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1. Introdução ..................................................................................................................... 1
2. Casamento .................................................................................................................... 2
3. Conclusão ..................................................................................................................... 7
4. Bibliografia ................................................................................................................... 8
1. Introdução
O casamento é uma das tradições humanas mais antigas e disseminadas pelo mundo, mas
é comumente associado à imagem do cristianismo e, mais especificamente, à Igreja
Católica. Actualmente, ele é visto como uma ação, contrato, formalidade ou cerimônia
que deve ser realizado para estabelecer uma união conjugal, em que os envolvidos têm
como propósito a vida em conjunto. Essa vida comum envolve o compartilhamento de
interesses, atividades e responsabilidades entre as partes envolvidas.
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2. Casamento
As pessoas casam-se por várias razões, mas normalmente fazem-no para dar visibilidade
à sua relação afetiva, para buscar estabilidade econômica e social, para formar família,
procriar e educar seus filhos, legitimar o relacionamento sexual ou para obter direitos
como nacionalidade. Um casamento é, frequentemente, iniciado pela celebração de uma
boda, que pode ser oficiada por um ministro religioso (padre, rabino, pastor), por um
oficial do registro civil (normalmente juiz de casamentos) ou por um indivíduo que goza
da confiança das duas pessoas que pretendem unir-se. Em direito, são chamadas
"cônjuges" as pessoas que fazem parte de um casamento. O termo é neutro e pode se
referir a homens e mulheres, sem distinção entre os sexos.
Casamento aberto (ou liberal) - em que é permitido, aos cônjuges, ter outros
parceiros sexuais por consentimento mútuo
Casamento branco ou celibatário - sem relações sexuais
Casamento arranjado - celebrado antes do envolvimento afetivo dos contraentes e
normalmente combinado por terceiros (pais, irmãos, chefe do clãetc.)
Casamento civil - celebrado sob os princípios da legislação vigente em
determinado Estado (nacional ou subnacional)
Casamento misto - entre pessoas de distinta origem (racial, religiosa, étnica, etc)
Casamento morganático - entre duas pessoas de estratos sociais diferentes no qual
o cônjuge de posição considerada inferior não recebe os direitos normalmente
atribuídos por lei (exemplo: entre um membro de uma casa real e uma mulher da
baixa nobreza).
Casamento nuncupativo - realizado oralmente.
Casamento putativo - contraído de boa-fé mas passível de anulação por motivos
legais.
Casamento religioso - celebrado perante uma autoridade religiosa.
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Casamento poligâmico - realizado entre um homem e várias mulheres (o termo
também é usado coloquialmente para qualquer situação de união entre múltiplas
pessoas).
Casamento poliândrico - realizado entre uma mulher e vários homens. Ocorre, por
exemplo, em certas partes do Himalaia.
O casamento entre pessoas do mesmo sexo é a união oficial entre duas pessoas do mesmo
sexo biológico ou da mesma identidade de gênero. A introdução do casamento do mesmo
sexo tem variado em cada jurisdição, resultante de alterações legislativas às leis
matrimoniais, julgamentos com base em garantias constitucionais de igualdade, ou uma
combinação dos dois fatores. Em alguns países, a permissão de que casais do mesmo sexo
se casem substituiu o sistema anterior de uniões civis ou parcerias registradas.
O casamento religioso e tradicional só podem ser celebrados por quem tiver a capacidade
matrimonial exigida por lei.
Neste tipo de casamentos a capacidade matrimonial dos nubentes é comprovada por meio
de processo preliminar de publicações, organizado nas repartições do registo civil a
requerimento dos nubentes ou do dignatário religioso, nos termos da lei de registo.
Verificada no despacho final do processo preliminar de publicações a inexistência de
impedimentos à realização do casamento, o funcionário do registo civil extrai o
certificado matrimonial, que é remetido ao dignatário religioso e sem o qual o casamento
não pode ser celebrado.
O consentimento dos pais, legais representantes ou tutor, relativo ao nubente menor, pode
ser prestado na presença de duas testemunhas perante o dignatário religioso, o qual lavra
auto de ocorrência, assinando-o todos os intervenientes.
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Para a realização do casamento tradicional é indispensável a presença:
Dos contraentes;
Da autoridade comunitária; e
De duas testemunhas.
A declaração para casamento deverá constar de documento assinado pelos nubentes, com
dispensa de reconhecimento das assinaturas, ou de auto lavrado em impresso a ser
disponibilizado pela conservatória ou delegação do registo civil, se souberem e puderem
fazé-lo.
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O nome completo e estado do tutor, se algum dos nubentes for menor e tiver tutela
instituída;
No caso de segundas núpcias de alguém dos nubentes, a menção desse facto e se
existem ou não filhos de matrimónio anterior;
A conservatória ou delegação em que o casamento deverá ser celebrado;
A menção de o casamento ser celebrado com ou sem convenção antenupcial; e
O número, data e repartição expedidora dos bilhetes de identidade dos nubentes,
ou o protesto pela sua apresentação posterior.
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de consentimento passada por quem tiver o menor a seu cargo, confirmado pela entidade
política do local da residência, na qual se referirá a situação precisa do menor e se
especificarão os motivos daquela impossibilidade.
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3. Conclusão
Neste trabalho conclui-se que o casamento, por muito tempo, foi amplamente usado na
Europa medieval como modo de formar e manter alianças políticas e militares. Reis,
príncipes, rainhas, princesas e demais membros da nobreza sujeitavam-se a casamentos
com o único interesse de firmar tratados e assegurar a estabilidade econômica de uma
região. O caráter irrevogável que a união matrimonial possuía tinha sentido de
estabilidade nas relações entre os grupos de interesse. Obviamente, os casamentos entre
pessoas “normais” ainda aconteciam de acordo com as estipulações sociais e religiosas.
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4. Bibliografia
http://www.sermelhor.com.br/amor/o-surgimento-do-casamento-por-amor.html
https://mundoeducacao.uol.com.br/sociologia/historia-casamento.htm
https://pt.wikipedia.org/wiki/Casamento