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Manual
Projecto e Instalação de Sistemas
de Energias Renováveis
- P.I.S.E.R -
Energias Renováveis
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Índice
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1. Levantamento de cargas
O levantamento de cargas é feito prevendo a potência mínima dos equipamentos a serem
instalados no local, para poder determinar a potência total prevista para a instalação eléctrica.
P – potência (kW)
Δt – intervalo de tempo de uso (h)
Essa fórmula mostra que o consumo de energia elétrica, que é medido kWh, pode ser
calculado pelo produto entre a potência (em kW), que geralmente é informada no
aparelho, e o intervalo de tempo de funcionamento desse aparelho (em horas).
O cálculo feito acima indica que esse chuveiro consome cerca de 202,5 kWh por mês. Para
sabermos o impacto desse consumo no preço da conta de luz, é necessário verificar qual é a
média do preço do kWh em Angola; é de 10Kz. Vamos utilizar aqui o valor de 10 Kz por
kWh, o que daria 202,5 KWh x 10 = 2025 Kz por mês.
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Convertendo o consumo mensal em consumo diário teremos:
1 dia ↔ X
𝑤ℎ
1 𝑑𝑖𝑎 ×4747824
𝑋= 𝑚ê𝑆 = 158260,8 𝑤ℎ/𝑑𝑖𝑎
30 𝐷𝐼𝐴𝑆
𝑃 158260,8 𝑤ℎ/𝑚ê𝑠
𝑠𝑖𝑠𝑡 𝐹𝑉= (0.93+0.93)×4ℎ =21271.6 𝑊
Números de painéis
Nº Psist FV
paineis=P
painel
Nº 21271,6 W
paineis= 410 W =51,8≈52 paineis
158260,8 × 3
CapacB.Bat = = 17663 AH
48 × 0.8 × 0.7
Número de baterias
Nº Capac.B.batetrias
Bat= Capac
Bateria
Nº 17663 AH
Bat= 210 AH =84,10≈85 Baterias
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Selecção do controlador de carga MPPT e do Inversor
𝐼𝑚𝑎𝑥𝐷𝐶 > 𝐼𝑇
Neste caso leva-se em conta a corrente que um dado condutor pode suportar sem
sobreaquecer. Este método é muito usado em aplicações AC. A amperagem do
condutor é seleccionada para ser ligeiramente maior (geralmente 25%) que a
corrente máxima que percorrerá o condutor e será consumida pela carga. Essas
informações geralmente podem ser encontradas em tabelas com as secções dos
condutores e sua amperagem. Como por exemplo na figura abaixo:
Temos assim o conjunto que engloba os componentes básicos iniciais para geração de
energia fotovoltaica: a fonte solar, os painéis fotovoltaicos e o inversor de frequência.
2.1 Protecções
(1) e (2) verificamos que a actuação do fusível está amplamente ligada à corrente
que passa por esse fusível, por isso sua principal característica é a actuação em
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casos de sobrecorrente observada no circuito a ser protegido. Para efeito de
ilustração, um fusível e a sua capa de protecção são mostrados na figura
abaixo.
Consumo
EPI´s utilizados
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3. Projecto e instalação de sistemas de energia solar fototérmica
Que variáveis devemos ter em consideração no dimensionamento de um sistema solar de águas quentes
sanitárias?
O correcto dimensionamento de um sistema solar de Águas Quentes Sanitárias (AQS) deve
começar pela recolha dos perfis de consumo, levantamento das características do local e utilização
de softwares de simulação adequados, como por exemplo o SOLTERM do LNEG.
Mais informações do Solterm aqui
No entanto, a simplificação destes procedimentos, bem como dos habitualmente recomendados
para o resto do projecto, não levarão forçosamente a um pior dimensionamento.
1. Consumos estimados
Numa instalação existente é sempre mais rigoroso recolher os registos de consumos. Mas
raramente isto é possível, e em instalações novas é mesmo impossível a obtenção de registos.
Para ultrapassar esta dificuldade é necessário recorrer a uma base de dados com médias de
consumos por tipologias.
2. Volume de acumulação
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Quando se dimensiona uma acumulação solar idealmente deve ser assumido que se pretende
acumular a radiação disponível de 24 horas, independentemente do perfil de consumo.
Numa situação real é provável que o sistema esteja a aquecer todo o dia, para à noite, em uma ou duas horas
ocorra o consumo total diário.
A melhor forma de garantir o aproveitamento total da radiação solar é igualar o volume de acumulação ao
consumo diário a 45ºC.
Uma vez que do passo 1 se obteve o consumo diário a 60ºC é necessário converter este valor para o
correspondente consumo diário a 45ºC.
A equação 1 é uma simplificação desta conversão:
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O cálculo da área de captação tem que ser baseado no volume de água de acumulação. Apenas
baseando nesta relação é possível saber as temperaturas médias da acumulação (excluindo os
consumos), prevendo se o sistema entrará em sobreaquecimento no Verão ou não.
