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02. Ao discutir a etiologia da deficiência mental, Coll (2004) afirma que há inúmeros
fatores determinantes. Dentre eles, destaca uma distinção clássica das causas.
São elas:
(A) primárias, secundárias e terciárias.
(B) primárias, perinatais e terciárias.
(C) pré-natais, perinatais e terciárias.
(D) primárias, peri e pós-natais.
(E) pré, peri e pós-natais.
03. Em seu texto sobre os alunos com deficiência mental, Coll (2004) escreve:
O que hoje se entende como deficiência mental foi identificada e conhecida no
passado, mas apenas passou a ser objeto de atenção médica e pedagógica e de
estudo científico a partir do____________ .
Assinale a alternativa que completa essa afirmação.
(A) início do século XVIII
(B) final do século XV
(C) final do século XVIII
(D) início do século XX
(E) final do século XIX
05. Segundo Coll (2004), o traço mais visível das pessoas com deficiência mental é a
rigidez do comportamento. Para explicar essa rigidez, o autor escreve que essas
pessoas são capazes de estar e de persistir muito mais tempo que outras
pessoas em uma determinada tarefa, por mais repetitiva que seja. Essa condição
pode ser compreendida, segundo o autor, a partir
(A) da baixa capacidade intelectual; consequentemente, da dificuldade na
adaptação a situações novas.
(B) da incapacidade intelectual; consequentemente, da maior necessidade de
manter-se na mesma atividade.
(C) da alta capacidade de atenção; consequentemente, da maior dificuldade em
realizar várias atividades.
(D) da incapacidade de concentração; consequentemente, da incapacidade de
atenção.
(E) da baixa capacidade intelectual; consequentemente, da maior capacidade
de adaptação a situações novas.
07. Ao discutir a psicometria e sua relação com a deficiência mental, Coll (2004)
apresenta o cálculo do Quociente Intelectual (QI). Esse cálculo acompanhou o
enfoque médico desde o início do século XX e é utilizado ainda hoje. Trata-se de
(A) idade cronológica dividida pela idade mental e o resultado multiplicado por
100.
(B) idade mental multiplicada pela idade cronológica e o resultado dividido por
100.
(C) idade cronológica subtraída da idade mental e o resultado dividido por 100.
(D) idade mental dividida pela idade cronológica e o resultado multiplicado por
100.
(E) idade cronológica multiplicada pela idade mental e o resultado dividido por
50.
08. Fierro (In: Coll, Marchesi e Palácios, 2004) afirma que mesmo a pessoa com
grave deficiência mental é capaz de aprender e passível de receber atendimento
educacional. Sendo assim, as intervenções docentes devem contribuir para
incrementar as potencialidades
(A) afetivo-emocionais do aluno, e não apenas as psicomotoras.
(B) motoras e psicomotoras do aluno, e não apenas as linguísticas.
(C) de comunicação básica e afetivas do aluno, e não apenas as motoras.
(D) cognitivas do aluno, e não apenas as linguísticas e psicológicas.
(E) cognitivas do aluno, e não apenas as afetivas e de relações sociais.
09. Segundo Fierro (In: Coll, Marchesi e Palácios, 2004), quanto maior for o déficit
mental do aluno, mais necessária se faz uma metódica intervenção docente
voltada ao estabelecimento de comportamentos e hábitos de autonomia desse
aluno, relacionados
(A) à aquisicão de conhecimentos, como o cálculo e a leitura incidental, e ao
desenvolvimento de capacidades linguísticas.
(B) à independência na vida prática, ao deslocamento por meio de transporte
público e à imprescindível aquisição da leitura e da escrita.
(C) à aquisição de conhecimentos que constituem o conteúdo do currículo
regular, como a matemática e a alfabetização, e ao desenvolvimento de
capacidades adaptativas.
(D) aos cuidados consigo mesmo, com o próprio corpo e com seus pertences; à
independência no uso de transporte público e à realização de tarefas
externas à sua residência.
(E) à autonomia pessoal, linguagem escrita e habilidades motrizes.
10. Segundo Fierro (in Coll, Palacios e Marchesi, 1995), as investigações das causas
ou das etiologias da deficiência mental apontam que
(A) toda deficiência mental é de natureza orgânica, portanto, clinicamente
identificável.
(B) as causas da deficiência mental não são esclarecidas quase na totalidade
dos casos.
(C) a deficiência mental pode ter causa orgânica, ambiental social e/ou
psicológica.
(D) a maioria dos casos de deficiência mental tem origem na pobreza ambiental,
portanto, sua natureza é social.
