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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS - CCE


DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA - UEM
LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I - 216/03

PERFIL DE VELOCIDADE EM ESCOAMENTO TURBULENTO

Discentes: Arthur Contreras Tamiozo Ra: 118130

Isabel martins Santana da Silva Ra: 117385

João Vitor Salvadego Manzotti Ra: 117175

Marcos Rogerio Munis Costa Ra: 117569

Taynara Gomes Carreira Ra: 117927

Docente: Isabela Dancini Pontes

MARINGÁ - PR
NOVEMBRO DE 2022
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 2
2. OBJETIVOS 3
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 4
4. PROCEDIMENTOS 7
4.1 Materiais e equipamentos 7
4.2 Procedimento experimental 7
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES 9
5.1 Vazão 1 9
5.2 Vazão 2 10
5.3 Vazão 3 10
5.4 Vazão 4 11
6. CONCLUSÃO 21
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 22

1
1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho foi realizado experimentalmente em um laboratório de


engenharia química, e consiste na realização de medidas de velocidade com tubo de
Pitot em dutos de seção circular e uniforme, operando em regime permanente e com
perfil plenamente desenvolvido, em escoamento turbulento. Foram realizados
procedimentos que permitiram a obtenção do perfil universal de velocidades (em
+ +
termos de 𝑢 e 𝑦 . De modo que a partir destes foi possível a obtenção de gráficos
+ +
de 𝑢 vs 𝑙𝑛 𝑦 , obtendo-se assim uma correlação entre a velocidade do fluido e o
raio da tubulação.
Foi discutido, esta correlação obtida e comparada está com as correlações já
existentes na literatura, com as correlações de Schlichting e Deissler.

Palavras chave: Perfil de velocidade, escoamento turbulento, tubo de


Pitot

2
2. OBJETIVOS

Determinar o perfil universal de velocidade em termos de y+ e u+ para cada


vazão especificada.

3
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O experimento é realizado utilizando um tubo de Pitot para proceder à medida


de pressão em um duto circular de secção uniforme, operando em regime
permanente e com perfil de velocidade desenvolvido em escoamento turbulento. A
partir das diferenças entre a pressão estática, fornecida pelo sensor de pressão na
parede do tubo, e a pressão total aferida pelo tubo de Pitot, é possível determinar a
pressão dinâmica para cada vazão e ponto especificado do sistema. A partir do
trabalho pioneiro desenvolvido por Nikuradse, diversos autores propuseram relações
para representar o perfil universal de velocidade de fluidos escoando em regime
turbulento em dutos lisos.
Von Karman propôs a relação:

+ 𝑢𝑚á𝑥 1
𝑢 = * − 𝑘
[𝑙𝑛(1 − η) + η] (01)
𝑢

Onde,
+ 𝑢
● 𝑢 = *
𝑢

● 𝑘 = 0, 4
● η=1 − ξ
𝑦
● ξ= 𝑟

Contudo, a equação (01) é falha ao prever o gradiente de velocidade no


centro do duto que, por ser o de ponto máximo no perfil de velocidade, deveria
apresentar gradiente igual a zero.
Para superar esse inconveniente, Wang propôs a seguinte relação:

+ 𝑢𝑚á𝑥 1 (1− η) −1 1 (η+ 2𝑎η+𝑎) 2 −1 2𝑎η


𝑢 = * − 𝑘
[𝑙𝑛 − 2𝑡𝑎𝑛 η − 𝑙𝑛 + 𝑎
𝑡𝑎𝑛 𝑎−η
(02)
𝑢 (1+ η) 2𝑎 (η− 2𝑎η+𝑎)

Onde,
● 𝑘 = 0, 4
● 𝑎 = 1, 53
O gradiente de velocidade é expresso por:
4
𝑑𝑢 η 1 1
− 𝑑η
= ν 0,2
( 2 + 20 ) (03)
1−η 2,33+η

Que é igual a zero no centro do duto. Ambas as relações são aplicáveis em


dutos com escoamento de alto valores de Reynolds, exceto em regiões próximas à
parede. Vários autores propuseram relações para representar o perfil universal de
velocidades no regime turbulento em dutos circulares e muitas delas apresentam
termos específicos para corrigir o desvio devido ao gradiente diferente de zero no
centro do duto.
Uma das relações mais conhecidas é a enunciada por Schlichting, para
escoamento com números de Reynolds altos.

