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Introdução
O presente relatório fala sobre impacto da poluição do meio marinho com os esgotos
sanitários de um navio, mas seria difícil de compreender o assunto sem antes realmente saber
o que é o meio marinho.
Em primeiro lugar o meio marinho é o meio constituído por massa de água salgada contendo
vida animal e vegetal.
Assim como qualquer meio, o meio marinho é alvo da poluição que é uma grande
preocupação sendo que acontece quase sempre, seja quando atiramos algo ao mar, um navio
despejando óleos e outros resíduos.
Existem algumas atividades humanas que são responsáveis pelas mudanças nas condições
ecológicas marinhas e isso pode significar alteração ou destruição e perda do habitat marinho.
Isso pode acarretar poluição da água, poluição do ar e poluição do solo que intoxicam o meio
ambiente e contaminam a água. A poluição térmica resultante das atividades industriais
também destrói os hábitos marinhos. O resultado final é o esgotamento de espécies marinhas
de animais e plantas.
O esgoto sanitário de bordo, quando não tratado ou tratado de maneira ineficiente , quando
lançado ao mar contem resíduos de matéria orgânica e organismos patogênicos nocivos ao
homem. Os navios têm um grande impacto negativo no meio aquático e os esgotos sanitários
de um navio contribuem para tal como veremos adiante.
Na tentativa de reduzir ou gerir a poluição e também de o protger deste meio, foram feitas
varias conferências para se discutir o assunto e foram criadas várias leis.
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Porquê estudar sobre a poluição do meio marinho?
A água é um recurso indispensável para a nossa existência e é por este motivo que a busca de
soluções para a redução da poluição do meio marinho está sempre no activo.
Segundo (Banze, 2019) a água é um recurso renovável e esgotável, por isso tem sido objecto
de uma atenção especial a nível global considerando pelo número de conferências sobre o
meio ambiente face ao conjunto de problemas ambientais crescentes, levou a que se
realizasse sob a égide das Nações Unidas tais são as Conferências de Estocolmo em 1972,
Rio de Janeiro em 1992, Dublin em 1992, Joanesburgo em 2002, Cancún em 2010 e delas
foram adoptadas vários princípios e recomendações sobretudo no que diz respeito a
preservação da natureza e de todos os seus recursos, especialmente a poluição de recursos
hídricos. E também tem havido vários fóruns Mundiais da água, a que aconteceu em Kyoto,
no Japão em 2003 e em Montreal, no Canada em 2006.
Objetivos
Gerais
Especifico
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O meio marinho
Como já se havia dito antes marinho é o meio constituído por massa de água salgada
contendo vida animal e vegetal.
De acordo com (Figueiredo & Gomes, 2009) a Terra, apesar do seu nome, é um planeta
dominado por água. Os oceanos cobrem 362 000 000 km2, o que representa
aproximadamente 71% da superfície terrestre. Em torno de 61% do Hemisfério Norte e 81%
do Hemisfério Sul são cobertos por oceanos. Os oceanos são geralmente profundos, com 84%
dos fundos marinhos localizados a profundidades superiores a 2 000 m. A profundidade
média dos oceanos é de 4 000m e a fossa de Mindanao é a região mais profunda, com 11
524m, localizada no Pacífico Oeste. Os oceanos representam o principal reservatório de água
da hidrosfera terrestre, com aproximada mente 98% do total. O menor reservatório é a
atmosfera com somente 0,001% (tabela 1.1). Apesar disso, a atmosfera é vital na
transferência de água de um reservatório para outro, através do ciclo hidrológico.
Os oceanos oferecem aproximadamente 300 vezes mais espaço habitável do que o provido
por habitats terrestres e de água doce. A vida, de acordo com a hipótese atualmentemais
aceita, se originou provavelmen te em águas rasas dos oceanos primitivos e hoje os oceanos
abrigam um vasto conjunto de formas variadas de vida. Excetuando-se o grupo dos insetos,
verifica-se uma maior diversidade animal nos ambientes marinhos quando comparados aos
ambientes terrestres ou de água doce. A razão para estamaior representação de ani mais
nomar é, talvez, devido a evolução ter se processado pormais tempo nos seus vários
ambientes e amaior estabilidade, num tempo geológico, de seus fatores ambientais. O
ambiente marinho é habitado por quase todos os grupos animais, com exceção dos Myriapoda
e Onycophora. Por outro lado, alguns grupos zoológi cos são exclusivamente marinhos, tais
como os Ctenophora, Brachiopoda, Echinodermata, Chaetognata, Phoronida, Cephalopoda e
Tunicata. Em relação aos vegetais, 12 filos ocorrem nosmares, sendo que 5 deles só ocorrem
nos ambientes terrestre ou de água doce: Charophyta, Bryophyta, Pteridophyta,
Gymnospermae e Dicotiledonea.
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Poluição do meio marinho
A poluição marinha tem sido razão de preocupação de toda sociedade mundial. Os níveis de
poluição provocados pela ação descontrolada da humanidade têm levado a Organização das
Nações Unidas a organizar diversas Convenções e Tratados para disciplinar o uso do recurso
do mar e a prevenção da poluição ambiente marinho. Foram evocados princípios ambientais
como da precaução e do poluidor-pagador na criação de um conjunto de regras de forma a
contribuir efetivamente para diminuição dos riscos de poluição marinha em vários aspectos.