(E) toda deficiência mental tem origem em fatores de natureza psicológica e
social, embora nem sempre identificados.
11. Conforme Fierro (In: Coll, Marchesi e Palácios, 2004), estudos epidemiológicos
sobre as causas da deficiência mental revelam que ela decorre da
(A) ação de fatores de natureza biológica ou orgânica, apenas.
(B) ação de fatores de natureza psicossocial, apenas.
(C) ação de fatores de natureza psicológica, apenas.
(D) interação e/ou acumulação de vários fatores, de natureza biológica e/ou
psicossocial.
(E) interação e/ou acumulação de vários fatores, de natureza física ou
psicológica.
12. Para Fierro (in Coll, Palacios e Marchesi, 1995), um simples atraso na aquisição
de conhecimentos escolares pode significar apenas uma variação individual do
processo de desenvolvimento infantil. Nesse caso, o atraso escolar representa
(A) progressão mais lenta do processo de desenvolvimento, mas não em déficit
nesse processo.
(B) limitação de natureza cognitiva, implicando necessariamente na presença de
deficiência mental.
(C) déficit nos processos evolutivos, implicando prejuízos na capacidade de
aprender conhecimentos escolares, sociais e da vida diária.
(D) deficiência mental decorrente do desenvolvimento irregular da criança.
(E) limitação significativa da capacidade de convivência da criança com outra da
mesma idade.
13. De acordo com Fierro (in Coll, Palacios e Marchesi, 1995), na concepção
cognitivista do desenvolvimento humano, a análise da deficiência mental recai
sobre
(A) a avaliação da inteligência do sujeito, que é considerada deficiência mental
quando apresenta um QI inferior a 70.
(B) a avaliação dos níveis evolutivos do sujeito, cuja maturidade, em se tratando
de deficiência mental, decorre da detecção de prejuízos importantes nas
aptidões mentais e sociais do sujeito.
(C) as respostas dos sujeitos aos estímulos ambientais, de modo que os
comportamentos atrasados manifestam-se sob a forma de fraco rendimento
em determinadas tarefas ou atividades.
(D) a construção do conhecimento como um todo e o processamento da
informação pelo sujeito, possibilitando identificar as disfunções da atividade
mental.
(E) seus estímulos discriminativos e dos reforçadores presentes no ambiente.
14. Para Fierro (In: Coll, Marchesi e Palácios, 2004), o conceito ou enfoque das
necessidades educacionais especiais centra-se
(A) na origem concreta da deficiência mental do aluno, indispensável para sua
educação.
(B) nas capacidades atuais do aluno com deficiência mental e nas
possibilidades de desenvolvê-las.
(C) na etiologia dos déficits apresentados pelo aluno com deficiência mental.
(D) no prognóstico, enquanto possibilidades futuras de aprendizagem do aluno
com deficiência mental.
(E) nas perspectivas de reabilitação do aluno com deficiência mental, com vistas
à sua adaptação no mercado de trabalho.
18. As disfunções cognitivas mais evidenciadas por pessoas com deficiência mental,
conforme resultados de pesquisas, referem-se a estratégias gerais de
aprendizagem ou procedimentos gerais de abordagem da informação, da
experiência e das tarefas, conforme Fierro (In: Coll, Marchesi e Palácios, 2004).
Sendo assim, e de acordo com os modelos cognitivos de desenvolvimento, a
ênfase da intervenção pedagógica deve recair
(A) em tarefas de treinamento da memória, raciocínio, atenção e concentração.
(B) na proposição de estratégias voltadas à atenção e registros
sensoriais/discriminatórios.
(C) na instauração de estratégias mais funcionais de processamento da
informação.
(D) em tarefas cotidianas discriminatórias e motrizes e na comunicação verbal.
(E) na linguagem verbal e escrita, no cálculo matemático e nos conhecimentos
do meio.
19. Fierro (In: Coll, Marchesi e Palácios, 2004), ao discorrer sobre os limites do
enfoque psicométrico no campo da educação, afirma que os resultados dos testes
(A) fornecem ao professor os conhecimentos necessários para planejar as
intervenções pedagógicas junto ao aluno com deficiência mental.
(B) informam ao professor sobre as atuais capacidades de aprendizagem e
desenvolvimento do aluno com deficiência mental.
(C) possibilitam ao professor prever o desenvolvimento das futuras capacidades
do aluno com deficiência mental, dado que a inteligência é uma capacidade
imutável.
(D) informam ao professor sobre as capacidades atuais e futuras do aluno com
deficiência mental, uma vez que o quociente intelectual é estável e imutável.
