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Índice

1. Introdução ..................................................................................................................... 1

1.1. Objectivos: ................................................................................................................. 1

1.1.1. Geral ....................................................................................................................... 1

1.1.2. Específicos .............................................................................................................. 1

2. Montagem de um relé fotoeléctrico (fotocélula) .......................................................... 2

2.1. Relé fotoeléctrico ....................................................................................................... 2

2.2. Funcionamento do rele fotoeléctrico ......................................................................... 2

2.3. Instalação do Relé Fotoeléctrico................................................................................ 2

2.4 Relés temporizadores .................................................................................................. 3

2.5. Funcionamento de um Relé de Tempo – Relé Temporizador ................................... 4

2.6. Aplicações de um relé de tempo – relé temporizador ............................................... 4

2.7. Sinalizadores.............................................................................................................. 4

2.8. Temporizador cíclico ................................................................................................. 5

2.9. Montagem do relé temporizador................................................................................ 5

2.9.1. Regulagem do relé temporizador ............................................................................ 6

3. Fusível .......................................................................................................................... 7

3.1. Funcionamento do fusível ......................................................................................... 7

4. Disjuntor termomagnético ............................................................................................ 8

4.1. Funcionamento do disjuntor termomagnético ........................................................... 8

5. Dispositivo DR ............................................................................................................. 8

5.1. Funcionamento do disjuntor ou dispositivo DR ........................................................ 9

6. Conclusão ................................................................................................................... 10

7. Bibliografia ................................................................................................................. 11
1. Introdução
O relé fotoeléctrico (também conhecido como fotocélula) é um dispositivo amplamente
utilizado para o acionamento de iluminações noturnas, que só podem ser ligadas após o
anoitecer. Assim, é muito comum ver iluminações de áreas externas que funcionam a
partir de relés fotoeléctricos. Dessa forma, o componente traz comodidade (conforto) as
instalações elétricas já que permite uma automação simples de iluminações.

Rele temporizador ou simplesmente rele de tempo ou timer, é o termo utilizado para


denominar qualquer relé com a capacidade de realizar operações de chaveamento com
manipulação de tempo. Pode ser um dispositivo desenvolvido especificamente para essa
aplicação ou simplesmente um modulo auxiliar, que quando acoplado ao relé e/ou sua
base exerce a mesma funcionalidade. As principais funções desse tipo de relé são retardo
na energização e retardo na desenergização, geração de pulsos (também chamado de
ciclico ou blink) dentre muitas outras.

1.1. Objectivos:
1.1.1. Geral
 Saber montar um relé fotoeléctrico e relé temporizador.

1.1.2. Específicos
 Definir um relé fotoeléctrico e relé temporizador;
 Explicar o princípio de funcionamento do relé fotoeléctrico e relé temporizador;
 Saber instalar um relé fotoeléctrico e relé temporizador.

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2. Montagem de um relé fotoeléctrico (fotocélula) e relé temporizador
2.1. Relé fotoeléctrico
O relé fotoeléctrico é um componente capaz de medir a intensidade de luz de um
ambiente e acionar ou não um relé de acordo com essa intensidade. Dessa forma, uma das
principais funções do relé é ligar e desligar luzes que devem estar ligadas somente a noite.

2.2. Funcionamento do relé fotoeléctrico


O relé fotoeléctrico é composto por um relé e um LDR (Light Dependent Resistor) em
contacto com a bobina do relé. Um relé é um componente electromecânico que possui um
contacto metálico e uma bobina. Quando a bobina é energizada, ela gera um campo
electromagnético que atrai o contacto metálico do relé, deslocando-o para outra posição,
fazendo com que ele funcione como um interruptor. Já o LDR funciona como uma
resistência que varia de acordo com a luminosidade que incide sobre ele. Assim, o sensor
de luminosidade fica ligado a bobina do relé, energizando-a de acordo com a
luminosidade do ambiente.
Quando o LDR sofre uma grande mudança de luminosidade que incide sobre ele, afecta
também a bobina que está sendo energizada por ele. Portanto, chega um momento que a
luminosidade faz a resistência variar de forma que permita que o campo electromagnético
gerado pela bobina seja capaz de alternar os contactos do relé, ligando ou desligando o
circuito ligado ao relé fotoeléctrico.

