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Universidade São Tomás de Moçambique

Faculdade de Direito
Licenciatura em Direito

Tema:

Sociologia

Nome do estudante:
Estevão Marta Chamo

Nome do Docente:
Dr. Adriano Maurício

Maputo, Março 2024

Tema:
Sociologia
Introdução

No presente trabalho irei falar sobre sociologia defendida por diversos actores, vou
abordar desde o conceito e sua origem e como entendido o termo sociologia nos dias
de hoje, nesse trabalho vou contextualizar a posição que a sociologia ocupa, durante o
trabalho irei buscar alguns pensadores tais como: Robert Owen, William Thompson,
Jeremy Bentham , vou mencionar ainda o Francês Henri Poicaré que explica sobre a
formação da Sociologia no segundo capítulo.

SOCIOLOGIA
Sociologia constitui um projecto intelectual tenso e contraditório. Por um lado é uma arma
poderosa e o outro é a expressão teórica dos movimentos revolucionários.
A sua posição é notavelmente contraditório. De um lado, foi proscrita de inúmeros centros de
ensino. Em 1968, os coronéis gregos acusavam-na de ser disfarce do máximo e a teoria da
revolução. Os estudantes de Paris escreviam os muros da sarbone que “ Não teríamos mais
problemas quando o ultimo sociólogo fosse estrangulado com tripas do último burocrata.”
Com isso leva a situar a sociologia a este conjunto de conceitos, de técnicas e d métodos de
investigação para explicar a vida social.
Este livro defende que a sociologia é o resultado de uma tentativa de compreender as diversas
situações sociais.
Esta ciência tenta dialogar com a civilização capitalista e suas diferentes fases modernas. Desde
o início, a sociologia é uma mera temática de reflexão sobre a sociedade moderna. Suas
explicações sempre contiveram intenções práticas, um forte desejo de interferir no rumo desta
civilização.

Primeiro Capitulo
O SURGIMENTO
Podemos estudar a sociologia como uma forma de manifestação do pensamento moderno.
A evolução do pensamento científico que vinha se desde Copérnico e a sociologia fica uma mera
área do conhecimento embora na científica, isto é, o mundo social. Depois surge a constituição
das ciências naturais e de diversas ciências sociais.
Surge na desagregação da sociedade feudal e da consolidação da civilização capitalista. Não é
área de um único filósofo ou cientista de vários pensadores.
A sociologia surge no século XVIII, no ocidental houve transformações económicos, políticas e
culturais que aceleraram a partir dessa época. A dupla revolução que esse século testemunha a
industrial e a Francesa, que constituía a instalação definitiva da sociedade capitalista.
A palavra sociologia surge um ano depois por volta de 1830, mas não são acontecimentos
desencadeadas pela dupla revolução, o objectivo era não falar destas duas revoluções, apenas
estabelecer a vapor, esta máquina diminuía a utilização das mãos de artesão, agricultores, etc.
Em 1780 a 1860, a Inglaterra mudou a sua fisionomia, Pais com pequenas cidades passou a
comportar inúmeras cidades e forneciam produtos a inúmeras cidades, transformou o artesanal
em manufactureira e por último actividade fabril, desencadeou uma maciça emigração.
Um dos factos de maior importância relacionadas com a revolução Industrial e sem o
aparecimento do proletariado e o papel histórico que desempenharia na sociedade capitalista. Os
efeitos catastróficos que essa revolução acorrentava para a classe trabalhadora levavam a negar
as condições de vida, a revolta dos trabalhos levaram diversas fases, como a destituição das
maquinas, actos de sabotagem e explosão de algumas oficinas, roubos e crimes evoluindo para a
criação de associações livres, formação de sindicatos etc. A consequência foi que os” Pobres”