+ +
𝑢 = 2, 5𝑙𝑛 𝑦 + 5, 5 (04)
Sendo,
*
+ 𝑦𝑢 ρ
● 𝑦 = µ

● y=R−r
Outra relação muito encontrada na literatura é a de Deissler:

+ +
𝑢 = 2, 778𝑙𝑛 𝑦 + 2, 8 (05)

Para determinação da tensão de cisalhamento na parede τ0 a seguinte

relação é proposta:
−∆𝑃*𝑟
τ0 = 2𝐿
(06)

O valor da velocidade u é dada a partir da diferença de pressão medida entre


a tomada na parede do tubo e o Pitot, aplicada à relação:

𝑄𝑚𝑒𝑑
𝑣= 2 (07)
π𝐷 /4

∆𝑃 = (ρ𝐶𝐶𝑙 − ρá𝑔𝑢𝑎) * 𝑔 * ∆𝐻 (08)


4

As propriedades físicas do fluido serão obtidas no Perry. A tomada de


pressão de estagnação medida pelo Pitot não consegue percorrer toda a
secção transversal sendo sua extensão de 1,25 cm abaixo do centro e 0,8 cm

5
acima do centro. Com esses dados experimentais é possível traçar os perfis
de velocidade. Escrevendo a velocidade (u) e a distância da parede (y) de
+ +
forma adimensional e plotando o gráfico 𝑙𝑛𝑦 𝑣𝑠 𝑢 , é possível obter assim
uma reta, cujo coeficiente angular A e coeficiente linear B.

* τ0
𝑢 = ρ
(09)

𝑦=𝑅 −𝑟 (10)

*
+ 𝑦𝑢 ρ
𝑦 = µ
(11)

+ 𝑢
𝑢 = * (12)
𝑢

6
4. PROCEDIMENTOS

4.1 Materiais e equipamentos

- 1 manômetro de tubo em U (A);


- Tetracloreto de carbono e corante (fluído manométrico)
- 1 Reservatório para medir vazão (B);
- 1 Reservatório de água (C);
- 1 Bomba (D);
- 1 Tubo de Pitot (E);
- 4 Válvulas (V1, V2, V3, V4);
- 1 Adaptador para medir a vazão do reservatório de volume anelar igual a 23,5 L.
- 1 Adaptador para medir a vazão do reservatório de volume anelar igual a 46,0 L.
- 1 Cronômetro.

4.2 Procedimento experimental

Inicialmente montou-se o aparato experimental de acordo com a figura


abaixo.

Figura 1: Módulo experimental para determinação do perfil de velocidade.


Fonte: Apostila do Laboratório de Engenharia Química I. [1]

Posteriormente abriu-se as válvulas e ligou-se a bomba de água em uma


determinada vazão. Em seguida, encaixou-se um dos adaptadores no duto que
consta no reservatório e mediu-se com o auxílio do cronômetro o tempo necessário

7
para realizar o transbordo do adaptador. Realizou-se este procedimento em
duplicata. Estabelecida a vazão, mediu-se a diferença de pressão estática entre os
pontos 2 e 3, tais pontos se encontram localizados em (F2) e (V3) respectivamente.
Subsequentemente, com uma válvula aberta, mediu-se a diferença de
pressão estática e a pressão total fornecida pelo tubo de Pitot, fazendo-se uma
varredura com o tubo de Pitot e registrou-se tais valores dos diferenciais de pressão
na tabela 1. Foi repetido os mesmos procedimentos para outras três vazões, sendo
as diferenciais de pressão para a vazão 2 anotados na tabela 2, para a vazão 3
anotou-se na tabela 3 e para a vazão 4 anotou-se na tabela 4.

8
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Para cada medida de vazão volumétrica (Q) da bomba, utilizou-se a seguinte


equação:
𝑉
𝑄= (13)
𝑡

Onde, V é o volume anelar do adaptador, e 𝑡 é o tempo médio obtido até o


transbordo do adaptador.

5.1 Vazão 1

Realizou-se a medida de vazão com o adaptador de 23,5 L e apenas uma


medida de tempo, para a qual obteve-se um valor de 59,29 s. Desta forma, fazendo
a mudança de unidades necessária, a vazão volumétrica obtida foi de 396,36 cm3/s.
Para esta vazão, foram obtidos experimentalmente os seguintes dados.

Tabela 1: Medida de diferenciais de pressão obtidos experimentalmente para a vazão 1


(396,36 cm3/s).