Segundo (Asla, Pinto & Oliveira, 2018) a preservação da qualidade de vida do planeta passa
necessariamente pelo cuidado com os oceanos, pois são os reguladores do clima no planeta,
além de serem fontes de riquezas e alimentos. A poluição marinha é consequência do seu uso
indiscriminado e do falso pensamento de que a capacidade do mesmo de receber dejetos e
resíduos era ilimitada. O mar se tornou receptor final de diversos elementos, provenientes de
rios, lançamento de esgoto in natura e despejos de navios ou plataformas de petróleo. Os
aportes mais comuns em áreas costeiras são os de origem orgânica, oriundos de despejos de
esgotos e que são constituídos basicamente de matéria orgânica. Como apresentam nitrogênio
e fósforo predominantemente na sua composição, ocorre o crescimento desordenado de
microalgas (eutrofização) e o aparecimento de espécies indesejáveis como as cianobactérias.
Além da matéria orgânica encontrada no esgoto e drenagem urbana, outros tipos de
contaminantes podem ser encontrados principalmente oriundos de efluentes industriais, como
hidrocarbonetos, substâncias inorgânicas e radioativas. A navegação, assim como a
exploração de petróleo no mar também, gera diversos tipos de poluentes na água, como
hidrocarbonetos de petróleo, introdução de espécies exóticas pelas águas de lastro e
elementos químicos acumulados nos sedimentos e liberados pelo processo de dragagem nos
portos que dão apoio às atividades marítimas. A preocupação com a poluição do meio
ambiente marinho assumiu outra perspectiva a partir da década de 1970, quando incidentes
marítimos de grande relevância envolvendo principalmente petroleiros, assolaram as costas
de países da Europa e dos Estados Unidos. Várias Conferências foram convocadas a partir
desta década gerando inúmeras regras e normas que visavam aumentar a segurança na
navegação e diminuir a poluição do meio ambiente marinho.
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Impacto da poluição através dos esgotos sanitários de um navio
O mau funcionamento da unidade de tratamento séptico a bordo dos diversos tipos de
embarcações que navegam nos mares e rios do nosso planeta, pode acarretar poluição desses
ecossistemas e também transmitir doenças ao homem.
O esgoto sanitário produzido a bordo precisa receber tratamento antes de ser descarregado no
mar. Pois ele é composto de bactérias nocivas que podem causar risco à saúde humana e ao
meio ambiente marinho. (Pereira, 2011)
O indicador do grau de poluição das águas pelos esgotos é realizado com a dosagem da
quantidade da bactéria como a Escherichia coli, que não é patogênica por si só, porém sua
presença em grande concentração nas águas mostra contaminação por fezes e indica a
presença provável de microrganismos patogênicos. A maioria das estirpes de Echerichia coli
é inofensiva, habitando normalmente a flora intestinal de humanos e animais. Entretanto
algumas cepas são patogênicas tanto para humanos como para animais. As doenças mais
comuns causadas por esta bactéria são: diarreias aquosas, inflamação do cólon e hemorragias.
Algumas estirpes dessa espécie são capazes de invadir e colonizar o trato gastrointestinal
humano causando inflamação, febre, necrose e disenteria. As doenças causadas por cepas
patogênicas de Echerichia coli são de importância epidemiológica e é responsável por uma
parte significativa das estatísticas de mortandade infantil causadas por doenças diarreicas
agudas em países em desenvolvimento. (Sales & Martinez, 2016)
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o esgoto contém material orgânico que as bactérias no ambiente começarão a decompor;
fazendo isso, essas bactérias consumirão oxigênio da água e a falta de oxigênio mata os
peixes;
Todas essas embarcações tem que obedecer às normas prescritas na Convenção Marpol 73/78
que é uma das várias resoluções da IMO (Organização Marítima Mundial). Segundo a
Convenção Marpol, as definições para esgoto sanitário e tanque de armazenamento são:
Esgoto sanitário
2 navios novos, com arqueação bruta menor de 400, que estejam certificados para transportar
mais de 15 pessoas;
3 navios existentes, com arqueação bruta igual ou maior que 400, cinco anos depois da
entrada em vigor do Anexo IV; e
4 navios existentes, com arqueação bruta menor de 400, que estejam certificados para
transportar mais de 15 pessoas, cinco anos depois da entrada em vigor do Anexo IV.
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Conclusão
Apôs o termino do trabalho é notável que a água é utilizada em todos os segmentos da
sociedade e está presente no uso doméstico, comercial e industrial. O seu uso gera grande
quantidade de resíduos líquidos que devem ser descartados de forma segura no intuito de
preservar o meio ambiente e assegurar a saúde da população que ali reside.
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Bibliografia
Aslan, J. Oliveira, M & Pinto, A. (2018). Poluição do meio ambiente marinho: um breve
panorama dos princípios, instrumentos jurídicos e legislação brasileira.
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