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Impactos da poluição no meio ambiente

Degradação do solo devido à contaminação. Poluição de corpos d'água como rios e lagos.
Poluição do lençol freático e aquíferos subterrâneos

Alzira Wilson

Licenciando na escola superior de jornalismo, no bairro centro hípico, frequentando 2 ano


alzirawilson706@gmail.com

Josias Claudino Alfai

Licenciando na escola superior de jornalismo, no bairro centro hípico, frequentando 2 ano


irmaojosiasalfaiafricaminha@gmail.com

Sheila Joaquim Tomas

Licenciando na escola superior de jornalismo, no bairro centro hípico, frequentando 2 ano


sheilatomas8@gmail.com

Resumo

Este trabalho aborda o lançamento de substâncias poluentes em solos e corpos d'água, o que
causa alterações físicas, químicas e biológicas prejudiciais aos ecossistemas. Devido à crescente
escassez de água potável e à crescente demanda, os pesquisadores estão buscando alternativas
para combater a poluição ambiental. O estudo revisou recentes pesquisas sobre as principais
formas de poluição de solos e ecossistemas aquáticos, assim como os impactos mais comuns. As
áreas analisadas incluíram o excesso de nutrientes em ecossistemas aquáticos devido à drenagem
urbana e agrícola, a deposição ácida em ecossistemas terrestres e aquáticos, e o lançamento de
efluentes em corpos d'água.

Palavras-chave: poluição, ecossistemas aquáticos e terrestres, impactos ambientais

Summary

This work addresses the release of pollutant substances into soils and bodies of water, leading to
detrimental physical, chemical, and biological changes in ecosystems. Due to the increasing
scarcity of clean drinking water and growing demand, researchers are exploring alternatives to
combat environmental pollution. The study reviewed recent research on the primary forms of soil
and aquatic ecosystem pollution and the most commonly observed impacts. The areas examined
included nutrient excess in aquatic ecosystems due to urban and agricultural drainage, acid
deposition in terrestrial and aquatic ecosystems, and the discharge of effluents into bodies of
water.

Keywords: pollution, aquatic and terrestrial ecosystems, environmental impacts.

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Introdução

A poluição da água representa uma ameaça direta e indireta para a saúde pública. A má
qualidade da água não apenas coloca em risco o habitat de peixes e da vida aquática, mas
também tem consequências para a pesca comercial e recreativa, podendo levar ao fechamento de
fazendas de mariscos e prejudicar o setor turístico (Bricker et al., 1999; Lapointe and Bedford,
2007).

O despejo de efluentes líquidos, sejam eles tratados ou não, nos corpos d'água resulta em
modificações nas suas características físicas, químicas e biológicas. A relevância dessas
modificações para os usos pretendidos do corpo d'água receptor varia conforme a intensidade da
carga de poluentes lançada. Em todo o mundo, existe um impulso crescente para o reúso de água
não potável, devido à crescente dificuldade de atender à demanda em constante crescimento por
água para abastecimento público doméstico, bem como à escassez cada vez maior de fontes de
água de qualidade adequada para o abastecimento após o tratamento convencional da água.

Este estudo consiste em uma revisão da literatura que destaca os principais efeitos decorrentes
das diversas formas de poluição em ecossistemas aquáticos e terrestres. Em particular, focamos
na drenagem de nutrientes em áreas urbanas e agrícolas, na transferência de substâncias da
atmosfera para corpos d'água por meio da chuva, e no despejo de resíduos em corpos d'água
receptores. Algumas análises identificaram as causas e a extensão da poluição, enquanto outras
exploraram novas tecnologias para controlar a poluição ambiental. Além disso, discutimos
possíveis cenários futuros relacionados à qualidade da água.

Drenagem de áreas urbanas e agrícolas: excesso de nutrientes nos ecossistemas aquáticos

A drenagem de áreas urbanas e agrícolas desempenha um papel significativo na introdução de


excesso de nutrientes nos ecossistemas aquáticos, um fenômeno amplamente conhecido como
poluição por nutrientes. Esse problema ocorre devido ao escoamento de água da chuva, que
transporta nutrientes em excesso, como nitrogênio e fósforo, dos solos urbanos e agrícolas para
rios, lagos e oceanos.

