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1. Introdução ....................................................................................................................................1
3. Conclusão.....................................................................................................................................8
4. Bibliografia ..................................................................................................................................9
Anexo 11 ........................................................................................................................................11
1. Introdução
Os altos custos financeiros envolvidos no processo industrial, devidos aos gastos com energia
elétrica, estimulam os programas de redução de consumo desta modalidade de energia e de busca
da eficiência energética. Neste contexto a procura de soluções passa por procedimentos que sejam
viáveis técnica e economicamente na sua implementação. Isto requer, quase sempre, proposições
criativas e inovadoras as quais podem ser particularizadas à determinadas situações. Este trabalho
apresenta os resultados alcançados na redução do consumo de energia elétrica e da demanda
contratada na moageira do posto administrativo de Lionde.
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
1.1.2. Específicos
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2. Racionalização do Consumo de Energia de uma Moageira
2.1. Materiais e métodos
A coleta de dados foi feita em toda a área produtiva da indústria, levando em conta a iluminações
e motores elétricos. Após coletados os dados eles, serão calculados os tempos e consumos mensais,
e confrontados com a factura de energia elétrica da indústria, obtendo assim uma estimativa
aproximada da percentagem de consumo de relacionada a estes elementos.
Na coleta de dados também serão feitas observações visuais de pontos a melhorar para apresentar
juntamente com os dados coletados. A coleta de dados será baseada em tabelas.
Têm-se um total de potencial instalado de aproximadamente 105 kw das máquinas. Que no final
representa um consumo de energia total de 12600 kwh por mês demandado pelos equipamentos,
ou seja:
𝑬𝒎𝒆𝒔 = 𝑬𝒅𝒊𝒂 ∗ 𝒕
𝑬𝒎𝒆𝒔 = 𝟔𝟑𝟎 ∗ 𝟐𝟎 = 𝟏𝟐𝟔𝟎𝟎𝒌𝒘𝒉
No caso da iluminação foi considerado o padrão da empresa, onde são utilizadas apenas lâmpadas
fluorescentes de 60w. Então foi realizado uma contagem separado pela área do espaço físico em
que se localiza. No sector da produção todas ficam ligadas no tempo integral de funcionamento da
empresa expecto nas recepções. Dando um consumo total de 40,8 kW mês.
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Compartimentos Quantidade Luminárias Número de horas Energia consumida
Fluorescentes (w) médias por dia por dia (kwh)
Recepção 1 1 60 3 0,18
Recepção 2 1 60 3 0,18
Sector 1 2 60 6 0,72
Corredor 1 60 4 0,24
Sector 2 2 60 6 0,72
Total - - - 2,04
𝑬𝒎𝒆𝒔 = 𝑬𝒅𝒊𝒂 ∗ 𝒕
𝑬𝒎𝒆𝒔 = 𝟐, 𝟎𝟒 ∗ 𝟐𝟎 = 𝟒𝟎, 𝟖𝒌𝒘𝒉
Após a obtenção do consumo de energia dos maquinários e iluminação efectua-se o levantamento
total da energia que é consumida na indústria (moageira), ou seja, tendo em conta dos valores
obtidos conclui-se que a energia consumida na indústria é de 12648,8 kwh por mês.
Tendo então que a parte de maquinário e iluminação nos setores produtivos representam
respectivamente 12600 kwh e 1,44kwh, sendo que o total compõe 99,61% do total médio de
consumo. Como pode ser visualizado melhor no gráfico a seguir.
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custo das mesmas e o replaneamento do sistema de iluminação. A seguir estão sugeridas as
soluções para os problemas atuais do sistema:
Para aumentar a utilização da iluminação natural da empresa na área produtiva, é
necessário implementar prateleiras (bandejas de luz) nas janelas superiores, para refletir a
luz natural para a laje de cor branca, aumentando o alcance da iluminação.
Boas práticas de utilização, realizando limpeza quando necessário e evitando o mau uso
dos equipamentos de iluminação, que muitas vezes é acionado em momentos
desnecessários.
Por fim, após falha das lâmpadas fluorescentes que estão sendo utilizadas, fazer
substituição gradativa por luminárias LED, que possuem nível de iluminância compatível,
mas com um potência menor e uma maior durabilidade.
