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Vitória da Conquista –
BA 2023
NAIARA NEVES BITTENCOURT
STHEFANY FERNANDES DE MATOS
TALITA TELES DE MENEZES
Vitória da Conquista –
BA 2023
1. APRESENTAÇÃO
Este presente documento visa apresentar um projeto de dimensionamento de
uma estação de tratamento de água (ETA) para o município de Caetité, localizado no
estado da Bahia. Para atender aos critérios exigidos por norma, foi utilizado como base
para o dimensionamento a NBR 12216/1992, que estabelece os parâmetros para
“Projeto de estação de tratamento de água para abastecimento público”.
2. OBJETIVO
Dimensionar uma Estação de Tratamento de Água (ETA) para o município de
Caetité – Bahia para os próximos 20 anos.
3. JUSTIFICATIVA
O presente documento de dimensionamento de uma estação de tratamento de
água para a cidade de Caetité, localizada no estado da Bahia, visa realizar um estudo
acerca do porte e dos aspectos necessários do município para a elaboração de um
projeto de uma estação de tratamento de água que abasteça de maneira efetiva o
município e atenda as necessidades sociais, econômicas, agropecuárias, ambientais e
culturais.
4. PARÂMETROS DE CÁLCULOS
𝑄 = 𝑃 ×𝑞 ×𝐾 ×𝑐
1
Onde:
Q = Vazão de projeto;
P = População de projeto (calculada no item anterior);
q = Consumo per capita;
𝐾 = Coeficiente de consumo máximo diário da população;
1
Onde:
D’ = Largura na seção de
medida D = Dimensão
padronizada
W = Garganta (m)
4.2.4 VELOCIDADE NA SEÇÃO DE MEDIDA
𝑄
𝑉0 = 𝐷' ×𝐻
0
Onde:
N = Dimensão padronizada do medidor Parshall
g = Aceleração da gravidade = 9,81m/s²
(
𝑊( 0,67×𝑔 × 𝐸
𝑎
1,5
)
)
4.2.7 VELOCIDADE DE ESCOAMENTO (𝑉 )
1
φ 2×𝑔×𝐸 1/2
𝑉 = 2 𝑐𝑜𝑠 ×(
𝑎
)
1 3 3
𝑄
𝑉2 = 𝑌 ×𝐶
2
Onde:
C = Dimensão padronizada para o medidor Parshall
4.2.12 PERDA DE CARGA (𝐸 )
𝑛
𝐸 =𝐻 + 𝑁 −𝑌
𝑛 0 3
Onde:
N = Dimensão padronizada para o medidor Parshall
Onde:
G = Dimensão padronizada para o medidor Parshall
γ × 𝐸𝑎
𝐺 =
𝑚 µ × 𝑇𝑚
ℎ = ℎ+ 25
ℎ
𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 100
Onde:
h = Profundidade da lâmina de água no canal
4.3.2 EQUAÇÃO DA CONTINUIDADE
𝐴 ×𝑉 = 𝐴 ×𝑉
1 1 2 2
Onde:
B = Largura do canal
L = Comprimento do
canal
4.3.4 RAIO HIDRÁULICO (𝑅 )
𝐻
𝑅 = 𝐵×ℎ
𝐻
(𝐵 + 2ℎ)
⎣ 𝐻 ⎦
Onde:
n = Coeficiente de rugosidade do concreto = 0,013
4.3.6 GRADIENTE DE VELOCIDADE
γ×𝑉×𝑗
𝐺 =
𝑚 µ
Onde:
γ = Peso específico
V = Velocidade
µ = Viscosidade absoluta
Onde:
𝑉
𝑡
𝑉= 𝑛
𝑓
Onde:
nf = N° de floculadores
Onde:
H = Profundidade da água
- Área de cada floculado:
𝐴
𝑡
𝐴= 4
Onde:
nf= Número de floculadores
4.4.3 DIMENSÕES EM CADA TRECHO
4.4.3.1 VOLUME
𝑉 𝑉
𝑡𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜 𝑓𝑙𝑜𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜𝑟
= 𝑁°
𝑡𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜
4.4.3.2 ÁREA
𝐴 𝑉
𝑡𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜
𝐻
= 𝑡𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜
𝑡𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜
4.4.3.3 COMPRIMENTO
𝐴
𝐿= 𝐵
𝑡 𝑇𝐷𝐻
𝑡𝑟𝑒𝑐ℎ
𝑜
= 𝑛
𝑡𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜
3 2
𝑛 = 0, 045 (
𝐵×𝐿×𝐺
𝑄 ) ×𝑡
Onde:
n = Número de canais ou espaçamento entre chicanas
H = Profundidade de água no canal (m)
L = Comprimento do trecho (m)
G = Gradiente de velocidade (s-
1
) Q = Vazão (m3/s)
t = Tempo de floculação (min)
B = Largura do canal (m) - B = 5m
4.4.5 NÚMERO DE DIVISÓRIAS (N)
𝑁 = 𝑛 − 1
4.4.6 ESPAÇAMENTO ENTRE AS CHICANAS (aL)
𝐿−𝑛 ×𝑒
𝑎𝐿 = 𝑁
Onde:
e = Espessura da divisória
𝑉 𝑄
𝑒1
= 𝐵 × 𝑎
𝐿
𝑉 = 2
𝑉
𝑒2 3 𝑒1
𝐿 = 𝑉 × 𝑡
𝑡 𝑒1
(𝐿 )
𝐿
𝑅𝐻 = 2× 𝑎 +𝐵
𝑛×𝑉 2 2
+(𝑛−1)×𝑉
ℎ = 𝑒1 𝑒2
𝑝1 2
𝑔
(𝑉 2
×𝑛 ) ×𝐿
𝑒1 𝑚 𝑡
ℎ𝑝2 = 4
𝑅𝐻 3
Onde:
nm = Número de Manning (0,013 para concreto e 0,011 para madeira)
- Perda de carga total:
ℎ =ℎ +ℎ
𝑝𝑡 𝑝1 𝑝2
γ×ℎ𝑝𝑡
𝐺 =
𝑚 µ×𝑡
Onde:
γ = Peso específico da água = 9779 N.m-3
µ = Viscosidade absoluta da água = 0,894x10-3 N.s.m-
2
t = Tempo de detenção para cada trecho
64
𝑓= 𝑅
𝑒
(
1 3
2
𝐺 = ( 2×µ×𝑔
γ
) × × (𝑉 ) 2
)
𝑚𝑎 4×𝑅 2 𝑒2
𝑓 𝐻
2ª 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑜𝑟𝑡𝑎 = 3
×𝐵
4 𝑑𝑒𝑐𝑎𝑛𝑡𝑎𝑑𝑜𝑟
𝑄 𝑄
𝑐𝑎𝑛𝑎𝑙
= 𝑛
𝑑𝑒𝑐
Onde:
ndec = Número de decantadores
𝑄
𝑐𝑎𝑛𝑎𝑙
𝐴𝑓 = 𝑉 ×𝑛
𝑐𝑎𝑛𝑎𝑙
Onde:
Vcanal = Velocidade no canal
n = Número total de comportas por canal
4.5.8 MÉTODO DE HUDSON
4.5.8.1 VELOCIDADE LONGITUDINAL (VL)
𝑞
𝑖
𝑉𝐿 = 𝑛×𝐴
𝐶𝑂𝑀𝑃𝑂𝑅𝑇𝐴
Onde:
Qm = Vazão a montante de cada comporta
4.5.8.3 Bi
( )
𝑉
𝑚
𝐵 = [ɸ× + θ + 1]
𝑖 𝑉𝐿
Onde:
f = Perda de carga
1,325
𝑓= 𝖥𝑙𝑛( 𝑒 −0,9 ⎤
2
⎢ 3,7 × 𝐷 + 5,76 × 𝑅𝑒 )⎥
⎣ ⎦
𝐻
Onde:
𝑉 ×𝐷
𝑅𝑒 = 𝐿
θ
𝐻
Onde:
𝐷 = Diâmetro hidráulico
𝐻
𝐷 = 4 × 𝑅 𝐷
𝐻 𝐻 → 𝑅 = 𝐻
𝐻 4
Onde:
3
Q = Vazão (𝑚 /dia)
TAS = Taxa de aplicação
superficial
𝐴 = 𝐵×𝐿
𝐴
𝐵 = 5
- Dessa forma:
𝐿 = 5×𝐵
- Recalculando a área:
𝐴 = 𝐵×𝐿
4.6.2 VAZÃO EM CADA DECANTADOR (QDEC)
𝑄 𝑄
𝐷𝐸𝐶 = 𝑛
𝐷𝐸𝐶
Onde:
ndec = Número de decantadores
4.6.3 TAXA DE ESCOAMENTO SUPERFICIAL (q)
𝑄
𝑛
𝑞= 𝐴𝐷𝐸𝐶
𝐷𝐸𝐶
Onde:
𝑉 = Volume do decantador
𝐷𝐸𝐶
- Raio hidráulico:
𝐵×𝐻
𝑅𝐻 = 𝐵+2×𝐻
- Número de Reynolds:
𝑉 ×𝑅
𝑅 = 𝐿 𝐻
𝑒 µ
Onde:
−4 2
𝜇 = 1 × 10 𝑁. 𝑠/𝑚
4.6.6
DIMENSIONAMENTO DA CORTINA DE DISTRIBUIÇÃO
DE PASSAGEM DO SISTEMA DE FLOCULAÇÃO PARA O
DECANTADOR
4.6.6.1 ÁREA DOS ORIFÍCIOS
𝑄
𝐴 = 𝑉
𝐷𝐸𝐶
𝑂𝑅𝐼𝐹Í𝐶𝐼𝑂 𝑝
Onde:
𝑉 = Velocidade na passagem dos orifícios
𝑝
4.6.6.2 Nº DE ORIFÍCIOS (𝑁 )
𝑜
𝐴 = 𝑙×𝑙
𝑖𝑛𝑑𝑖𝑣𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
- Quantidade de
orifícios:
𝐴
𝑓𝑢𝑟𝑜𝑠
𝑁𝑜 = 𝐴
𝑖𝑛𝑑𝑖𝑣𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
Onde:
l = Lado do furo
4.6.6.2 ÁREA INDIVIDUAL DE INFLUÊNCIA DE CADA ORIFÍCIO (𝐴 )
𝐼𝑁𝐷.𝐼𝑁𝐹
𝐴 𝐵×𝐻
𝐼𝑁𝐷.𝐼𝑁𝐹.