Na agricultura, a aplicação excessiva de fertilizantes é uma das principais fontes de nutrientes


nas águas, resultando em eutrofização. Isso ocorre quando os nutrientes alimentam o crescimento
descontrolado de algas, que consomem oxigênio da água, prejudicando a vida aquática e
causando zonas mortas.

Nas áreas urbanas, o escoamento de águas pluviais leva consigo poluentes das ruas, como óleos,
metais pesados e resíduos de produtos químicos, contribuindo para a degradação da qualidade da
água nos cursos d'água urbanos.

A poluição por nutrientes representa um desafio ambiental significativo, afetando não apenas a
qualidade da água, mas também a biodiversidade aquática, a pesca e a saúde humana, uma vez

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que pode contaminar fontes de água potável. Portanto, é fundamental adotar práticas de manejo
sustentável na agricultura, regulamentar o uso de fertilizantes e implementar sistemas de
drenagem sustentáveis nas áreas urbanas para reduzir a entrada de nutrientes nos ecossistemas
aquáticos e proteger nossos recursos hídricos.

De acordo com o Inventario Nacional de Qualidade da Água de 2000 (NWQI), nutrientes foram
identificados como os principais poluentes em lagos e reservatórios, o quinto mais significativo
em rios e córregos, e o décimo primeiro em estuários. Práticas de gestão intensiva em áreas
agrícolas, como preparo do solo, fertilização, aplicação de pesticidas, poda, colheita e replantio
para a regeneração da área, têm um impacto sobre a hidrologia e a qualidade da água em
ecossistemas a jusante, uma vez que alteram o fluxo da água, a concentração de nutrientes e a
entrada de sedimentos (Amatya et al., 2006; Grace et al., 2006).

Há um consenso entre especialistas de que a principal fonte de poluição da água está relacionada
ao excesso de nutrientes que chegam às águas superficiais e subterrâneas por meio da drenagem
de áreas urbanas e agrícolas. Nesse processo, partículas do solo são transportadas juntamente
com contaminantes provenientes da atividade humana. Mudanças climáticas, que podem ser
resultado da significativa emissão de gases de efeito estufa na atmosfera, também podem afetar a
qualidade da água. Isso não somente ocorre devido às alterações diretas nas características da
água, mas também devido à influência sobre os processos que regulam a produção, liberação e
transporte de materiais do solo (Murdoch et al., 2000; Campbell et al., 2009).

Alguns estudos têm se dedicado a investigar os efeitos da aplicação de fertilizantes nas


concentrações de nutrientes em águas superficiais. Por exemplo, Beltram e seus colegas (2010)
conduziram pesquisas para avaliar como a adubação afeta a quantidade e a concentração de
nutrientes que escoam de áreas onde pinheiros são cultivados na Carolina do Norte. Eles
observaram que após o uso de fertilizantes, os níveis de nitrogênio nas bacias estudadas
atingiram picos muito acima das médias anuais.

Outro estudo conduzido por Binkley e sua equipe (1999) apresentou dados coletados em
pesquisas sobre a aplicação de fertilizantes em áreas agrícolas ao redor do mundo. Eles
constataram que, geralmente, as concentrações de nitrogênio, na forma de nitrato, aumentam nos
riachos após a adubação, atingindo valores de aproximadamente 10-25mg de nitrogênio por litro.
Vários estudos, como o de Beltram et al. (1999) e Withers et al. (2009), também relataram que a
aplicação de fertilizantes contendo fósforo resulta em um aumento nas concentrações de fósforo
na água, geralmente excedendo 1mg de fósforo por litro.