2.3. Instalação do Relé Fotoeléctrico


O Relé Fotoeléctrico normalmente possui três terminais, dois para alimentação (fase e
neutro) e um que será o “retorno”, onde você vai ligar a carga.

Durante a montagem de um relé fotoeléctrico, primeiro conectou-se os condutores fase e


neutro nas entradas do disjuntor bipolar e nas saídas levou-se a fase ate a fotocélula onde
a fase da fotocélula, tem uma preta, o neutro com a cor branca e o retorno com vermelha.

A saída do neutro no disjuntor bipolar, foi conectado na fotocélula e no receptáculo


(bucal), ou seja, foi feita uma ligação em serie com neutro da fotocélula e com o neutro
do receptáculo. De seguida, conectou-se o retorno da fotocélula para o retorno do bucal.

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E por fim, o circuito foi energizado para se testar o funcionamento da fotocélula, como
ilustram as imagens abaixo.

Fig. 1 Fig. 2

2.4 Relés temporizadores

Relés temporizadores são dispositivos que possibilitam determinar tempos através de


ajuste, para comutação de seus contatos. São muito utilizados em circuitos que necessitam
de atuação precisa após um determinado tempo, como partidas sequenciais de motores ou
outras máquinas que não podem ser ligadas ao mesmo tempo.

Fig. 3 Fig. 4

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2.5. Funcionamento de um Relé de Tempo – Relé Temporizador

O mecanismo do relé temporizador manipula a comutação de um mecanismo relé


(eletromecânico ou estado sólido), esse mecanismo pode ser desempenhado por um
sistema eletromecânico, com eletrônica convencional ou por um sistema
microprocessado.

Quando o relé é alimentado por uma fonte de energia, o estado de seus contatos será
alterado depois de um determinado período de tempo pré-estabelecido em seu seletor ou
programação.

Podem funcionar de duas maneiras:

Ondellay: Quando a bobina de um rele temporizador on-delay é energizada (ou no caso


de modelos de estado sólido as entradas), os contatos mudam os estados depois do um
tempo pré determinado.

Offdelay: Quando a bobina ou entrada de um rele temporizador off-delay é energizada,


os contatos mudam imediatamente os estados e depois de um tempo pré determinado
voltam para a posição original.

2.6. Aplicações de um relé de tempo – relé temporizador

São muitas as aplicações possíveis para esse tipo de relé, dentre as principais:

 Prevenção de sobrecarga no sistema de potência durante partidas de motores


 Ligação de motores de estrela pra triângulo
 Padronização de sinais para CLP’s
 Auxilio na Automação e sincronismo industrial
 Chaves compensadoras e quadros de comando

2.7. Sinalizadores

Os Sinalizadores são dispositivos visuais, sonoros ou mistos, utilizados exclusivamente


para orientação e guiamento, em locais de grandes ou pequenas concentrações de pessoas

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e também de locais com acessos mais restritos, necessitando assim de uma sinalização
mecânica quando não há pessoa indicando o caminho. No mercado existem inúmeros
tipos e modelos de equipamentos desde os mais simples até os mais sofisticados, de
pequeno ou longo alcance, entre outros. A sinalização é necessária independente do
ambiente ou atividade, pois ela coopera para a otimização dos processos e em grande
parte para a diminuição de acidentes e controle de fluxo.

2.8. Temporizador cíclico

Esse temporizador trabalha com duas programações de tempo, porque ele funciona assim:
Quando é alimentado e a sua bobina é energizada, os contatos do relé se comutam na hora
e depois de um determinado tempo, voltam para as suas posições originais.