= 𝑁
𝑜
- Comprimento de influência:
𝐿 = 𝐴𝐼𝑁𝐷.𝐼𝑁𝐹.
𝐼𝑁𝐹.
Onde:
𝐿 = Comprimento de influência
𝐼𝑁𝐹.
- Número de fileiras
verticais: 𝐻
𝑁 =
𝐹𝐼𝐿.𝑉𝐸𝑅. 𝐿
𝐸𝑠𝑝 𝐵
ℎ𝑜𝑟𝑖𝑧𝑜𝑛𝑡𝑎𝑙
= 𝑛◦ 𝑑𝑒 𝑓𝑖𝑙𝑒𝑖𝑟𝑎𝑠 ℎ𝑜𝑟𝑖𝑧𝑜𝑛𝑡𝑎𝑖𝑠
4.6.6.6 DISTÂNCIA DA CORTINA À COMPORTA DE ENTRADA (DC)
𝐴
𝐷 = 1, 5 × 𝐻 × 𝑂𝑅𝐼𝐹Í𝐶𝐼𝑂
𝐴
𝐶 𝑇
Onde:
𝐴 = Área transversal do decantador → 𝐴 = B x H
𝑇 𝑇
- Diâmetro hidráulico:
𝐷 = 4×𝑅
𝐻 𝐻
- Número de Reynolds:
𝑉 ×𝐷
𝑂𝑅𝐼𝐹Í𝐶𝐼𝑂 𝐻
𝑅𝑒 = 𝑣
4.6.6.8 FATOR DE
ATRITO
0,25
𝑓= [𝑙𝑜𝑔 ( ε 5,74
+ 𝑅 0,9 )]²
𝐻
𝑒
3,7𝐷
Onde:
ε = Rugosidade absoluta
γ×𝑉×𝐽
𝐺= µ
- Sendo que:
2
𝐴 = π×𝐷
0 4
Onde:
Cd = Coeficiente de descarga
Onde:
ql = Vazão linear nas calhas de coleta de água decantada
4.6.8.2 COMPRIMENTO DA CALHA (Lcalha)
𝐿 =𝐿 + 0, 2𝐿
𝑐𝑎𝑙ℎ𝑎 𝑑𝑒𝑐 𝑑𝑒𝑐
Onde:
Ldec = Comprimento do decantador
𝑁 𝐿
𝑐𝑎𝑙ℎ𝑎𝑠 = 𝑉
2×𝐿
𝑐𝑎𝑙ℎ𝑎
- A vazão será:
𝑄
𝐷𝐸𝐶
𝑞𝑙 = 𝐿
𝑉
𝐸 𝐵
𝑐𝑎𝑙ℎ𝑎𝑠
= 𝑁
𝑐𝑎𝑙ℎ𝑎𝑠
−
𝐴 ×𝑉 =𝐴 ×𝑉
1 1 2 2
𝐵×ℎ
𝑅𝐻 = 𝐵+(2×ℎ)
γ×𝑉×𝐽
𝐺 =
𝑚 µ
Onde:
Tf = Taxa de filtração
Onde:
Hslf = Altura de água sobre o leito filtrante
Ha = Altura adicional
4.7.6 ESPECIFICAÇÕES DA CAMADA DE AREIA, ANTRACITO E DA
CAMADA SUPORTE
4.7.6.1AREIA
4.7.6.2 ANTRACITO
4.7.6.3 CAMADA SUPORTE (VIGAS CALIFORNIANAS)
4.7.7 EXPANSÃO DO LEITO FILTRANTE
Antes de calcular a expansão, outros parâmetros são necessários:
4.7.7.1 N° DE GALILEU (𝐺 )
𝑎
3
𝑔 ×(ρ − 1) × 𝑑
𝑠
𝐺 = 2
𝑎 𝑣
Onde:
g = Gravidade
𝜌𝑠 = Densidade da partícula do leito filtrante
d = Diâmetro da peneira que deixa passar 60% dos grãos do leito filtrante
v = Viscosidade cinemática da água
4.7.7.2 N° DE REYNOLDS (𝑅 )
𝑒
𝑚
𝑅 = α × 𝐺
𝑒 𝑎
θ
𝐾 = β × 𝑅
𝑒
𝐸 = 1−ε
𝑥 0
1−ε
𝑒
Onde:
𝑄 = 𝑉 × 𝐴
𝑙 𝑎 𝑓
Onde:
𝑉 = Velocidade ascensional
𝑎
Onde:
- Volume suficiente para proceder a lavagem de, pelo menos, dois filtros:
𝑉 =2 × 𝑉
𝑅 𝑙𝑓
2 4 × 𝑄𝑙
𝑄 = 𝑉 × π ×Φ
4 →Φ = π×𝑉
Onde:
V = Velocidade da água
𝐻 = 𝐻 × ε +𝐻
𝑐 𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎 𝑥 𝑠𝑢𝑝𝑜𝑟𝑡𝑒
𝑄 = 𝑄
𝑐𝑎𝑙ℎ𝑎𝑠 𝑙
𝑛° 𝑐𝑎𝑙ℎ𝑎𝑠
- Admitindo que a calha tenha a secção transversal retangular com descarga livre:
1,5 𝑄
𝐶 1,5
𝑄 = 1, 38 × 𝐵 × ℎ → ℎ( )
𝑐 𝑐 𝑐 1,38×𝐵𝐶
𝑐
Onde:
BC = Altura da calha (0,40m).
4.7.9 BOMBAS DE RECALQUE PARA O RESERVATÓRIO DE ÁGUA DE
LAVAGEM DOS FILTROS
4.7.10 EQUIPAMENTO DE CONTROLE DOS FILTROS
4.7.10.1 COEFICIENTE DE DESCARGA
0,072
𝐶𝑑 = 0, 611×( γ+15×𝐵
γ−𝐵 )
Onde:
γ = Altura de água acima do fundo da comporta
B = Altura da comporta (0,5m)
Onde:
J = Perda de carga unitária
C = Coeficiente de Hazen-Williams (90 para aço
soldado) D = Diâmetro da tubulação
L = Distância do filtro mais distante
4.7.11.2 PERDA DE CARGA SINGULAR (Hfsing)
1,85
10,65×𝑄 ×𝐿
𝑒𝑞
𝐻𝑓 = 1,85 4,87
𝑠𝑖𝑛𝑔 𝐶 ×𝐷
Onde:
Va = Velocidade ascensional
Hp = Altura da camada de pedregulho
4.7.13 PERDA DE CARGA TOTAL NA CAMADA DE AREIA (Hfareia)
𝐻 = 0, 9×𝑙
𝑓
𝑎𝑟𝑒𝑖
𝑎
Onde:
l = Altura da camada de areia
Onde:
Hffundo = Perda de carga no fundo do filtro.
4.7.16 ALTURA DO RESERVATÓRIO DE ÁGUA PARA LAVAGEM
4.7.17 POTÊNCIA DA BOMBA (PB)
γ×𝑄×𝐻
𝑚𝑎𝑛
𝑃𝐵 = 75η
𝐵
Onde:
γ = Peso específico da água
𝐻 = Altura manométrica
𝑚𝑎𝑛
η = Rendimento da bomba
𝐵
4.9.1.2 ÁREA
𝑉
𝐴 = 𝐻
- Admitindo-se uma relação entre comprimento e a largura como sendo L/B = 3,5,
temos que:
𝐴 = 𝐵 × 𝐿
𝐴
𝐵 = 3,5
- Assim, o comprimento
será:
𝐿 = 3, 5 × 𝐵
4.9.2 VERIFICAÇÃO DAS VELOCIDADES DE PASSAGENS
𝑄
𝑉 = 𝐴
𝑠𝑒çã𝑜
4.9.3 CONSUMO DE CLORO DIÁRIO
𝑀= 𝑄 × 𝐶
𝑑 𝑐𝑙
Onde:
M = massa de Sulfato de Alumínio
Qd = Vazão diária
C = Concentração de Sulfato de Alumínio
𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜
- Volume do tanque:
𝑀
𝑉 = ρ
𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜
𝑆𝑜𝑙𝑢çã𝑜
4.9.6.2 SISTEMA DE
RESERVAÇÃO
- Massa de sulfato de alumínio para um período de 15 dias:
𝑀 = 𝑀 × 15 𝑑𝑖𝑎𝑠
𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑚á𝑥
𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜
𝑉= 𝑀
𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜
ρ
𝑆𝑜𝑙𝑢çã𝑜
1,1 a 1,4 e K_2 de 1,5 a 2,3. Para este projeto, foi adotado o valor de 𝐾 igual a 1,2 e o
1
5. MEMORIAL DESCRITIVO
5.1.2.1 Clima
Rio das Contas é o principal rio que passa pelo município de Caetité. Ele nasce na
Chapada Diamantina e percorre cerca de 850 km até desaguar no Oceano Atlântico. O mesmo
tem um papel importante na economia local, sendo utilizado para abastecimento de água,
irrigação e atividades de lazer. Além do Rio das Contas, Caetité é cortada por diversos
riachos, que são afluentes desse rio. Esses riachos são de pequeno porte e geralmente têm seu
volume de água reduzido durante a estação seca, característica típica do clima semiárido da
região.