(E) são de pouca utilidade para o professor, pois não informam sobre o que
planejar e como realizar as intervenções educacionais e pedagógicas junto
ao aluno com deficiência mental.
20. Para a identificação dos alunos com retardo mental do diagnóstico proposto por
Smith (2008), faz parte
(A) elaborar uma intervenção e as habilidades de comunicação.
(B) analisar sua atuação intelectual e o raciocínio lógico.
(C) analisar o QI e o raciocínio lógico.
(D) analisar sua atuação intelectual e suas habilidades adaptativas.
(E) analisar a imagem construída e as atividades abstratas.
21. Nas relações interpessoais estabelecidas em sala de aula entre alunos com e
sem deficiência mental, o professor tem papel relevante como mediador dessas
relações, conforme investigações realizadas por Figueiredo (2001 e 2002) e
Lustosa (2002) (MEC/SEESP, 2007).
A partir do enunciado, é correto afirmar que
(A) o processo de ensino-aprendizagem não sofre interferências da qualidade
das relações interpessoais estabelecidas no contexto escolar, em especial
na sala de aula.
(B) as interações estabelecidas não afetam o desenvolvimento cognitivo,
emocional e social dos alunos envolvidos, e, dentre estes, aqueles com
deficiência mental.
(C) o professor pode atuar como facilitador ou dificultador de relações
interpessoais respeitosas, cooperativas e solidárias entre os alunos com e
sem deficiência mental.
(D) a concepção do professor acerca do aluno com deficiência mental e de seus
processos de aprendizagem não interferem nas mediações das relações
interpessoais da classe e nas relações pedagógicas estabelecidas.
(E) o preconceito do professor em relação ao aluno com deficiência mental não
interfere em suas avaliações sobre as possibilidades de aprendizagem e
desenvolvimento do aluno com essa deficiência.
22. Em seu livro sobre Educação Especial, Smith (2008) discute as mudanças nas
definições de retardo mental da AAMR – American Association on Mental
Retardation propostas em 1992 e em 2002. A autora destaca que a definição de
2002
(A) tem profundas diferenças com relação à definição de 1992 e retorna ao
conceito de defasagem e perda.
(B) reforça os conceitos de incapacidade e definição do QI como base para a
definição.
(C) retorna ao conceito do QI como única definição para diagnóstico da
deficiência mental.
(D) retoma a perspectiva negativa da deficiência intelectual sem se preocupar
com o sistema de apoio.
(E) reforça os conceitos do comportamento adaptativo e dos sistemas de apoio.
24. Segundo Smith (2008), as características que definem o retardo mental são:
I. problemas cognitivos;
II. problemas no comportamento adaptativo;
III. necessidade de apoio para sustentar a independência;
IV. autonomia e adaptação a novas situações.
Assinale a alternativa que contém apenas afirmações verdadeiras.
(A) II e III.
(B) II e IV.
(C) I, II e III.
(D) I, II e IV.
(E) II, III e IV.
25. O excerto a seguir foi retirado do texto de Smith (2008). Nele, a autora discute as
oportunidades para um futuro melhor, de pessoas com deficiência mental. Estão
faltando alguns termos no excerto. Leia com atenção e assinale a alternativa que
contém os termos que completam a ideia da autora.
As pessoas com retardo mental são perseguidas desde o início da história. Elas
tiveram ____________ o acesso à educação e o devido lugar na comunidade.
Elas enfrentaram ____________ e ____________ em todos os momentos da
vida.
(A) garantidos … discriminação … aceitação
(B) negados … sociedades … preconceitos
(C) negados … discriminação … verdades
(D) garantidos … discriminação … preconceitos
(E) negados … discriminação … preconceitos
26. Em uma pesquisa apresentada por Smith (2008), pessoas com deficiência mental
foram indagadas a respeito de indicadores de qualidade de vida. Os entrevistados
apontaram seis desejos.
A seguir, são apresentados alguns desejos:
I. ter sucesso econômico; ter uma propriedade;
II. vivenciar experiências seguras; estar livre de maus-tratos e de abandono;
III. estudar em escola separada; ter contato apenas com pessoas deficientes
mentais;
IV. participar da comunidade; escolher o que fazer com seu tempo livre.
37. Segundo o documento MEC/SEESP (2007), a pura repetição de uma ação coloca
o aluno com deficiência mental em uma posição inferior diante do conhecimento.
Para romper com práticas estéreis e alienantes, o atendimento educacional
especializado deve contemplar atividades como
(A) estimular o exercício da atividade cognitiva do aluno e avanços de sua
compreensão, por meio de atividades diversas de incentivo de sua
expressão, da pesquisa, da criação de hipóteses e do conhecimento.