Varredura do pitot (mm) ∆h manômetro (mm)

0 ---

2 38

4 44

6 50

8 52

10 52

12 52

14 51

16 47

18 43

20 ---

21 ---

L = 70 cm

9
5.2 Vazão 2

Realizou-se a medida de vazão com o adaptador de 23,5 L e duas medidas


de tempo, para as quais obtiveram-se os valores de 38,46 s e 37,95 s. Desta forma,
foi feito o cálculo da média aritmética, obtendo-se um tempo médio de 38,205 s. A
partir destes valores o cálculo da vazão foi feito com as devidas mudanças de
unidades necessárias, e obteve-se uma vazão volumétrica de 615,10 cm3/s.
Para esta vazão, foram obtidos experimentalmente os seguintes dados.

Tabela 2: Medida de diferenciais de pressão obtidos experimentalmente para a vazão de


615,10 cm3/s.

Varredura do pitot (mm) ∆h manômetro (mm)

0 50

2 78

4 97

6 114

8 120

10 128

12 130

14 126

16 129

18 125

20 119

21 116

L = 70 cm

5.3 Vazão 3

Realizou-se a medida de vazão com o adaptador de 46,0 L e duas medidas


de tempo, para as quais obtiveram-se os valores de 69,35 s e 68,65 s. Desta forma,
foi feito o cálculo da média aritmética, obtendo-se um tempo médio de 69,0 s. A
partir destes valores o cálculo da vazão foi feito com as devidas mudanças de
unidades necessárias, e obteve-se uma vazão volumétrica de 666,67 cm3/s.

10
Para esta vazão, foram obtidos experimentalmente os seguintes dados.

Tabela 3: Medida de diferenciais de pressão obtidos experimentalmente para a vazão de


666,67 cm3/s.

Varredura do pitot (mm) ∆h manômetro (mm)

0 122

2 139

4 155

6 170

8 185

10 191

12 193

14 193

16 185

18 176

20 ---

21 ---

L = 70 cm

5.4 Vazão 4

Realizou-se a medida de vazão com o adaptador de 23,5 L e duas medidas


de tempo, para as quais obtiveram-se os valores de 24,55 s e 25,92 s. Desta forma,
foi feito o cálculo da média aritmética, obtendo-se um tempo médio de 25,235 s. A
partir destes valores o cálculo da vazão foi feito com as devidas mudanças de
unidades necessárias, e obteve-se uma vazão volumétrica de 931,25 cm3/s.
Para esta vazão, foram obtidos experimentalmente os seguintes dados.

11
Tabela 4: Medida de diferenciais de pressão obtidos experimentalmente para a vazão de
931,25 cm3/s.

Varredura do pitot (mm) ∆h manômetro (mm)

0 159

2 192

4 235

6 265

8 292

10 335

12 345

14 355

16 345

18 335

20 ---

21 ---

L = 70 cm

Na condição experimental de 26°C, foram coletadas as seguintes


propriedades dos fluidos, conforme a literatura [2] [3].

Tabela 5: Propriedades da água e do CCl4 a 26°C.

3
ρá𝑔𝑢𝑎 = 996, 8 𝑘𝑔/𝑚

−4 2
µá𝑔𝑢𝑎 = 8, 796 * 10 𝑁 * 𝑠/𝑚

3
ρ𝐶𝐶𝑙 = 1590 𝑘𝑔/𝑚
4

A partir da vazão média calculada, obteve-se a velocidade média do


escoamento bem como o número de Reynolds associado a ela, empregando a
equação (07), e a equação de Reynolds.

12
ρ.𝑢.𝐷
𝑅𝑒 = µ

Tabela 6: Vazão média, velocidade média e Re do escoamento.

𝑉𝑎𝑧ã𝑜 3 𝑣 [𝑚/𝑠] 𝑅𝑒
𝑉𝑎𝑧ã𝑜 𝑚é𝑑. [𝑚 /𝑠]

1 0,00039336 0,8013464117 22702,99293

2 0,00061510 1,25307143 35500,84134

3 0,00066667 1,358128972 38477,2328

4 0,00093125 1,897126922 53747,61583

Pode-se notar, que os escoamentos foram em regime turbulento, como indica


o Re superior a 2400. Sendo assim, para as seguintes análises para a determinação
do perfil de velocidade, foram calculadas a pressão estática entre os pontos 2 e 3, a
tensão de cisalhamento e a velocidade adimensional, a partir das equações (2), (3) e
(4). Sabendo que a distância entre as válvulas 2 e 3 é de 0,7m e o raio da tubulação
de 0,0125m.
Tabela 7: Dados para as vazões 1, 2, 3, e 4.

