Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
João Monlevade
Minas Gerais - Brasil
Outubro de 2022
Sumário
1 Introdução 3
2 Metodologia 3
2.1 Cálculo da Potência Instalada. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2.2 Cálculo de fator de capacidade e energia gerada. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
2.3 Painéis Fotovoltaicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
2.4 Escolha e cálculos do Inversor. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2.5 Quantidade de Painéis por Entrada do Inversor. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2.6 Avaliação Econômica do Projeto. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
2.6.1 Passo 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
2.6.2 Passo 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.6.3 Passo 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.6.4 Passo 4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.6.5 Passo 5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.6.6 Passo 6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
3 Diagrama Unifilar 13
4 Conclusão 14
5 Referências 15
6 Anexos 15
1. Introdução
Tendo em vista o cenário que se encontra o mercado energético e os problemas causados pela ener-
gia não renovável, recursos esses que são finitos e podem vir ser esgotados em um futuro próximo, busca-se
constantemente desenvolvimento em tecnologia e engenharia para aproveitar as fontes renováveis e trans-
formá-las em energia elétrica. Uma delas é a energia fotovoltaica, onde sua fonte inesgotável é o sol. Essa
energia, se consumida em grandes escalas, é capaz de reduzir drasticamente as emissões de gases de efeito
estufa que contribuem para o aquecimento global. Se refere a uma alternativa que visa diminuir a escassez
de preços e fontes que utilizam combustı́veis não renováveis. Tendo em base a energia solar fotovoltaica
que é utilizado uma tecnologia baseada no efeito fotoelétrico. Trata-se de um tipo de energia renovável,
inesgotável e não poluente, que pode ser gerada em instalações que vão desde os pequenos geradores para
autoconsumo até as grandes usinas.
2. Metodologia
O ponto inicial para desenvolver o projeto de um microgerador fotovoltaico foi estabelecer o local
onde o projeto será implementado, escolhemos o endereço de um comércio de manutenção em geral no
bairro Louis Ensch, na cidade de Rio Piracicaba/MG. Coletamos os dados de localização usando o Google
Earth, e os dados de irradiação solar no perı́odo de um ano, foram extraı́dos do CRESESB(Centro de
Referência para Energia Solar e Eólica ), e do um software PVWatts.
Após coletarmos os dados de latitude e longitude usando o Google Earth, utilizamos ele no site
da CRESESB para obter a irradiação solar, nesse momento, apenas para fins comparativos utilizamos o
PVWatts para obter também dados referentes a irradiação solar no local escolhido.
Figura 2. Localização do empresa.
endereço localizado nas coordenadas -19.93987 ; -43.18591 ,e ter os dados da irradiação do local, podemos
realizar os cálculos de potencia utilizando a formula abaixo :
E · Gstc
Pf v = (1)
HT OT · T D
Onde :
E = Energia desejada (kWh/mês);
HT OT = Irradiação solar (kWh/ m2 / dia X 30 dias);
Gstc = Constante = 1 (kWh/ m2 );
TD = Taxa de desempenho ( valor entre 0,75 e 0,85).
A energia desejada é obtida a partir da média anual de energia, conseguimos retirarar essas informações
a partir da conta de luz e temos as seguintes energias correspondentes a cada mês:
Meses Potência/mensal
MAI/2021 1160 (kWh)
ABR/2021 1880 (kWh)
MAR/2021 1640 (kWh)
FEV/2021 1120 (kWh)
JAN/2021 1780 (kWh)
DEZ/2020 1380 (kWh)
NOV/2020 1160 (kWh)
OUT/2020 1400 (kWh)
SET/2020 1680 (kWh)
AGO/2020 1460 (kWh)
JUL/2020 840 (kWh)
JUN/2020 1240 (kWh)
12
X E
= 1395kwh (2)
n=1
12
Figura 6. Conta de luz.