(B) exercitar a atividade cognitiva do aluno, por meio da resolução de diversas
contas envolvendo a mesma operação aritmética; responder a questionários
copiando as respostas do livro, para fixar corretamente os conteúdos
curriculares.
(C) incentivar a expressão e criatividade do aluno, por meio da pintura de
desenhos reproduzidos e mimeografados, com predefinição das cores a
serem utilizadas.
(D) estimular o aluno a memorizar as famílias silábicas e realizar treinos para
grafá-las com destreza; construir o conceito de número, por meio da
contagem de palitos de fósforo.
(E) estimular o aluno a construir a noção de tempo espaço, por meio da grafia
diária e repetidas vezes do cabeçalho.
40. Uma professora que trabalha com alunos de 09 a 14 anos, com deficiência
mental, optou, em Língua Portuguesa, por trabalhar com a criação e produção de
textos, porque isso permite a esses alunos desenvolverem ações:
(A) intuitivas.
(B) práticas.
(C) concretas.
(D) simbólicas.
(E) técnicas.
45. No documento Política Nacional de Educação Especial (MEC, 2008) consta que o
alunado da Educação Especial é aquele que
(A) requer atendimento em sistema segregado de ensino.
(B) deverá ser atendido em sistemas educacionais paralelos que disponham de
currículos adaptados.
(C) deverá ter atendimento em sistema terapêutico na escola.
(D) deverá ser atendido em classes especiais da rede regular de ensino.
(E) requer recursos pedagógicos e metodologias educacionais específicas.
48. Nos termos da Resolução CNE/CEB n.º 02/01, o atendimento aos alunos com
necessidades educacionais especiais, na Educação Básica, deve ser realizado
em
(A) Classes especiais do ensino regular.
(B) Classes comuns do ensino regular.
(C) Classes especiais até o fim do Ciclo I.
(D) Escolas adaptadas às necessidades.
(E) Escolas especiais com professores habilitados.
50. A Deliberação n.º 9/97 institui, no Sistema de Ensino do Estado de São Paulo, o
regime de progressão continuada no ensino fundamental. A respeito desse tema,
é correto afirmar:
(A) Esse regime de progressão terá a duração média de 10 (dez) anos.
(B) O regime de progressão continuada deve garantir encaminhamento para
escola especial.
(C) A avaliação de competências poderá indicar a necessidade de educação
especial.
(D) O regime deve ser organizado obrigatoriamente em 4 (quatro) ciclos.
(E) O projeto educacional de estabelecimentos particulares será apreciado pela
Secretaria Municipal.
52. De acordo com o Parecer CNE/CEB n.º 17/01, os princípios que fundamentam o
direito à Educação das pessoas que apresentam necessidades especiais são:
(A) solidariedade, exercício da cidadania e universalização dos direitos
humanos.
(B) universalização dos direitos, igualdade de oportunidades e prática da
inclusão.
(C) prática da inclusão, interdependência social e aceitação das diferenças.
(D) espírito democrático, construção da identidade e prática da inclusão.
(E) preservação da dignidade humana, busca de identidade e exercício da
cidadania.
53. Segundo a Deliberação CEE n.º 68/2007 – que fixa normas para a educação de
alunos que apresentam necessidades educacionais especiais, no sistema
estadual de ensino – o atendimento educacional especializado em salas de
recursos deve ocorrer
(A) em período diverso ao da classe comum em que o aluno estiver matriculado.
(B) no início das aulas da classe comum em que o aluno estiver matriculado.
(C) no mesmo período da classe comum em que o aluno estiver matriculado.
(D) de acordo com a disponibilidade de horário da escola.
(E) conforme a determinação do diretor da unidade escolar.
62. O artigo 4º. da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) explicita o
dever do Estado para com a efetivação da educação escolar pública, indicando a
oferta de atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com
necessidades educacionais especiais, preferencialmente na rede regular de
ensino. O artigo 59 irá explicitar, por sua vez, o papel dos sistemas de ensino
para que a permanência do aluno da educação especial ocorra num processo de
igualdade com os demais alunos. Desta forma, pode-se afirmar que os
procedimentos que devem estar presentes nas formulações das políticas
educacionais são:
I. currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização
específicos, para atender às suas necessidades.
II. terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível
exigido para a conclusão do ensino fundamental em virtude de suas
deficiências, e aceleração para concluir em menor tempo o programa
escolar para os superdotados.
III. professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para
atendimento especializado, bem como professores do ensino regular
capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns.
IV. preparação para o trabalho, que deve ser realizada em articulação com os
órgãos oficiais afins, para programas e benefícios permanentes.
V. acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares
disponíveis para o respectivo nível do ensino regular, para aqueles que
comprovarem condições de continuidade em todas as etapas da educação
básica.
Estão corretas APENAS as afirmativas:
(A) I, II, III.
(B) I, II, IV.
(C) I, III e V.
(D) II, IV, V.
(E) III, IV, V.
64. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional − LDB nº. 9.394/96, no capítulo
destinado à Educação Especial, determina que
(A) o atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços
especializados aos alunos que apresentam graves deficiências, a partir de
diagnóstico clínico.
(B) as condições específicas dos alunos, oriundas de suas deficiências, não
devem interferir na tomada de decisão para o encaminhamento dos mesmos
à classe especial.
(C) o atendimento especializado será feito em classes e escolas especiais para
os alunos que apresentam deficiências.
(D) o atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços
especializados, sempre que, em função das condições específicas dos
alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino.
(E) as condições específicas dos alunos, oriundas ou não de uma deficiência,
deverão ser consideradas na tomada de decisão quanto ao
encaminhamento dos mesmos para escolas especiais.
65. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional − LDB nº. 9.394/96 configura a
Educação Especial como
(A) sistema de ensino paralelo ao sistema regular, em função das
características do seu alunado, quer se trate de deficiência ou de
superdotação.
(B) modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede
regular de ensino, para alunos com necessidades especiais.
(C) modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede
regular de ensino, para alunos com significativas dificuldades de
aprendizagem.
(D) modalidade de educação escolar, oferecida obrigatoriamente na rede regular
de ensino, para alunos com necessidades educacionais especiais e com
deficiência.
(E) sistema de ensino paralelo ao ensino regular, por requerer serviços de apoio
especializados e professores especialistas nas diferentes áreas da
deficiência.
69. A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, aprovada pela ONU
em 2006, apresenta a ideia de que pessoas com deficiência
(A) serão sempre incapazes de desenvolver suas capacidades, não importa o
que se faça.
(B) costumam encontrar impedimentos para participar da sociedade de modo
pleno e efetivo devido a barreiras encontradas.
(C) são as únicas responsáveis pelo rompimento das barreiras impostas pela
sociedade ao seu pleno exercício de cidadania.
(D) devem cobrar apenas do Estado a garantia do respeito a que têm direito.
(E) devem aprender a aceitar a própria situação de exclusão social.
73. O propósito da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (ONU,
2006) é o de promover, proteger e assegurar o desfrute pleno e equitativo de
todos os direitos humanos e liberdades fundamentais por parte de todas as
pessoas com deficiência e promover o respeito pela sua inerente dignidade. Uma
das definições apresentadas nessa Convenção é a de “desenho universal”, que
significa
(A) a modificação necessária e adequada e os ajustes que não acarretem um
ônus desproporcional ou indevido, quando necessários em cada caso, a fim
de assegurar os direitos dos deficientes.
(B) a abrangência das línguas, a visualização de textos, o Braille, a
comunicação tátil, os caracteres ampliados, os dispositivos de multimídia
acessível e os meios aumentativos e alternativos de comunicação.
(C) qualquer diferenciação, exclusão ou restrição baseada em deficiência, com o
propósito ou efeito de impedir ou impossibilitar o exercício dos direitos
humanos em igualdade de oportunidades.
(D) o planejamento de ações para eliminar a discriminação decorrente das
barreiras legais, atitudinais e pedagógicas que impedem o desenvolvimento
integral das pessoas com deficiência.
(E) o projeto de produtos, ambientes, programas e serviços a serem usados, na
maior medida possível, por todas as pessoas, sem que seja necessário um
projeto especializado ou ajustamento.
74. A Convenção da ONU (2006) define: Pessoas com deficiência são aquelas que
têm impedimentos de natureza ___________ , ___________ ou __________ , os
quais, em interação com diversas
barreiras, podem ___________ sua participação plena e efetiva na sociedade
com as demais pessoas.
A alternativa que completa corretamente a frase é
(A) mental ... intelectual ... sensorial ... proporcionar
(B) mental ... sensitiva ... corporal ... impedir
(C) física ... intelectual ... sensorial ... facilitar
(D) motora ... mental ... sensitiva ... ajudar
(E) física ... intelectual ... sensorial ... obstruir
79. A partir da leitura dos objetivos do CIF (2004), pode-se afirmar que esse
documento
I. proporciona uma base científica para a compreensão e o estudo dos
determinantes da saúde, dos resultados e das condições relacionadas com
a saúde;
II. estabelece uma linguagem comum para a descrição da saúde e dos estados
relacionados com a saúde, para melhorar a comunicação entre diferentes
utilizadores, tais como, profissionais de saúde, investigadores, políticos e
decisores e o público, incluindo pessoas com incapacidades;
III. permite a comparação de dados entre países, entre disciplinas relacionadas
com os cuidados de saúde, entre serviços, e em diferentes momentos ao
longo do tempo;
IV. proporciona um esquema de codificação para sistemas de informação
exclusivamente da saúde.