2 0
47415−40380
𝐾𝑎 = 2010−1991
7.035
𝐾𝑎 = 19
𝐾 = 370, 26
𝑎
𝑡 ( 0
𝑃 =𝑃 +𝐾 𝑡 −𝑡
0 𝑎
)
𝑃 = 40380 + 370. 26(2043 − 1991)
𝑡
b) Projeção
geométrica
𝐾 = ln𝑙𝑛 𝑃 −ln𝑙𝑛 𝑃
2 0
𝑔 𝑡 −𝑡
2 0
10,76−10,60
𝐾𝑔 = 2010−1991
𝐾 = 0, 0084
𝑔
● Características da água a ser tratada, como o teor de turbidez, cor, odor, sabor,
pH, alcalinidade, dureza e presença de substâncias químicas e microrganismos.
● Qualidade da água requerida para o consumo humano, considerando os
padrões estabelecidos pela legislação.
● Área total: a área total da estação de tratamento deve ser suficiente para acomodar
todas as instalações necessárias, como unidades de tratamento, reservatórios, bombas,
equipamentos de controle e laboratórios.
● Área de proteção: a estação de tratamento deve estar localizada em uma área de
proteção ambiental, de acordo com a legislação vigente, a fim de garantir a proteção
dos mananciais de abastecimento.
● Área de influência: a área de influência da estação de tratamento deve ser definida de
acordo com as características do manancial e as necessidades de abastecimento da
população.
● Área de segurança: a estação de tratamento deve estar cercada por uma área de
segurança, que deve ser mantida livre de ocupação e de atividades que possam
prejudicar a qualidade da água tratada.
● Área de reserva: uma área de reserva deve ser prevista no projeto da estação de
tratamento, para acomodar futuras expansões ou modificações na estação.
e K_2 de 1,5 a 2,3. Para este projeto, foi adotado o valor de 𝐾 igual a 1,2 e o número de
1
𝑄 = 𝑃 ×𝑞 ×𝐾 ×𝑐
1
ℎ𝑎𝑏.𝑑𝑖𝑎
× 1, 2 × 1, 03
𝑚3
𝑄 = 0, 179 = 179 𝐿
𝑠𝑒𝑔 𝑠𝑒𝑔
Onde:
Q = Vazão de projeto;
P = População de projeto (calculada no item anterior);
q = Consumo per capita;
𝐾 = Coeficiente de consumo máximo diário da população;
1
𝐻 = 0, 50 𝑚
0
3
𝑉 0,179𝑚 /𝑠
0 = 0,46𝑚 ×0,50𝑚
𝑉 = 0, 78 𝑚/𝑠
0
𝐸 = 0, 65𝑚
𝑎
Onde:
N = Dimensão padronizada do medidor Parshall
g = Aceleração da gravidade = 9,81m/s²
cos 𝑐𝑜𝑠 φ = − 𝑔 ×𝑄
(
𝑊( 0,67×𝑔 × 𝐸
𝑎
1,5
)
)
− 9,81 𝑚
3
= 𝑠
1,5
0,229((0,67×9,81 𝑚/𝑠 × 0,65𝑚) )
2
φ = 150, 27°
φ 2×𝑔×𝐸 1/2
𝑉 = 2 𝑐𝑜𝑠 ×(
𝑎
)
1 3 3
150,27 2 1/2
𝑉 = 2 𝑐𝑜𝑠 2×9,81𝑚/𝑠 ×0,65𝑚
1 ×( 3 )
3
𝑉 = 2, 65 𝑚/𝑠
1
2
𝑌 = 0, 65𝑚 − (2,65 𝑚/𝑠) 2
1 2×9,81 𝑚/𝑠
𝑌 = 0, 29 m
1
𝐹 = 1, 69
𝑟
𝑌 = 0, 53 𝑚
2
𝑄
𝑉2 = 𝑌 ×𝐶
2
3
𝑉 0,179𝑚 /𝑠
2 = 0,53 𝑚 × 0,38𝑚
𝑉 = 0, 89 𝑚/𝑠
2
Onde:
C = Dimensão padronizada para o medidor Parshall
10.2.12 PERDA DE CARGA (𝐸 )
𝑛
𝐸 =𝐻 + 𝑁 −𝑌
𝑛 0 3
𝐸 = 0, 051 𝑚
𝑛
Onde:
N = Dimensão padronizada para o medidor Parshall
𝐺
𝑇𝑚 = 𝑉 +𝑉
1 2
2
0,457𝑚
𝑇 = 2,65 𝑚/𝑠 + 0,89𝑚/𝑠 2
𝑚
𝑇 = 0, 26 𝑠 −¹
𝑚
Onde:
G = Dimensão padronizada para o medidor Parshall
γ × 𝐸𝑎
𝐺 =
𝑚 µ × 𝑇𝑚
3
𝐺 = 9779𝑁/𝑚 × 0,051𝑚
−3 2
𝑚 0,894×10 𝑁.𝑠/𝑚 × 0,26𝑠−¹
𝐺 = 1. 464, 79 𝑠 − ¹
𝑚
ℎ = ℎ+ 25
ℎ
𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 100
ℎ = 0, 53𝑚 + 25
0, 53𝑚
𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 100
ℎ = 0, 663𝑚 = 0, 70𝑚
𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
Onde:
h = Profundidade da lâmina de água no canal
10.3.2 EQUAÇÃO DA CONTINUIDADE
Considerando a largura do canal (B) igual a 0,53m, temos:
𝐴 ×𝑉 = 𝐴 ×𝑉
1 1 2 2
3
0, 179𝑚 /𝑠 = (0, 53𝑚 × 0, 53𝑚) × 𝑉
2
𝑉 = 0, 64𝑚/𝑠
2
𝑇 = 13, 65𝑠
𝐷𝐻 𝑐𝑎𝑛𝑎𝑙
Onde:
B = Largura do canal
L = Comprimento do canal
Segundo a NBR 12216/92, o tempo máximo de percurso da água até o
floculador deve corresponder a 1 minuto, portanto, o tempo calculado (13,65 segundos)
atende à norma.
𝑅 = 𝐵×ℎ
𝐻 (𝐵 + 2ℎ)
0,53𝑚 × 0,53𝑚
𝑅𝐻 = (0,53𝑚 + 2× 0,53𝑚)
𝑅 = 0, 18𝑚
𝐻
⎣ 𝐻 ⎦
3 2
𝑗 = 𝖥⎢
0,179𝑚 /𝑠 × 0,013 ⎤
2 ⎥
⎣ 0,2809𝑚 × 0,18𝑚 ⎦
−3
𝑗 = 2, 12 𝑥 10 𝑚/𝑚
Onde:
n = Coeficiente de rugosidade do concreto = 0,013
γ×𝑉×𝑗
𝐺 =
𝑚 µ
−3
𝐺 = 9779𝑁/𝑚³×0,64𝑚/𝑠×2,12𝑥10 𝑚/𝑚
−3
𝑚 0,894×10 𝑁.𝑠/𝑚²
−1
𝐺 = 121, 82 𝑠
𝑚
Onde:
γ = Peso específico
V = Velocidade
µ = Viscosidade absoluta
A NBR 12216/92 diz que o gradiente de velocidade deve estar entre os valores
de 100 e 250 s-1. Assim, o gradiente de velocidade (Gm) calculado atende à norma.