𝑉𝑎𝑧ã𝑜 ∆𝐻 [𝑚] ∆𝑃 [𝑃𝑎] τ0 [𝑃𝑎] *


𝑢 [𝑚/𝑠]

1 0,032 186,02752 -0,8138704 0,02857416921

2 0,082 360,42832 -1,5768739 0,03977356026

3 0,054 476,69552 -2,0855429 0,04574098886

4 0,176 1075,4716 -4,70518825 0,06870438988

Calculou-se, a seguir, os dados dependentes de pitot pelas equações (10),


(11) e (12), e foram montadas as tabelas 8, 9, 10 e 11.

13
Tabela 8: Dados para a vazão 1.

H [m] P [Pa] u [m/s] u+ y[m] y+ ln y+


0,038 220,90768 0,665757995 23,2992949 0,004 129,5258384 4,863880386
0,044 255,78784 0,7163923349 25,07132682 0,006 194,2887576 5,269345494
0,05 290,668 0,763676795 26,72612419 0,008 259,0516768 5,557027566
0,052 302,29472 0,7788005759 27,25540575 0,01 323,8145961 5,780171118
0,052 302,29472 0,7788005759 27,25540575 0,012 388,5775153 5,962492674
0,052 302,29472 0,7788005759 27,25540575 0,014 453,3404345 6,116643354
0,051 296,48136 0,7712757562 26,99206233 0,012 388,5775153 5,962492674
0,047 273,22792 0,7404121233 25,91193878 0,01 323,8145961 5,780171118
0,043 249,97448 0,7082047251 24,78478796 0,008 259,0516768 5,557027566

Tabela 9: Dados para a vazão 2.

H [m] P [Pa] u [m/s] u+ y[m] y+ ln y+


0,05 290,668 0,763676795 19,20061443 0,002 90,1461684 4,501432446
0,078 453,44208 0,9538320112 23,98155974 0,004 180,2923368 5,194579627
0,097 563,89592 1,063678692 26,74336129 0,006 270,4385052 5,600044735
0,114 662,72304 1,153126673 28,992292 0,008 360,5846736 5,887726807
0,12 697,6032 1,183083004 29,74546397 0,01 450,730842 6,110870359
0,128 744,11008 1,221882872 30,72098309 0,012 540,8770104 6,293191916
0,13 755,7368 1,231391832 30,96006049 0,014 631,0231788 6,447342595
0,126 732,48336 1,212299329 30,48003048 0,012 540,8770104 6,293191916
0,129 749,92344 1,226646566 30,84075346 0,01 450,730842 6,110870359
0,125 726,67 1,207479034 30,35883704 0,008 360,5846736 5,887726807
0,119 691,78984 1,178143178 29,62126525 0,006 270,4385052 5,600044735
0,116 674,34976 1,163197839 29,2455046 0,004 180,2923368 5,194579627

14
Tabela 10: Dados para a vazão 3.

H [m] P [Pa] u [m/s] u+ y[m] y+ ln y+


0,122 709,22992 1,192901288 26,07948184 0,002 103,6712544 4,641224877
0,139 808,05704 1,273303674 27,83725726 0,004 207,3425088 5,334372058
0,155 901,0708 1,344591747 29,39577348 0,006 311,0137633 5,739837166
0,17 988,2712 1,408150432 30,78530805 0,008 414,6850177 6,027519239
0,185 1075,4716 1,468961645 32,11477674 0,01 518,3562721 6,25066279
0,191 1110,35176 1,492592571 32,63140148 0,012 622,0275265 6,432984347
0,193 1121,97848 1,500386842 32,8018016 0,014 725,698781 6,587135026
0,193 1121,97848 1,500386842 32,8018016 0,012 622,0275265 6,432984347
0,185 1075,4716 1,468961645 32,11477674 0,01 518,3562721 6,25066279
0,176 1023,15136 1,43278467 31,3238674 0,008 414,6850177 6,027519239

Tabela 11: Dados para a vazão 4.