O estudo conduzido por Binkley e sua equipe em 1999 investigou a aplicação de fertilizantes em
áreas agrícolas em todo o mundo e seus impactos nas concentrações de nitrogênio e fósforo na
água. Os resultados revelaram que, após a adubação, as concentrações de nitrogênio na forma de
nitrato aumentaram nos riachos, alcançando valores médios de aproximadamente 10-25mg de
nitrogênio por litro. Esse aumento significativo nas concentrações de nitrato na água é

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preocupante, pois o nitrato pode ser prejudicial para a qualidade da água e afetar ecossistemas
aquáticos.

Além disso, outros estudos, como os de Beltram et al. (1999) e Withers et al. (2009), também
observaram que a aplicação de fertilizantes contendo fósforo resulta em um aumento nas
concentrações de fósforo na água. Essas concentrações frequentemente excedem 1mg de fósforo
por litro. O excesso de fósforo na água pode levar a problemas de poluição, como a eutrofização,
que resulta em um aumento descontrolado de algas e a diminuição da qualidade da água.

Essas descobertas destacam a importância de práticas agrícolas sustentáveis e o manejo


adequado de fertilizantes para minimizar os impactos negativos na qualidade da água. O controle
desses poluentes é fundamental para preservar ecossistemas aquáticos saudáveis e garantir o
fornecimento de água segura para as comunidades locais.

O aumento nos níveis de fósforo nas águas superficiais, combinado com os elevados teores de
nitrogênio, propicia a ocorrência de eutrofização nos corpos d'água. Esse processo acarreta uma
série de impactos indesejáveis, destacados em muitos estudos, incluindo ameaças à saúde pública
devido à presença de toxinas de algas, a diminuição da biodiversidade aquática, restrições nas
diferentes formas de uso da água e o aumento dos custos de tratamento para tornar a água própria
para o consumo (Withers et al., 2009).

Deposição ácida em ecossistemas aquáticos e terrestres

A deposição ácida é um problema ambiental que afeta ecossistemas aquáticos e terrestres,


causando danos significativos à biodiversidade e ao meio ambiente. Ela ocorre quando poluentes
ácidos, como dióxido de enxofre (SO2) e óxidos de nitrogênio (NOx), provenientes de fontes
industriais, veículos e queima de combustíveis fósseis, são liberados na atmosfera e, em seguida,
depositados na superfície da Terra através da precipitação, como chuva ácida, neve ácida e
partículas em suspensão.

Nos ecossistemas aquáticos, a deposição ácida pode diminuir o pH da água, tornando-a mais
ácida. Isso afeta a vida aquática, prejudicando peixes, anfíbios e organismos aquáticos sensíveis,
uma vez que muitas espécies não conseguem sobreviver em ambientes ácidos. Além disso, a
deposição ácida pode liberar metais tóxicos dos solos e sedimentos, agravando ainda mais os
danos.

Em ecossistemas terrestres, a deposição ácida pode empobrecer o solo, interferindo na absorção


de nutrientes pelas plantas e afetando sua saúde. Árvores e florestas são particularmente
vulneráveis, o que pode levar ao declínio das populações de árvores e à degradação da
biodiversidade terrestre.

Para mitigar a deposição ácida, é crucial reduzir as emissões de poluentes ácidos e promover
práticas industriais e de transporte mais limpas. Além disso, a monitorização ambiental e

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medidas de conservação são essenciais para proteger ecossistemas aquáticos e terrestres da
acidificação prejudicial.

A chuva ácida é causada pela combinação de vapor de água com óxidos sulfúricos e nítricos
presentes na atmosfera, sendo esses gases principalmente liberados pela queima de combustíveis
fósseis. Os principais impactos dessa questão ambiental incluem a acidificação do solo, que afeta
a disponibilidade de nutrientes e metais pesados tóxicos para as plantas, e a acidificação de
corpos d'água, resultando em efeitos adversos sobre os organismos aquáticos (Singh and
Agrawal, 2008).

