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Programa de Pós – graduação em Biodiversidade Vegetal e Meio

Ambiente
Estágio de Docência Capes 2014

Rodofíceas marinhas e as
mudanças climáticas

Doutoranda: Ana Lívia Negrão Leite Ribeiro


Orientadora: Nair Sumie Yokoya
Núcleo de Pesquisa em Ficologia
Supervisão de estágio: Tânia Maria Cerati
E-mail: livia_ficologia@yahoo.com.br
As mudanças climáticas

A contextualização das mudanças climáticas se inicia no século XIX, com o


início da Revolução Industrial. A partir daí, inúmeras atividades antropogênicas têm
aumentado concentrações de compostos, que antes existiam em pequenas quantidades
no ambiente, como o dióxido de carbono, metano, óxido nitroso, ozônio,
clorofluorcarbono e compostos orgânicos voláteis (hidrocarbonetos, aldeídos). E o que
acontece com o aumento desses compostos na atmosfera?
Com o aumento das concentrações desses gases na atmosfera, a energia solar
incide sobre a terra e reflete, mas devido as concentrações de gases ela não consegue
sair da atmosfera retornando para o espaço, criando calor e aquecendo a baixa atmosfera
(Figura 1). As mudanças do clima são agravadas pela queima de combustíveis fósseis,
queimadas, desmatamento, mudanças do uso do solo e poluição.

Figura 1: Esquema sobre como ocorre o aquecimento da atmosfera da terra com o aumento das
concentrações de gases do efeito estuda (INPE, 2014).

Os oceanos absorvem cerca de 30% do CO2 emitido pelas ações antropogênicas


nas últimas décadas, causando sua acidificação (IPCC, 2013). O CO2 absorvido pela
água, vai reagir com as moléculas de água, formando ácido carbônico. O ácido
carbônico se dissocia e forma íons bicarbonato e íons hidrogênio. Os íons bicarbonatos
também podem formar íons hidrogênio e íons carbonato. A diminuição do pH ocorre
devido a presença de íons H+. Dessa forma, observamos nos últimos anos o aumento das
concentrações de CO2 na atmosfera, acompanhado do aumento desse gás na superfície
dos oceanos, estando relacionado com a queda do pH nesses ambientes (Figura 2).

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Figura 2: Equilíbrio do carbono na água do mar. (Adaptado de Dickson et al. (2007)).

A partir do aumento das concentrações de gases do efeito estufa na atmosfera,


houve um aumento da temperatura global e desde o ano de 1985, observou-se um
aumento de aproximadamente 0,80 ºC. Segundo o IPCC – Painel Intergovernamental
das Mudanças Climáticas (2013), atualmente estima-se que a concentração de CO2
esteja entre 380, 400 ppm e a temperatura média dos oceanos do Brasil fique em torno
de 20 à 30°C. Através de modelos climáticos, estima-se que para o ano 2100, o CO2
atinja níveis de 1000 ppm e um aumento de 4,8°C da temperatura global.
Um fator que agrava as mudanças climáticas nos oceanos é o processo de
eutrofização. Esse processo ocorre devido, principalmente, à falta de coleta e tratamento
de esgoto, por descarte de fertilizantes e efluentes industriais e domésticos que
acarretam um aumento das concentrações de nutrientes, principalmente nitrogênio e
fósforo, levando a uma mudança do estado trófico da água do mar (Pereira & Soares-
Gomes, 2002).
Uma vez que as mudanças do clima e a eutrofização do mar tem se agravado,
esses processos interferem diretamente no ecossistema marinho e nas macroalgas
marinhas bentônicas, que são produtoras primárias dos oceanos junto ao fitoplâncton, e
uma mudança na condição desses organismos, pode alterar a ecologia do ambiente. Os
efeitos do aumento das concentrações de CO2, temperatura, mudanças no pH, variações
da salinidade e mudanças das concentrações de nutrientes, podem levar ao
desaparecimento desses organismos ou, caso isso não ocorra, ocasionar alterações
fisiológicas, morfológicas e bioquímicas, para que esses organismos continuem
sobrevivendo nessas variações.

