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Antenas

Prof. Cláudio Henrique Albuquerque Rodrigues


Antena Espira
 Descrição da antena espira básica.
 Trata-se de uma antena formada por uma ou
mais voltas de um condutor no qual circula a
corrente de excitação;

 A Figura 1(a) ilustra um modelo dessa antena,


sendo que a espira pode assumir forma de um
polígono (retângulo, triângulo, etc.);

 Suas características dependem da distribuição


de corrente ao longo do condutor.
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Antena Espira

 Quando o comprimento total entre os pontos de


alimentação for muitas vezes menor do que o
comprimento de onda tem-se a antena espira
curta, na qual a corrente mantém-se
praticamente uniforme em toda sua extensão;

 Nesta situação, a antena espira é também


chamada de dipolo magnético e a máxima
irradiação ocorre no plano da espira.

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Antena Espira

 A distribuição espacial do campo irradiado é


semelhante à do dipolo curto, com um
deslocamento de 90º ;

 O máximo de irradiação ocorre na direção


paralela ao plano da espira curta, como se
mostra na Figura 1 (b).

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Antena Espira

Figura 1 (a) - Estrutura de uma antena espira de formato


circular. (b) Quando o comprimento da espira for muito menor
do que o comprimento de onda, a máxima irradiação ocorre
no plano da espira, sendo nula no plano perpendicular ao
primeiro.
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Antena Espira
 Outras propriedades da espira curta.
 A antena espira curta apresenta eficiência de
irradiação muito pequena ao atuar como antena
transmissora;

 Exige grande corrente circulante para garantir


uma potência razoável de irradiação;

 Para operação em freqüências muito baixas, é


usual essa antena ser construída com mais de
uma volta de fio;
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Antena Espira
 Resultará num aumento na eficiência de
irradiação, embora ainda continue pequena
comparada com outros modelos, por que a
resistência ôhmica do fio continua
representando um valor significativo da
impedância de entrada;

 É possível ainda aumentar a eficiência com


menor número de espiras enroladas em um
núcleo de ferrite.

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Antena Espira

 Em sistemas de altas freqüências, encontram-se


antenas espiras cujo comprimento físico é
comparável ao comprimento de onda;

 Neste caso, o diagrama de irradiação, a


impedância apresentada à linha de transmissão
e outras características estarão associadas à
relação entre comprimento físico e o
comprimento de onda.

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Antenas Simples de Faixa Larga
 Limitação em freqüência das antenas.
 Antenas como os dipolos, as antenas espiras,
os monopolos verticais, são construídas para
uma freqüência de projeto, podendo operar em
pequena largura de faixa em torno deste valor;
 Os limites de freqüência são fixados pela
propriedade que se deseja preservar;
 Por exemplo, considerando que a antena atua
como carga de uma linha de transmissão, ela
determinará o coeficiente de reflexão no sistema
de alimentação.
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Antenas Simples de Faixa Larga
 Especificando o coeficiente de onda
estacionária (SWR) máximo, considera-se a
largura de faixa da antena como os limites de
freqüência dentro dos quais esse valor não é
ultrapassado;
 Há situações em que a limitação da largura de
faixa é fixada pela tolerância em relação à forma
de distribuição de energia no espaço;
 Considera-se a faixa de freqüências em que
essa distribuição não sofra variações
substanciais em relação à freqüência de projeto;
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Antenas Simples de Faixa Larga
 Nem sempre este método é conveniente, pois
há antenas para as quais a mudança é muito
lenta com a freqüência, enquanto outras
características sofrem maiores alterações;
 O critério, nesses casos, é fixar a largura de
faixa pelas propriedades que sofrem maiores
variações.
 Dependendo das características de irradiação
de uma antena, seu emprego deverá ser
considerado para um sistema de faixa estreita
ou um sistema de faixa larga.
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Dipolo de
grande diâmetro com
terminação cônica.
Dipolo com diâmetro
aumentado.

Dipolo em forma Antena


de prolato bicônica.
esferoidal.

Dipolo
Dipolo triangular
elipsoidal.
com braços planos.

Figura 2 - Alguns modelos de dipolos de faixa larga.