H [m] P [Pa] u [m/s] u+ y[m] y+ ln y+


0,159 924,32424 1,361830807 19,82159814 0,002 155,717453 5,048043166
0,192 1116,16512 1,496494781 21,78164719 0,004 311,434906 5,741190347
0,235 1366,1396 1,655611839 24,09761359 0,006 467,152359 6,146655455
0,265 1540,5404 1,758116012 25,58957317 0,008 622,869812 6,434337527
0,292 1697,50112 1,845508365 26,86157854 0,01 778,587265 6,657481079
0,335 1947,4756 1,976728372 28,77150027 0,012 934,304718 6,839802636
0,345 2005,6092 2,006014832 29,19776794 0,014 1090,022171 6,993953315
0,355 2063,7428 2,034879838 29,6179013 0,012 934,304718 6,839802636
0,345 2005,6092 2,006014832 29,19776794 0,01 778,587265 6,657481079
0,335 1947,4756 1,976728372 28,77150027 0,008 622,869812 6,434337527

Infere-se que, quanto maior a vazão, foi encontrada uma maior pressão
dinâmica e também uma maior velocidade, até chegar a um ponto de “estagnação”,
visto que nessa hora o tubo de pitot está quase todo aberto. Dessa forma, com todos
esses dados obtidos foram plotados os seguintes gráficos para cada vazão:

15
Grafico 1: Gráfico u+ vs lny+ para a vazão 1.

Gráfico 2: Gráfico u+ vs lny+ para a vazão 2.

16
Gráfico 3: Gráfico u+ vs lny+ para a vazão 3.

.
Grafico 4: Gráfico u+ vs lny+ para a vazão 4.

17
Grafico 5: Gráfico u (velocidade) vs y(distância) para a vazão1.

Grafico 6: Gráfico u (velocidade) vs y (distância) para a vazão 2.

18
Grafico 7: Gráfico u (velocidade) vs y(distância) para a vazão 3.

Grafico 8: Gráfico u (velocidade) vs y(distância) para a vazão 4.

Primeiramente, analisando os gráfico de u+ e lny+, foi possível obter ratas de


ajuste com moderada precisão. Observa-se também que a vazão 3 apresenta o R
mais próximo de 1, porém isso pode ter ocorrido pelo fato de terem sidos coletados
menos dados quando comparado a vazão 2, mas mesmo assim é um ótimo
resultado para esses perfil de velocidade mostrando que todos foram alcançados,
19
mesmo que com algum ajuste maior ou menor. Ademais, nota-se que o coeficiente
angular da vazão 1 e 3 são próximos e da vazão 2 e 4 também, analisando as
equações (4) e (5), o coeficiente angular destas aproximam-se mais da vazão 1 e 3
e por isso, quando substituímos o valor de lny+ na equação observa-se um maior
desvio nas velocidades.
Em segundo lugar, os últimos quatro gráficos de velocidade (u) por distância
(y) são plotadas algumas curvas e essas ajustadas formando o polinômio para que
assim, por meio da equação (13), se obtenha as velocidades médias:
𝑅
∫𝑣(𝑟)𝑑𝐴
0
<𝑣> = 𝑅 (13)
∫𝑑𝐴
0

Considerando que R=0,0125m, dr=dy e v(r) são as linhas de tendência,


chegamos as seguintes velocidades médias:

< 𝑣1 > = 0, 73386


< 𝑣2 > = 1, 15421
< 𝑣3 > = 1, 41516
< 𝑣4 > = 1, 81237

Por fim, com as velocidades obtidas, podemos calcular o erro utilizando as


velocidades da tabela 06:
< 𝐷%1 > = 9, 2%
< 𝐷%2 > = 8, 56%
< 𝐷%3 > = 4, 03%
< 𝐷%4 > = 4, 67%

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6. CONCLUSÃO

Destarte, é nítido que o experimento realizado foi um sucesso e o objetivo


deste também foi alcançado, observa-se que mesmo com todos os empecilhos
durante o experimento, como não terem sidos coletados todos os dados iguais para
as distâncias, o tubo de pitot e possíveis erros visuais e coletados no experimento.
Além disso, nota-se que o menor erro entre as velocidades foram das velocidades
médias 3 e 4, isso se deve ao fato de que os dados coletados mantiveram um
padrão de pontos, assim conseguiu-se um perfil de velocidade melhor e
consequentemente uma velocidade média mais exata, porém mesmo assim as
velocidades 1 e 2 também são muito próximas das que eram esperadas.

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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] Apostila de Laboratório de Engenharia Química I - DEQ/UEM

[2] PERRY, Robert H. GREEN, Don W. Perry's Chemical Engineers'


Handbook. [S. l.][S. N.].

[3] ÇENGEL, Yunus A. CİMBALA, John M. Mecânica dos fluidos:


fundamentos e aplicações. [S. l.]: AMGH Editora Ltda, 2012.

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