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As macroalgas marinhas vermelhas – Divisão Rhodophyta

As algas vermelhas são a divisão de macroalgas marinhas bentônicas com o


maior número de espécies, sendo encontradas em todos os locais do mundo. Cerca de
6.526 espécies são descritas, sendo estas divididas em 10 ordens (Graham & Wilcox
2009, Guiry, M.D. & Guiry, G.M. 2014).
Essas algas apresentam como principais características a presença de clorofila a
como principal pigmento fotossintético e as ficobiliproteínas, que são pigmentos
acessórios associados às proteínas (ficoeritrina, ficocianina e aloficocianina), formando
estruturas conhecidas como ficobilissomos (Figura 3) que formam os pigmentos
“antena” e são dispostos na membrana do tilacóide. Essas estruturas se assemelham a
antenas na membrana do tilacóide, e aumentam o spectro luminoso que será absorvido
pelas algas. Além disso, as células das algas vermelhas não apresentam flagelo durante
o ciclo de vida e o produto de reserva é o amido das florídeas. A parede celular
apresenta polissacarídeos, como galactanas sulfatadas que são utilizadas
comercialmente, como as agaranas e carragenanas (Lobban & Harrison 2000).

Figura 3: Modelo da membrana do tilacóide de Cyanophora paradoxa, mostrando os ficobilissomos


arranjados no fotossistema II. Fonte: Lobban & Harrison (2000).

Outra característica dessas algas, é a calcificação do talo. Essa calcificação


ocorre pela deposição de carbonato de cálcio, nas formas de calcita (forma hexagonal)
que é encontrado em todas as algas coralináceas e é a forma mais resistente de
calcificação (Figura 4-A à C). E nas formas de aragonita (forma ortorrombica) que é
encontrada em porções de talos de algas como Tricleocarpa e Dichotomaria (Figura 4-
D e E). Essas algas são importantes constituintes dos recifes de corais e atóis (Lobban &
Harrison 2000).

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Figura 4: Rodofíceas marinhas bentônicas que apresentam talo calcificado. A e B- Lithothamnion glaciale
Kjellman, C – Jania adhaerens J.V. Lamouroux, D- Tricleocarpa cilíndrica (J.Ellis & Solander)
Huisman & Borowitzka, E- Dichotomaria marginata (J.Ellis & Solander) Lamarck. (Fonte: Guiry, M.D.
& Guiry, G.M. 2014).

Importância econômica

As macroalgas vermelhas apresentam grande importância econômica uma vez


que produzem polissacarídeos como o ágar e a carragenana utilizados frequentemente
na indústria farmacêutica, industrial e alimentícia, como estabilizantes, espessantes e
gelificantes (Figura 5).

Figura 5: Utilização de substâncias de rodofíceas marinhas comercialmente. A- copos comestíveis feitos à


base de ágar, B- o ágar é utilizado na produção de gelatina, C- utilização de ágar na produção de meios de
cultura para estudos microbiológicos, D e E – shampoos e cremes feitos a partir da carragenana, F-
utilização da alga vermelha “nori” na produção de sushis, G- produção de ração devido a grande
quantidade de minerais em algas calcárias, H e I- produção de tintas para barcos a partir de algas calcárias
com atividade anti-incrustrante, protegendo as embarcações da fixação de cracas.

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Algas vermelhas como biofiltro
Um ponto importante sobre as algas vermelhas é que elas têm a capacidade de
biofiltrar o ambiente. Ou seja, removem os nutrientes disponíveis na água do mar e
utilizam no seu metabolismo. No caso do N e do P, eles são utilizados na síntese de
pigmento e proteínas, ou seja, essas algas são bioacumuladoras desses compostos. Essa
biofiltragem pode ajudar em processos de biorremediação de áreas impactadas.

Fisiologia das macroalgas marinhas vermelhas


A fisiologia estuda o funcionamento do organismo. Nas algas no geral, temos
esses organismos interagindo com o ambiente e seus fatores bióticos e abióticos. As
interações bióticas incluem a competição, que pode ser entre indivíduos da mesma
espécie, ou de outras espécies, que competem por luz, nutrientes, ou qualquer recurso
limitante. Os fatores abióticos que influenciam na fisiologia das algas são a luz, que
proporciona a energia para a realização da fotossíntese, os nutrientes, que são essenciais
para o crescimento e desenvolvimento desses organismos, a temperatura que afeta
reações químicas e crescimento, e a salinidade que é importante no controle das
concentrações de íons e no processo de dessecação. O movimento das ondas controla a
disponibilidade de nutrientes, o quanto de irradiância penetra na água, a temperatura e
as mudanças de salinidade.
Dessa forma, as algas podem sofrer fatores de estresse, que podem ser acima do
ótimo ou abaixo do ótimo para seu crescimento e sobrevivência. Esse estresse varia de
acordo com as variáveis ambientais (temperatura, salinidade, nutrientes, luz) e podem
causar uma tensão nesses organismos, causando injúrias que podem ocasionar a morte,
ou esses organismos podem diminuir seu metabolismo durante essa tensão e retomar
quando as condições forem favoráveis.