Esse processo de comutação e volta para a posição original se repete, criando um ciclo
até que a energia seja interrompida.

2.9. Montagem do relé temporizador

Nesta montagem utilizou-se um relé temporizador e um sinalizador. O objectivo do


comando é que um temporizador acione um sinalizador depois de um certo tempo do
acionamento do circuito.

Antes de iniciar a montagem é necessário entender os contactos do relé temporizador. As


imagens abaixo demostram que o relé possui dois contactos para a sua alimentação
(saídas), 10 e 2. Possui também contactos reversíveis, ou seja, contactos comuns que são
1 e 11, contactos normalmente fechados representados pelos 4 e 8 e contactos
normalmente abertos representados por 3 e 9.

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Fig. 5 Fig. 6

Do contacto normalmente aberto 9 do relé temporizador, foi derivado um cabo para o


contacto de alimentação 2. Da saída do sinalizador, foi ligado um cabo directamente no
contacto comum 11 do relé temporizador. No contacto de alimentação 10, foi interligado
com o outro ponto do sinalizador.

Fig. 7 Fig. 8

2.9.1. Regulagem do relé temporizador

Ao selecionar o retardo na energização, o rele temporizador começa a contar o tempo


assim que é energizado. Então quando passa o tempo selecionado o relé arma e fecha o
contacto normalmente aberto. E quando passa o tempo selecionado, o relé desarma. O
tempo selecionado no temporizador abaixo foi de 7 segundos.

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Fig. 9 Fig. 10

3. Fusível

O fusível é um dispositivo de segurança usado para fazer a proteção contra sobrecorrente,


curto-circuito e sobrecarga. O fusível é constituído por uma pequena liga metálica, por
onde passa a corrente elétrica, e essa liga metálica pode ser feita de chumbo ou de algum
outro elemento com baixo ponto de fusão. Isso porque essa liga deve se fundir ao perceber
um curto-circuito na instalação elétrica.

3.1. Funcionamento do fusível

Os fusíveis podem estar no início da instalação elétrica ou dentro de algum equipamento.


A corrente elétrica que alimenta o circuito passa primeiramente pelo fusível, e ele se
aquece assim que percebe que a corrente atingiu valores fora do padrão para o qual foi
projetado.

Quando ocorre este aquecimento, a liga metálica que está dentro do fusível se funde,
causando a interrupção do fornecimento de energia no circuito. Para que o circuito
funcione novamente, é necessário que o fusível seja substituído no conjunto.

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4. Disjuntor termomagnético

O disjuntor termomagnético é um dispositivo responsável por monitorar e controlar a


corrente elétrica, interrompendo o fluxo de energia sempre que identificar um pico que
ultrapasse o considerado adequado. Com isso, o disjuntor protege a instalação elétrica de
curto-circuitos e outros problemas relacionados à sobrecarga elétrica.

4.1. Funcionamento do disjuntor termomagnético

Em geral, quando ligamos muitos aparelhos elétricos em uma mesma tomada, a


intensidade da corrente de eletricidade que passa pelo circuito é aumentada. Quando esta
intensidade ultrapassa o previsto pelo projeto elétrico, há uma sobrecarga elétrica, o que
pode causar curto-circuitos, “queima” dos aparelhos e até incêndios. A ação do disjuntor
é baseada justamente nesta intensidade de corrente elétrica e, ao detectar uma sobrecarga,
o dispositivo imediatamente corta o fornecimento de energia para o local. Para isso,
durante sua instalação, o disjuntor é calibrado para permitir o uso de até determinado
valor de corrente. Antes da popularização dos disjuntores, era comum que casas e
estabelecimentos em geral utilizassem fusíveis. Este método, porém, não era tão seguro
e exigia que todos os fusíveis fossem trocados sempre que acontecia uma sobrecarga
elétrica.