𝑉 = 214, 8 𝑚³ ≅ 215 𝑚³
𝑡
Onde:
𝑉
𝑡
𝑉= 𝑛
𝑓
215𝑚³
𝑉= 4
𝑉 = 53, 75 𝑚³≅ 54 𝑚³
Onde:
nf = N° de floculadores
215𝑚³
𝐴𝑡 = 3,0𝑚
𝐴 = 71, 7 𝑚²
𝑡
Onde:
H = Profundidade da
água
Foi adotada a altura de 3 metros. Para calcular a área de cada floculador,
faz-se:
𝐴
4
𝑡
𝐴=
71,7𝑚²
𝐴= 4
𝐴 = 17, 93 𝑚²
10.4.3 LARGURA E COMPRIMENTO
Estabelecendo a largura (B) de cada floculador igual a 5 metros, é possível
calcular seu comprimento:
𝐴 = 𝐵×𝐿
17,93𝑚²
𝐿= 5
𝐿 = 3, 59 𝑚
10.4.2 TEMPO DE DETENÇÃO MÉDIO EM CADA UNIDADE
DE FLOCULAÇÃO
𝑇𝐷𝐻
𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
𝑇𝐷𝐻 = 𝑛
𝑓
20𝑚𝑖𝑛
𝑇𝐷𝐻 = 4
𝑇𝐷𝐻 = 5 𝑚𝑖𝑛
Onde:
nf= Número de floculadores
10.4.3.1 VOLUME
𝑉 𝑉
𝑡𝑟𝑒𝑐ℎ 𝑓𝑙𝑜𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜𝑟
𝑜 = 𝑁°
𝑡𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜
𝑉 54 𝑚³
𝑡𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜 = 3
10.4.3.2 ÁREA
𝑉 = 18 𝑚³
𝑡𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜
𝑉
𝐴 = 𝐻
𝑡𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜
𝑡𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜 𝑡𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜
18 𝑚³
𝐴 =
𝑡𝑟𝑒𝑐ℎ 3,0𝑚
𝑜
𝐴 = 6 𝑚²
𝑡𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜
10.4.3.3 COMPRIMENTO
𝐴
𝐿= 𝐵
6 𝑚²
𝐿= 5𝑚
𝐿 = 1, 2 𝑚
10.4.3.4 TEMPO DE DETENÇÃO EM CADA TRECHO
𝑡 𝑇𝐷𝐻
𝑡𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜
= 𝑛
𝑡𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜
5𝑚𝑖𝑛
𝑡 =
𝑡𝑟𝑒𝑐ℎ 3
𝑜
𝑡 = 1, 67 𝑚𝑖𝑛/𝑡𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜
𝑡𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜
3 2
𝑛 = 0, 045 (
𝐵×𝐿×𝐺
𝑄 ) ×𝑡
Onde:
n = Número de canais ou espaçamento entre chicanas
H = Profundidade de água no canal (m)
L = Comprimento do trecho (m)
G = Gradiente de velocidade (s-
1
) Q = Vazão (m3/s)
t = Tempo de floculação (min)
B = Largura do canal (m) - B = 5m
● Para o trecho com G = 70s-1:
−1
3 2
𝑛 = 0, 045 (
5𝑚×1,2𝑚×70𝑠
3 ) ×1, 67𝑚𝑖𝑛
0,179𝑚 /𝑠
𝑛 = 9, 42 ≈ 9
𝑛 = 7, 53 ≈ 7
● Para o trecho com G = 20s-1:
−1
3 2
𝑛 = 0, 045 (
5𝑚×1,2𝑚×20𝑠
0,179/𝑠
) ×1, 67𝑚𝑖𝑛
𝑛 = 4, 08 ≈ 4
𝐿−𝑛 ×𝑒
𝑎𝐿 = 𝑁
Onde:
e = Espessura da divisória
𝑄
𝑉 = 𝑉 = 2
𝑉
𝑒1 𝐵 × 𝑎 𝑒2 3 𝑒1
𝐿
𝑉 3
𝑒1
0,179𝑚 /𝑠
= 5𝑚 × 0,12𝑚
𝑉 = 0, 30 𝑚/𝑠
𝑒1
𝑉
𝑒2 = 2
3
× 0, 30𝑚/𝑠
𝑉 = 0, 2𝑚/𝑠
𝑒2
𝑉 3
𝑒1
0,179𝑚 /𝑠
= 5𝑚 × 0,17𝑚
𝑉 = 0, 21𝑚/𝑠
𝑒1
𝑉
𝑒2 = 2
3 × 0, 21𝑚/𝑠
𝑉 = 0, 14𝑚/𝑠
𝑒2
𝑉 3
𝑒1
0,179𝑚 /𝑠
= 5𝑚 × 0,37𝑚
𝑉 = 0, 097𝑚/𝑠
𝑒1
𝑉
𝑒2 = 2
× 0, 097𝑚/𝑠
3
𝑉 = 0, 065𝑚/𝑠
𝑒2
10.4.8 EXTENSÃO MÉDIA PERCORRIDA PELA ÁGUA (Lt)
𝐿 = 𝑉 × 𝑡
𝑡 𝑒1
𝐿 = 20𝑚
𝑡
𝐿 = 14𝑚
𝑡
𝐿 = 7𝑚
𝑡
𝑅 𝑎 ×𝐵
𝐻
(𝐿 )
𝐿
= 2× 𝑎 +𝐵
● Para o trecho com G = 70s-1:
0,12𝑚 × 5𝑚
𝑅𝐻 = 2 × (0,12𝑚 + 5𝑚)
𝑅 = 0, 059𝑚
𝐻
𝑛×𝑉 2 2
+(𝑛−1)×𝑉
ℎ =
𝑒1 𝑒2
𝑝1 2𝑔
ℎ 9×(0,30𝑚/𝑠)²+(9−1)×(0,20𝑚/𝑠)²
= 2×9,81𝑚/𝑠²
𝑝1
ℎ = 0, 057𝑚
𝑝1
ℎ 7×(0,21𝑚/𝑠)²+(7−1)×(0,14𝑚/𝑠)²
= 2×9,81𝑚/𝑠²
𝑝1
ℎ = 0, 022𝑚
𝑝1
ℎ 4×(0,097𝑚/𝑠)²+(4−1)×(0,065𝑚/𝑠)²
𝑝1 = 2×9,81𝑚/𝑠²
−3
ℎ = 2, 56×10 𝑚
𝑝1
Calculando a perda de carga por atrito, obtém-se:
(𝑉 2
×𝑛 ) ×𝐿
𝑒1 𝑚 𝑡
ℎ𝑝2 = 4
𝑅𝐻 3
Onde:
nm = Número de Manning (0,013 para concreto e 0,011 para madeira)
● Para o trecho com G = 70s-1:
ℎ (0,30𝑚/𝑠×0,013)²×20𝑚
𝑝2
= 4/3
(0,059𝑚)
ℎ = 0, 0132 𝑚
𝑝2
ℎ (0,21𝑚/𝑠×0,013)²×14𝑚
𝑝2
= 4/3
(0,082𝑚)
−3
ℎ = 2, 93×10 𝑚
𝑝2
ℎ (0,097𝑚/𝑠×0,013)²×7𝑚
𝑝2 = 4/3
(0,17𝑚)
−4
ℎ = 1, 18×10 𝑚
𝑝2
ℎ = 0, 0702 𝑚
𝑝𝑡
● Para o trecho com G = 50s-1:
ℎ −3
𝑝𝑡 = 0, 022𝑚 + 2, 93×10 𝑚
ℎ = 0, 0249 𝑚
𝑝𝑡
ℎ −3
𝑝𝑡 = 2, 678×10 𝑚
γ×ℎ𝑝𝑡
𝐺 =
𝑚 µ×𝑡
Onde:
γ = Peso específico da água = 9779 N.m-3
µ = Viscosidade absoluta da água = 0,894x10-3 N.s.m-
2
t = Tempo de detenção para cada trecho
𝐺 = 9779𝑁/𝑚³×0,0702𝑚
−3
𝑚 0,894×10 𝑁.𝑠/𝑚²×1,67𝑚𝑖𝑛×60𝑠/𝑚𝑖𝑛
−1
𝐺 = 87, 54 𝑠
𝑚
𝐺 = 9779𝑁/𝑚³×0,0249 𝑚
−3
𝑚 0,894×10 𝑁.𝑠/𝑚²×1,67𝑚𝑖𝑛×60𝑠/𝑚𝑖𝑛
−1
𝐺 = 52, 14 𝑠
𝑚
ℎ = 0, 18 𝑚
𝑖𝑓
ℎ = 0, 255 𝑚
𝑖𝑓
ℎ = 0, 555 𝑚
𝑖𝑓
𝑅 = 52,80
𝑒
𝑅 = 51,36
𝑒
𝑅 = 49,44
𝑒
O Número de Reynolds (9 Re) teve sua determinação como Re < 2000, logo,
o regime do escoamento é laminar. Dessa forma, não se faz necessário a determinação
do coeficiente de Darcy Weishbach, e será utilizada a equação de Reynolds para o
regime de escoamento laminar:
64
𝑓= 𝑅𝑒
𝑓 = 1, 21
𝑓 = 1, 25
64
● Para o trecho com G = 20s- 𝑓= 49,44
1
:
𝑓 = 1, 29
Determinação do gradiente de velocidade nas aberturas dos canais:
1
(
1 3
2
𝐺 = ( 2×µ×𝑔
γ
) × × (𝑉 𝑒2) 2
)
𝑚𝑎 4×𝑅 2
𝑓 𝐻
1/2
9779𝑁/𝑚³ 1/2
𝐺 =( 1,21 3/2
𝑚𝑎 −3 ) ×( 4×0,059𝑚 ) × (0, 2𝑚/𝑠)
2×0,894×10 𝑁.𝑠/𝑚²×9,81𝑚/𝑠²
𝐺 −1
𝑚𝑎 = 166, 34 𝑠
1/2 3/2
9779𝑁/𝑚³ 1,25
𝐺 =( 1/2 × (0, 14𝑚/𝑠)
𝑚𝑎 −3 ) ×( 4×0,082𝑚 )
2×0,894×10 𝑁.𝑠/𝑚²×9,81𝑚/𝑠²
𝐺 −1
𝑚𝑎 = 76, 35 𝑠
● Para o trecho com G = 20s-1:
9779𝑁/𝑚³ 1/2
𝐺 =( 1/2 1,29 3/2
)
𝑚𝑎 −3 ) ×( 4×0,17𝑚 × (0, 065 𝑚/𝑠)
2×0,894×10 𝑁.𝑠/𝑚²×9,81𝑚/𝑠²
𝐺 −1
𝑚𝑎 = 17, 04 𝑠
A NBR 12216/92, determina que as dimensões das aberturas dos canais devem
ser suficientes para que o gradiente de velocidade na passagem da água seja igual ou
inferior ao do compartimento anterior. Isso é determinado para que seja evitada a
ocorrência de ruptura do floco.
