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ESCOLA DE SARGENTO POLÍCIA “TENENTE GERAL OSWALDO

ASSAHELTAZAMA”

Disciplina: Direito Civil

VI-curso-Turma B

Formandos:

Amarchande Jorge

Amelia Manuel João

Alex Tivane

Beatriz Chicuite José

Armando Nicolau

Cascão Francisco

Baruque Feliz O formador: Arone Da caridade Manjate

Metuchiraa

2023
Índice

1. Introdução.............................................................................................................................................1

2.1. Conceito de casamento...........................................................................................................................2

2.2. Modalidades de casamento.....................................................................................................................2

2.3. Promessa de casamento (ineficácia da promessa)..................................................................................2

2.4. pressupostos de celebração de casamento..............................................................................................2

2.4.1. Casamento religioso e tradicional (Capacidade civil).........................................................................2

2.4.2. Regime especial do casamento tradicional..........................................................................................3

2.4.3 Processo preliminar do casamento religioso.........................................................................................3

2.5. Formalidades de casamento (Pessoas que devem intervir).....................................................................3

2.5.1. É indispensável para a celebração do casamento a presença:..............................................................3

2.5.2. Casamento por procuração..................................................................................................................3

2.5.3. Revogação e caducidade da procuração..............................................................................................3

2.6. Formalidades do casamento religioso.....................................................................................................4

2.6.1. É indispensável para a realização do casamento a presença:...............................................................4

2.6.2. Formalidades do casamento tradicional...............................................................................................4

2.7. Regime de Bens.....................................................................................................................................4

2.7.1. Regime de bens Suplementivos..........................................................................................................4

2.7.2. Remissão genérica para ma lei estrangeira ou invalida, ou para uso e costumes................................4

2.7.3. Partilha segundo regimes não convencionados...................................................................................4

2.7.4. Mutabilidade dos regimes de Bens.....................................................................................................5

2.7.5. Regime de comunhão adquiridos.........................................................................................................5

2.7.6. Bens próprios.......................................................................................................................................5

2.8. Dissolução do casamento........................................................................................................................5

2. Conclusão..............................................................................................................................................7

4. Referências Bibliográficas.........................................................................................................................8
1.
2. Introdução

O casamento é a união legítima entre homem e mulher. Está regulamentado pelo Direito
Civil, especificamente na Lei da Família da Constituição Moçambicana. O casamento em
suas várias formas, baseia-se na fidelidade de ambos os cônjuges, nos cuidados com a
futura prole e na assistência mútua do casal. A formação da família e sua regulamentação
tem sido objecto de discussão desde os primórdios da nossa história, vários são os
estudiosos que buscam uma Explicação exata e a sua justificação. Portanto no presente
trabalho intitulado a família m, queremos fazer um estudo compreensivo sobra a
abordagem do casamento sob a luz da constituição moçambicana.

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Fundamentação teórica

2.1. Conceito de casamento

Casamentos segundo a alei 10, 2004 da lei da família define o casamento como uma união
voluntaria entre homem e uma mulher com o propósito de construir uma família, mediante
comunhão plena de vida.

2.2. Modalidades de casamento

De acordo com a constituição da lei da família destaca-se as seguintes modalidades do


casamento:

a) Casamento Civil;
b) Casamento Religioso;
c) Casamento Tradicional.

2.3. Promessa de casamento (ineficácia da promessa)

Ineficácia da promessa

a) O contrário pelo qual, a título de esponsais, desposórios ou qualquer outro duas


pessoas de sexo diferente se comprometem a contrair matrimonio não do direito a exibir
a celebração do casamento, nem a reclamar na falta de cumprimento, outras
indemnizações que não sejam as previstas no artigo 22, mesmo quando resultantes de
clausula penal.
b) É nula a promessa de casamento, se algum dos prominentes for menor de 18 anos.

2.4. pressupostos de celebração de casamento

2.4.1. Casamento religioso e tradicional (Capacidade civil)

O casamento religioso e tradicional só pode ser celebrado por quem tiver a capacidade
matrimonial exigida na lei civil.

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2.4.2. Regime especial do casamento tradicional

O casamento tradicional segue as regras estabelecidas para o casamento urgente em todo o


que não se achar especialmente consagrado por lei.

2.4.3 Processo preliminar do casamento religioso

a) a capacidade matrimonial dos numbrentes é comprovada por meio de processo


preliminar de publicações organizado nas repartições organizado do regime civil a
requerimento dos numbrentes ou do dignatário, nos termos da lei de registo.
b) O casamento dos pais, legais representantes ou tutor relativo ao numbrente menor o
dignatário perante o qual lavra auto de ocorrência, assinando-o todos os intervenientes.