80. Ao trabalhar com alunos com deficiência mental em sala de aula, necessita-se de
bases para compreender implicações educacionais dessa deficiência. A CIF
(2004) auxilia no processo, mas é preciso conhecer a evolução dessa
classificação. A CIF transformou-se, de uma classificação de “consequência da
doença” (versão de 1980) numa classificação de “componentes da saúde”. Os
“componentes da saúde” identificam o que constitui a saúde, enquanto que as
“consequências” referem-se
(A) aos impactos das doenças na saúde das pessoas.
(B) às consequências do tratamento medicamentoso.
(C) ao impacto local e regional das doenças.
(D) às consequências do comprometimento emocional, apenas.
(E) ao impacto das demandas internacionais das doenças.
83. A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, aprovada pela ONU
em 2006, da qual o Brasil é signatário, reconhece que as barreiras atitudinais e
ambientais podem impedir as pessoas com deficiência de participação na
sociedade em igualdade de oportunidades com as demais pessoas. Para tanto,
propõe que os Estados partes se comprometam a adotar medidas imediatas,
efetivas e apropriadas para
(A) conscientizar toda a sociedade, inclusive as famílias, sobre as condições
das pessoas com deficiência e fomentar o respeito pelos direitos e pela
dignidade dessas pessoas.
(B) estimular preconceitos e práticas excludentes em relação a pessoas com
deficiência.
(C) estabelecer medidas legais restritivas, baseadas em sexo e idade, em todas
as áreas da vida para as pessoas que apresentem deficiência.
(D) conscientizar exclusivamente as famílias de baixa renda, sobre as condições
das pessoas com deficiência e fomentar o respeito pelos direitos e pela
dignidade das pessoas com deficiência.
(E) mudar o atual conceito de deficiência, uma vez que é muito difícil a mudança
atitudinal e ambiental na sociedade.
84. Bianchetti (in Bianchetti e Freire) afirma que, na Idade Média, o indivíduo que
não se enquadra no padrão considerado normal ganha o direito à vida, porém,
passa a ser estigmatizado, pois, para o moralismo cristão/católico, a diferença
passa a ser um(a)
(A) sinônimo de deficiência.
(B) disfuncionalidade.
(C) forma de santidade.
(D) supremacia da alma.
(E) sinônimo de pecado.
86. Em sua retrospectiva histórica, Bianchetti (in Bianchetti e Freire) informa que a
partir do momento em que se percebe que uma mesma educação para indivíduos
ou classes diferentes já não levava aos resultados esperados, os filósofos e
pedagogos passam a voltar sua atenção para o estudo das especificidades.
Associe os autores relacionados (1; 2; 3; 4) com seus estudos (a; b; c; d).
1. F. Fénelon (1651 – 1715)
2. J. H. Pestallozzi (1746 – 1827)
3. A. F. Froebel (1782 – 1852)
4. C. Freinet (1896 – 1966)
88. Para Carvalho (2005), a inclusão escolar do aluno com deficiência deve ser
criticada sempre que
(A) for implementada de forma responsável.
(B) for compreendida para além da mera inserção física do aluno na classe
comum.
(C) as especificidades dos grupos de pessoas com deficiência forem
consideradas e atendidas.
(D) os apoios previstos pela Educação Especial forem valorizados.
(E) os serviços de apoio a professores, alunos e seus familiares forem extintos
ou banalizados.
92. Para Maria Tereza E. Mantoan (2006), a reviravolta dos sistemas escolares em
direção à construção da educação inclusiva requer, entre outros, a
(A) divisão dos alunos em normais e deficientes, com modalidades de ensino
regular e especial, e professores especialistas para atender necessidades
educativas especiais do alunado.
(B) categorização dos alunos a partir dos resultados da avaliação dos processos
de aprendizagem, com adaptações curriculares que contemplem as
dificuldades da aprendizagem detectadas.
(C) organização das classes por capacidade de aprendizagem dos alunos e
avaliação diagnóstica daqueles que apresentarem mais dificuldades.
(D) extinção das categorizações e, consequentemente, das oposições
excludentes que colocam o aluno na condição de normal ou de deficiente.