Analisando a norma e as determinações realizadas neste presente projeto,
conclui-se que o dimensionamento está de acordo com a norma.
1ª 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑜𝑟𝑡𝑎 = 1
×𝐵
4 𝑑𝑒𝑐𝑎𝑛𝑡𝑎𝑑𝑜𝑟
1ª 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑜𝑟𝑡𝑎 = 14× 8, 40 = 2, 1 𝑚
2ª 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑜𝑟𝑡𝑎 = 3
×𝐵
4 𝑑𝑒𝑐𝑎𝑛𝑡𝑎𝑑𝑜𝑟
2ª 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑜𝑟𝑡𝑎 = 34× 8, 40 = 6, 3 𝑚
𝑄 𝑄
𝑐𝑎𝑛𝑎𝑙
= 𝑛
𝑑𝑒𝑐
3
0,179𝑚 /𝑠
𝑄𝑐𝑎𝑛𝑎𝑙 = 2
3
𝑄 = 0, 090 𝑚 /𝑠
𝑐𝑎𝑛𝑎𝑙
Onde:
ndec = Número de decantadores
𝑞= 𝑄
𝑖 𝑐𝑎𝑛𝑎𝑙
2
3
𝑞 = 0,090𝑚 /𝑠
𝑖 2
3
𝑞 = 0, 045𝑚 /𝑠
𝑖
𝑄 3
𝑐𝑎𝑛𝑎𝑙 0,090𝑚 /𝑠
𝐴𝑓 = 𝑉 ×𝑛 = 0,15 𝑚/𝑠×2 = 0, 30 𝑚²
𝑐𝑎𝑛𝑎𝑙
Onde:
Vcanal = Velocidade no canal
n = Número total de comportas por canal
Tabela 2 - Distribuição equânime da vazão nos dois canais de água floculada
0,045𝑚³/𝑠
𝑉𝐿 = 2×0,1225
𝑉 = 0, 18 𝑚/𝑠
𝐿
Onde:
Qm = Vazão a montante de cada comporta
10.5.8.3 Bi
( )
𝑉
𝑚
𝐵 𝑖 = [ɸ× 𝑉
𝐿
+ θ + 1]
𝐵 = [1, 67 ×
𝑖
( 0,15𝑚/𝑠
0,18𝑚/𝑠
) + 0, 7 + 1]
𝐵 = 3, 09
𝑖
ℎ = 0, 028 𝑚/𝑚
𝑓
𝐺 1,5 0,0281𝑚/𝑚
𝑚𝑐 = 354 × (0, 18𝑚/𝑠) × 0,0875𝑚
𝐺 −1
𝑚𝑐 = 15. 32𝑠
Onde:
f = Perda de carga
1,325
𝑓= 𝖥𝑙𝑛( 𝑒 −0,9 ⎤
2
⎢ 3,7 × 𝐷 + 5,76 × 𝑅𝑒 )⎥
⎣ 𝐻 ⎦
1,325
𝑓= 𝖥𝑙𝑛( −0,9
2
⎣
0,001 + 5,76 × 63000 )⎤
3,7 × ⎦
0,35𝑚
𝑓 = 0, 0281𝑚/𝑚
Onde:
𝑅𝑒 = 𝑉 ×𝐷
𝐿 𝐻
θ
𝑅𝑒 = 63000
Onde:
𝐷 = Diâmetro hidráulico
𝐻
𝐷 = 4 × 𝑅 𝐷𝐻
𝐻 𝐻 → 𝑅 =
𝐻 4
0,35𝑚 → 𝑅 = 0, 0875𝑚
𝑅𝐻 = 4 𝐻
−1 −1
Como o valor obtido no gradiente (𝐺
𝑚𝑐 = 15. 32𝑠 ) é inferior a 20𝑠 , pode-se
concluir que o canal foi dimensionado de acordo com a NBR 12216/92.
𝐴 = 386, 62𝑚²
Onde:
3
Q = Vazão (𝑚 /dia)
TAS = Taxa de aplicação superficial
10.6.1.2 ÁREA DE CADA DECANTADOR
Como serão utilizados 2 decantadores, a área de cada decantador será igual a:
𝐴 𝐴
= 2
𝐷𝐸𝐶
𝐴 386,62𝑚²
= 2
𝐷𝐸𝐶
𝐴 = 193, 30𝑚²
𝐷𝐸𝐶
𝐴 = 𝐵 × 𝐿 = 𝐵 × 5𝐵 = 5𝐵²
𝐴
𝐵 = 5
193,30𝑚²
𝐵 = 5
𝐵 = 6, 21𝑚
Dessa forma:
𝐿 = 5×𝐵
𝐿 = 5 × 6, 21𝑚
𝐿 = 31, 05𝑚
Recalculando a área:
𝐴 = 𝐵×𝐿
𝐴 = 192, 82𝑚²
𝑄 𝑄
𝐷𝐸𝐶 = 𝑛
𝐷𝐸𝐶
3
0,179 𝑚 /𝑠
𝑄𝐷𝐸𝐶 = 2
𝑄 3
𝐷𝐸𝐶 = 0, 089𝑚 /𝑠
Onde:
ndec = Número de decantadores
10.6.3 TAXA DE ESCOAMENTO SUPERFICIAL (q)
𝑄
𝑛
𝑞= 𝐴
𝐷𝐸𝐶
𝐷𝐸𝐶
3
15.465𝑚 /𝑑𝑖𝑎
2
𝑞= 192,82𝑚²
3
𝑞 = 40,00 𝑚 /𝑚² × 𝑑𝑖𝑎 = 2,77𝑐𝑚/𝑚𝑖m
10.6.4 VELOCIDADE LONGITUDINAL (VL) E TEMPO DE DETENÇÃO
HIDRÁULICO (TDH)
𝑄
𝑉 = 𝐷𝐸𝐶
𝐿 𝐵×𝐻
3
𝑉 6,21𝑚 × 3𝑚
𝐿 0,089𝑚 /𝑠
=
𝑉 = 0, 00477 𝑚/𝑠 = 0, 477𝑐𝑚/𝑠
𝐿
Segundo a NBR 12216/92, a velocidade longitudinal deve ser menor que 0,75
cm/s. Logo, a mesma foi atendida.
Calculando o tempo de detenção hidráulico, obtemos:
𝑉 𝐴 ×𝐻
𝐷𝐸𝐶 𝐷𝐸𝐶
𝑇𝐷𝐻 = 𝑄 = 𝑄
𝐷𝐸𝐶 𝐷𝐸𝐶
192,82𝑚² × 3𝑚
𝑇𝐷𝐻 = 3
0,089𝑚 /𝑠
𝑇𝐷𝐻 = 1, 80ℎ
Onde:
𝑉 = Volume do decantador
𝐷𝐸𝐶
6,21𝑚 × 3𝑚
𝑅𝐻 = 6,21𝑚 + 2 × 3𝑚
𝑅 = 1, 53𝑚
𝐻
Número de Froude (Fr):
2
𝑉
𝐿
𝐹𝑟 = 𝑔×𝑅
𝐻
2
(0,00477 𝑚/𝑠)
𝐹 = 2
𝑟 9,81𝑚 /𝑠 × 1,53𝑚
−6
𝐹 = 1, 52 × 10
𝑟
𝑒 µ
𝑅 = 72, 981
𝑒
Onde:
−4 2
𝜇 = 1 × 10 𝑁. 𝑠/𝑚
Como Re < 2000, o regime de escoamento é caracterizado como laminar.