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Antenas Simples de Faixa Larga
 Dipolos e monopolos de faixa larga.
 Em irradiadores simples, como os dipolos e os
monopolos, a largura de faixa dependerá da
relação entre o diâmetro e o comprimento dos
condutores, dentro de limites fixados pela
validade do modelo matemático adotado;

 O aumento no diâmetro é uma solução útil


quando o dispositivo for utilizado em
freqüências das faixas de VHF e UHF. (Figura
2).
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Antenas Simples de Faixa Larga

 Antenas com grandes diâmetros têm variação


de impedância com a freqüência menos
acentuada do que nos dipolos feitos com
condutores muito finos;

 O casamento de impedância em uma freqüência


apropriada de projeto garante coeficiente de
reflexão com valor tolerável em uma largura de
faixa maior;

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Antenas Simples de Faixa Larga
 Em termos comparativos, um dipolo de meia
onda com relação entre o comprimento e o
diâmetro da ordem de 5.000 apresenta largura
de faixa em torno de 3% e com esta relação em
torno de 200 pode-se chegar até 30%;

 Este princípio pode ser adotado para os


monopolos, considerados como um braço do
dipolo, alimentados com o condutor central de
um cabo coaxial e a malha externa conectada
ao plano de terra.

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Antenas de Ondas Caminhantes

 Constituição e funcionamento.
 Estruturas como os dipolos de meia onda e os
monopolos verticais apresentam o
comportamento previsto apenas para
freqüências próximas da freqüência de projeto;

 São conhecidas como antenas ressonantes,


por semelhança com o desempenho dos
circuitos elétricos ressonantes;

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Antenas de Ondas Caminhantes
 Uma linha de transmissão de baixas perdas
apresenta desempenho sensivelmente
constante em uma grande faixa de freqüências,
quando for terminada por uma carga resistiva
igual à sua impedância característica;

 Este princípio é utilizado para o


desenvolvimento de algumas antenas de faixa
larga, conhecidas como antenas de ondas
caminhantes, que assumem o aspecto de uma
linha de transmissão terminada por uma carga
que impeça as ondas refletidas.
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Antenas de Ondas Caminhantes
 Como funcionam em grandes faixas de
freqüências, são conhecidas como antenas
não-ressonantes;
 A carga em sua extremidade consumirá parte
da energia entregue pela fonte de
radiofreqüência e é responsável por uma
redução na eficiência de irradiação.

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Figura 3 - Antena Beverage de ondas caminhantes, com carga para evitar reflexão da onda guiada.
Antenas de Ondas Caminhantes

 Antena Beverage.
 A mais simples das antenas de ondas
caminhantes é a Beverage, constituída por um
condutor retilíneo sobre a superfície de solo
bom condutor. (Figura 3);
 Foi desenvolvida por Harold H. Beverage (1893-
1993) e seus colaboradores no início das
radiocomunicações.
 Forma-se a linha de transmissão com retorno de
corrente pela terra.
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Antenas de Ondas Caminhantes
 Suas características de irradiação, a impedância
de entrada, a impedância de terminação, etc.,
são influenciadas pela altura do condutor em
relação ao solo, que deve ser bom condutor,
para se evitar aumento na perda de potência;

 Esse irradiador não emite na direção de seu


eixo longitudinal e a ausência de reflexões
impede que haja lobos de grandes amplitudes
no lado oposto ao sentido de propagação da
onda.

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Antenas de Ondas Caminhantes
 A direção do lobo principal, a quantidade e as
amplitudes dos lobos secundários dependem do
comprimento total da antena. O módulo do
campo irradiado é

 em que L é o comprimento total do condutor e


foi utilizado o fator de fase β = 2π/λ para
relacionar o comprimento da antena com o
comprimento de onda.
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Antenas de Ondas Caminhantes
 Um dos fatores que descrevem o campo no
espaço tem a forma sen x/x, de acordo com o
argumento πL (1 cos θb ) λ , sendo θb medido
em relação ao eixo da antena;
 De acordo com o comprimento físico da antena,
tem-se a direção do lobo principal e as
amplitudes e localizações dos lobos
secundários.
 Uma representação aproximada do seu
diagrama de irradiação está na Figura 4,
supondo-a bem afastada do solo e sem levar
em conta as amplitudes exatas.
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Antenas de Ondas Caminhantes

Figura 4 - Diagrama de irradiação de uma antena filamentar de


ondas caminhantes, montada bem acima do solo.
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Antenas de Ondas Caminhantes

 Essa antena possui resistência de irradiação e


diretividade dadas respectivamente por

 nas quais Ci(x) representa a função co-seno


integral de argumento x, já apresentada.

