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O CASAMENTO EVANGÉLICO
ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS
2. DOMINE O AMBIENTE
Estando tudo acertado, obtenha dos noivos autoridade para ajeitar o ambiente,
se for preciso.
Se a cerimônia for realizada num ambiente alternativo, como num restaurante,
por exemplo, exija que todas as cadeiras fiquem dispostas em filas, como num ambiente
de igreja (jamais permita que sejam colocadas em círculo, pois, nesta posição, as pessoas
fatalmente ficarão conversando umas com as outras durante a cerimônia, atrapalhando).
Uma ideia bastante eficiente é colocar um aviso em todas as mesas pedindo que as
posições das cadeiras sejam mantidas até o final da cerimônia.
Chegue meia-hora antes para verificar o sistema de som, a posição da mesa, do
genoflexório etc.
Antes de iniciar a cerimônia, verifique mais uma vez a posição das cadeiras,
pois, infelizmente, algumas pessoas parecem ter prazer em tumultuar casamento
evangélico. Seja firme neste ponto e em qualquer outro que você perceba que poderá gerar
problema.
CELEBRAÇÃO
Art 1.535, “in fine”). O casamento, porém, não se realizará se não houver resposta ou se um
dos contraentes nela inserir qualquer restrição. A Justiça de paz no Brasil conta mais de 170
anos; e a função do Juiz de Paz é indelegável, portanto autoridade alguma, por maior
qualificação que detenha, poderá substituí-lo.
Após a manifestação dos contraentes e o pronunciamento oficial do juiz de paz declarando
–os casados, o oficial do Registro Civil, funcionando como escrivão do juiz de paz, lavra o
termo do casamento e colhe as assinaturas do Juiz, dos contraentes e das testemunhas, após
a sua leitura em voz alta e na linguagem pátria.
Juiz, escrivão, contraentes e testemunhas devem trata-se com o decoro necessário e
condizente à elevada importância do ato; Já de longa data, as Organizações Judiciárias de
muitos dos Estados Brasileiros, no tocante a Justiça e paz, tem determinado que, além da
vestimenta a contento do Juiz e demais participes da cerimônia civil, deva aquele usar uma
faixa verde-amarelo de dez centímetros de largura, que portará a tiracolo, do lado direito
para o esquerdo. E que, após a oficialização da celebração, saúde os contraentes e lhe passe
mensagens de otimismo e de incentivo à nova vida a dois que de então terão porsi.
O local da celebração normalmente se dá na própria serventia registral, muito embora
possa também ocorrer em casa particular ou sedes de clubes e associações, conservando- se
em quaisquer casos, as portas abertas durante a celebração do ato, sendo permitida a
entrada de todas as pessoas que o desejarem; isto para dificultar intimidação ou qualquer
tipo de influência sobre a vontade dos contraentes, que deve ser livre é deles. A data
geralmente conjuga-se com a publicação os proclamas, salvo necessidade de dispensa
deste por motivos aplausíveis e devidamente comprovados. A celebração do ato poderá dar
–se em qualquer dia da semana. A hora deve compreender-se do nascer ao pôr-do- sol.
Enquanto a habilitação para o matrimonio civil deve ocorrer pelo menos no lugar da
residência de um dos pretendentes, à celebração matrimonial são dois atos distintos. Disso
resulta que não obstante a habilitação haver ocorrido numa circunscrição registral, a
celebração pode ser realizada noutra mediante o fornecimento pela serventia habilitante, de
uma certidão especial contendo todos os dados da habilitação, que será a base de
informações para a serventia de registro do ato. Esta deverá posteriormente comunicar à
serventia habilitante, a efetivação do ato matrimonial.
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O Novo Código Civil expressamente dispõe no artigo 2.043 que até que por outra
forma se disciplinem, continuam em vigor as disposições de natureza processual ou
administrativa, constantes de leis cujos preceitos de natureza civil hajam sido incorporados ao
Código.
O casamento religioso tem efeito civil, nos termos da lei (CF, artigo 226, § 2.º). O
Novo Código Civil, em seu artigo 1.514, dispõe que a produção de efeitos a partir da data da
celebração depende de registro, a ser feito no prazo de noventa dias da realização, mediante
comunicação do celebrante ou por iniciativa de qualquer interessado (Novo Código Civil,
artigo 1.516, § 1.º). Ressalte-se que os casamentos celebrados até 11/12/2002 estarão sujeitos
ao prazo de trinta dias (Lei 6.015/1973, artigo 73), enquanto os celebrados a partir de
12/12/2002 terão prazo de noventa dias para registro. Os nubentes deverão ser esclarecidos do
prazo para registro, observando-se a orientação referida.
Por fim, deve ser ressaltada a conveniência da consulta, pelo oficial de registro ao
Juízo Corregedor, para verificar qual o procedimento a adotar em face do referido artigo
1.526.
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O pastor deve familiarizar-se com as leis do Estado e da Nação onde estiver celebrando esta
cerimônia, pois só assim manterá sua consciência tranquila, sabendo que está cumprindo os
requisitos da lei. Além disto, deve manter um registro no qual fará constar os casamentos
realizados em sua igreja, com todos os dados necessários, e a assinatura dos cônjuges, das
testemunhas e do ministro oficiante.
A cerimônia pode ser celebrada no templo, ou em uma casa particular, mas sempre na
presença de testemunhas.
Nota: Em algumas cidades brasileiras, o pastor, antes de realizar a cerimônia religiosa, exige
dos nubentes a certidão de casamento civil. Porém, em outras cidades, o pastor realiza o
Casamento Religioso para Efeitos Civis. Nesse último caso, antes de realizar a cerimônia, o
pastor exige dos noivos a certidão de habilitação para eles poderem se casar. Essa certidão é
requerida junto ao cartório do distrito de residência de um dos nubentes. De posse desse
documento, o pastor realiza o Casamento Religioso para Efeitos Civis.