Compartimentos Quantidade Luminárias LED Número de horas Energia consumida
(w) médias por dia por dia (kwh)
Recepção 1 1 15 3 0,045
Recepção 2 1 15 3 0,045
Sector 1 2 40 6 0,48
Corredor 1 15 4 0,06
Sector 2 2 40 6 0,48
Total - - - 1,65
Luminárias indicadas para a substituição por sector da indústria
Pretende-se fazer a correção de potencia o que fará com que permaneça dentro dos limites
estabelecidos e proporcionará uma economia nas instalações electricas, isto é, fazer a redução da
indutância que esta a sendo aplicado na concessionaria pelas cargas do circuito.
Pretende-se ajustar o factor de potência da máquina desfareladora 0,65 para um valor de 0,92.
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Pretende-se ajustar também o factor de potência da descascadora 0,77 para um valor de 0,92.
Desse jeito, o modo de compensação na instalação de utilização de energia eléctrica será por
sectorial sendo este, as baterias são ligadas por sector, ou seja, serão ligadas aos barramentos dos
quadros parciais da instalação.
Após ter-se instalado os bancos de capacitores a potência que será consumida pelo motor da
descascadora é de 31,5kw e pelo motor da desfareladora é de 12,6kw, ou seja:
Caso haja a substituição dos equipamentos do sistema de iluminação e instalação dos bancos,
estima-se que o consumo de energia seria de 5325 kWh/mês, uma redução de 42,26% do consumo
actual de energia elétrica do sistema.
Uma das propostas realizadas para alcançar a eficiência energética na indústria estudada está na
substituição dos equipamentos actuais que compõem os dois sistemas (iluminação e maquinas).
Portanto, foram realizados orçamentos dos equipamentos e com os valores encontrados nas
cotações foi estipulado o preço médio por sistema.
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Equipamentos Quantidade Preço unitário Preço total
MZN MZN
Lâmpadas LED’s (15w) 3 400 1200
Lâmpadas LED’s (40w) 4 700 2800
Banco de capacitores (22,5KVAr) 1 25000 25000
Banco de capacitores (30,75KVAr) 1 55000 55000
Total - - 84000
Como o investimento total possui o valor aproximado de 84000mt, considerado significativo para
o porte da empresa, procedeu-se a análise econômica para identificar a viabilidade do investimento
é viável, ou seja, se dará um retorno compensatório para empresa.
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inferior ou igual a três anos. Uma das principais razões para se fazer este planeamento, para além
da obrigatoriedade subjacente ao PRI, parte da indisponibilidade de capital inicial para investir em
todas as medidas no primeiro ano, levando a que tenha de ser feito um plano de investimento
durante o PRCE, sem que sejam prejudicadas as metas desejas para os indicadores energéticos.
Em relação ao PRCE da indústria, entendeu-se que não havia necessidade de se fazer um
cronograma, porque todas as soluções encontradas são medidas de baixo custo com valor inicial
inferior ao valor de poupança da MRE, logo os PRI serão sempre muito reduzidos, não atingindo
em nenhuma das MRE o período de retorno de um ano. Pelas razões apresentadas, conclui-se que
as MRE devem ser aplicadas, o mais rapidamente possível, durante o ano, para que se comecem a
ter as margens de poupança esperada por cada uma delas.
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3. Conclusão
O presente trabalho mostrou a importância de uma auditoria energética como uma ferramenta de
conservação de energia, independente do porte da indústria em questão. Uma vez que a eficiência
energética é um factor importante para a manutenção da competitividade de qualquer
estabelecimento, permitindo a continuidade ou ampliação da produção com menor demanda de
energia. Além disso, o momento de instabilidade econômica nacional e tarifação energética em
alta deu maior relevância ao estudo.
O presente trabalho cumpriu o seu objetivo principal, isto é, desenvolver uma auditoria energética,
propondo medidas e simulando eventos para a redução do consumo energético em uma moageira.
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4. Bibliografia
ANEEL, Informações Técnicas - Informações do Setor Elétrico. Disponível em
http://www.aneel.gov.br/area.cfm?id_area=39.
ALVAREZ, A. L. M. Uso Racional e Eficiente de Energia Elétrica – Escola Politécnica,
Universidade de São Paulo. 1998.
CASTRO, R. A. Análise de Viabilidade de Troca de Motores Elétricos Superdimensionados e a
Influência da energia Reativa. 2008.
GOMES, M. J. S. B. A. Guia para a implementação de um Programa de Gestão de Energia na
Indústria 2009.
OLIVEIRA, L. S. Gestão do Consumo de Energia Elétrica no Campus da UnB. 2006.
WEG, Eficiência Energética em Motores Elétricos. Estudo De Caso. 2010.
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Anexo 1: Sistema de iluminação
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Anexo 11
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