(E) organização das classes por potencialidades de aprendizagem e
desenvolvimento dos alunos, de forma a estimular a competitividade entre
eles.
93. Maria Tereza E. Mantoan (2006) aborda a exclusão escolar no contexto da crise
do paradigma do conhecimento e afirma que a escola deve
(A) estabelecer conexões entre os saberes isolados, rompendo as fronteiras
disciplinares por meio da reinterpretação da matéria-prima da educação
escolar, qual seja, o conhecimento.
(B) valorizar o modelo da cientificidade dos saberes escolares propostos pela
modernidade, ignorando os saberes do senso comum.
(C) compartimentar os saberes curriculares e articulá-los com os saberes
cotidianos do aluno, contemplando, assim, as demandas sociais, culturais e
subjetivas do alunado.
(D) valorizar a hiperespecialização dos saberes curriculares da Educação
Básica, favorecendo a compreensão, pelo aluno, do caráter multidimensional
dos problemas.
(E) compartimentar os saberes curriculares do ensino fundamental, integrando-
os com os saberes do cotidiano do alunado.
94. Marcos Mazzotta, no capítulo III de seu livro Educação Especial no Brasil: história
e políticas públicas, informa que na Portaria CENESP/MEC n.º 69, a Educação
Especial é entendida como parte integrante da Educação visando ao
desenvolvimento pleno das potencialidades do “educando com necessidades
especiais”. Aparece aí, pela primeira vez, a expressão “educando com
necessidades especiais” em substituição à expressão
(A) aluno com deficiência.
(B) aluno excepcional.
(C) aluno portador de deficiência.
(D) educando com deficiência.
(E) aluno super ou infradotado.
99. Para Mittler (2003), os professores devem adotar ações específicas para
responder às necessidades diversas dos alunos por meio da criação de
ambientes de aprendizagem
(A) efetivos, estabelecimento de metas de aprendizagem, uso de abordagens de
ensino e de avaliação apropriadas, e garantia de igualdade de
oportunidades para todos.
(B) exclusivos e de uma metodologia de ensino e de avaliação geral que
garantam a igualdade de oportunidade para todos.
(C) exclusivos, e estabelecimento de metas gerais, compatíveis com o nível de
cada aluno, e de uma metodologia de ensino e de avaliação que garantam o
aprendizado de todos.
(D) restritivos e de uma metodologia de ensino e de avaliação específica e
individualizada.
(E) restritivos, estabelecimento de metas de aprendizagem para cada aluno e
uso de abordagens de ensino e de avaliação específicas que garantam a
igualdade de oportunidades para todos.
105. De acordo com Rosita Edler Carvalho, o diagnóstico, como prática que ainda é
exercida com a finalidade de triagem do alunado,
(A) é uma das alternativas mais evidentes para facilitar a implementação da
educação inclusiva.
(B) mostra a conveniência de patologizar as deficiências e as dificuldades de
aprendizagem.
(C) serve para os procedimentos de aferição da aprendizagem dos alunos com
deficiência e transtornos globais do desenvolvimento.
(D) tem sido uma das mais sérias barreiras que temos enfrentado para a
implementação da educação inclusiva.
(E) é o instrumento de identificação que permite remover as barreiras
atitudinais e pedagógicas.
108. Daniel Sage (in Stainback & Stainback) diz que As estratégias para a promoção
de _____________________nas escolas, independentemente do papel ou da
posição administrativa particular a que estejamos nos referindo, envolvem
fundamentalmente a ____________________.
(A) práticas excludentes ... facilitação da mudança
(B) ensino inclusivo ... obstrução da perspectiva
(C) práticas inclusivas ... facilitação da mudança
(D) ensino especializado ... facilitação da proposta
(E) práticas existentes ... obstrução da mudança
109. Romeu Sassaki, no capítulo 7 de seu livro Inclusão: construindo uma sociedade
para todos, diz que tanto as leis gerais quanto as especificamente pertinentes à
pessoa deficiente podem ser integracionistas ou inclusivas.
Assinale a alternativa que contém uma característica de lei específica inclusiva.
(A) Ela traz a ideia de que a pessoa com deficiência terá direitos assegurados
desde que tenha a capacidade de exercê-los.
(B) Ela contém dispositivos separados sobre a pessoa com deficiência para lhe
garantir algum direito, benefício ou serviço.
(C) É aquela que se constitui no único meio para acabar com a discriminação e
a especificidade decorrente das deficiências.
(D) É a que traz a ideia de que a pessoa com deficiência terá direitos
assegurados mediante modificações no ambiente físico e humano que
facilitem o exercício desses direitos.
