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CAPÍTULO IV – Bibliografia.......................................................................6
CAPÍTULO I - Introdução
No tocante a gestão escolar democrática é importante ressaltar que se trata de um
modelo de administração que visa busca promover a participação ativa de todos os
membros da comunidade escolar, isto é, ela é um tipo que desafia a tradicional
hierarquia das instituições.
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CAPÍTULO II – FUNDAMENTOS TEÓRICOS
A gestão democrática deve ser vista como um enfoque de atuação com objectivo de
promover a organizão, a mobilização e a articulação de todas as condições materiais e
humanas necessárias para garantir o avanço dos processos socioeducacionais dos
estabelecimentos de ensino, orientadas para a promoção efectiva da aprendizagem pelos
alunos de modo a torna-los capazes de enfrentar adequadamente os desafios da
sociedade globalizada e da economia centrada no conhecimento, assim como fazer a
participação efectiva de todos os seguimentos da comunidade escolar como forma de
democratizar o ensino.
As decisões, quando são coletivas, assumem um valor qualitativo muito maior do que as
individuais porque representam, de facto, os anseios da comunidade. Para as autoras, a
administração escolar conta com um empenho maior dessa mesma comunidade no
acompanhamento e concretização dos resultados. Portanto, a efetivação da gestão
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democrática passa, condicionalmente, pela participação dos colegiados, associações e
agremiações, constituídos por docentes, discentes, funcionários, pais, alunos e
comunidade.
Assim, para ABRANCHES (2003, p. 54) citado por GALINA & CARBELLO (2008
p.27) os órgãos colegiados têm possibilitado a implementação de novas formas de
gestão por meio de um modelo de administração coletiva, em que todos participam dos
processos decisórios e do acompanhamento, execução e avaliação das ações nas
unidades escolares, envolvendo as questões administrativas, financeiras e pedagógicas.
Portanto, para entender-se a gestão democrática na escola, é fundamental que se
conceitum os órgãos colegiados que a legitimam.
De acordo com BARTOLASSI & SILVA (s.d p.7) a Gestão Escolar Democrática é de
crucial importância nos espaços escolares, visando melhorar a educação, possibilitar a
organização, a mobilização e a articulação que permitam os processos sociais e
educacionais, voltados ao aprendizado e à comunidade escolar, democratizando a
educação. Para os autores, a Gestão Escolar compreende o processo democrático,
voltada à efectiva participação de todos e buscando o desenvolvimento da instituição.
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Os autores vão mais longe ao afirmar que em uma escola pública, a gestão é
compreendida como um processo democrático e a democracia é um princípio, visto que
a escola é financiada pela comunidade e deve suprir as necessidades dessa mesma
comunidade, sendo também uma metodologia, uma dinâmica democratizante, posto que
é uma ação educacional, pois conforma práxis coletivas na educação como fenômeno
com intencionalidade política. Mesmo que tais ideais não se manifestem na realidade
escolar, os conceitos coadunam com a realidade, sendo a magnitude democrática muito
útil para estudar o tema.
Segundo DALBERIO (2008, p. 4) citado por BARTOLASSI & SILVA (s.d p.15), na
Gestão Escolar Democrática, apresentam-se quatro importantes elementos constitutivos:
Participação;
Autonomia;
Transparência;
Pluralidade.
No que se refere à autonomia, MENDONÇA (2001) realça que a escola poderia delinear
seu próprio caminho com a ajuda dos professores, estudantes, funcionários, pais e
comunidades, sendo, dessa forma, possível pensar no êxito da instituição. A autonomia
escolar é evidenciada nas leis e normatizações do sistema de ensino de modo vago,
sendo enunciada a autonomia na condição de valor, sem ser estabelecido os métodos
concretos.
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transparência como um componente constitutivo à administração, um distintivo na
interface do público com o privado, uma ferramenta reveladora de métodos adotados
pelos administradores públicos.
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CAPÍTULO III – Considerações Finais
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CAPÍTULO IV – Bibliografia
ARAÚJO, Adilson Cesar (2009); A gestão democrática e os canais de participação dos
estudantes. Retratos da Escola, Brasília-DF, v. 3, n. 4, p. 253-266