2.5. Formalidades de casamento (Pessoas que devem intervir)

2.5.1. É indispensável para a celebração do casamento a presença:

a) Dos contraentes, ou de um deles e o procurador do outro;


b) Do funcionário do registo civil;
c) De duas testemunhas.

2.5.2. Casamento por procuração

a) É lícito a um dos nubentes fazer-se representar por procurar no acto da celebração


do casamento;
b) A procuração deve conter poderes especiais para o acto, s designação expressa do
outro nubente e a indicação da modalidade de casamento.

2.5.3. Revogação e caducidade da procuração

a) Cessam todos os efeitos da procuração pela revogação dela por morte do


constituinte ou de procurador, ou pela interdição ou inabilitação de qualquer deles em
consequência de anomalia psíquica;
b) Constituinte pode revogar a todo o tempo a procuração, mas responsável pelo
prejuízo que casar-se por sua culpa, o não fizer a tempo de evitar a celebração do
casamento.

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2.6. Formalidades do casamento religioso

2.6.1. É indispensável para a realização do casamento a presença:

a) Dos nubentes, de um deles e o procurador do outro;


b) Do dignatário religioso competente para a celebração do ao;
c) De testemunhas.

2.6.2. Formalidades do casamento tradicional

É indispensável para a realização do casamento tradicional a presença:

a) Dos contraentes;
b) Da autoridade comunitária;
c) De duas testemunhas.

2.7. Regime de Bens

2.7.1. Regime de bens Suplementivos

Na falta de convenção antenupcial, ou no caso de caducidade invalidade ou ineficácia da


convenção, o casamento considera-se celebrado sob regime de comunhão de adquiridos.

2.7.2. Remissão genérica para ma lei estrangeira ou invalida, ou para uso e costumes

O regime de bens do casamento não pode ser fixado no todo ou em parte, por simples
remissão genérica para uma lei estrangeira, para um preceito revogado, ou para usos e
costumes locais.

2.7.3. Partilha segundo regimes não convencionados

a) é permitido aos esposados convencionar, para o caso de dissolução do casamento por


morte de um dos conjugues, quando haja descendentes comuns, que partilha dos bens se
faca segundo o regime de comunhão geral, seja qual for o regime adoptado.

b) o dispositivo do número anterior não prejudica os direitos de terceiros na liquidação do


passivo.

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2.7.4. Mutabilidade dos regimes de Bens

São admitidas alterações ao regime de bens:

a) Pela simples separação judicial de bens;


b) Pela separação judicial de pessoas e bens;
c) Em todos os demais casos, previstos na lei se separação de bens, n vigência da sociedade
conjugal.

2.7.5. Regime de comunhão adquiridos

2.7.6. Bens próprios

São considerados próprios dos conjugues;

a) Os bens que cada um deles tiver ao tempo da relação do casamento;


b) Os bens que lhes advierem depois do casamento por sucessão ou doação;
c) Os bens adquiridos na constância do matrimonio por virtude de direito próprio anterior;
d) Os instrumentos de trabalhos adquiridos por cada um dos conjugues na constância do
casamento,

2.8. Dissolução do casamento

Causas: O casamento dissolve-se por morte de um conjugue ou elo divorcio

Efeitos: o divorcio tem os mesmos efeitos da dissolução do casamento por morte, salva as
excepções consagradas na lei

Modalidades

a) O divorcio pode ser não ligioso ou litigioso;


b) O divorcio não litigioso deve ser requerido no conservatório do registo civil da área da
residência dos conjugues, por ambos e de comum acordo. Se o casal estiver casado há mais
de três anos e sarado de facto há mais de um ano consecutivo.
c) Entende-se que há separação de facto quando não exista comunhão de vida material e
afectiva entre os conjugues e exista por parte de ambos, ou de um deles o propósito de a
não restabelecer.

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d) No pedido de divorcio não litigioso os conjugues não necessitam de mencionar as suas
causas;
e) Divorcio litígios é requerido no tribunal no tribunal, por um dos conjugues contra o outro,
com fundamento em algum dos factos referidos no artigo 81 ou mediante conversão
separação judicial de pessoas e bens.

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3. Conclusão

O Código Civil regulamenta os costumes, a vida no seu cotidiano. Quando uma pessoa
encontra seu companheiro ideal, o qual atenda suas necessidades e do outro também, o
casamento surge como uma opção de oficializar a união por meio de um casamento
tradicional, religioso ou Civil, conferindo a esta notoriedade e respeitabilidade perante a
sociedade. O direito ao uso do nome de casado é direito da personalidade, onde se encontra
associado à identidade de cada cônjuge.

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4. Referências Bibliográficas

 Boletim da República, lei no 10/2024- Lei da família.

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