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Antenas de Ondas Caminhantes
 A influência da altura em relação ao solo bom
condutor modifica o módulo do campo irradiado
para

 em que φ é o azimute medido a partir do plano


vertical que contenha a antena, θb é a elevação
medida a partir do eixo longitudinal da antena e
H é a altura do elemento irradiador.
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Antenas de Ondas Caminhantes

 Antena em V.
 Um segundo modelo de irradiador de ondas
caminhantes é a antena em V, formada por
uma linha de transmissão com um aumento
gradual na separação entre os condutores
(Figura 5);
 A extensão de cada braço pode ser de alguns
comprimentos de onda.
 Sua extremidade é terminada por cargas
casadas, para suprimir reflexões.
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Antenas de Ondas Caminhantes

 Consegue-se uma irradiação principalmente no


lado oposto do ponto de alimentação e, como o
modelo anterior, seu comportamento é o de
uma antena de faixa larga;

 É possível deixar as extremidades desligadas


dos resistores de carga, e seus braços serem de
fração de comprimento de onda, fatos que
levaria seu desempenho a aproximar-se do
funcionamento de um dipolo, sensíveis às
alterações da freqüência.
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Antenas de Ondas Caminhantes
 Pode ser encontrada com seu vértice levantado
em relação à extremidade, montagem
conhecida como antena em V invertido, como
na parte (b) da Figura 5;
 Nesta montagem, é comum a antena não ser
carregada em suas extremidades, tendo os
braços com comprimentos próximos de um
quarto do comprimento de onda;
 A antena deixa de ser de ondas caminhantes e
apresenta o comportamento de uma estrutura
ressonante, inclusive no que diz respeito ao
funcionamento em faixa estreita.
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Antenas de Ondas Caminhantes

Figura 5 - (a) Antenas de ondas caminhantes em V.


(b) Antena em V invertido para a transmissão na faixa de HF, com
pequena largura
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Rodrigues 29
Antenas de Ondas Caminhantes

 Antena rômbica.
 Uma associação de duas antenas em V de
ondas caminhantes com a extremidades mais
próximas dos condutores localizadas no lado da
alimentação e no lado oposto, como se
apresenta na Figura 6, constituem a antena
rômbica;

 Entre o ponto de excitação até o final de cada


condutor a extensão pode ser de vários
comprimentos de onda.
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Antenas de Ondas Caminhantes

 Na situação mais comum, em sua extremidade


oposta ao ponto de alimentação utiliza-se um
resistor de carga com valor entre 500Ω e 800Ω,
para supressão da onda refletida;

 Essa antena representa, também, uma estrutura


radiante de faixa larga, para operação em
freqüências da banda de ondas curtas e de
ondas muito curtas;

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Antenas de Ondas Caminhantes

 Com variação aceitável de suas características,


pode operar em uma faixa na qual as
freqüências limites guardam entre si uma
relação de até 2:1;

 Os valores que definem o comportamento desta


antena estão associados aos comprimentos dos
braços, ao ângulo de separação entre eles e,
como em todos elementos de irradiação, à
distância em relação ao solo.

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Antenas de Ondas Caminhantes

Figura 6 - Estrutura de ondas caminhantes formando uma antena


rômbica. O casamento de impedância em sua extremidade pode
ser feito por meio
© Prof. Cláudiode uma
Henrique linha resistiva.
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Antenas Helicoidais

 Constituição.
 As antenas helicoidais são constituídas por um
condutor enrolado em forma de bobina de várias
espiras, denominado hélice ou condutor
helicoidal, com uma placa metálica formando
um plano de terra na extremidade de
alimentação;

 O diâmetro do plano de terra Dp deve ser igual


ou superior a meio comprimento de onda na
freqüência central de projeto.
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Antenas Helicoidais

 A excitação da antena é feita por um cabo


coaxial com o condutor central ligado à hélice e
o condutor externo conectado ao plano de terra.
(Figura 7);

 Suas características dependem do número de


espiras N, do passo p e do diâmetro da hélice
Dh , do comprimento da circunferência do
cilindro hipotético que serve de base para a
hélice C = πDh, etc..