Logo, utilizando uma taxa de desempenho de 0,80, tendo um consumo médio mensal de 1395
kWh/mês, substituindo os valores na equação temos :
1395 · 1
Pf v = (3)
4, 86 · 30 · 0, 80
8720horas
Eg = P · F C · (5)
ano
Nossa potência instalada foi cálculada anteriormente, assumindo um fator de capacidade de 15 até
20%, baseado no fato de sistemas com painéis fixos possuem,em média, fatores de capacidade abaixo de
20%, chegamos no seguinte resultado :
8720horas
Eg = 11, 9598kW p · 0, 17 · (6)
ano
Pf v (kW p)
N= PM OD (W p)
(8)
1000
11, 9598
N= 450 (9)
1000
N = 26, 57 (10)
Como o valor não é inteiro e temos a necessidade de instalar no mı́nimo o valor apresentado, con-
cluı́mos que nesse projeto usaremos um total de 27 módulos.
Figura 8. módulo DHM-72L9/BF-450W
Comprimento 2094 mm
Largura 1038 mm
Altura 35 mm
Como nos foi relatado no manual de placa do nosso painel fotovoltáico, temos as dimensões de:
Unindo as informações acima conseguimos saber que cada placa ocupa um espaço de 2, 17m2 , sendo
assim como iremos urilizar 27 placas, a área a ser coberta será de 58, 68m2 . Como temos as dimensões do
estabelecimento sendo:
Comprimento 58 m
Largura 12 m
Concluimos que a área do telhado é de 870m2 , sendo assim as placas ocupariam 6,66% do total do
telhado, então as placas podem ser bem utilizadas da Engemec, com um espaço otimizado e relativamente
pequeno.
11.9598kw − 10kw
%P ca = · 100 (11)
11, 9598kw
%P ca = 16, 386% (12)
Concluimos que um inversor com uma potência de saı́da de 10kW será o suficiente. Para determinar o
modelo levaremos em consideração : tensão no local de instalação, número de fases, a confiança do mercado
em relação a marca.
Com isso optamos pela escolha do inversor solar da marca Fronius modelo :Fronius Symo 10kW
Fronius Eco. Esse modelo é trifasico - 220v - com uma potência de saı́da de 10kW.
As descrições detalhadas do fabricante a respeito do inversos estão anexadas na parte final do tra-
balho, na sessão anexo, mesmo assim iremos citar alguns dados de maior relevancia para compreenção da
escolha do modelo.
Potência fotovoltaica nominal: 10.000W.
Faixa de tensão (V): 200 - 600.
Corrente CC máxima para cada MPPT (A): 25,0/16,5.
Número de MPPTs independentes: 02.
Através das informações do fabricante em relação aos modelos utilizados, sabemos que a tensão de
circuito aberto de cada módulo é igual a 48,3V, como utilizamos 27 módulos, nossa tensão total (Voc do
string) é 48, 3 · 27 , logo Vstring = 1304, 1V
A tensão de circuito aberto Voc do string deve ser menor que a tensão máxima de entrada no inversor,
para determinar isso, usaremos as informações dispinibilizadas pelo fabricante sobre o inversor.
O inversor utilizado no trabalho possui três entradas, podemos dividir a tensão total pelo número
de entradas do inversor para descobrir quanto de tensão cada entrada irá receber, e depois comparar com a
tensão suportada por cada entrada.
Vtotal
Ventrada = (13)
Nentrada
1304, 1
Ventrada = (14)
3
Ventrada = 437, 7V (15)
Pelas informações do fabricante , a tensão suportada em cada entrada é na casa dos 1000V , com
isso concluimos que esse inversor suporta a tensão.
2.6.1. Passo 1
Determinamos na sessão 2.4 os motivos pela escolha do modelo do inversor, em nosso projeto
utilizaremos o inversor Fronius Symo 10kW Fronius Eco, encontramos ele na seguinte faixa de preço:
2.6.3. Passo 3
2.6.4. Passo 4
Nesta etapa, vamos estimar o custo referente a manutenção dos componentes ao longo dos anos,
teremos a necessidade de estimar um percentual de degradação dos componentes em cima da vida útil dos
equipamentos, nesse cálculo também será adicionado gastos de limpeza dos módulos, já que a conservação
dos mesmos afeta diretamente na eficiência da geração de energia. Através das informações contidas nos
manuais dos equipamentos cedidas pelo fabricante, consideramos que o tempo de vida útil dos componentes
é de 23 (vinte e três ) anos. Com isso estimamos um valor de 0,5% ao ano para os custos de manutenção, e
de aproximadamente 0,5% ao ano referente a degradação dos componentes.
