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RESUMO

O meio marinho é um ecossistema muito rico em recursos biológicos e minerais,

em particular, a zona costeira é considerada uma área de maior produtividade

biológica e de importância econômica, porém, em zonas de assentamentos

humanos apresentan problemas graves de eutrofizazação, a concecuencia da

andição de nutrientes na coluna da água. Esste problema é acelerado a causa das

atividades do homem que estão localizadas perto do mar. Entre os impactos mais

severos encontra-se as zonas de mínimo oxigêno (zonas mortas), profiferação de

algas tóxicas, baja diversidad de plantas e animales aquáticos, entre outros.

INTRODUÇÃO

A eutrofização é um processo que compromete a geração da produção

primaria devido ao incremento na taxa de suministro de materia orgânica e

nutrientes no ecosistema marinho. Em especial, a preocupação pelos efeitos

ocasionados como resultado do excesso de nutrientes introduzidos pelas

actividades humanas, como nitrogênio na forma de nitrato, nitrito na forma de

amónio e fosforo na forma de ortofosfatos (Banks et al. 2012).

Os oceanos representam o 71% da superficie da Terra, e são uma fonte

importante de recursos biológicos e naturais. Em particular, a zona costeira é uma

zona altamente productiva em terminos naturais e econômicos. Actualmente, as

maiores cidades do planeta estão localizadas próximas da costa. Devido que está

zona é muito usado para diversas atividades do homem, e gera uma gran cantidad

de residuos que terminan no ecossitema aquático. Assim, as águas costeiras são

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particularmente vulneráveis ao processo de eutroficação, quando comparadas

com águas oceânicas, que se encuentram sujeitas a uma maior diluiçao das

quantidades de nutrientes de proviniência terrestre/antropogénica (Franco 2007).

Portanto, a zona costeira tem uma maior provabilidade que apresente um impacto

adverso múltiplo nas comunidades bióticas. Casos graves de eutrofização pode

levar ao proliferação massiva de algas tóxicas (maré vermelha), depleção de

oxigêno (condições hipóxicas/anóxicas) e mudanças subsequentes na estrutura e

funcionamento do ecossistema marinho com variação radical ou perda de flora e

fauna marinhas (Cloer 2001).

Este trabalho teve como objetivo o discutir acerca da eutroficação nos

oceanos e seus efeitos nas zonas costeiras com ajuda de diversos estudos

cientificos há publicados, também, apresenta-se as causas dos impactos pelas

actividades antropicas nos ecossistemas marinhos, devido ao crecimiento

poblacional muito perto do mar, e seu posible efeito na saúde pública.

ANTECEDENTES

A eutrofização em regiões costeiras e oceânicas, é estudado devido ao

magnitud dos efeitos, como consequência do incremento na descarga de

nutrientes nos sistemas aquaticos marinhos por actividades antrópicas, por

exemplo, condições eutróficas em águas oceânicas de Autriália (Great Barrier

Reef Lagoo), Japão (Baía de Hiroshima e Baía de Osaka), águas costerias do

Norwegian (O Skagerrak e Kattegat), o Golfo de Mexico (Baia de Chesapeake), o

Mar Báltico, o Golfo de Bengala, entre muitas mais regiões (Kennish 1997,

Grimvall et al. 2017).


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A Baia de Chesapeake em U.S.A, é um exemplo claro que apresenta regiões

com condições anóxicas e outras com hipóxia em águas profundas, como

resultado da eutrofização. O qual é devido ao enriquecimento orgânico que gera

um crescimento exponencial de algas, aumento da turbidez e disminução na

claridad da água (Kemp et al. 2005). Também, os sedimentos em suspensão

reduzem a cantidad de luz em a coluna da água e gera a perda de diversas

plantas vasculares. A degradação desstes habitats bentônicos contribuiu para a

diminuição da macrofauna bentônica. Harding e Perry (1997), indica que as

concentrações de Clorofila-a em a camada superficial de mistura aumentaram dez

vezes nas regiões marítimas da baía e duas vezes em outros lugares,

comparando as estimativas de aumento do carregamento de nitrogênio e fósforo

para a baía desde 1945. Entre as principales fontes de nutrientes estam os

campos agrícolas, que pode transportar o fósforo, um nutriente que estimula o

crescimento de algas prejudiciais e a água subterrânea é a principal fonte de

nitrogênio. Porém, a depleção de oxigêno em a Baia de Chesapeake está

relacionada com uma variadade de fatores biológicos, químico e físicos (Kennish

1997).