A análise da literatura revela que a maioria dos estudos relacionados à chuva ácida se concentra
em países em desenvolvimento, como China, Índia e Brasil (Liu and Diamond, 2005; Sant'Anna-
Santos et al., 2005; Singh and Agrawal, 2008). Nessas regiões, pode haver ausência de políticas
ambientais eficazes ou, quando existem, são relativamente recentes e carecem de fiscalização
adequada. Por exemplo, a China, com seu rápido crescimento econômico, enfrenta diversos
problemas ambientais, incluindo a poluição do ar e é a maior fonte de emissões de óxidos
sulfúricos e clorofluorcarbonos na atmosfera. Em contraste, países desenvolvidos, como os
Estados Unidos, estão sob forte pressão para reduzir as emissões poluentes, em parte devido ao
compromisso com o Protocolo de Kyoto. Esses países possuem uma variedade de programas de
monitoramento e controle das emissões, bem como da redução da deposição ácida em
ecossistemas terrestres e aquáticos. Eles também avaliam as respostas desses ecossistemas para
verificar a eficácia dessas iniciativas (Dennis et al., 2007).

A análise da literatura revela um foco significativo nos estudos sobre chuva ácida em países em
desenvolvimento, como China, Índia e Brasil (Liu and Diamond, 2005; Sant'Anna-Santos et al.,
2005; Singh and Agrawal, 2008). Isso pode ser atribuído a várias razões. Nessas regiões, a
ausência ou a relativamente recente implementação de políticas ambientais eficazes, muitas
vezes carentes de fiscalização adequada, pode contribuir para uma maior preocupação com os
impactos da chuva ácida. Por exemplo, a China, devido ao seu rápido crescimento econômico,
enfrenta sérios desafios ambientais, incluindo a poluição do ar, e é uma das principais fontes de
emissões de óxidos sulfúricos e clorofluorcarbonos na atmosfera.

Em contraste, países desenvolvidos, como os Estados Unidos, estão sob pressão significativa
para reduzir as emissões poluentes, em parte devido ao compromisso com o Protocolo de Kyoto
e outras iniciativas ambientais. Esses países desenvolvidos têm implementado programas
abrangentes de monitoramento e controle das emissões, bem como estratégias para reduzir a
deposição ácida em ecossistemas terrestres e aquáticos. Além disso, eles avaliam constantemente
as respostas desses ecossistemas para verificar a eficácia das medidas adotadas (Dennis et al.,
2007).

Essa discrepância entre países desenvolvidos e em desenvolvimento na abordagem da chuva


ácida destaca a importância da cooperação global e do apoio aos esforços de mitigação da

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poluição atmosférica em todo o mundo, uma vez que a chuva ácida pode ter impactos
significativos na saúde humana e no meio ambiente, independentemente das fronteiras nacionais.

Lançamento de efluentes em corpos d’água

O lançamento de efluentes em corpos d'água é uma prática comum, mas muitas vezes prejudicial,
que envolve a descarga de resíduos líquidos provenientes de atividades industriais, domésticas e
agrícolas nos rios, lagos e oceanos. Esses efluentes podem conter uma variedade de poluentes,
como produtos químicos tóxicos, nutrientes em excesso, metais pesados e microorganismos
patogênicos.

Essa prática prejudicial tem impactos significativos nos ecossistemas aquáticos. A introdução de
substâncias poluentes nos corpos d'água pode causar a degradação da qualidade da água,
afetando negativamente a vida aquática e a saúde dos ecossistemas. Os nutrientes em excesso,
como nitrogênio e fósforo, podem causar a eutrofização, estimulando o crescimento excessivo de
algas, o que, por sua vez, leva à redução dos níveis de oxigênio e à formação de zonas mortas.

Além disso, a presença de produtos químicos tóxicos pode prejudicar a fauna aquática e
representar riscos à saúde humana, especialmente quando a água é utilizada para abastecimento
público.

Para mitigar os efeitos negativos do lançamento de efluentes em corpos d'água, é essencial a


implementação de regulamentações rígidas, aprimoramento dos sistemas de tratamento de águas
residuais e incentivo a práticas de gestão sustentável em setores industriais e agrícolas. A
conscientização sobre a importância da preservação dos recursos hídricos e a promoção da
responsabilidade ambiental também desempenham um papel crucial na proteção desses
ecossistemas aquáticos vitais.

