1) O documento discute como os corpos d'água são utilizados para diluir poluentes, incluindo resíduos orgânicos e inorgânicos que acabam nos sedimentos.
2) Estuda como a decomposição de plantas aquáticas afeta as comunidades procarióticas bentônicas e o ciclo de nutrientes em ecossistemas aquáticos, comparando ambientes com e sem contaminação por E. coli.
3) Conclui que a E. coli regula funções geoquímicas bentônicas durante a decomp
1) O documento discute como os corpos d'água são utilizados para diluir poluentes, incluindo resíduos orgânicos e inorgânicos que acabam nos sedimentos.
2) Estuda como a decomposição de plantas aquáticas afeta as comunidades procarióticas bentônicas e o ciclo de nutrientes em ecossistemas aquáticos, comparando ambientes com e sem contaminação por E. coli.
3) Conclui que a E. coli regula funções geoquímicas bentônicas durante a decomp
1) O documento discute como os corpos d'água são utilizados para diluir poluentes, incluindo resíduos orgânicos e inorgânicos que acabam nos sedimentos.
2) Estuda como a decomposição de plantas aquáticas afeta as comunidades procarióticas bentônicas e o ciclo de nutrientes em ecossistemas aquáticos, comparando ambientes com e sem contaminação por E. coli.
3) Conclui que a E. coli regula funções geoquímicas bentônicas durante a decomp
Os corpos d'água como rios e lagos, desde a antiguidade têm sido utilizados como fontes de diluição dos diversos poluentes gerados pela sociedade, muitos resíduos, tanto orgânicos quanto inorgânicos, acabam principalmente no fundo aquático na forma de sedimentos. Um exemplo disso são as águas residuais da aquicultura e da pecuária (KATAR ZYT et al., 2018; EVANS et al., 2019), que ameaçam as áreas agrícolas, pois podem conter uma alta concentração de E. coli (JIANG et al., 2015). E. coli pode se reproduzir em habitats secundários (JANG et al., 2015; SADOWSKY e WHITMAN, 2011), incluindo águas superficiais e sedimentos (BERGHOLZ et al., 2011). Da mesma forma, alguns estudos mostram que a tolerância ambiental de E. coli melhora em geral, incluindo o processo de sucessão secundária da comunidade bentônica, fato que aumenta a duração e intensidade dos danos ao ecossistema aquático (XIAO et al., 2016; MAAL-BARED et al., 2013). Nesse sentido, existem agentes microbianos procarióticos (arquéias e bactérias) que desempenham um papel importante na eliminação e circulação de nutrientes essenciais (carbono, nitrogênio, fósforo e enxofre) (LE et al., 2016) e ajudam a manter a estabilidade de a biosfera aquática (MENDONÇA et al., 2017). No entanto, foi demonstrado que os efeitos combinados do fornecimento contínuo de nutrientes e contaminação por E. coli desencadeiam a resposta ao estresse da comunidade procariótica bentônica (MONDAV et al., 2017). Um estudo recente (LI GU et al., 2021), considerou avaliar o estresse causado por e. coli em ecossistemas aquáticos, por meio da decomposição de plantas, consideraram três espécies de plantas aquáticas (M. aquaticum, P. australis e N. tetragona), representativas de ecossistemas de lagoas de água doce em dois tratamentos: um com contaminação por E. coli e um sem ele. Os autores concluíram que durante a decomposição das plantas aquáticas, a liberação de nitrogênio redutor (NH4 þ-N, NO2 -N e N orgânico) impulsionou o grupo da comunidade procariótica bentônica tanto no nível de diversidade quanto filogenético. A composição das arquéias bentônicas foi mais significativamente correlacionada com a alteração do nitrogênio do que a comunidade bacteriana bentônica. A contaminação de E. coli exógena promoveu primeiro a rotação da comunidade bacteriana, depois a comunidade de arquéias. Durante a circulação do elemento bentônico, E. coli alterou a estrutura do nicho de amonificação bentônica, acumulação de fósforo e comunidades de redução de enxofre, regulando diretamente as variações da biomassa dos gêneros funcionais Dechloromonas, Pseudomonas, Bacteroides, Candidatus_Methanofastidiosum e Desulfomicrobium. Em geral, a E. coli regulou as funções geoquímicas bentônicas por meio de várias vias durante o processo de decomposição da planta. Portanto, os resultados deste estudo forneceram novos novas percepções sobre o ciclo e gerenciamento de nutrientes aquáticos, especificamente em ecossistemas de lagoas agrícolas.