10.6.6
DIMENSIONAMENTO DA CORTINA DE DISTRIBUIÇÃO
DE PASSAGEM DO SISTEMA DE FLOCULAÇÃO PARA O
DECANTADOR
10.6.6.1 ÁREA DOS ORIFÍCIOS
Admitindo uma velocidade na passagem dos orifícios (𝑉 ) igual a 0,1 m/s, é
𝑝
possível calcular a área dos orifícios:
𝑄
𝐴 = 𝑉
𝐷𝐸𝐶
𝑂𝑅𝐼𝐹Í𝐶𝐼𝑂 𝑝
3
𝐴 0,089𝑚 /𝑠
𝑂𝑅𝐼𝐹Í𝐶𝐼𝑂 = 0,1𝑚/𝑠
2
𝐴 = 0, 89𝑚
𝑂𝑅𝐼𝐹Í𝐶𝐼𝑂
Onde:
𝑉 = Velocidade na passagem dos orifícios
𝑝
10.6.6.2 Nº DE ORIFÍCIOS (𝑁 )
𝑜
Serão adotados furos com geometria quadrada de lado (l) igual a 0,1m, logo:
𝐴 = 𝑙 × 𝑙 = 0, 1𝑚 × 0, 1𝑚 = 0, 01𝑚²
𝑖𝑛𝑑𝑖𝑣𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
2
𝑁 = 0,89𝑚 2
𝑜 0,01𝑚
𝑁 = 89 𝑜𝑟𝑖𝑓í𝑐𝑖𝑜𝑠
𝑜
Onde:
l = Lado do furo
10.6.6.2 ÁREA INDIVIDUAL DE INFLUÊNCIA DE CADA ORIFÍCIO (𝐴 )
𝐼𝑁𝐷.𝐼𝑁𝐹
𝐴 𝐵×𝐻
𝐼𝑁𝐷.𝐼𝑁𝐹.
= 𝑁
𝑜
𝐴 6,21𝑚 × 3𝑚
𝐼𝑁𝐷.𝐼𝑁𝐹
= 89
2
𝐴 = 0, 209𝑚
𝐼𝑁𝐷.𝐼𝑁𝐹.
𝐿 = 𝐴𝐼𝑁𝐷.𝐼𝑁𝐹.
𝐼𝑁𝐹.
2
𝐿 = 0, 209𝑚
𝐼𝑁𝐹.
𝐿 = 0, 46𝑚
𝐼𝑁𝐹.
Onde:
𝐿 = Comprimento de influência
𝐼𝑁𝐹.
𝑁 6,21𝑚
𝐹𝐼𝐿.𝐻𝑂𝑅. = 0,46𝑚
𝑁 = 13, 5 ≈ 14
𝐹𝐼𝐿.𝐻𝑂𝑅.
𝑁 3𝑚
𝐹𝐼𝐿.𝑉𝐸𝑅. = 0,46𝑚
𝑁 = 6, 52 ≈ 7
𝐹𝐼𝐿.𝑉𝐸𝑅.
O novo número de orifícios será:
7 × 14 = 98 𝑜𝑟𝑖𝑓í𝑐𝑖𝑜𝑠
10.6.6.4 VELOCIDADE DE ESCOAMENTO NOS ORIFÍCIOS
𝐴 = 𝑁 × 𝐴
𝑂𝑅𝐼𝐹Í𝐶𝐼𝑂𝑆 𝑜 𝐼𝑁𝐷𝐼𝑉𝐼𝐷𝑈𝐴𝐿
2
𝐴 = 98 × 0, 01𝑚
𝑂𝑅𝐼𝐹Í𝐶𝐼𝑂𝑆
2
𝐴 = 0, 98𝑚
𝑂𝑅𝐼𝐹Í𝐶𝐼𝑂𝑆
𝑄
𝑉 = 𝐴
𝐷𝐸𝐶
𝑂𝑅𝐼𝐹Í𝐶𝐼𝑂𝑆 𝑂𝑅𝐼𝐹Í𝐶𝐼𝑂𝑆
3
𝑉 0,089𝑚 2/𝑠
𝑂𝑅𝐼𝐹Í𝐶𝐼𝑂𝑆 = 0,98𝑚
𝑉 = 0, 090𝑚/𝑠
𝑂𝑅𝐼𝐹Í𝐶𝐼𝑂𝑆
𝐸𝑠𝑝 3
𝑣𝑒𝑟𝑡𝑖𝑐𝑎𝑙 7
=
𝐸𝑠𝑝 = 0, 43𝑚
𝑣𝑒𝑟𝑡𝑖𝑐𝑎𝑙
𝐸𝑠𝑝 𝐵
ℎ𝑜𝑟𝑖𝑧𝑜𝑛𝑡𝑎𝑙 = 𝑛◦ 𝑑𝑒 𝑓𝑖𝑙𝑒𝑖𝑟𝑎𝑠 ℎ𝑜𝑟𝑖𝑧𝑜𝑛𝑡𝑎𝑖𝑠
𝐸𝑠𝑝
6,21𝑚
ℎ𝑜𝑟𝑖𝑧𝑜𝑛𝑡𝑎𝑙 = 14
𝐸𝑠𝑝 = 0, 44𝑚
ℎ𝑜𝑟𝑖𝑧𝑜𝑛𝑡𝑎𝑙
2
𝐷 = 1, 5 × 3𝑚 × 0,98𝑚
6,21𝑚 × 3𝑚
𝐶
𝐷 = 0, 215𝑚
𝐶
Onde:
𝐴 = Área transversal do decantador → 𝐴 = B x H
𝑇 𝑇
0,1𝑚×0,1𝑚
𝑅𝐻 = 2×(0,1𝑚+0,1𝑚)
𝑅 = 0, 025𝑚
𝐻
● Diâmetro hidráulico:
𝐷 = 4×𝑅
𝐻 𝐻
𝐷 = 4×0, 025𝑚
𝐻
𝐷 = 0, 1 𝑚
𝐻
● Número de
Reynolds:
𝑉 ×𝐷
𝑂𝑅𝐼𝐹Í𝐶𝐼𝑂 𝐻
𝑅𝑒 = 𝑣
0,090𝑚/𝑠×0,1𝑚
𝑅𝑒 = −6
10
𝑅 = 9000
𝑒
10.6.6.8 FATOR DE
ATRITO
0,25
𝑓= [𝑙𝑜𝑔 ( ε
5,74
3,7𝐷 + 𝑅 0,9 )]²
𝐻
𝑒
1,325
𝑓= 0,0005𝑚 5,74 )]²
[𝑙𝑜𝑔 ( 3,7×0,1𝑚 + 0,9
9000
𝑓 = 0, 0389
Onde:
ε = Rugosidade absoluta
γ×𝑉×𝐽
𝐺= µ
−4
9779𝑁/𝑚³×0,090𝑚/𝑠×1,61×10 𝑚/𝑚
𝐺= −3
0,894×10 𝑁×𝑠/𝑚²
−1
𝐺 = 12, 59 𝑠
Como o gradiente de velocidade nos orifícios é menor que na última câmara de
floculação e nas comportas, pode-se concluir que a cortina está dimensionada de acordo
com a NBR 12216/92.
0,5
𝑇 2×193,30𝑚²×(3𝑚)
𝑑 = 0,61×0,071𝑚²×(2×9,81𝑚/𝑠²)
0,5
𝑇 = 3. 490, 48𝑠 = 0, 97 ℎ
𝑑
Sendo que:
2
𝐴 = π×𝐷
0 4
𝐴0 =
π×(0,3𝑚)²
4
2
𝐴 = 0, 071𝑚
0
Onde:
Cd = Coeficiente de descarga
Conforme estabelecido na NBR 12216/92, o limite máximo de tempo para o
esvaziamento é de 6 horas. Portanto, é importante ressaltar que o tempo de descarga de
fundo de 0,97 horas está em conformidade com a norma em questão.
𝑞 ≤2, 16 𝑙/𝑠×𝑚
𝑙
Onde:
ql = Vazão linear nas calhas de coleta de água decantada
Devido à indisponibilidade de ensaios de laboratório para este projeto
específico, adota-se a vazão nos vertedouros ou nos tubos perfurados de coleta como
igual ou inferior a 1,80 litros por segundo por metro, conforme estipulado pela NBR
12216/92.
𝐿 = 37, 26 𝑚
𝑐𝑎𝑙ℎ𝑎
Onde:
Ldec = Comprimento do decantador
0,089/𝑠×1000𝑙/𝑚³
𝐿𝑉 = 1,80𝑙/𝑠×𝑚
𝐿 = 49, 44 𝑚
𝑉
𝑁 =
49,44𝑚
𝑐𝑎𝑙ℎ𝑎𝑠 2×37,26
𝑁 = 0, 66 ≈1 𝑐𝑎𝑙ℎ𝑎
𝑐𝑎𝑙ℎ𝑎𝑠
𝐿 = 1×2×37, 26𝑚
𝑉
𝐿 = 74, 52𝑚
𝑉
A vazão será:
𝑄
𝐷𝐸𝐶
𝑞𝑙 = 𝐿
𝑉
89𝑙/𝑠
𝑞𝑙 = 74,52𝑚
𝑞 = 1, 19𝑙/𝑠. 𝑚
𝑙
Uma vez que o valor de ql é inferior a 1,8 litros por segundo por metro, pode-se
afirmar que ele está em conformidade com a NBR 12216/92.
