sim, mediante a condução da
administração, na rotina do dia da burocracia, e não se exerce por meio de discursos
parlamentares nem por dia-a-dia"
BLAU e SCOTT (1970, p. 40) "de organizações formais. Desde a sua publicação, no
‘WIRTSCHAFT UND GESELLSCHAFT’, há mais ou menos 40 anos, ele tem exercido
profunda influência sobre quase todos os pensamentos e pesquisas subsequentes, nesse
campo".
Segundo o entendimento de Juan Bordenave (1994, pp. 11-12), como nenhum homem é
uma ilha e, desde suas origens, “vive agrupado com seus iguais, a participação sempre
tem acompanhado – com altos e baixos – as formas históricas que a vida social foi
tomando”.
superiores da instituição, sendo comum que membros de coligados, muitas vezes, não
entendam o motivo pelo qual professores e pesquisadores lutam, intensamente, e não
abrem mão de projectos e objectivos individuais em prol de acções de maior relevância
para a Universidade e a sociedade".
Estes quatro enfoques são superpostos, de tal forma que o início de uma fase não
significa o término de outra (SANDER, 2007).
Sander (2007) lembra que não são as variáveis jurídicas e técnicas que essencialmente
originam a eficiência da administração, mas as variáveis políticas, sociológicas e
antropológicas.
Planeamento e organização,
Comando e execução, e
Avaliação e elaboração de relatório crítico (RIBEIRO, 1986).
Neste momento há a definição das funções, a estruturação dos órgãos, a regulação das
relações, a administração de recursos materiais, financeiros e de pessoas. Em relação à
divisão das funções, no desempenho das actividades educacionais, Ribeiro (1986) vale-
se dos estudos de Charters, afirmando que a melhor forma para a divisão do trabalho
deve considerar as séries e disciplinas ministradas. Na estruturação dos órgãos, o autor
afirma que se faz necessário considerar a estrutura hierárquica e a autoridade dos
cargos. Contudo, destaca que a base das relações humanas na administração educacional
envolve “a colaboração consentida e não fundada na autoridade com força para se fazer
obedecer ou se fazer crer” (RIBEIRO, 1986, p. 137). Ele ainda afirma, que a
regulamentação das relações entre os indivíduos, bem como do uso dos recursos
materiais e produtos e sua manualização, contribuem para a organização educacional.
O comando pode ser compreendido “em termos impessoais, para marcar o início, a
duração e o término das actividades, segundo as conveniências determinadas pelos
dados científico-objectivos do processo de escolarização” (RIBEIRO, 1986, p. 153).
11
Neste contexto a escola em referência, está dotado de uma burocracia formal; composta
de director de escola, director pedagógico, chefe da secretaria, esta estruturação
organizacional que é responsável de gerir a rotina do dia-a-dia da instituição para o
alcance das metas planificadas de forma consciente e eficaz.
13
Considerações finais
Bibliografia
Lima MAM, Tahim APVO, Arnaud JC, Souza AMC, Júnior JAFP (1982) "Funções da
gestão educacional: Planejamento, organização, direcção e controle nas escolas
municipais de Aquiraz-CE, Brasil"
EVANGELISTA, Abigail Bastos (2016) "a gestão de escolas rurais no contexto das
políticas públicas de educação do campo”, Araraquara-São Paulo, PP: 89-97.
http://monografias.uem.mz