O mar Báltico, é um dos mares maís poluídos do mundo e a eutrofização é

considerada um problema ambiental sério (ECA 2016). Estudos feitos do 2003-

2007, têm registrado altas florações de algas (Cianobacterias) no Golfo da

Finlândia, o Golfo de Bótnia e Golfo de Riga, devido a concentrações altas de

nitrogêno e fósforo, e também um aumento da turbidez e disminução na claridad

da água. Onde as bacias marítimas maís afetadas são o Golfo da Finlândia e a

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parte central mais profunda do mar Báltico (Pyhälä et al. 2010). Onde as

principales vías para o mar são as entradas de ríos, a depositação atmosferica de

nitrogêno na superficie da água do mar e descargas diretas de água e fontes

difusas em áreas costeiras e descargas de navios. Portanto, o excesso de

nutrientes na coluna da água aumentou a produção primaria de algas tóxicas, a

biomassa e deterioração do ecossistema marinho (Pyhälä et al. 2013).

Outros estudos, realçar-se algunas áreas onde a eutrofização chegou a

ponto de calalmidade, como a zona morta ao norte do Golfo de México, onde,

durante o verão, o ambiente torna-se anóxico junto ao fundo, levando a

mortandade dos organismos. Mesmo problema ocorreu no mar Adriático, no Porto

e Baia de Hong Kong (China) (Pelley 1998, Abessa et al. 2012). Também, o

Instituto Oceanografico da Universidade de São Paolo, demostrou a existencia de

zona morta na Bahía de Santos, associada aos despejos do emissário submarino.

Onde trabalhos realizados nas adjacências de um emissário submarino, em

regiões costeiras de São Paolo, demonstraram o aumento de nutrientes (Abessa

et al. 2012). No entanto, os níveis de contaminação da columna d’água em torno

de emissários paulistas foram de médios a baixos, enquanto alguma toxicidade foi

observada, sendo atribuída à amônia, partículas, cloro e outros contaminantes.

Mais recentemente, toxicidade frecuente e níveis altos de nitrogênio amoniacal

foram monitorados ao redor do emissário de Santos (Abessa et al. 2012).

DISCUSSÃO

A eutrofização dos sistemas aquaticos depende principalmente de suas

cargas de nutrientes, normalmente carbono, nitrogênio, fósforo e silica. Odum


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(1988) mencionou que a utilização de um nutriente por um organismo obedece a

“Lei do Mínimo”, establecida por Liebig, através da qual o crecimento de un

organismo é limitado pela subtância disponivel nas quantidades mínimas relativas

às suas necesidades para crecimento e reprodução. O conceito de limitação de

nutrientes pode ser considerado a chave da pesquisa da eutroficação no sistema

marino. E em muitos mares o fator limitante é o nitrogênio ou o ferro.

É importante mencionar que o metabolismo de un ecossitema aquático

comprende a produção, o consumo e a remineralização, e um desequilíbrio em o

processo de la fotossinteses (produção) e respiração (consumo) podem levar a um

desastre, juntando variáveis como materia orgânica mais nutrientes e sedimentos.

Elmer (2003), menciona que os ecosistema aquáticos tem uma estructura e

funcionamento e compreende três etapas principais: producção, consumo e

descomposição, o qual, é importante gerar um equilibrio pelo contrario irá gerar

um desequilíbrio no sistema.

Bastos et al. (2011), menciona que a entrada constante dos nutrientes de

origem continental (essencialmente por as descargas dos rios), as águas costeiras

tendem a não apresentar exaustão total destes sais, portanto, as elevadas taxas

no ambiente costeiro, freqüentemente induzem o crescimento da biomassa

fitoplanctônica, aumentando assim, a quantidade de materia orgânica e resultando

numa eutrofização natural.

Por outro lado, Franto (2007) menciona que a eutrofização natural pode

ocorrer por condições físicas (ex. vento) e morfológicas do ecossistema, como é o

caso do afloramento costeiro, fenómeno que ocorre por exemplo na costa


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portuguesa, entre outras (California E.U.A, Peru-Chile, noroeste y sudoeste de as

costa de africa), levando a que as águas mais profundas e frias enriquecidas em

nutrientes sejam transportadas para a superficie. O sistema pode então,

eventualmente, “eutrofizar”, mantendo-se, contudo, em relativo equilibrio,

apresentando boa qualidade da água e uma comunidade biologicamente saudável

e diversificada.