0,089/𝑠
1,5
1
= 1, 38×0, 45𝑚×ℎ
1,5
ℎ = 0, 143
ℎ = 0, 27𝑚
Ao considerar uma margem de folga de 10 centímetros na altura da lâmina de
água, é possível obter o seguinte resultado:
ℎ = 0, 27𝑚 + 0, 1𝑚 = 0, 37𝑚
10.6.8.6 ESPAÇAMENTO ENTRE AS CALHAS
𝐸 𝐵
𝑐𝑎𝑙ℎ𝑎𝑠
= 𝑁
𝑐𝑎𝑙ℎ𝑎𝑠
−
𝐸
𝑐𝑎𝑙ℎ𝑎𝑠 = 𝑏 (( 6,21𝑚
1 ) −) 0, 40𝑚
𝐸 = 5, 81 𝑚
𝑐𝑎𝑙ℎ𝑎𝑠
ℎ = 1, 5 + 0, 25×1, 25
𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
𝐴 ×𝑉 =𝐴 ×𝑉
1 1 2 2
3
0, 179𝑚 /𝑠 = (0, 70𝑚×1, 5𝑚)×𝑉
2
𝑉 = 0, 17𝑚/𝑠
2
𝑇𝐷𝐻 = 𝑉
𝐵×ℎ×𝑙
𝑐𝑎𝑛𝑎𝑙 𝑐𝑎𝑛𝑎
𝑙 = 𝑄
𝑄
𝑇𝐷𝐻 0,70𝑚×1,5𝑚×31,05𝑚
𝑐𝑎𝑛𝑎𝑙 = 3
0,179𝑚 /𝑠
10.6.9.4 RAIO
HIDRÁULICO
𝐵×ℎ
𝑅𝐻 = 𝐵+(2×ℎ)
0,70𝑚×1,5𝑚
𝑅𝐻 = 0,70𝑚+(2×1,5𝑚)
𝑅 = 0, 284𝑚
𝐻
2
3
3
0,179𝑚 /𝑠×0,013
𝐽 = [ (0,70𝑚×1,5𝑚)×0,284𝑚 2
]
3
𝐽 = 0, 030𝑚/𝑚
10.6.9.6 GRADIENTE DE VELOCIDADE
γ×𝑉×𝐽
𝐺 =
𝑚 µ
𝐺 = 9779𝑁/𝑚³×0,17𝑚/𝑠×0,030𝑚/𝑚
−3
𝑚 0,894×10 𝑁.𝑠/𝑚²
−1
𝐺 = 239, 19 𝑠
𝑚
𝐴 𝑄
𝑇𝑓
= 𝑇
𝑓
15.465/𝑑𝑖𝑎
𝐴 = 3
𝑇𝑓 360𝑚 /𝑚².𝑑𝑖𝑎
𝐴 = 42, 96 𝑚²
𝑇𝑓
Onde:
Tf = Taxa de filtração
𝐴𝑓 =
42,96 𝑚²
4
𝐴 = 10, 74 𝑚²
𝑓
Para atender aos aspectos construtivos das unidades que antecedem os filtros, foi
adotada uma largura (B) de 1,80 metros. O comprimento da unidade é determinado por:
𝐴𝑓
𝐴 = 𝐵×𝐿→ 𝐿 =
𝑓 𝐵
10,74 𝑚²
𝐿= 1,80 𝑚
𝐿 = 5, 97𝑚
10.7.3 VAZÃO AFLUENTE EM CADA UNIDADE DE FILTRAÇÃO
𝑄
𝑡
𝑄= 𝑁
𝑓
3
0,179 𝑚 /𝑠
𝑄= 4
3
𝑄 = 0, 044𝑚 /𝑠
10.7.4 FUNDO DE FILTROS
No sistema adotado, serão utilizadas vigas perfuradas tipo californianas, que
possuem orifícios de 12,7 e 25,4 mm (1/2" e 1"), espaçados entre 10 e 30 cm, e serão
preenchidas com argamassa. Esse sistema proporciona uma distribuição uniforme da
água filtrada e da água de lavagem.
Quanto ao fundo falso do filtro, adotou-se uma espessura de 0,5 metros,
composto por uma camada de pedregulho.
𝐻 = 0, 7𝑚 + 0, 45𝑚 + 0, 5𝑚
𝑙𝑓
𝐻 = 1, 65 𝑚
𝑙𝑓
𝐻 = 1, 65𝑚 + 1, 75𝑚 + 0, 4𝑚
𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
𝐻 = 3, 8𝑚
𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
Onde:
Hslf = Altura de água sobre o leito filtrante
Ha = Altura adicional
10.7.6 ESPECIFICAÇÕES DA CAMADA DE AREIA, ANTRACITO E DA
CAMADA SUPORTE
10.7.6.1AREIA
- Espessura da camada: 0,70m
- Diâmetro do grão menor: 0,50mm
- Diâmetro do grão maior: 1,68mm
- Diâmetro médio: 1,09mm
- Coeficiente de uniformidade: 1,5
- Porosidade: 0,45
- Coeficiente de esfericidade: 0,75
10.7.6.2 ANTRACITO
- Espessura da camada: 0,45m
- Diâmetro médio: 1,0 mm
- Coeficiente de uniformidade: 1,4
- Porosidade: 0,55
- Coeficiente de esfericidade: 0,55
10.7.6.3 CAMADA SUPORTE (VIGAS CALIFORNIANAS)
A camada de pedregulho geralmente é formada por cinco subcamadas, como mostra a
tabela a seguir.
Tabela 3 – Composição da camada suporte para vigas californianas
TAMANHO DOS GRÃOS
SUBCAMADA (mm) ESPESSURA (cm)
1 1,7 a 3,2 7,5
2 3,2 a 6,4 7,5
3 6,4 a 12,7 10
4 12,7 a 25,4 10
5 25,4 a 50 15
Fonte:
10.7.7.1 N° DE GALILEU (𝐺 )
𝑎
3
𝑔 ×(ρ − 1) × 𝑑
𝑠
𝐺 = 2
𝑎 𝑣
−3 3
9,81𝑚/𝑠² ×(2,65𝑘𝑔/𝑚³ − 1) × (0,75 × 10 𝑚)
𝐺 = 2
𝑎 2
𝑚 /𝑠)
−6
(1,01 ×10
𝐺 = 6694, 12
𝑎
Onde:
g = Gravidade
𝜌𝑠 = Densidade da partícula do leito filtrante
d = Diâmetro da peneira que deixa passar 60% dos grãos do leito filtrante
v = Viscosidade cinemática da água
10.7.7.2 N° DE REYNOLDS (𝑅 )
𝑒
𝑅 = 70, 92
𝑒
𝑣×𝑅
𝑒
𝑉𝑠 = 𝑑
60
−6 2
1,01 ×10 𝑚 /𝑠 × 70,92
𝑉𝑠 = −3
0,75 × 10 𝑚
0,1947
𝐾 = 0, 1254 × 70, 92
𝐾 = 0, 287
0,0117𝑚/𝑠
ε = ( )
0,287
𝑒 0,095𝑚/𝑠
ε = 0, 548
𝑒
Considerando uma porosidade inicial do leito filtrante igual a 0,45, tem-se que:
𝐸 = 1−ε
𝑥 0
1−ε
𝑒
1 − 0,45
𝐸𝑥 = 1 − 0,548
Onde:
0,013m/s.
𝑄 = 𝑉 × 𝐴
𝑙 𝑎 𝑓
3
𝑄 = 0, 14𝑚 /𝑠
𝑙
Onde:
𝑉 = Velocidade ascensional
𝑎
𝑉 = 𝑄 × 𝑇
𝑙𝑓 𝑙 𝑙
𝑉 3
𝑙𝑓 = 0, 14𝑚 /𝑠 × 10𝑚𝑖𝑛 × 60𝑠/𝑚𝑖𝑛
𝑉 3
𝑙𝑓 = 84𝑚
Onde:
𝑇 = Tempo mínimo de lavagem dos filtros
𝑙
𝑉 =2 × 𝑉
𝑅 𝑙𝑓
3
𝑉 = 2 × 84 𝑚
𝑅
3
𝑉 = 168𝑚
𝑅
2 4 × 𝑄𝑙
𝑄 = 𝑉 × π ×Φ
4 →Φ = π×𝑉
4 × 0,14/𝑠
Φ= π × 2,3𝑚/𝑠
Onde:
V = Velocidade da água
𝐻 = 𝐻 × ε +𝐻
𝑐 𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎 𝑥 𝑠𝑢𝑝𝑜𝑟𝑡𝑒
𝐻 = 0, 70𝑚 × 1, 23 + 0, 50𝑚
𝑐
𝐻 = 1, 361𝑚
𝑐
Para receber a água de lavagem, as calhas devem ter espaçamento máximo de
2,10m entre bordas e de 1,05m entre as bordas das calhas externas e das paredes dos
filtros.
𝑄 = 𝑄
𝑐𝑎𝑙ℎ𝑎𝑠 𝑙
𝑛° 𝑐𝑎𝑙ℎ𝑎𝑠
3
0,14𝑚 /𝑠
𝑄𝑐𝑎𝑙ℎ𝑎𝑠 = 2
𝑄
𝑐𝑎𝑙ℎ𝑎𝑠 3
= 0, 07𝑚 /𝑠
Admitindo que a calha tenha a secção transversal retangular com descarga livre,
que é dada pela equação:
1,5
𝑄 1,5 0,07/𝑠 1,5
𝐶
𝑄 = 1, 38 × 𝐵 × ℎ → ℎ( →ℎ = ( )
)
𝑐 𝑐 𝑐 1,38×𝐵𝐶 𝐶 1,38×0,40𝑚
𝑐
ℎ = 0, 05𝑚
𝐶
Considerando uma folga de 0,15m, tem-se que a altura da borda da calha será de
0,20m
.
Onde:
BC = Altura da calha (0,40m).
- Para estações de pequeno porte são instaladas 2 bombas, sendo uma de reserva.
