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Blog feito por estudantes do curso de Educação Ambiental na UEM de Maputo

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Quarta-feira, 5 de Novembro de 2014
Poluição da água

Poluição da água
A Organização Mundial da Saúde (OMS) apresentou a seguinte definição de poluição das águas: “Água
poluída é quando a sua composição ou seu estado estão de tal modo alterados que já não reúnem as
condições necessárias (propriedades físicas, químicas e biológicas) para as utilizações para as quais estava
destinada no seu estado natural”.
A poluição da água indica que um ou mais de seus usos foram prejudicados, podendo atingir o homem de
forma directa.
A água é usada para ser bebida, para tomar banho, para lavar a roupa e utensílios para confeccionar
alimentos e para abeberamento dos animais domésticos. É também usada nas indústrias e na irrigação de
plantações.
A água deve por isso ter aspecto limpo, pureza de gosto e estar isenta de micro-organismos patogénicos o
que por vezes é conseguido através de tratamento depois que é retirada do rio até chegar ao local da sua
utilização.
A água é considerada de boa qualidade quando apresenta menos de mil coliformes fecais e menos de dez
microorganismos patogénicos por litro (como os causadores de cólera, hepatite, poliomielite,
esquistossomose, leptospirose).

Causas da contaminação da água

Os resíduos gerados pelas indústrias, cidades e actividades


agrícolas são sólidos ou líquidos, tendo um potencial de poluição muito grande. Os resíduos gerados pelas
cidades, como lixo, entulhos e produtos tóxicos são carregados para os rios com a ajuda das águas das
chuvas.
Os resíduos líquidos carregam poluentes orgânicos (que são mais fáceis de ser controlados do que os
inorgânicos, quando em pequena quantidade). As indústrias produzem grande quantidade de resíduos
durante o processo de produção, sendo uma parte retida pelas instalações de ratamento da própria indústria,
que retêm tanto resíduos sólidos quanto líquidos, e a outra parte despejada no ambiente.
Enfim, a poluição das águas pode aparecer de vários modos, incluindo a poluição térmica, que é a descarga
de efluentes a altas temperaturas, poluição física, que é a descarga de material em suspensão, poluição
biológica, que é a descarga de bactérias patogénicas e vírus, e poluição química, que pode ocorrer por
deficiência de oxigénio, toxicidade e eutroficação.
Os problemas mais comuns em Moçambique em relação aos recursos hídricos superficiais, são a
mineralização que manifesta-se através da salinidade e condutividade eléctrica, que regista maiores valores
nos rios internacionais.
A intrusão salina, em distâncias que variam entre 20 e 40 Km da foz, é outro problema ambiental que se
verifica com maior frequência nos rios da zona sul e centro do país.
A poluição das águas causada por actividades mineiras constitui também um problema ambiental. O
bombeamento de água mineralizada para fora da mina, para as águas superficiais, resulta na poluição
dessas águas dado que no processo de tratamento dos minerais são utilizados vários produtos tóxicos.
Embora o uso de agro-químicos no país seja ainda muito baixo, existe um risco real de contaminação e
eutrofização das águas superficiais.

Poluição das águas interiores


A poluição das águas interiores traduz-se na descarga, directa ou indirecta, das aguas superficiais (rios,
afluentes, lagos, lagoas, albufeiras zonas húmidas) e subterrâneas (que compõem o chamado aquíferos
subterrâneo), de substâncias poluente susceptíveis de alterar as respectivas qualidades provocando efeitos
nocivos de quantificação e qualificação difíceis.

Principais fontes de poluição das águas do interior


As fontes principais de poluição das águas do interior são, fundamentalmente, a actividade industrial,
actividade agro-pecuária, a mineração e o conjunto das diversas actividades domésticas. (Serra & cunha,
2008).

Actividade Industrial
A indústria e o sector de actividade que mais polui os recursos hídricos, pois a agua é ai utilizada como
dissolvente ou reagente químico, na lavagem, no arrefecimento e na tinturaria, acabando por se tornar
absolutamente impropria para outros usos. Uma vez finalizada a respectiva utilização, tal agua e despejada
nas águas superficiais, carregada de substâncias altamente toxicas, o que conduz inevitavelmente à
ocorrência de desequilíbrios ecológicos graves e ao envenenamento das próprias águas subterrâneas. (Serra
& cunha, 2008)
Actividade Agro-pecuária
A actividade agro-pecuária moderna pressupõe a utilização de fertilizantes químicos (para compensar a
perda de nutrientes dos solos) e pesticidas (utilizados para combater diversas pragas, podendo ser
herbicidas, insecticidas ou fungicidas) que, para além da degradação dos recursos hídricos, quer
superficiais que subterrâneos, provoca a poluição como vimos anteriormente. Por outro lado, esta
actividade é responsável por um desperdício enorme. Daí que seja necessário “retirar o máximo possível de
cada gota de água porque, á medida que a população mundial vai crescendo e aumenta a procura de
alimentos, a irrigação não controlada constitui uma ameaça grave sobre os rios, as zonas húmidas e lagos”.
(Serra & cunha, 2008)

