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COMPUTA-
CIONAL
EM TERMO
FLUIDOS I
Apostila de métodos numéricos
vii
viii
Conteúdo
Revisão Bibliográfica 1
0.1 DINÂMICA DOS FLUIDOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
0.1.1 Laminar e Turbulento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
0.1.2 Escoamento em dutos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
0.2 ANÁLISE COMPUTACIONAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
0.2.1 Discretização e Solução numérica . . . . . . . . . . . . . . 10
0.2.2 Desenvolvimento Malha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
0.2.3 Introdução a dinâmica dos fluidos computacionais (CFD) 11
Escoamento de Coette . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
0.2.4 Escoamento Hagen-Poiseuille . . . . . . . . . . . . . . . . 14
Método dos volumes finitos . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
0.3 TRANSFERÊNCIA DE CALOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
0.3.1 Equação da difusão de calor . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
0.3.2 Difusão de calor diferenças finitas . . . . . . . . . . . . . . 20
0.3.3 Condições de contorno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
0.4 Metodologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
Bibliografia 25
ix
x CONTEÚDO
0.1. DINÂMICA DOS FLUIDOS 1
ρ·u·L u·L
Re = ou Re = (1)
µ ν
• Não apresenta grandes flutuações, uma camada laminar não afeta a pró-
xima.
Mais que uma definição é preciso dizer que você consegue identificar a tur-
bulência quando você a vê, sabendo as características.
• Imprevisível e Irregular
• Difusivo e Dissipativo
• Tridimensional e Transiente
Flutuações de Velocidade
0.5
−0.5
−1
0 20 40 60 80 100
Tempo
Z Z Z
d 1 ∂Ui 1 ∂Ui ∂Uj ∂Ui ∂Uj
Ui Ui dv = ui uj dv − v + + dv
dt 2 ∂xj 2 ∂xj ∂xi ∂xj ∂xi
| {z } | {z } | {z }
T axa de variacao Acoplamento T axa de dissipacao viscosa
da energia esc. medio do escoamento medio
no esc. medio com a turbulencia
(2)
LES (do inglês, Large Eddy Simulation): resolve a turbulência em função
do tamanho das escalas turbulentas. As grandes escalas são calculadas e as
menores são modeladas. A malha deve ser bastante refinada e exige um esforço
computacional maior do que a estratégia RANS. Costuma ser usada em casos
transientes.
DNS (do inglês, Direct Numerical Simulation): a malha é gerada de modo
a garantir que todas as escalas turbulentas possam ser calculadas diretamente,
sem necessidade de modelagem. Essa estratégia acarreta em malhas com um
número muito elevado de elementos, sendo impraticável para casos reais.
• Simplicidade matemática;
• Numericamente estável;
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16
14
12
u+
10
0
10−2 10−1 100 101 102
+
ln(y )
SST é a superposição dos dois modelos com o κ−ϵ na região mais externa de
livre corrente e o κ − ω na região próxima a parde com uma região de transcição
entre os dois modelos que os conecta de forma mais suave na malha. Isso habilita
o modelamente usufruindo dos pontos fortes de ambos os modelos. O modelo
SST combina as vantagens dos modelos κ−ϵ e κ−ω de Wilcox, mas não consegue
prever corretamente o ponto de separação de escoamentos em superfícies lisas;
mais detalhes podem ser encontrados em Menter [Menter, 1994].
ϵ = Cµ kω
Re ∼ 2000
Escoamento
laminar
turbulento
Reynolds>4000
• Métodos analíticos;
• Métodos numéricos;
• Experimentos em laboratório.
Em que 1 e 2 são da classe dos métodos teóricos em que são resolvidos por
meio de equações diferenciais, os dois são diferenciados pela complexidade da
equação de cada método. Em relação ao item 3 apresenta a vantagem de tratar
de maneira real uma certa simulação, porém dependendo da complexidade do
problema e altíssimo custo de operação, acaba por não ser viável, principalmente
pela dificuldade de reproduzir situações reais, como por exemplo a transferência
de calor de reatores nucleares [Maliska, 2017].
0.2. ANÁLISE COMPUTACIONAL 9
Fig. 9: Malha Linear (a) e malha não linear (b) [Carneiro, 2022].
As malhas não estruturadas são aquelas que os seus elementos são provindos
de geometrias como triângulos, tetraedros, ou geometrias que não seguem uma
organização regular. Segundo[Maliska, 2017] elas são mais versáteis, flexíveis e
com maiores facilidades para adaptatividade em diferentes perfis geométricos,
registrando e definindo melhor os pontos de discretização. Os principais ele-
mentos utilizados em malhas tridimensionais podem ser observados na figura
abaixo.
∂u ∂v ∂w
+ + =0 (3)
∂x ∂y ∂z
sendo (u, v, w) os componentes de velocidade nas direções (x, y e z) em
um plano cartesiano. Em análise tridimensional, desenvolve-se a equação da
conservação de energia:
∂ (ρui ) ∂ (ρui uj ) ∂ ∂ ∂ui
+ =− (p) + µ (4)
∂t ∂xj ∂xi ∂xj ∂xj
a equação da conservação de energia é desenvolvida a partir da temperatura
do fluido T, a velocidade nas diferentes direções ui em coordenadas cartesianas
xi, informações como a condutividade térmica k, calor específico a pressão cons-
tante Cp e por fim os termos de fonte de energia radiativa ST [Carneiro, 2022].
assim:
ρui T ∂ k ∂T
∂ = + ST (5)
∂xi ∂xi Cp ∂xi
Escoamento de Coette
O escoamento de coette surge do movimento entre placas paralelas peper-
dinculares. E é uma otima aproximação para grandes mancais a oleo.
