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Monografia 05
Uberlândia
1º semestre de 2019
Conteúdo
1 Introdução 2
4 Equações Filtradas 12
4.1 O operador filtro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
4.2 Aplicando o operador filtro sobre as equações . . . . . . . . . . 15
6 Conclusões 23
1
1. Introdução
2
Figura 1: Exemplo de riqueza de detalhes em escoamento turbulento sobre trem
de pouso. Fonte: Center for Turbulence Research (2019).
3
2. Modelo Matemática para
Simulação Numérica Direta (DNS)
∂ui
=0 (1)
∂xi
∂ui ∂ 1 ∂p ∂ ∂ui ∂uj fi
+ (ui uj ) = − + ν + + (2)
∂t ∂xj ρ0 ∂xi ∂xj ∂xj ∂xi ρ0
∂T ∂ ∂ ∂T
+ (uj T ) = α + φ/ (ρ0 Cp0 ) (3)
∂t ∂xj ∂xj ∂xj
h i
∂uj
O termo difusivo ∂
∂xj
∂ui
ν ∂x j
+ ∂xi
foi apresentado como proposta de
fechamento das equações de Cauchy, a fim de se modelar os efeitos moleculares
a nível do contínuo.
A solução desse sistema de equações faz uso de métodos numérico-computacionais.
Para o uso das equações na forma como exposta, é necessário resolver todo o es-
pectro de energia, abrangendo todas as escalas presentes no domínio. Tal neces-
sidade é uma restrição para sua aplicação em escoamentos práticos atualmente,
uma vez que quanto maior o número de Reynolds, menores são as escalas de Kol-
4
mogorov, o que resulta em uma malha computacional extremamente refinada,
com altíssimo custo computacional.
Uma forma de contornar tal limitação, é a aplicação de médias, ou filtros em
um contexto mais genérico, o que elimina a necessidade de resolver todas as es-
calas do espectro, mas dá origem a novas variáveis, deixando o sistema de equa-
ções aberto. Daí surge o problema de fechamento da turbulência. Os métodos de
médias e filtragem serão abordados nas seções seguintes.
A Figura 3 compara os resultados experimentais com os obtidos por DNS para
um escoamento em baixo número de Reynolds. Como pode ser visto, o método
DNS foi capaz de resolver todas as escalas do escoamento.
5
Figura 3: Espectro de energia cinética Turbulenta. Comparação entre DNS e
resultados experimentais a baixos números de Reynolds. Fonte: Mansour e Wray
(1994).
6
3. Equações Médias de Reynolds-
Boussinesq
(7)
0
fi hfj i + hfi i fj0 = hfi0 hfj ii + hfi i fj0 = hfi0 i hfj i + fj0 hfi i = 0
7
∂ hui i
=0 (8)
∂xi
(9)
Termo 1:
∂hui i
=0 (10)
∂t
vergência numérica.
Termo 2:
∂
hui i huj i + u0i u0j (11)
∂xj
8
O tensor u0i u0j é conhecido como Tensor de Reynolds, sendo
turbulento.
Termos 3, 4, 5 e 6:
9
3.2.4 Problema do fechamento
bulenta.
10
Figura 4: Ilustração do fluxo líquido de quantidade de movimento linear sobre um
plano imaginário: (a) fluxo devido à movimentação molecular e (b) fluxo devido
à movimentação de estruturas turbilhonares. Fonte: Silveira-Neto (2019).
∂ 1 ∂hpi ∂ ∂ hui i ∂ huj i
0 0 hfi i
(hui i huj i) = − + ν + − ui uj +
∂xj ρ0 ∂xi ∂xj ∂xj ∂xi ρ0
(14)
∂ ∂ ∂hT i
0 0
(huj i hT i) = α − uj T + hφi/ (ρ0 Cp0 ) (15)
∂xj ∂xj ∂xj
11
4. Equações Filtradas
12
Figura 5: Ilustração dos espectros de energia resolvido e modelado na metodolo-
gia LES. Fonte: Fule e Hernadi (2013).
13
Figura 6: Distribuição temporal de uma informação φ(~x, t) oriunda de resultados
experimentais ou de DNS; e sinal filtrado φ(~x, t). Fonte: Silveira-Neto (2019).
1
h(x) = ∆V
(19)
1
g(t) = ∆t
14
1 − 1
2 krk − krk2
+ 1
2 krk3 se 0 ≤ krk < 1
h(r) = 1 + 11 2 1 3
se 1 ≤ krk < 2 (20)
16 krk + krk − 6 krk
se 2 ≤ krk
0
∂ui ∂ 1 ∂p ∂ ∂ui ∂uj f
+ (ui uj ) = − + ν + + i (22)
∂t ∂xj ρ0 ∂xi ∂xj ∂xj ∂xi ρ0
15
∂T ∂ ∂ ∂T φ
(23)
+ uj T = α +
∂t ∂xj ∂xj ∂xj ρ0 Cp0
cruzados sub malha e fluxo turbulento cruzado sub malha. Para que
16
as equações 22 e 23 sejam fechadas, é necessário que esses termos
Lij ≡ ui uj − ui uj
(27)
Lqj ≡ uj T + uj T
17
A modelagem separa de cada um dos tensores e fluxos não acres-
o custo computacional.
τij ≡ ui uj − ui uj
(31)
qj ≡ uj T − uj T
dos (ui uj e uj T ) e a atividade não linear que pode ser obtida com
18
∂ui
=0 (32)
∂xi
∂ui ∂ 1 op ∂ ∂ui ∂uj f
+ (ui uj ) = − + ν + + τij + i
∂t ∂xj ρ0 ∂xi ∂xj ∂xj ∂xi ρ0
(33)
∂T ∂ ∂ ∂T φ
(34)
+ uj T = α + qj +
∂t ∂xj ∂xj ∂xj ρ0 Cp0
19
5. Comparação entre metodologias
20
Figura 8: Ilustração das estruturas simuladas (cinzas) e modeladas (brancas) para
as metologias RANS (a), LES (b), e DNS (c). Fonte: Fock (2014).
nares.
21
Figura 9: Comparação entre contornos de temperatura do desenvolvimento de
temepratura no desenvolvimento de um jato não reativo. Fonte: Som, Seneca e
Pomraning (2012).
22
6. Conclusões
guintes.
23
Bibliografia
24