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Antenas Helicoidais

 Como a espiral corresponde à evolução da


hipotenusa de um triângulo retângulo que tem
como catetos a circunferência do cilindro e o
passo da hélice, o comprimento de cada espira
e o ângulo do passo da hélice são encontrados
por meio de

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Antenas Helicoidais
 Princípio de funcionamento.
 Quando o diâmetro da hélice for próximo do
comprimento de onda, essa antena tem
desempenho parecido com as estruturas de
ondas caminhantes, com boa largura de faixa
para freqüências no limite superior da faixa de
VHF e acima.
 É possível que a irradiação máxima ocorra na
direção do eixo da hélice para as dimensões
próximas dos valores mencionadas.
 O comportamento caracteriza o modo
longitudinal ou modo axial de operação.
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Antenas Helicoidais

 Se o diâmetro e o passo da hélice forem muito


reduzidos em relação ao comprimento de onda,
ocorre uma mudança na direção de irradiação,
com predominância para irradiação no plano
normal ao eixo;

 Esse desempenho determina o modo


transversal de operação, ocorrente para
operações em baixas freqüências.

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Antenas de Ondas Caminhantes

Figura 7 – Estrutura de uma antena helicoidal, o plano de terra e


seu sistema de alimentação.
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Antenas Helicoidais

 Existe uma diferença entre o fator de fase da


onda guiada ao longo da hélice kb e o fator de
fase da onda irradiada β;

 A relação entre os dois valores permite


encontrar também a relação entre as
velocidades de propagação da onda guiada e
da onda irradiada fk = kb /β;

 Trata-se de um valor próximo da unidade na


freqüência central do projeto da antena.
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Antenas Helicoidais

 O valor verdadeiro depende do passo da hélice


e pode ser determinado por
fk = senαp + (λ/C) cosαp ;

 Na condição de máxima irradiação, é


necessário que

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Antenas Helicoidais

 Para a máxima irradiação ocorrer na direção do


eixo da hélice, é necessário que se tenha
 Lh = (p + mλ)/fk , sendo m um número inteiro ou
zero: m = 0,1,2,3, ...
 Obedecendo a estes critérios de projeto, o
campo irradiado é descrito por uma função do
tipo

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Antenas Helicoidais

 O argumento ψ é dado em função do ângulo θ


medido a partir do eixo da hélice:

 Quando a antena possuir muitas espiras, a


irradiação axial consiste em uma onda com
polarização praticamente circular.
 A Figura 8 ilustra o diagrama típico para uma
antena deste modelo.
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Antenas Helicoidais

 A partir das equações do campo irradiado, foi


possível obter fórmulas empíricas que
conduzem à abertura de feixe entre os pontos
de meia potência e para a diretividade na
operação em modo longitudinal;

 Com os valores expressos em graus, tanto no


plano do campo elétrico como no do campo
magnético, o feixe principal tem aberturas entre
os pontos de – 3dB e entre os primeiros nulos
respectivamente de
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 Aplicando (θab) na fórmula aproximada de Kraus
para a diretividade, encontra-se uma expressão
com boa concordância em relação aos
resultados experimentais:

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Antenas de Ondas Caminhantes

Figura 8 – Diagrama de irradiação típico de uma antena


helicoidal, obtido a partir das equações descritas no texto.
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Exercícios
 Um dipolo de meia onda tem eficiência de
irradiação de 97% e é alimentado em seu
centro com uma corrente eficaz de 10A.
Sabendo-se que sua diretividade é de
1,64, calcular a potência irradiada, a
intensidade de campo elétrico irradiado a
3000m de distância na direção de máxima
irradiação e em uma direção que faça
ângulo de 30o com o seu eixo.

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Exercícios
 Um dipolo de meia onda é construído com vergalhões
de alumínio para operar na freqüência de 100MHz no
espaço livre. Nessa freqüência, verificou-se que sua
resistência de perda, referida ao ponto de alimentação,
é de 0,87Ω. Esse dipolo é alimentado com uma tensão
de pico de 200V em regime senoidal. (a) Qual é a
potência média irradiada por essa antena? (b)
Determinar a capacitância a ser colocada em seus
terminais de alimentação para torná-la ressonante. (c)
Admitindo que não haja variação na tensão de
alimentação, calcular a potência média irradiada. (d)
Comentar a importância de a antena ficar na condição
de ressonância.
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