Somando todos os gastos iniciais com os componentes temos:
V alor = 40.149, 00(M ódulos) + 17.855, 07(Inversor) + 1.467, 00(projetista) + 5.800, 04(instalação)
(18)
V alor = R$65.271, 11 (19)
Temos que o custo de manutenção e degradação de cada um será: (R$65.271, 11·0, 005) = R$326,35.
2.6.5. Passo 5
Temos que considerar os importos para a classe B3 - (Comercial, Industrial e Outros), para essa
classe a tarifa é de aproximadamente R$ 1,20. Logo :
2.6.6. Passo 6
Para analisar a viabilidade economica do nosso projeto iremos utilizar dois métodos matemáticos ´
de analise de investimentos, o VPL ( Valor Presente Lı́quido), e o TIR (Taxa Interna de Retorno) o Valor
Presente Lı́quido e um método que consiste em trazer para a data zero todos os fluxos de caixa de um
projeto de investimento e soma-los ao valor do investimento inicial, usando como taxa de desconto a Taxa
Mı́nima de Atratividade (TMA) do projeto, ja a taxa Interna de Retorno (TIR) é uma taxa de desconto
hipotetica, calculada a partir de uma projeção ao de fluxo de caixa quando consideramos que seu Valor
Presente Lı́quido (VPL) e igual a zero. No fluxo de caixa, o custo associado a implantaçao e composto pelo
investimento inicial e as despesas de manutenção durante a vida util do projeto.
Após definir todos esses termos que serão utilizados no cálculo da viabilidade econômica, utiliza-se
uma planilha do Excel disponibilizada pelo professor para facilitar e executar o processo.
Utilizando o retorno bruto anual menos o total de despeza ao ano encontramos o valor do retorno
lı́quido anual.
Após realizar o estudo da viabilidade econômica, percebemos que o tempo de retorno do investi-
mento será de aproximadamente 5 anos, considerando que a vida útil do projeto é de aproximadamente 25
anos, concluı́mos que o projeto tem uma excelente viabilidade econômica.
3. Diagrama Unifilar
O Diagrama unifilar consiste em mostrar previamente como será o projeto, nele tanto o projetista
quanto o consumidor, quanto a concessionária saberão como o sistema irá funcionar, é de suma importância
para qualquer projeto elétrico ter o seu diagrama unifilar, pois a concessionária precisa saber o que será
feito para poder liberar a execução do projeto.
Figura 15. Diagrama Unifilar
4. Conclusão
Este projeto foi desenvolvido com o intuito de compreender o desenvolvimento de um projeto para
um microgerador fotovoltaico, além de aprender como é feito a escolha dos componentes que constituem
um microgerador foi de grande importância analisar a viabilidade econômica, buscando sempre se aproxi-
mar do cenário mais real possı́vel. Quanto a isso, o projeto se mostrou muito viável em questões econômicas
como observamos através dos estudos levantados do valor presente lı́quido. A escolha dos componentes se
basearam em eficiência e confiabilidade, nesse projeto utilizamos os módulos da marca DAH SOLAR, mo-
delo DHM-72L9/BF-450W. Para a escolha do inversor , decidimos por uma marca referência no mercado,
a FRONIUS, a escolha do modelo se partiu das necessidades pré estabelecidas para a execução do projeto.
Ressaltamos que caso esse projeto fosse implementado seguindo o que foi descrito no trabalho, o cliente
teria um tempo de retorno do investimento de aproximadamente 5 anos, e não teria preocupações com
possı́veis problemas relacionados a área ocupada, já que toda a instalação depende de apenas 6% da área
total do telhado.
5. Referências
http://www.cresesb.cepel.br/index.php?section=sundata
https://www.portalsolar.com.br/painel-solar-precos-custos-de-instalacao.html
https://www.google.com/shopping/product/1?q=DHM-72L9/BF-450Wprds=epd:18029846882501476091,et
18029846882501476091sa = Xved = 0ahU KEwjRtbK0g4H7AhVi JU CHXXkBaU Q9pwGCAo
https://www.minhacasasolar.com.br/produto/inversor-fronius-10-0-kw-grid-tie-com-wi-fi-symo-brasil-
10-0-79183
6. Anexos