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Laboratório de AED-01

Mecânica dos Fluidos

Instabilidade de Rayleigh-Taylor,
Experimento de Reynolds e Perda de
Carga
Professores:
Rodrigo Moura – moura@ita.br
Tiago B. de Araújo – tiagotba@ita.br
Parte 1:
Introdução

Imagem da internet
Introdução

Equilíbrios Instável

Estável Neutro

Imagem da internet
Introdução

Aumento da
Vazão
Introdução
Escoamentos na natureza (escala industrial) são
Normalmente turbulentos.
Rayleigh
Kelvin -Taylor
-Helmholtz

Tollmien-Schlichting

Imagem da internet
Introdução
Separação dos escoamento


Transição para turbulência

Diminuição
do arrasto

Aumento de arrasto

Imagens da internet
Introdução
Transição natural e Transição Forçada

(BRANDT, 2014) (SIMON, 2017)


Objetivos Gerais
◦ Compreensão física do fenômeno de transição para turbulência em
escoamentos.
◦ Mistura Macroscópica.
◦ Mistura Microscópica.
◦ Mecanismos de transição para turbulência em escoamentos.
◦ Condições do fluído.
◦ Condições do Aparato / Procedimento experimental.
◦ Aplicação em escoamento em dutos circulares (Perda de carga).
◦ Regime Laminar.
◦ Regime turbulento. → Observar as mudanças nas medidas
Parte 2: Instabilidade de Rayleigh-
Taylor
Instabilidade de Rayleigh-Taylor
Números característicos
Adimensional e depende do escoamento (física presente)
Ex.: número de Reynolds:

Na instabilidade de Rayleigh-Taylor,
o número característico relevante
é o chamado número de Atwood:

Cada escoamento passa a ser instável a partir de um certo valor crítico de seu
número característico relevante
Instabilidade de Rayleigh-Taylor
Objetivos:
Observar e descrever:
◦ Presença de turbilhões de tamanho e veloc./rotação variados.
◦ Mistura intensa por convecção turbulenta (transporte caótico).
◦ Mistura ao nível macroscópico, em adição à difusão molecular.

Discutir:
◦ Como se dá tipicamente o início da transição em fluidos.
◦ Diferença entre transporte molecular e convectivo.
◦ Estas misturas são desejáveis ou não.
Parte 3: Experimento de Reynolds
Regimes de escoamento
Fórmula genérica:

Para dutos circulares, são usados como parâmetros característicos o diâmetro interno do duto
e a velocidade média baseada na vazão

Laminar Turbulento
Aparato
Resultados ....
Experimento de Reynolds
Objetivos:
Observar / descrever / Discutir:
◦ Incluir procedimento de calibração.
◦ Como a literatura indica que deve ocorrer transição natural em dutos
◦ Qual o Reynolds de transição esperado e qual foi a faixa de fato
observada?
◦ A transição natural em dutos ocorreu de fato? Como?
◦ Início e fim da faixa de transição e fatores que podem alterar o Reynolds
de transição observado.
◦ Relacionar as fotos obtidas pelo grupo com os respectivos números de
Reynolds calculados com base na vazões medidas.
Parte 4: Experimento de Perda de
Carga
Uma leve revisão
• Fixados torneira e nível de água, chega-se a uma vazão estacionária
• Implica em vazão constante ao longo do duto (i.e. veloc. média cte.)
• NS nos diz que o grad. pressão deverá balancear as forças viscosas

(vale pro laminar e, na média, pro turbulento)


Uma leve revisão
Se a velocidade média é constante em x, é razoável supor que o perfil de velocidade também
seja constante, mantendo-se ao longo do duto
Logo a derivada de u(y) na parede fica cte, bem como: tw = m (du/dy)w
Assim, de (★), deduzimos que dp/dx é cte, logo p(x) cai linearmente

Usando que dp/dx é uma constante nas eqs. de NS (+ CCs), é possível deduzir que o perfil de
velocidades é parabólico na coordenada radial
Dada vazão volumétrica Q = um pR2,
podemos escrever u(y) e calcular (mas isso só vale pro laminar)
(du/dy)w obtendo:
Uma leve revisão
Podemos tentar generalizar o nosso resultado
pensando em quantidades adimensionais, pois
“a física adimensional de um escoamento só depende do Reynolds” (*)
Podemos definir um gradiente de pressão adimensional como:
FDW = |dp/dx| Dref / (0.5 r Uref2) (chamado fator de Darcy...)
E ele só pode ser função de números adimensionais, ex.: FDW = f(Re)
Fazendo o teste pro caso do duto laminar:
Resultados ....
Diagrama de Moody
Aparato

Diâmetro D do duto horizontal: 3,2mm


Distância Dx entre tubos verticais: 75mm
Gravidade local:
9,79 ± 0,01 m/s2
Densidade medida da água:
996 ± 1 kg/m3
Temperatura medida da água:
26 ± 0,5 oC
Viscosidade nominal da água via temperatura
Experimento de Perda de Carga
Objetivos:
Observar / Descrever / Discutir:
◦ Apresentar um gráfico consolidando as medidas de pressão ao longo do duto com as
respectivas linhas de tendência .
◦ Apresentar uma tabela com os coeficientes dessas linhas (dp/dx), respectivas vazões .
◦ Apresente um gráfico da viscosidade estimada pela "fórmula
𝜇
da vazão vs. gradiente
de pressão" (normalizada pela viscosidade tabelada, i.e. ൗ𝜇ref ) vs. número de
Reynolds para cada vazão medida .
◦ Discuta o comportamento do gráfico e sua relação com o conceito de viscosidade
turbulenta .
◦ A partir dos pontos experimentais (Moody), estime o Reynolds
𝜇
de início e fim da faixa
de transição, relacionando com o gráfico anterior de . ൗ𝜇ref Compare ainda essa
faixa de transição com aquela observada na experiência de Reynolds.
Introdução - Bibliografia
• Apostila de Lab de AED-01

• Anderson, J.D., Jr., Fundamentals of Aerodynamics, 5th ed., McGraw-Hill, New York, 2010.

• Barlowm J.B; Rae, W.H; Pope, A.; Low-Speed Wind Tunnel Testing, 3rd ed., [s. l.]:
Wiley, [s. d.]. ISBN 0-471-55774-9

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