Uma relação empírica empregável neste passo é considerar 6 metros quadrados por cada 500 litros
de acumulação.
Esta relação é fiável para a grande maioria dos colectores planos selectivos existentes no mercado.
Hoje em dia a generalidade destes colectores tem aproximadamente 2 m2, rendimentos ópticos entre
75% e 80% e factores de perdas de primeira ordem entre 3,5 e 4,5 W/m2K.
A equação abaixo resume este passo 3:
O passo seguinte tem que ser o cálculo do caudal necessário para se poder de seguida dimensionar
toda a tubagem.
Uma regra simples é a de considerar um caudal de 50 litros / hora por cada metro quadrado de área
de captação.
Na prática é possível reduzir este valor para 40 l/h m2 sem prejuízo do bom funcionamento da
instalação, mas para o dimensionamento mais seguro é preferível utilizar o primeiro valor (equação
3):
A tubagem deve garantir velocidades da passagem de fluido inferiores a 2 metros por segundo e
idealmente próximas de 1 m/s.
Os motivos para a escolha destas velocidades são garantir baixos níveis de ruído e baixas perdas
de carga por atrito.
Uma forma rápida de executar este passo é recorrer a uma folha de cálculo preparada com as
secções de tubagem comerciais e configurada para em função do número de colectores definir de
imediato a secção – há várias disponíveis no mercado.
As secções para caudais baixos são demasiado reduzidas quando calculadas por este método. A
consequência é um sistema com uma quantidade de fluido muito baixa e menos permeável a manter
o funcionamento após eventuais descargas de fluido em períodos de sobreaquecimento.
Para garantir um volume mínimo de fluido na instalação, são recomendadas a secções da tabela 2.
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6. Cálculo da quantidade de fluido na instalação
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Para o cálculo do vaso de expansão solar é necessário considerar dois
volumes:
O vaso de expansão sanitário deve ser suficiente para garantir as expansões da água sanitária pela
variação da sua temperatura. O cálculo rigoroso deve garantir a contabilização da água contida nas
tubagens a jusante dos acumuladores, a temperatura mínima da água fria da rede e a temperatura
máxima média atingida dentro do acumulador.
Conclusão
No final é sempre necessário verificar a quantidade de energia solar obtida com o sistema
anualmente, a redução esperada dos consumos e o retorno do investimento.
Para estes últimos cálculos será necessário o recurso a um software de simulação (tipo SOLTERM).
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Outra qualidade a considerar é que as tomadas de água dos componentes do circuito
primário têm um diâmetro semelhante ao do tubo de junção para evitar as perdas de
pressão representadas pelas reduções de vazão.
Também é importante que a entrada de água fria esteja localizada na parte inferior do
tanque, a fim de impedir que ela resfrie a zona de água quente quando a nova entrada
de água ocorrer.
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4. Projecto e Dimensionamento de um Sistema de Energia Eólica
A aplicação deste sistema de geração de energia através de meio eólico se dará á um nível
residencial com consumo médio de 500 kWh/Mês, com isso será necessário adquirir
equipamentos para que se possa suprir a maior parte possível deste consumo, sendo que o
consumo excedente será realizado de energia elétrica convencional.
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O sistema necessita de um ou mais aerogeradores com controlador acoplado, bateria(s)
e um inversor, cada equipamento com uma finalidade específica:
Aerogerador - responsável por fazer a captação dos ventos através da rotação das
hélices e transformar em energia elétrica.
Inversor – tem a função de transformar a tensão da energia elétrica das baterias para a
utilização na residência, de 12 v CC para 220 v ou 110 v CA.
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5. Projecto e instalação de Sistema de bombeamento de água por
Energias Solar Fotovoltáica
A utilização de sistemas de
bombeamento de água em locais
remotos, distante da rede elétrica
convencional ou simplesmente
para fins de economia de energia
ou ainda de forma sustentável, é
viável, eficiente, basta utilizar
um sistema de energia solar
fotovoltaica, ou seja,
abastecimento de água em
qualquer lugar:
Fontes e cascatas
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Característica dos Sistemas de bombeamento de água solar:
Alta eficiência
Baixa manutenção
Fácil instalação
houver necessidade).
2) Bomba de água
Tipos de Bombas:
1) Bombas de
diafragma – motores
de corrente contínua –
superfície flutuante
São bombas de
pequeno e médio porte,
que bombeiam por
diafragma,
funcionamento em
12Vcc, recalcam em
média 40 metros, com
vazões médias de 5.000 l/dia.
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Possuem uso contínuo e de longa duração, funcionam ligadas diretamente ao
módulo solar com potências de 85 a 300W de módulo solar.
O sistema Anauger difere dos que utilizam motores de corrente contínua, pois este
tem a necessidade de geração de potência bem maior para o seu funcionamento.
Dispensa o uso de baterias, que reduz a necessidade de manutenção. As bombas
podem operar em sistemas de geração fotovoltaicos com potência de 100 a 320W,
para até 4m metros de altura manométrica e vazão máxima de …….
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