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Índice

1. Introdução ..................................................................................................................... 1

1.1. Objectivos .................................................................................................................. 1

1.1.1. Geral ....................................................................................................................... 1

1.1.2. Específicos .............................................................................................................. 1

2. Antena........................................................................................................................... 2

2.1. Principais características das Antenas ....................................................................... 2

2.3. Funcionamento das antenas ....................................................................................... 2

2.4. Tipos de antenas ........................................................................................................ 3

2.4.1. Antena vertical ........................................................................................................ 3

2.4.2. Antena dipolo ......................................................................................................... 3

2.4.3. Antenas direcionais ................................................................................................ 4

2.4.4. Longwire................................................................................................................. 5

2.4.5. Antena wideband .................................................................................................... 5

3. Conclusão ..................................................................................................................... 6

4. Bibliografia ................................................................................................................... 7
1. Introdução

A importância da eletricidade para a vida do homem hoje é indiscutível, em particular, as


antenas, que são dispositivos elétricos, desempenham um papel crucial na transmissão de
informação de maneira rápida e eficiente. Para compreendermos o funcionamento de uma
antena, devemos primeiramente entender o conceito de carga elétrica e o campo elétrico
produzido por ela. Carga elétrica é uma propriedade da matéria que a faz sentir uma força
na presença de campos elétricos. O campo elétrico, que é produzido por uma carga
elétrica, por sua vez, permeia o espaço ao redor de sua fonte, agindo em outras cargas.
Este conceito de campo é uma explicação para uma força que surge entre dois corpos,
seja ela gravitacional, seja ela eletromagnética.

1.1. Objectivos

1.1.1. Geral

 Falar do sistema de antenas

1.1.2. Específicos

 Conceituar a antena;
 Descrever o princípio do funcionamento da antena;
 Indicar as características básicas de uma antena;
 Descrever os tipos de antenas.

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2. Antena

É um dispositivo usado para transferir e captar as ondas eletromagnéticas guiadas como


sinais, ou seja, as ondas de radiação (rádio) em um meio ilimitado no espaço, geralmente
livre.

Cada antena é projectada para uma determinada faixa de frequências, de modo que fora
de sua banda de frequência de operação, a antena atenua o sinal acentuadamente ou o
rejeita completamente, onde podemos dizer que a antena é um filtro passa-banda natural
e um transdutor, funcionando como parte essencial em sistemas de comunicação sem fio.

2.1. Principais características das Antenas

A energia electromagnética radiada por um determinado circuito, por uma cavidade


ressonante ou por uma linha de transmissão, pode sofrer um efeito não desejado no
processo de excitação de ondas no espaço. Procura-se sempre evitar as perdas dessa
energia em processo de radiação, moldando o circuito de maneira a evitar a ocorrência
desses fenômenos. Porém, no caso das antenas, o propósito é excitar a ocorrência de ondas
através de uma fonte de energia, em uma determinada região do espaço, de maneira mais
efetiva possível.

No desenvolvimento de projetos de antenas algumas características devem ser conhecidas


e profundamente estudadas.

2.3. Funcionamento das antenas

Uma antena é um componente desenvolvido para irradiar ou captar ondas


electromagnéticas. A antena actua como uma interface entre uma linha de transmissão e
o espaço livre. Desta forma, ela pode actuar tanto como um transmissor quanto receptor
de ondas electromagnéticas. Duas cargas oscilantes geram radiação, isto é, campos
electromagnéticos que se desprendem de sua fonte e se propagam no espaço livre.
Basicamente todas as antenas de uma forma ou de outra seguem este princípio para emitir
(ou receber) radiação. Como na prática é tecnicamente complicado de forçar duas únicas
cargas em movimentos oscilatórios, uma fonte de alimentação alternada que alimenta a
extremidade de dois fios é utilizada para obter o mesmo efeito.

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2.4. Tipos de antenas

Os tipos de antenas são vários, toda antena desempenha o mais importante papel na cadeia
de transmissão-recepção ou sistemas de telecomunicações. É através delas que ocorre a
transferência da energia a partir do transmissor para meio onde se propagará a onda
eletromagnética, e, consequentemente daquele meio ao receptor. A eficiência de um
sistema de telecomunicações é dependente do desempenho dos sistemas irradiantes ou de
recepção a ele conectados, por isso se desenvolveram diversos modelos de antenas, dentre
estas, podem ser citadas as mais comuns: a monopolo e a dipolo. As antenas direcionais
cujas mais conhecidas são: yagi-uda (Chamada somente de yagi) e a parabólica. Também
existem as multifrequênciais: antena longa (Long-wire) e a logperiódica.

2.4.1. Antena vertical

Chamada antena monopolo, é muito utilizada desde as gigantescas antenas de ELF


(Extremely Low Frequency ou Frequências Extra Baixas de 3,0 Hz a 30 Hz) até as
microscópicas monopolos impressas de EHF (Extremely High Frequency ou Freqüências
Extra Altas de 30 GHz a 300 GHz). A mais conhecida é a antena monopolo de um quarto
de onda, muito utilizada atualmente, devido padrão da radiação omnidirecional, pois não
precisa ser orientada para manter os sinais constantes quando há mudança de seu
posicionamento. Outra característica dessas antenas é que diferente dos sinais que são
direcionados para cima em outros tipos antenas, ela não perde parte do sinal. A antena
monopolo de quarto de onda "deve" ter obrigatoriamente um plano de terra, pois é deste
que deriva a sua polarização, (Embora, este plano não precisa estar necessariamente em
paralelo à Terra). A monopolo deve necessariamente estar polarizada em relação ao seu
plano de terra verticalmente.