5. Dispositivo DR

O Dispositivo DR é usado para detectar fugas de corrente em um circuito elétrico, e assim


desligar o circuito imediatamente. Dessa forma, DR é a abreviação para Diferencial
Residual. Uma fuga de corrente acontece quando a corrente elétrica encontra outro
caminho para seguir para o terra que não o condutor neutro da instalação elétrica. Isso
pode acontecer em choques elétricos, condutores maus isolados ou em contato com
carcaças.

Portanto, o dispositivo serve para evitar que alguma pessoa sofra um choque elétrico,
garantindo a segurança da instalação elétrica. Em vários casos o dispositivo DR é limitado

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a uma fuga de carga máxima de 30 miliamperes. Portanto, tal corrente pode ser suportada
por um ser humano sem maiores danos ao corpo. Em indústrias, o componente geralmente
possui 300 miliamperes como corrente de desarme.

O disjuntor DR também pode detectar fugas de corrente por fios desencapados que
estejam conduzindo, ou estejam em contato com carcaças metálicas que proporcionam
um caminho alternativo para a terra.

5.1. Funcionamento do disjuntor ou dispositivo DR

Para acusar onde há uma fuga de tensão, o dispositivo DR possui um núcleo toroidal.
Nele, os cabos que vão ser monitorados são enrolados, formando uma bobina. Nos
terminais são colocados as fases (em casos de sistemas bifásicos ou trifásicos), ou
somente uma fase e o neutro. Dessa forma, a soma das correntes elétricas no núcleo
toroidal é próxima de zero quando não há fugas de corrente. Entretanto, se a soma das
correntes foi diferente de zero, será gerado um campo eletromagnético em torno da bobina
capaz de atrair o contato metálico e desligar o circuito. Dessa forma o disjuntor DR é
capaz de analisar se a corrente que entra é a mesma que sai, e caso isso não aconteça, ele
vai entender que ouve uma fuga de corrente, e se ela for maior que o limite do disjuntor
DR, ele vai desarmar o circuito.

O dispositivo DR possui um botão de teste, que simula uma fuga de corrente. É usado
para testar o funcionamento do dispositivo, por questões de segurança. Alguns
profissionais recomendam fazer esse teste pelo menos uma vez por mês, para garantir a
segurança.

Ele também tem um interruptor de liga/desliga. Em sua carcaça são indicados valores
como tensão de trabalho, corrente de trabalho e corrente de desarme.

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6. Conclusão

Neste trabalho conclui-se que a fotocélula funciona como um interruptor automático, ou


seja, a fotocélula é responsável por ligar ou desligar a iluminação pública, e pode ser
aplicada, em sistemas de segurança, automóveis, maquinas industriais, etc. segundo
“athoselectron” a definição da fotocélula seria um dispositivo como um painel solar, que
funciona como fonte de energia. Entretanto, para esse dispositivo que aciona iluminações
noturnas, o nome relé fotoelétrico é mais adequado, já que consiste em um relé acionado
por intensidades luminosas diferentes.

O fusível é constituído por uma pequena liga metálica, por onde passa a corrente elétrica,
e essa liga metálica pode ser feita de chumbo ou de algum outro elemento com baixo
ponto de fusão. Isso porque essa liga deve se fundir ao perceber um curto-circuito na
instalação elétrica.

O DDR é usado para testar o funcionamento do dispositivo, por questões de segurança.


Alguns profissionais recomendam fazer esse teste pelo menos uma vez por mês, para
garantir a segurança.

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7. Bibliografia

https://athoselectronics.com/rele-fotoeletrico/

https://www.sabereletrica.com.br/rele-fotoeletrico/

https://www.conhecendoaeletrica.com/blog/2019/04/21/tipos-de-fusiveis-as-
caracteristicas-e-aplicacoes-na-industria/

https://www.tecnogera.com.br/blog/como-funciona-um-disjuntor-termomagnetico

https://www.mundodaeletrica.com.br/como-montar-contatora-com-temporizador/

https://comatreleco.com.br/rele-temporizador-rele-de-tempo/

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