deixaram de se confrontar com os “Ricos” mas uma classe especifica a classe operária.
Os pensadores Robert Owen (1771 – 1858), William Thompson (1775 – 1833), Jeremy Bentham
(1748-1832), só para citar algumas daqueles momentos histórico, podiam discordar entre si ao
julgarem as novas condições de vida provocadas pela revolução industrial e as manifestações que
deveriam ser realizadas nascentes sociedade industrial, mas todos eles concordavam que ela
produzia fenómenos inteiramente novos.
A sociologia constitui em certa medida uma resposta intelectual as novas situações colocadas
pela revolução industrial. O seguimento da sociologia como se pode perceber, prende se em parte
aos abalos provocados pela revolução industrial, pelas novas condições de existência por eles
criados.
O pensamento Filosófico do século XVII contribuiu para popularizar os avanços do pensamento
científico. Para Francis Bacon (1561 – 1626) por exemplo, a teologia deixava de ser forma
norteadora do pensamento. A autoridade, que exactamente constituía um dos alicerces da
teologia, deveria em sua opinião ceder lugar a uma dúvida metódica, a fim de possibilitar um
conhecimento objectivo da realidade.
Diga se de passagem que o progressivo abrandava da autoridade, do dogmatismo e de uma
concepção providencialista, enquanto atitudes intelectuais para analise a realidade, não constituía
um acontecimento circunscrito do século XVII os dados estatísticas antes desconhecido o
pensamento social desse período também seus vãos rumos a novas descobertas. A pressuposição
de que o processo histórico aprendia, constitui um acontecimento que abria novas pistas para a
investigação racional da sociedade. Por exemplo, a obra de Vica (1668 – 1744) para o qual é o
homem quem produz a história. Nessa postura influenciam os historiadores escoceses da época,
como David Hume (1711 – 1776) e Adam Ferguson (1723 – 1816) e posteriormente
desenvolvida e amadurecida por Hegel e Marx.
No entanto, é entre os pensadores Franceses do século XVIII que encontramos um grupo de
filósofos que procuram transformar não apenas as velhas formas de conhecimento, baseadas na
tradição e na autoridade, mas a própria sociedade. Para proceder a uma indignação crítica da
sociedade da época, os iluministas partiram dos seus antecessores do século XVII, como
Descarte, Bacou, Habbes e outros, relembrando, porem, algumas de suas ideias e procedimentos.
Ao invés de utilizar a direcção como a maioria dos pensadores do século XVII, os iluministas
investiam numa explicação da realidade baseada no modelo das ciências da natureza.
A burguesia, ao tomar o poder em 1789, investiu devidamente contra os fundamentos da
sociedade feudal, procurando construir um estado que assegurasse a sua autonomia em face da
igreja e que protegesse e inactivasse a empresa capitalista para a destruição do “Ancien Regime”,
mobilizaram trabalhadores pobres. A investida burguesia rumo ao poder sucedeu se a uma
liquidação sistemática do antigo ou velho regime.
O objectivo da revolução de 1789, não era apenas mudar a estrutura do estado, mas abolir
radicalmente a antiga forma de sociedade em suas instituições tradicionais, seus hábitos e
costumes e hábitos arraigados, e ao mesmo tempo promover profundas inovações na economia,
na política, e na vida cultural.
O impacto da revolução foi tão profundo que passados quase 70 anos do seu triunfo, Alixis de
Tocqueville, um importante pensador francês. Desde o seu início nos debates entre as classes
sócias nas disputas e nos antagonismos que ocorria no interno da sociedade da sociologia,
sempre foi algo mais do que mera tentativa de reflexão sobre a sociedade moderna.