As equações que governam o esocamento são Navier Stookes e conservação
de massa em escoamento incompressível:
0.2. ANÁLISE COMPUTACIONAL 13
z F
A
v
∂u 1 ∂p ∂2u ∂2u
∂t + u ∂u ∂u
∂x + v ∂y = − ρ ∂x + ν ∂x2 + ∂y 2
∂v ∂v ∂v ∂p ∂2v ∂2v
∂t + u ∂x + v ∂y = − ρ1 ∂y +ν ∂x2 + ∂y 2 (6)
∂u ∂v
∂x + ∂y =0
∂u ∂v
∂x + ∂y =0
∂v ∂v ∂v ∂p
∂2v ∂2v
(7)
∂t
+ u ∂x + v ∂y = − ρ1 ∂y +ν ∂x2 + ∂y 2
∂p
− ρ1 ∂y =0
∂u 1 ∂p ∂2u ∂2u
∂t + u ∂u v ∂u
∂x + ∂y = − ρ
∂x + ν
∂x2 + ∂y 2
2
∂u
∂t = ν ∂∂yu2 →
(8)
(m+1) (m) 2
ui,j = ui,j + ∆t · ν( ∂∂yu2 )
u = u m/s e v = 0 em y = 0 e v = 0 em y = D
2
∂2u
ν ∂∂xu2 + ∂y 2 Difusão computada por diferenças finitas similar a difusão
de calor
∂u 1 ∂p ∂2u ∂2u
∂t + u ∂u ∂u
∂x + v ∂y = − ρ ∂x + ν ∂x2 + ∂y 2
∂v ∂v ∂v ∂p ∂2v ∂2v
∂t + u ∂x + v ∂y = − ρ1 ∂y +ν ∂x2 + ∂y 2 (9)
∂u ∂v
∂x + ∂y =0
∂u ∂v
∂x + ∂y =0
∂v ∂v ∂v ∂p
∂2v ∂2v
(10)
+ u ∂x
∂t
+ v ∂y = − ρ1 ∂y +ν ∂x2 + ∂y 2
∂p
− ρ1 ∂y =0
2
∂u ∂p
∂t = − ρ1 ∂x − u ∂u ∂ u
∂x + ν ∂y 2 ß
(11)
(m+1) (m) ∂p 2
uj = uj + ∆t · − ρ1 ∂x + ν( ∂∂yu2 ) − u ∂u
∂x
u = 0 e v = 0 em y=0 e y=D
16 CONTEÚDO
Estratégia de solução:
ρ ∂x Diferença de pressão constante imposta entre o bocal de entrada e
1 ∂p
saida.
∂x Progressão de velocidade em x (convecção) que será resolvida por dife-
u ∂u
renças finitas usando pontos no centro.
∂u ui+1,j + ui−1,j
u· = ui,j ·
∂x 2 · ∆x
2
∂2u
ν ∂∂xu2 + ∂y 2 Difusão computada por diferenças finitas similar a difusão
de calor
Nf aces Nf aces
∂ρϕ X X
Vcell · + ρf Vf ϕf · Af = Γ ∇ ϕf · Af + Sϕ · Vcell . (13)
∂t
f =1 f =1
dT
qx = kA · (14)
dx
′′ dT
qx = −k · (15)
dx
Ts,1 T(x,t0 )
Q̇
T(x,t1 )
Ts,2
x x=L
∂T ∂T ∂T
′′
q = −k∇T = −k i+ j+ k (16)
∂x ∂y ∂z
0.3. TRANSFERÊNCIA DE CALOR 19
∂qi
qi+di = q(i) + · di (17)
∂i
Aplicando ao volume de controle, pode ser representado na figura abaixo.
qz
dx
dy
dz
dz
z
qx + dx qx
y
x qy dx dy
qz + dz
∂T
Ėacu = ρCp dxdydz (19)
∂t
k
α= (21)
ρ · Cp
k
α=
ρ · Cp
∂2T ∂T
α· =
∂x2 ∂t
∂T Ti+1 − Ti
|i+1/2 ≈
∂x ∆x
∂T Ti−1 − Ti
|i−1/2 ≈
∂x ∆x
(t+1) (t)
(t) (t)
∆t
Ti = Ti · (1 − 2 · r) + r · Ti+1 + Ti−1 onde r =α·
∆x2
∆t ∆t 1
1 − 2α · >0 → α· < criterio de convergencia
∆x2 ∆x 2 2
m,n-1
∆x
m,n-1
∆x
Tabela 4.2 Caso 3: Ponto nodal em uma superficie plana com convecção
m,n+1
∆y
m,n
T∞ , h
m-1,n
m,n-1
∆x Equação diferenças finitas para ∆x = ∆y
m-1,n
T∞ , h
m,n
∆y
m,n-1
∆x Equação diferenças finitas para ∆x = ∆y
Tabela 4.2 Caso 5: Ponto nodal em uma superfície plana com fluxo térmico
uniforme
m,n+1
∆y
m,n ′′
q
m-1,n
m,n-1
∆x Equação diferenças finitas para ∆x = ∆y
0.4 Metodologia
ST2ACT1
Teoria envolvendo
a metodologias de
Equações de solução numérica
Contextualização
Conservação do problema
[de Oliveira Fortuna, 2000]
[Maliska, 2017]
Contextos
da aplicação Discretização
escolhida com
toda a teoria e
Não
física envolvida
Solução Numérica
Analise dos De
resultados acordo?
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