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BELO HORIZONTE / MG
2018
NAYARA PAULA NEURI SOARES
BELO HORIZONTE / MG
2018
SOARES, Nayara Paula Neuri O Papel do Diretor Escolar numa Gestão
Democrática. Belo Horizonte: IPEMIG/ FACEL, 2018. Especialização em Gestão
Escolar Integradora (administração, inspeção, orientação e supervisão).
1. INTRODUÇÃO .............................................................................................05
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................13
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1. INTRODUÇÃO
Para Menezes e Santos (2001), o conceito de gestão escolar foi criado para
superar um possível enfoque limitado do termo administração escolar. Foi
constituído a partir dos movimentos de abertura política do país, que começaram a
promover novos conceitos e valores, associados, sobretudo, à idéia de autonomia
escolar, à participação da sociedade e da comunidade, à criação de escolas
comunitárias, cooperativas e associativas e ao fomento às associações de pais.
Assim, no âmbito da gestão escolar, o estabelecimento de ensino passou a ser
entendido como um sistema aberto, com uma cultura e identidades próprias,
capazes de reagir com eficácia às solicitações dos contextos locais em que se
inserem. (MENEZES E SANTOS, 2001)
O termo gestão está cada vez mais incorporado à educação brasileira. Para
Sander (2007), a definição de gestão da educação aproxima-se, assim, dos
conceitos de governo, governação ou governança, termos extensamente utilizados
na educação. Ainda para este mesmo autor, é importante destacar que no âmbito
dessa definição compreensiva, desenvolvem-se as chamadas funções pedagógicas
especificas nas instituições de ensino, previstas na Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional e em outros estatutos.
o debate com os diversos segmentos, porque na soma dos esforços, pode implantar
e desenvolver práticas e ações compartilhadas contribuintes para as decisões
coletivas que fortaleçam a participação efetiva da comunidade. Quando gestores,
alunos, pais e professores se unem em torno da resolução de problemas no interior
da escola cria-se um panorama apropriado para a construção de uma instituição
democrática gerida de acordo com a vontade de todos.
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4. CONDERAÇÕES FINAIS
No que tange os princípios teóricos da gestão escolar democrática e
participativa percebeu-se ao longo deste artigo que os conceitos de democracia e
participação permeiam as administrações presentes nas escolas. Porém, ainda
existem práticas autoritárias que mantém o controle da educação nas mãos de
alguns. Assim, notamos que é imprescindível uma administração escolar
participativa, pois a gestão ideal deve se preocupar com a superação da atual ordem
autoritária, dando para a comunidade a oportunidade de ditar o seu caminho e gerir
os recursos que ela mesma disponibiliza.
Para este avanço, o gestor deve apoiar e efetuar ações que promovam uma
organização didático-pedagógica centrada na escuta dos alunos e dos demais
integrantes da comunidade, articulando a atuação e o funcionamento dos órgãos
colegiados num trabalho colaborativo e criativo. Seu envolvimento e liderança,
necessariamente devem ser oferecidos dentro de uma linha de ação segundo a qual
o diretor é um facilitador, alguém que pensa e assume responsabilidade de articular
a equipe gestora, para assim desenvolver uma administração integrada com todos
os segmentos.
Não há duvidas que o gestor como líder constrói confiança com seus
liderados. Ao dar-lhes voz, fortalece a instituição, desenvolve uma equipe composta
por pessoas que buscam novas oportunidades, compartilham seus conhecimentos e
são sensíveis aos problemas de cada individuo.
É fato que hoje nas escolas há a necessidade de um guia, um estimulador de
mudanças. Tal função cabe ao diretor, responsável por mediar os vários espaços de
debate e garantir que as decisões sejam tomadas coletivamente. Seu papel deve ser
de mediador, pois ao proporcionar uma gestão participativa cria nas pessoas um
sentimento de pertencimento responsável pela defesa da instituição, superando as
várias dificuldades diariamente enfrentadas.
Ficou evidente com a leitura da bibliografia, o quanto é indispensável o gestor
estar preparado para administrar a escola, possuindo competências e habilidades
para conduzir sua equipe. Uma educação de qualidade é o desejo de todos, mas
para que isso aconteça se faz necessário caminharem juntos, deixando de lado o
interesse individual para que os objetivos e metas do processo educacional sejam
alcançados.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LÜCK, H. Liderança em gestão escolar. 6. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010. (Série
Cadernos de Gestão, v. IV).
MENEZES, Ebenezer Takuno de; SANTOS, Thais Helena dos. Verbete gestão
escolar. Dicionário Interativo da Educação Brasileira - Educabrasil. São Paulo:
Midiamix, 2001. Disponível em: <http://www.educabrasil.com.br/gestao-escolar/>.
Acesso em: 24 de mar. 2018.