Segundo Capitulo
A FORMAÇÃO
O Frances Henri Paicare referiu se a sociologia como uma ciência de muitos métodos e poucos
resultados, nos dias de hoje poucas colocam em dúvidas os resultados alcançados pela
sociologia. A sociologia esta presente nas universidades nas empresas e nos organismos estatais
a que comprovam a sua realidade, a presença no nosso quotidiano e indispensável.
A existência de interesse oposto na sociologia, o capitalista penetrou e invadiu a formação da
sociologia. O carácter antagónico a sociedade capitalista, ao impedir o entendimento comum por
parte dos sociólogos, em torno do objecto e o método de investigação deu nascimento de
diferentes tradições sociológicas ou distintas sociologias como preferem afirmar alguns
sociólogos. A sociologia surgiu num momento de grade expacao do capitalismo. Alguns
sociólogos foram optimista diante da sociedade capitalista nascentes identificando os valores da
classe dominante como representativas da sociedade.
Os Conservadores foram chamados de” profetas do passado” construíram suas obras contra
herança dos filósofos iluministas. Não eram intelectuais que justificavam a nova sociedade por
suas realizações políticas ou económicas.
A inspiração do pensamento do conservador era a sociedade feudal com sua estabilidade e
acentuada hierarquia social. O ponto de partida dos conservadores foi o impacto da revolução
francesa, que julgava um castigo de “Deus a Humanidade” os conservadores eram defensores
apaixonados das intuições religiosas, monárquicos e aristocrática que estão no desmoronando
alguns deles, inclusive, interesses directos na preservação dessas instituições.
Os pensadores como Edmund Burk ( 1729 – 1797) Joseph de Maistre (1754 – 1821), Lois de
Banald (1754 – 1840) e outros procuram desmontar toda ideia dos filósofos do século XVIII
atacando suas concepções do homem, da sociedade, e da religião, posicionando se abertamente
contra as crenças iluministas .
As ideias dos conservadores constituíram um ponto de referência para pioneiros da sociologia
interessados na preservação da nova ordem económica e política, estes modificaram algumas
concepções “ Profetas do Passado”, eles já estavam conscientes que não era possível voltar para
o tempo feudal e restaurar as suas instituições como desejam os conservadores, alguns dos
pioneiros da sociologia preocupadas com a defesa da nova ordem social.
É Comum encontrarmos a inclusão de Saint- Simon ( 1760 - 1825) entre os pensadores
socialistas.
Durkhein costumava afirmar que considerava o iniciador o positivismo o verdadeiro pai da
sociologia em vez d Conte, que geralmente tem merecido este destaque, Saint Simon sofreu
influencia de ideias iluminista e revolucionais mas também foi seduzido pelo pensamento
conservador Saint Simon é considerado” mais eloquente dos profetas da burguesia” um grande
entusiastas da sociedade industrial ele acreditava também que o progresso económico acabaria
com os conflitos do pensamento social, neste contesto deveria ser a de orientar a industria e a
produção.
A união dos industriais com os homens de ciência formando a elite da sociedade e conduzindo
seus rumos era a força capaz de trazer ordem e harmonia. A ciência para ele poderia
desempenhar a mesma função de conservação social que a religião tivera no período feudal.
Mesmo tendo uma visão optimista da sociedade industrial, ela admitia a existência de conflitos
entre possuidores e não possuidores. No entanto acreditava na possibilidade de atenuar conflitos
apelando as medidas repressivas ou elaborando novas normas que orientasse a conduta da
sociedade.
Conte foi secretário particular de Saint – Simon até se desentender intelectualmente. Esse
pensador possuía uma faceta progressiva socialista. Conte é um pensador inteiramente
conservador, um defensor sem ambiguidade da nova sociedade.
A motivação da Oliva Conte repousa o estado de “anarquia” e de desordem de sua época
histórica. Em sua visão, as ideias religiosas haviam perdido a sua visão há muito. As ideias
religiosas haviam perdido sua força de conduta dos homens e não seria a partir delas que se daria
a reorganização de nova sociedade muito menos ideias iluministas. Conte era extremamente
imperador no seu ataque e esse pensador a quem chamava de “Doutores em Guilhotina” vendo
fim das ideias, o “Veneno da desintegração social “.
Para haver coesão e equilíbrio na sociedade seria necessário restabelecer a ordem nas ideias e no
conhecimento, criando um conjunto de crenças comum a todos homens.
A verdadeira filosofia, no seu entender, deveria procede diante da realidade de forma “Positiva”
e escolha dessa última palavra tinha intensão de diferenciar a filosofia por ele criada no século
XVIII, que era negativa. Isto é, era negativa a liberdade dos homens. A filosofia positiva era
nessa clara tendência dos iluministas. O espírito positiva em oposição a filosofia iluminista, que
em sua visão apenas criticava, não possuía carácter destrutiva mas estava exactamente
preocupado em organizar a sociedade.
O conhecimento científico já constituído em diversas áreas tais como; a Matemática, a
Astronomia, a Física, Química eram ciências que já se encontravam formadas, faltando fundando
uma “Física Social” ou seja sociologia.
O positivismo procurou oferecer uma orientação geral para a formação da sociologia ao
estabelecer que ela deveria basicamente proceder em suas pesquisas como mesmo estado de
espírito que dirigia tal como as demais ciências.
Conte considerava um dos altos pontos a sociologia a reconciliação entre a “Ordem” o
“Progresso” pregando a necessidade mútua deste dois elementos da sociedade. A sociologia
positivista considerava que a ordem existente era sem dúvidas alguma, o ponto de partida para a
construção da nova sociedade, admitia Conte que algumas reformas poderiam ser introduzidas na
sociedade mudanças que seriam comandadas pelos cientistas e industriais de tal modo que o
progresso constituía uma consequência suave e gradual da ordem.
A obra de Weber, assim como a de Marx Durkhein, Conte, Tocqueville, Le Play, Toennies,
Spencer, etc… constitui um momento decisivo na formação da sociologia. É no período que vai
de 1830 as primeiras décadas XX que ocorre a formação dos principais métodos e conceitos de
investigação da sociologia.
Conclusão

Durante muitas horas de leitura e análise, com o resumo deste trabalho, cheguei a
concluir que a sociologia é um tema muito abrangente e os actores defendem que a
sociologia é o resultado de várias tentativas para compreender o ser humano e onde
ele vive, ela está preocupada na reflexão sobre a sociedade rumo a civilização.

A sociologia surge no Ocidente por volta do século XVlll onde houve a transformação
política, social, económica e cultural.

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