Agora, con base na produção primaria do fitoplâncton, o qual, consiste na

produção de materia orgânica a partir de elementos inorgânicos. Millero (1996),

define como a quantidade de carbono inorgânico assimilado pelos organismos

autotróficos (fitoplâncton) para realizarem a fotissinteses, e é expressa em

unidades de masa de carbono por unidad de volumen/área por unidad de tempo

(hora/día/ano). Nixon (1995), estabeleceu a forma de clasificar a eutrofização em

unidades de carbono em: oligotrófico (<100 g C m 2 año-1), mesotrófico (100-300 g

C m2 año-1), eutrófico (g C m2 año-1) e Hipertrófico (>500 g C m2 año-1), onde em

mar abierto as águas son por lo regular de oligotróficas e em zonas costeiras de

eutroficos.

Porem, o aumento da materia orgânica no sistema marino pela adição

excessiva de nutrientes pela ação antrópica, pode gerar um impacto, gerando

alteração de componentes (N:P) e processos ecológicos, tais alterações podem

influenciar negativamente, comprometendoseu estado de saúde e colocando en

risgoos serviços ambientais.

Entre os principales impatos estam, a disminução nas principais pescarias

(peixes, crustaceos, moluscos, etc.) devido ao efeito da hipóxia e anoxia em águas


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profundas. A hipóxia/anoxia é onde há uma depleção significativa de oxigênio, e

causa a morte de peixes e de invertebrados. Também, o aumento de florações de

espécies exóticas de algas (maré vermelha), incluindo espécies prejudiciais

(produção de sustancias tóxicas por algumas espécies de cianofíceas), e

crescimento incontrolável de outras plantas aquáticas, por efeito das mudanzas

nas razõnes N:P. A alteração na estructura e funcionamento de comunidades

costeras, e da um resultado de menor numero de espécies e diversidade de

plantas e animales. Isto é resultado das mudanças na qualidade da água e do

alimento, juntamente com o decrécimo da concentração de oxigênio que

frecuentemente altera a composição da fauna de peixes das especies maís

importantes. O florecimento de algas é um dos principales problemas ou outras

plantas aquáticas, a qual compromete a transparência da água, o valor recreativo

para a natação e restringir o acesse à pesca.

Estudos de eutrofização no oceano e zonas costeiras desempenhar um

papel muito importante para a avaliação dos sistemas aquaticos marinhos. Em

particular, os monitoreos de zonas costeiras indican que os impactos no

ecosistema aquatico é causado por una variedade de ações humanas.

Actualmente, as maiores cidades do planeta estão localizadas perto do mar e, nas

próximas décadas, é esperado que grande parte da humanidade viva em cidades

próximas da costa (Polette e Asmus 2015). Portanto, são diversas as actividades

concentraram-se na costa. Por exemplo, a actividade petrolífera, portuária,

agrícola e agroindustrial, pecuária, pesqueira, de aquicultura, extração mineral e

vegetal, reflorestamiento, exploração de salinas, de turismo, recreação e veraneio,

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poluição do ar e queda do material da atmosfera, despejos de esgotos

domésticos, entre tantas outras, os quales, producirá alguma forma de impacto

ambiental severo ao sistema aquatico costeiro.

Abessa et al. (2012) menciona que as regiões costeiras abrigam a maior

parte da população, incluindo grandes metrópoles, as quales, muitas das

atividades humanas nas regiões costeiras envolvem a produção de resíduos,

destacando-se os esgotos domésticos, que são considerados a forma mais

comum e geralizada de polução nas regiões costeiras. Os esgotos domésticos

geralmente apresentan uma composição típica, com altas concentrações de

nutrientes (séries nitrogenadas e fósforo), também de outras subtâncias

potencialmente tóxicas, podendo apresentar toxicidade.

Por último, a diminuição da qualidade da água leva à sue deterio e uma

redução em o consumo humano. Altas concentrações de nitrogêno sob a forma

de nitrato na água podem causar problemas de saúde pública e mais sim estas

águas são usadas como áreas recreação e veraneio. Devido, que essas

concentrações elevadas podem inibir a capacidade das crianças de incorporar

oxigênio em seu sangue e, como resultado, ocorre uma condição denominada de

síndrome dos bebês azuis ou metahemoglobinemia (Hall e Yamazaki 2011).

Em conclusão, os ecossistemas aquáticos vêm sendo gradativamente

deteriorado pela eutrofização, em particular as zonas costeiras pela ação de

homem, causando mudanças nas condições ecologicas locales e tambiém em mar

aberto, perda da biodiversidade e até efeitos na saúde humana por ou comsumo

de productos do mar ou pelo contacto directo em águas contaminadas por várias


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subtâncias tóxicas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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