(E) Ela dá garantia de direito, benefício ou serviço, sem distinção de cor,
gênero ou deficiência, sem mencionar este ou aquele segmento da
população.
111. Romeu Sassaki, no primeiro capítulo de seu livro, aborda os conceitos pré-
inclusivistas e os inclusivistas. Associe os conceitos inclusivistas (1; 2; 3) a seus
significados (a; b; c).
1. Autonomia
2. Independência
3. Empowerment
a. O processo pelo qual uma pessoa, ou grupo de pessoas, usa o seu poder
pessoal inerente à sua condição para fazer escolhas e tomar decisões,
assumindo, assim, o controle de sua vida.
b. É a condição de domínio no ambiente físico e social, preservando ao
máximo a privacidade e a dignidade da pessoa que a exerce.
c. É a faculdade de decidir sem depender de outras pessoas, tais como
membros da família ou profissionais especializados.
114. Para Stainback & Stainback, o currículo desenvolvido nas salas de aula baseia-
se na suposição de que há áreas de conhecimento e informação pré-definidas,
e, quando aprendidas em sequência, resultam em sucesso na vida após a
escola.
Este currículo sequenciado padronizado segue uma ordem didática da
transmissão pelo professor, recepção pelos alunos e atividades que exercitam os
termos, conceitos e as habilidades essenciais à matéria. Segundo estes autores,
tal visão de currículo NÃO é progressista porque
(A) um currículo para a inclusão deve se pautar principalmente nas atividades
pedagógicas entre alunos que têm sido rotulados como de risco, como por
exemplo, as altas habilidades e os alunos com deficiência mental.
(B) um currículo para a inclusão deve ser definido por indivíduos, tais como
consultores de Secretarias de Educação e especialistas em currículo que
compilam, por exemplo, leituras básicas e livros didáticos, devido à falta de
capacitação dos indivíduos diretamente envolvidos no processo de
aprendizagem.
(C) a tendência que se apresenta no movimento de inclusão escolar é de partir
da criança e construir o currículo em torno de suas experiências,
percepções e conhecimentos, com respeito a uma ênfase na criança e não
no currículo pré-definido.
(D) os currículos devem ser padronizados de modo geral, a partir de um
processo gradual de inclusão escolar, pois se desenvolvem a partir da vida
e do mundo que cerca os alunos e sua comunidade escolar, evitando,
assim, se tornarem tediosos, desinteressantes e sem propósito.
(E) a sociedade em que vivemos, complexa, dinâmica e que se modifica
rapidamente exige, em um primeiro momento, manter um corpo de
informações único, distinto e estático que vá resultar no sucesso dos
alunos.
117. Bersch declara que a Tecnologia Assistiva deve ser entendida como um auxílio
que promoverá a ampliação de uma habilidade funcional deficitária ou
possibilitará a realização da função desejada e que se encontra impedida por
circunstância de deficiência. Os professores especializados responsáveis pelo
Atendimento Educacional Especializado podem fazer uso de algumas
modalidades da Tecnologia Assistiva.
Assinale a alternativa que descreve a modalidade que pode ser usada pelo
professor especializado, apontada por Bersch.
(A) Desenvolvimento de projetos de mobilidade aumentativa/alternativa.
(B) Sistema de controle de ambiente.
(C) Desenvolvimento de projetos arquitetônicos para a acessibilidade.
(D) Adaptações em veículos.
(E) Adequação de recursos da informática.
120. Regina é uma aluna de 13 anos, com Síndrome de Down, matriculada há pouco
mais de três anos no ensino regular, na segunda série do Ensino Fundamental I.
O fato de Regina não estar alfabetizada preocupa sua professora, que sugere à
(A) família, com anuência da direção da escola, que transfira a aluna para uma
escola especial, uma vez que ela não conseguiu se alfabetizar no decorrer
dos três anos de escolarização.
(B) professora especializada que trabalhe com a aluna conteúdos escolares da
segunda série, desenvolvidos na sala de aula do ensino regular, a fim de
que tenha um reforço escolar.
(C) direção da escola e à família que a aluna deve ser promovida para a
terceira série, mesmo sem estar alfabetizada, uma vez que o foco principal
da educação inclusiva é a socialização de alunos com deficiência
intelectual.
(D) professora especializada que passem a desenvolver um trabalho conjunto,
a fim de que a aluna possa permanecer na classe comum e contar com
apoio
especializado, buscando-se, assim, formas de garantir o desenvolvimento
global da aluna.
(E) equipe da escola que a aluna permaneça na terceira série, passando a
frequentar a escola apenas três vezes por semana e com horário reduzido.
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