2.4.2. Antena dipolo

Consiste em dois condutores, contendo em seu comprimento total o tamanho desejado da


onda que se deseja captar (como o dipolo de meia onda, que contêm o mesmo tamanho
da metade do comprimento da onda). De forma mais simples, uma antena dipolo é uma
antena retilínea sem ligação com o potencial de terra, com a extensão de um comprimento
de onda em geral. Contudo, não se utilizam dipolos de onda completa por questões

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práticas, mas sim dipolos de meia onda. Desta forma, se pode considerar um dipolo de
meia onda também uma antena retilínea, porém, o comprimento dos condutores é a
metade de um comprimento de onda, sua alimentação é pelo centro, onde a impedância
de entrada varia de acordo com sua distância ao solo em comprimento de onda. Pode ser
polarizada horizontalmente ou verticalmente, pois a onda eletromagnética é composta de
campo elétrico e campo magnético, estes estão ortogonalmente dispostos. Quando se diz
polarização de uma onda eletromagnética, seja vertical ou horizontal, o campo magnético
e o campo elétrico estão situados a 90 graus com uma variação de fase de 0 grau. A
polarização de uma antena dipolo é definida então pelo "campo elétrico", ou seja, se o
campo elétrico está na horizontal, a polarização do dipolo é horizontal, se o campo
elétrico está na vertical, a polarização da antena dipolo é vertical.

2.4.3. Antenas direcionais

Existe uma grande variedade de antenas direcionais, os mais conhecidos são:

Antena agi-la, consiste de um dipolo e outros elementos chamados de "parasíticos", que


podem ser "refletores ou diretores", ou, "refletores e diretores". Um refletor deve ser
maior em tamanho que o dipolo quando inserido no sistema irradiante. Está posto na
direção contrária à propagação das ondas eletromagnéticas. Alguns, de forma
simplificada, montam o refletor 5% maior que o dipolo. É utilizado em antena Yagi de
dois elementos com refletor, pois na antena Yagi de dois elementos com diretor, o
elemento parasita é "montado na direção de propagação da onda eletromagnética". Em
geral, o diretor também pode ser confeccionado em torno de 5% menor que o dipolo até
a antena Yagi de três elementos. Nas antenas de mais elementos, a montagem se torna
mais complexa, pois os parasitas são "enxergados" pelo dipolo como uma "rede" de
antenas, assim, o método prático de configuração 5% menos não é válido. Quando são
inseridos outros elementos à uma antena, o sinal emitido é direcionado no sentido dos
elementos menores e reduzido na direção em que está o elemento maior (Refletor),
reciprocamente, na recepção ocorre o mesmo, isto é, o sinal provindo da frente (Diretor)
é melhor recebido que o que provém de trás (Refletor) da antena, a esse efeito é dada uma
relação chamada "relação frente-costas", se aplica há antenas direcionais de qualquer tipo,
sejam Yagis, parabólicas, helicoidais, etc. As antenas Yagi, da mesma forma que as

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antenas dipolo, também podem ter polarização horizontal ou vertical, dependendo do fim
para que se destinam.

Antena parabólica é muito útil quanto à transmissão e a recepção é utilizada para


diversos fins, recepção ou transmissão de sinais, repetidoras, satélites, radares, etc. Tem
alto ganho e funciona em freqüências altas (que podem chegar a 300 GHz). Além de
captar sinais com baixa potência sua abertura é pequena, isso lhe possibilita grande
direccionalidade, pois o disco parabólico direciona os raios recebidos paralelamente para
um ponto chamado de foco, neste podem ser montadas antenas dipolo, dutos sintonizados,
cornetas, etc.

2.4.4. Longwire

Fácil de construir, se tornou a antena mais popular utilizada na recepção de sinais por
amadores. Contudo, é uma antena muito ruidosa, o que reduz seu desempenho. O nome
significa "fio comprido", não possui linha de transmissão. O fio sai diretamente do
receptor em direção a um mastro, e desce num ponto distante do equipamento, esta
configuração lhe dá a aparência de um "L" invertido.

2.4.5. Antena wideband

Pode ter largura de faixa estreita ou larga, dependendo da forma como é montada. Pode
funcionar em HF, VHF, UHF ou SHF. Sua estrutura é formada por duas partes em
paralelo e por dipolos conectados a cada parte formando pares intercalados. Seu ganho
dela pode ser aumentado de acordo com a quantidade de elementos. Conforme qualquer
antena, pode ser montada na polarização horizontal ou vertical. Seu nome deriva da
possibilidade de se obter a radiação de modo periódico, que ocorre em função do
logaritmo da frequência de sua faixa de funcionamento.

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3. Conclusão

Neste trabalho conclui-se que As antenas de fio (na figura 4) é a antena mais comum e
vastamente usada na indústria e pode assumir forma linear. Antenas de abertura que são
comumente usadas em aeronaves e espaçonaves. Antenas microstrip são pequenas e por
isso são muito utilizadas nos telefones. Antenas refletoras, que normalmente têm sua
forma parabólica, são utilizadas em estudo da radiação espacial.

O princípio básico de uma antena é gerar ou receber radiação. A radiação é gerada por
um dipolo oscilante. No entanto, existem outras formas de alcançar este resultado
utilizando tipos diferentes de antenas.

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4. Bibliografia

Constantine A Balanis. Antenna theory: A review. Proceedings of the IEEE, 80(1):7–23,


1992.

Constantine A Balanis. Antenna theory: analysis and design. John wiley & sons, 2016.

David J Griffiths. Introduction to electrodynamics (1989). Google Scholar, 55, 2013.

Mark A Heald and Jerry B Marion. Classical electromagnetic radiation. Courier


Corporation, 2012.

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