10.7.10 EQUIPAMENTO DE CONTROLE DOS FILTROS
Para melhor distribuir a água no interior do filtro, o equipamento de controle dos
filtros será uma comporta do tipo guilhotina, com uma secção retangular de descarga
livre. Essa comporta será instalada sobre uma base de concreto.
1,0𝑚−0,5𝑚 0,072
𝐶𝑑 = 0, 611×( 1,0𝑚+15×0,5𝑚 )
𝐶𝑑 = 0, 498𝑚 ≈ 0, 5𝑚
Onde:
γ = Altura de água acima do fundo da comporta
B = Altura da comporta (0,5m)
3
𝐿 = 0,044𝑚
3
/𝑠
𝐶 1,10𝑚 /𝑠.𝑚
𝐿 = 0, 04𝑚
𝐶
3 1,85
10,65×0,14𝑚 /𝑠 ×108,8𝑚
𝐻𝑓1,85 = 4,87
𝑐𝑜𝑛𝑡 90 ×0,3𝑚
𝐻 = 2, 60 𝑚
𝑓
𝑐𝑜𝑛
𝑡
Onde:
J = Perda de carga unitária
C = Coeficiente de Hazen-Williams (90 para aço
soldado) D = Diâmetro da tubulação
L = Distância do filtro mais distante
10.7.11.2 PERDA DE CARGA SINGULAR (Hfsing)
Para transportar a água de lavagem dos filtros, foram utilizadas duas tubulações
de 200 mm. Os comprimentos equivalentes das perdas de carga localizadas estão
apresentados na tabela a seguir.
3 1,85
10,65×0,14𝑚 /𝑠 ×35,2𝑚
𝐻𝑓 = 1,85 4,87
𝑠𝑖𝑛𝑔 90 ×(2×0,2𝑚)
𝐻 = 0, 21 𝑚
𝑓
𝑠𝑖𝑛
𝑔
10.7.11.3 PERDA DE CARGA TOTAL (Hftubulação)
𝐻 =𝐻 +𝐻
𝑓 𝑓 𝑓
𝑡𝑢𝑏𝑢𝑙𝑎çã 𝑐𝑜𝑛 𝑠𝑖𝑛𝑔
𝑜 𝑡
𝐻 = 2, 60 𝑚 + 0, 21 𝑚 = 2, 81 𝑚
𝑓
𝑡𝑢𝑏𝑢𝑙𝑎çã
𝑜
0,78𝑚/𝑚𝑖𝑛×0,50𝑚
𝐻 =
𝑓 3
𝑠𝑢𝑝𝑜𝑟𝑡
𝑒
𝐻 = 0, 13𝑚
𝑓
𝑠𝑢𝑝𝑜𝑟𝑡𝑒
Onde:
Va = Velocidade ascensional
Hp = Altura da camada de
pedregulho
10.7.13 PERDA DE CARGA TOTAL NA CAMADA DE AREIA (Hfareia)
𝐻 = 0, 9×𝑙
𝑓
𝑎𝑟𝑒𝑖
𝑎
𝐻 = 0, 9×0, 7𝑚
𝑓
𝑎𝑟𝑒𝑖
𝑎
𝐻 = 0, 63 𝑚
𝑓
𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎
Onde:
l = Altura da camada de areia
𝐻 = 0, 12 𝑚
𝑓
𝑎𝑛𝑡𝑟𝑎𝑐𝑖𝑡
𝑜
Onde:
l = Altura da camada de areia
K = Coeficiente de perda de
carga
Onde, adotamos o valor de K como 1.
10.7.15 DIFERENÇA DE COTA DAS CALHAS COLETORAS DE ÁGUA DE
LAVAGEM DOS FILTROS AO FUNDO DO RESERVATÓRIO (ΔH)
De acordo com Richter e Azevedo Netto (2009), a perda de carga no fundo dos
filtros, também conhecido como fundo falso, é um valor fornecido pelo fabricante do
sistema de canalização perfurada, como as vigas perfuradas tipo californianas. Para o
projeto em questão, adotou-se o valor de 1,5 metros, que é comumente utilizado como
referência nesse contexto.
∆𝐻 = 𝐻 +𝐻 +𝐻 + 𝐻𝑓 + 𝐻𝑓 +
𝑓 𝑓 𝑓 𝑓
𝑐𝑜𝑛
𝑡 𝑠𝑖𝑛
𝑔
𝑠𝑢𝑝𝑜𝑟𝑡
𝑒
𝑎𝑟𝑒𝑖
𝑎
𝑎𝑛𝑡𝑟𝑎𝑐𝑖𝑡
𝑜 𝐻 𝑓𝑢𝑛𝑑𝑜
∆𝐻 = 2, 60 𝑚 + 0, 21 𝑚 + 0, 13 𝑚 + 0, 63 𝑚 + 0, 12 + 1,
5𝑚
∆𝐻 = 5, 19 𝑚
Onde:
Hffundo = Perda de carga no fundo do filtro.
10.7.16 ALTURA DO RESERVATÓRIO DE ÁGUA PARA LAVAGEM
Seguindo as diretrizes construtivas e considerando a segurança, estabeleceu-se
uma altura mínima de 4,29 metros acima da cota das calhas coletoras de água de
lavagem dos filtros para realizar a lavagem do filtro por gravidade. Com o objetivo de
atender a essas condições, foi adotada uma altura de reservatório de 5,5 metros,
permitindo uma margem de folga adequada durante a construção.
𝑃 1000𝑘𝑔𝑓/𝑚³×0,14𝑚 /𝑠×5,5𝑚
3
𝐵 = 75×0,75
𝑃 = 13, 70 𝑐𝑣
𝐵
Onde:
γ = Peso específico da água
𝐻 = Altura manométrica
𝑚𝑎𝑛
η = Rendimento da bomba
𝐵
10.8 CANAL DE ÁGUA FILTRADA
O canal de água filtrada tem a importante função de conduzir a água até o
tanque de contato. Nesse sentido, é necessário que as dimensões do canal sejam
idênticas à seção transversal para permitir o escoamento adequado.
Para garantir um fluxo eficiente e aumentar o tempo de contato da água dentro
do tanque, serão utilizadas chicanas no canal. Essas chicanas têm o propósito de evitar
circuitos indesejados e promover uma maior interação entre a água e os agentes
químicos presentes no tanque.
Dessa forma, as dimensões do canal 1 serão as seguintes: comprimento (L) de
23,5 metros, largura (B) de 0,65 metros e altura (h) de 1,3 metros. Já para o canal 2, as
dimensões serão: comprimento (L) de 189,3 metros, largura (B) de 0,65 metros e
altura
(h) de 1,3 metros.
Essas especificações foram definidas para garantir o adequado fluxo de água
filtrada e promover o tempo de contato desejado dentro do tanque de forma eficiente.
10.9 DESINFECÇÃO
10.9.1.2 ÁREA
𝑉
𝐴 = 𝐻
3
322,2𝑚
𝐴 = 3,0𝑚
2
𝐴 = 107, 4𝑚
Admitindo-se uma relação entre comprimento e a largura como sendo L/B = 3,5,
temos que:
2
𝐴 = 𝐵 × 𝐿 → 𝐴 = 𝐵 × 3, 5𝐵 → 𝐴 = 3, 5𝐵
𝐴
𝐵 = 3,5
2
107,4𝑚
𝐵 = 3,5
𝐵 = 5, 94𝑚
Assim, o comprimento
será:
𝐿 = 3, 5 ×
𝐵
𝐿 = 3, 5 × 5, 94𝑚
𝐿 = 20, 79𝑚
3
0,179 𝑚 /𝑠
𝑉 = 3,5𝑚 × 5,94𝑚
𝑉 = 0, 008 𝑚/𝑠
𝑀 = 2. 319, 75 𝑘𝑔
𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
𝑀 = 463, 95 𝑘𝑔
𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
𝐶= 𝑀
𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜
𝑀
𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜
463,95 𝑘𝑔
0, 05 =
𝑀𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜
𝑀 = 9. 279𝑘𝑔
𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜
Sabendo que a massa específica da solução é 2710kg/m³, o volume do
tanque será de:
𝑉= 𝑀
𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜
ρ
𝑆𝑜𝑙𝑢çã𝑜
9.279𝑘𝑔
𝑉 = 2710𝑘𝑔/𝑚³
𝑉 = 3, 42𝑚³
Logo, será adotado um tanque de dimensões: 1,6m x 2,5m.
10.9.6.2 SISTEMA DE RESERVAÇÃO
Considerando um sistema com autonomia mínima de 15 dias. A massa de
sulfato de alumínio para esse período será de:
𝑀 = 𝑀 × 15 𝑑𝑖𝑎𝑠
𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑚á𝑥
𝑀 = 9. 279𝑘𝑔 × 15 𝑑𝑖𝑎𝑠
𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
𝑀 = 139. 185𝑘𝑔
𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜
139.185𝑘𝑔
0, 05 =
𝑀𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜
𝑀 = 2. 783. 700𝑘𝑔
𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜
𝑆𝑜𝑙𝑢çã𝑜
2.783.700𝑘𝑔
𝑉 = 2710𝑘𝑔/𝑚³
𝑉 = 1. 027, 2𝑚³
Figura 5 – Decantador
Fonte:UFMG, 2017