O lançamento de efluentes em corpos d'água é um tópico relevante. Tradicionalmente, os


coliformes termotolerantes são amplamente usados como indicadores de contaminação por
esgoto sanitário em águas superficiais. No entanto, existem desafios associados a esses métodos
de detecção, como a viabilidade desses organismos e a dificuldade de distinguir entre
contaminação humana e animal, entre outros. Como alternativa, Wu et al. (2008) propuseram um
método mais específico para identificar a contaminação fecal humana, analisando resíduos de
produtos farmacêuticos e cafeína de origem humana, devido às suas características distintas. Eles
conseguiram estabelecer boas correlações entre a presença dessas substâncias e o número de
coliformes, sugerindo que essa abordagem poderia ser eficaz.

Além disso, estudos de modelagem têm sido aplicados para simular possíveis cenários futuros
relacionados à qualidade da água em corpos d'água urbanos. Por exemplo, Vijay et al. (2010)
utilizaram o modelo MIKE21 para prever parâmetros como o nível da água, a concentração de
oxigênio dissolvido (OD), e a demanda bioquímica de oxigênio (DBO) em diferentes estações do
ano em uma região da Índia, obtendo resultados significativos. Da mesma forma, Babu et al.

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(2005) empregaram esse modelo em outra região da Índia, considerando diferentes cenários de
vazão e avaliando o impacto da fotossíntese. Seus resultados destacaram a preocupação com a
eutrofização na região em questão.

Estudos de modelagem desempenham um papel crucial na avaliação e previsão da qualidade da


água em ambientes urbanos. Um exemplo notável é o trabalho de Vijay et al. (2010), que utilizou
o modelo MIKE21 para simular parâmetros como o nível da água, a concentração de oxigênio
dissolvido (OD) e a demanda bioquímica de oxigênio (DBO) em diferentes estações do ano em
uma região da Índia. Esses estudos de modelagem forneceram informações valiosas para a gestão
e tomada de decisões relacionadas à água.

Da mesma forma, Babu et al. (2005) empregaram o modelo MIKE21 em outra região da Índia,
considerando cenários de vazão e avaliando o impacto da fotossíntese. Seus resultados
destacaram a preocupação com a eutrofização na região. A eutrofização é um problema sério,
onde um excesso de nutrientes, como nitrogênio e fósforo, estimula o crescimento excessivo de
algas e plantas aquáticas, prejudicando a qualidade da água e os ecossistemas aquáticos.

Esses estudos de modelagem forneceram uma visão abrangente dos fatores que afetam a
qualidade da água e ajudaram a identificar áreas críticas onde a eutrofização é uma preocupação.
Isso permite que os gestores tomem medidas preventivas e corretivas para preservar a qualidade
da água e a saúde dos corpos d'água urbanos, destacando a importância do uso de modelos em
pesquisa e gerenciamento ambiental.

Conclusão

Em resumo, este trabalho constitui uma revisão da literatura que aborda as principais formas de
poluição em solos, águas superficiais e subterrâneas, bem como os impactos ambientais mais
comuns associados a essas formas de poluição. Nos últimos anos, tem havido um aumento na
pesquisa voltada para a preservação dos corpos d'água urbanos, com foco em novas abordagens
para o tratamento de efluentes, na redução das emissões de gases poluentes e na diminuição do
uso de fertilizantes ricos em macronutrientes.

Através da análise de artigos de periódicos, notamos uma distinção entre os estudos realizados
em países desenvolvidos e em desenvolvimento. Nos países desenvolvidos, existe uma ênfase na
pesquisa e desenvolvimento de tecnologias e programas para controlar a poluição ambiental. Por
outro lado, nos países em desenvolvimento, os estudos frequentemente se concentram na
descrição dos principais impactos que a poluição causa em áreas agrícolas, florestas e corpos
d'água.

Esta revisão ressalta a necessidade de esforços contínuos para abordar a poluição e seus
impactos, bem como a importância de adaptar abordagens e soluções com base nas
características e necessidades específicas de cada região.

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