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A água tem sido a questão central das atenções mundiais nos últimos anos, gerando

diversas discussões sobre a utilização dos recursos hídricos, como: uma melhor gestão e uma
melhor adequação desses recursos tão escassos. Por muitos anos, as águas superficiais e
subterrâneas têm proporcionado diversos serviços em benefício da população e do sistema
econômico como suprimento ao desenvolvimento da agricultura, da energia hidroelétrica e da
navegação, a oportunidade de uso recreativo, a promoção da beleza estética dos ambientes,
sendo também úteis para o transporte e a depuração de resíduos nelas descartados (LOUCKS;
BEEK, 2017).

Os sistemas aquáticos, apesar de importantes para a manutenção da vida, vêm


sofrendo, devido às ações humanas, um processo acelerado de deterioração das suas
características físicas, químicas e biológicas, que por sua vez, resultou na atual crise mundial,
na qual grande parte da água doce do planeta apresenta algum tipo de contaminação,
acarretando efeitos nocivos para a população em geral (ARAÚJO, 2009).

O intenso crescimento da população mundial a partir do século XX e a concentração da


população nas cidades – sobretudo nas grandes cidades, frequentemente em áreas
inundáveis, às margens dos rios, ampliou significativamente os impactos da urbanização sobre
o meio natural, em geral, e sobre as águas, em particular (BAPTISTA; CARDOSO, 2013). No
Brasil, a ocupação de locais inapropriados, como morros, encostas, planícies fluviais e áreas
lindeiras (margens de córregos e rios – APP’s), acarretou a ocupação desordenada do espaço
urbano, onde essa ocupação desordenada causa uma série de impactos ambientais nas áreas
urbanas tais como os descartes inadequados de lixo, e o despejo de esgoto sanitário nos rios
(PACHECO; AZEVEDO, 2019).

Nessa perspectiva, destaca-se entre as problemáticas aos cursos hídricos impactos


ambientais, como: ocupação do solo indevida, uso indiscriminado da água, desmatamento de
matas ciliares, sedimentação, assoreamento, construção de barragens, desvios de cursos
d’água, erosão, salinização, contaminação, impermeabilização, compactação, diminuição da
matéria orgânica dentre outras degradações, têm contribuído para o desaparecimento de rios
e lagos, afetando profundamente o ciclo da água.

Diante disso, a caracterização e monitoramento desses impactos ambientais faz-se


necessário para o embasamento de atividades de conservação dos recursos naturais,
principalmente identificar a dinâmica da microbacia, os impactos a qual a mesma está sujeita
antes de tomar medidas que reduzam esses impactos. Esse monitoramento dá a oportunidade
para projetar atividades adequadas e eficazes. Portanto, os objetivos desta pesquisa foi avaliar
as causas, a dinâmica do rio, os impactos antrópicos e os efeitos sobre a microbacia do rio
Grande, Bragança-PA.

DE ARAÚJO, L. E., SOUSA, F. D. A. S., NETO, J. M. M., SOUTO, J. S., & REINALDO, L. R. L.
R. Bacias hidrográficas e impactos ambientais. Qualitas Revista Eletrônica, 8(1) 2009.

 De acordo com o estudo, a degradação da terra por meio da


erosão de riachos nas bacias hidrográficas está piorando ao longo
do ano, portanto, todas as partes interessadas precisam aplicar
práticas de gestão sustentável e participativa de recursos
naturais.

 Deve haver um esforço contínuo e extenso para trabalhar com as


sociedades cívicas no esforço de conservação.

 A alta intervenção humana sobre os recursos naturais precisa ser


minimizada ou controlada.

 A criação de consciência deve estar lá sobre as consequências da


mudança da cobertura da terra (desmatamento)

 Deve-se envidar o máximo de esforço para conservar os recursos


naturais remanescentes.

 Projetos de conservação baseados em pesquisas precisam ser


preparados e implementados.

 Uma vez que os regos são formados, é necessário um grande


investimento para reabilitar o rego, portanto, a prevenção da
erosão do rego é melhor do que sua estabilização.

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