Luz e Fotossíntese nas rodofíceas


A luz compreende um espectro eletromagnético composto pela luz visível ao
olho humano (comprimento de onda de 400 à 700 nm), mais a luz ultravioleta e raios
infravermelhos (Lobban & Harrison 2000).
A clorofila e os outros pigmentos acessórios das macroalgas marinhas
bentônicas, apresentam diferentes picos de absorção, e juntos eles absorvem um maior
espectro de luz, conhecido como radiação fotossinteticamente ativa (PAR), que coincide
com o espectro de luz visível ao olho humano.
A luz interage com os oceanos de 4 formas: 1) de acordo com sua heteroneidade
ao longo do tempo, 2) o efeito da superfície da água na sua penetração, 3) a mudança
espectral de acordo com a profundidade e 4) sua atenuação e a questão da profundeza na
qual as algas podem crescer.
1) A heterogeneidade da luz na água varia sazonalmente, tanto por causa das
mudanças da duração do dia e do ângulo do sol como também pela turbidez,
chuva e blooms de plâncton.

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2) A luz que reflete varia dependendo do ângulo do sol na água e também da
“rugosidade” da água.
3) A energia solar penetra nos oceanos e é alterada a qualidade e quantidade, de
acordo com a absorção e reflexão. A atenuação da luz por vários processos e
partículas resulta em diferenças das propriedades óticas da água.
4) A irradiância diminui de acordo com o aumento da profundidade, até atingir o
zero. Assim, ocorre o ponto de compensação, onde a fotossíntese se iguala a
respiração. As macroalgas podem crescer até grandes profundidades, como o
estudo de Littler et al. (1985), nas Bahamas, onde relatou-se o crescimento de
algas até 268 metros de profundidade.
Dessa forma, a luz é utilizada no processo de fotossíntese das algas vermelhas, o
qual consiste na conversão de energia luminosa em energia química.
A fotossíntese ocorre da seguinte forma (Figura 6): O complexo antena capta a
energia luminosa e a canaliza para o centro de reação, onde ocorre a conversão da
energia luminosa em energia química. Quando a energia luminosa atinge a clorofila a
do centro de reação, os elétrons são elevados a altos níveis de energia iniciando uma
cadeia transportadora de elétrons, oxidando a clorofila a.
A energia luminosa incide no PS-II, sendo absorvida pelo complexo antena por
moléculas P680 e carreado por cadeia transportadora de elétrons até o centro de reação,
por meio da fotólise da água que libera O2, e gera um fluxo de prótons na membrana do
tilacóide.
O transporte de elétrons do PS-II para o PS-I ocorre por meio de proteínas. O
elétron em maior nível energético do PS-II liga-se a feofitina (primeira molécula
aceptora), que pela cadeia é carreada para a plastoquinona (Qa e Qb) e pelo complexo
citocromo b6/f. Este transporte gera um gradiente eletroquímico que sintetiza uma
molécula de ATP, sendo conhecido como acoplamento quimiosmótico (Raven et al.
2005).
Assim, a partir desse processo descrito, a P700 do PS-I é fotoexcitada nos
pigmentos antena, onde o elétron energizado será transportado para o centro de reação
por molécula aceptora (clorofila especial), passando por uma filoquinona, proteínas
ferro-enxofre, ferredoxina e flavoproteína, até o NADP+ que resulta na formação de
NADPH e oxidação da P700 (Raven et al. 2005).
O PS-II (absorve o comprimento de onda em 680 nanômetros sendo conhecido
como P680) oxida a água produzindo elétrons, prótons e oxigênio, sendo que os elétrons
são utilizados na redução do NADP + a NADPH pelo processo de fotofosforilação
acíclica. Os elétrons impulsionados pela clorofila a do PS-II sofrem outro impulso do
PS-I (absorve o P700), ocorrendo a fotofosforilação cíclica, onde ocorre a síntese de ATP
a partir de ADP. Desta forma o NADPH e ATP são os produtos finais das reações
luminosas que serão usados para fixação do carbono no ciclo de Calvin no estroma dos
cloroplastos (Looban & Harrison 2000).

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Figura 6: Esquema do processo de conversão da energia luminosa em energia química no processo de
reações luminosas da fotossíntese nas algas vermelhas (Adaptado de Raven et al. 2005).

A partir da transformação da energia luminosa em química no processo de


fotofosforilação acíclica e cíclica, a energia química é usada para o processo de fixação
de carbono, a partir do CO2, no estroma do cloroplasto (Figura 7). As reações de fixação
de carbono ou carboxilação ocorrem através do Ciclo de Calvin. Tal ciclo ocorre em 3
etapas: (1) O composto incial é a ribulose 1,5-bifosfato se liga aos CO2 resultando em
um composto formado por 6 carbonos que será hidrolisado para formar o 3-
fosfoglicerato (3-PGA); (2) o 3-PGA é reduzido a 3- fosfogliceraldeído (3-PGAL); (3) o
3-PGAL é utilizado para regenerar a ribulose 1,5-bifosfato (figura 2). No ciclo ocorre a
ação da Rubisco, uma enzima com função oxigenase/carboxilase (Lobban & Harrison
2000).

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Figura 7: Ciclo de Calvin onde ocorre a fixação de CO2 durante a fotossíntese das macroalgas marinhas
bentônicas (Raven 2007).

O carbono a ser fixado pelo ciclo de Calvin durante o processo de fotossíntese


nas algas é diferente das plantas, onde esses organismos fixam o carbono retirado
diretamente do ar. No ambiente marinho, o carbono está presente na forma de
carbonatos, CO2 difuso e de carbono inorgânico na forma de bicarbonato. A calcificação
nas algas vermelhas ocorre pela deposição de bicarbonato de cálcio e pela fixação de
carbono no processo de fotossíntese.

Nutrientes importantes para o desenvolvimento das rodofíceas marinhas


Existem nutrientes essenciais para o crescimento e atividades metabólicas das
algas vermelhas como também de todas as macroalgas marinhas bentônicas. Uma maior
atenção é dada ao nitrogênio, que é o principal elemento que limita o crescimento das
algas marinhas bentônicas e controla a produtividade primária dos oceanos, sendo o
nitrato e o amônio importantes íons que influenciam o crescimento desses organismos.
O fósforo pode ser considerado o segundo nutriente limitante no desenvolvimento das
algas marinhas.

Nitrogênio
O nitrogênio é o principal elemento que limita o crescimento das algas marinhas
bentônicas e controla a produtividade primária dos oceanos, sendo o nitrato e o amônio
importantes íons que influenciam o crescimento desses organismos (DeBoer 1981,
Lobban & Harrison 2000). No ambiente marinho, o nitrogênio está disponível na forma
de nitrato (NO3-, nas concentrações de 0 a 40 μmol N l-1), nitrito (NO2-, de 0 a 1 μmol N
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l-1), amônio (NH4+, entre 0 a 1μmol N l-1) e nitrogênio orgânico dissolvido (Tyrrel
1999). A utilização das diferentes fontes de nitrogênio varia entre as espécies de
macroalgas marinhas bentônicas. Isso ocorre devido ao metabolismo do nitrogênio, uma
vez que, para a captação de nitrato ocorre um maior gasto de energia do que para a
captação de amônio.

Fósforo
O fósforo está disponível principalmente na forma de ortofosfato (HPO4-2), que
corresponde a 97% do fosfato inorgânico presente na água do mar (DeBoer 1981,
Lüning et al. 1990, Tyrrel 1999, Lobban & Harrison 2000). O fósforo também está
disponível no mar na forma de outros íons fosfato, como 1% de íon fosfato (PO4-3) e 2%
como fosfato dihidrogênio (H2PO4-). Ele tem como função nas algas marinhas, a
formação da sua estrutura e a transferência de energia através da formação de ATP,
GTP, ácidos nucléicos, fosfolipídios, coenzimas e fosfoenolpiruvato (Lobban &
Harrison 2000). Dessa forma, o fósforo pode interferir na fisiologia e morfologia das
algas estimulando o crescimento, a taxa fotossintetizante e aumentando a produção de
carragenana (Lapointe 1986).

Temperatura
Um outro fator abiótico de importante influência sobre o desenvolvimento das
macroalgas marinhas bentônicas é a temperatura. A temperatura no mundo se apresenta
variável, podendo variar de 24º à 30ºC nos trópicos até 0ºC nos polos. A temperatura
tem efeito direto nas taxas das reações químicas e altas temperaturas podem desnaturar
proteínas, interferindo em várias atividades metabólicas das algas, como na respiração,
fotossíntese, calcificação, reprodução e crescimento. As algas podem ser encontradas
em todas as regiões do mundo, e o ótimo de temperatura para seu crescimento pode
variar de poucos graus, até altas temperaturas.

É importante diminuir as emissões de gases do efeito estufa, que


aumenta a temperatura global e as concentrações de CO2. O aumento de
CO2 tem causado a acidificação dos oceanos, interferindo nos
ecossistemas marinhos e principalmente nas algas vermelhas,
importantes organismos utilizados economicamente e ecologicamente.
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