Mineração
A realização de actividades de mineração também provoca impactos significativos nas aguas interiores,
superficiais ou subterrâneas, em resultado da libertação de grandes quantidades de resíduos, alguns dos
quais de teor extremamente tóxico. São já bastante conhecidos os impactos provocado, por exemplo, pela
actividade de mineração de ouro junto aos cursos de aguas superficiais, nas províncias de Manica, Sofala e
Niassa, dado o recurso ao mercúrio, substancia química que provoca danos significativos nos ecossistemas,
biodiversidade e saúde humana. (Serra & cunha, 2008).
Actividades Domésticas
Por seu turno, as diversas actividades de caracter domésticas conduzem ao despejo de enormes quantidades
de substâncias poluentes nos recursos hídricos sem qualquer tipo de tratamento prévio, sendo as
consequências, como tal, particularmente graves. No caso particular do nosso país, a questão do deficiente
saneamento nos aglomerados urbanos é bastante preocupante. Segundo a revista Moçambique citado por
Serra e Cunha, nas áreas urbanas os sistemas de saneamento e drenagem não funcionam. Mesmo que a
água fornecida pela rede seja de boa qualidade, não o será por muito tempo, pois corre o risco de
contaminação pelos esgotos em qualquer ponto do percurso.
Como resultado de todos estes factores que afectam a possibilidade de a maioria dos cidadãos terem acesso
a água em qualidade e quantidade minimamente aceitável, assistimos a um despontar de diversos surtos
epidémicos, com particular destaque para a cólera. Esta tornou-se numa doença endémica a partir do ano
de 1982, afectando, essencialmente as províncias de Cabo Delgado, Maputo e Zambézia. Esta associada ao
enorme problema da ausência de sistemas eficaz de saneamento de locais de implantação de pessoas. Alem
do mais, as latrinas são, muitas vezes, erguidas em terrenos impróprios, causando a contaminação das
águas subterrâneas e contribuindo também para a emergência da referida cólera e de diarreias.
O exemplo mais próximo de poluição de um curso de água, a partir do local onde nos encontramos, seja a
poluição do rio Infulene, que atravessa, nas cidades de Matola e Maputo, áreas residenciais, indústrias e
agrícolas, até desaguar na baia de Maputo. Já foram feitas diversas análises à qualidade das respectivas
águas, sendo os resultados bastantes preocupantes.
As diversas actividades humanas têm contribuído para que o referido rio apresente elevados níveis de
poluentes diferenciados, e para isso há três grandes causas:
1. Falta de saneamento básico;
2. Prática de Agricultura em moldes pouco sustentáveis nas margens do rio;
3. Despejo de águas residuais provenientes das diversas indústrias instaladas nas respectivas margens com
isso o risco para a saúde para a saúde humana são imensuráveis principalmente para aquela pessoas que se
alimentam de verduras provenientes do vale do Infuléne em estado cru ou que bebam directamente a água
do rio (Serra & cunha, 2008).
tags: poluição da água

publicado por Saneamento na Cidade de Maputo às 12:04


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Ameaças à
biodiversidade em
Moçambique
As alterações demográficas, acções
antropogénicas, actividades económicas, pobreza, políticas por
implementar e alterações climáticas estão entre os principais factores que
contribuem para a perda da biodiversidade em Moçambique. A
combinação destes factores resulta na conversão, perda, degradação e
fragmentação dos ecossistemas naturais, exploração excessiva de espécies,
introdução de espécies invasoras e poluição, ocorrendo em várias escalas
espaciais. O projecto BIODEV 2030 fez um levantamento das principais
ameaças à biodiversidade no país.

De uma forma geral as ameaças para a biodiversidade em Moçambique


podem ser divididas em 5 categorias principais:

1. Conversão, perda e fragmentação dos habitats naturais

A fraca capacidade na aplicação das leis, o aumento da população urbana


associada a alta demanda por carvão vegetal, a alta rentabilidade dos
mercados de exportação, agricultura itinerante e falta de fontes de energia
alternativas estão entre as principais causas da perda florestal. Por outro
lado, a crescente descoberta e exploração de recursos minerais e de
hidrocarbonetos também representa uma ameaça significativa à
biodiversidade, particularmente em ecossistemas costeiros e marinhos.
Nos ecossistemas de água doce, a captação de água para consumo humano,
irrigação e construção de barragens estão entre as maiores causas da
redução ou perda dos habitats aquáticos em Moçambique.
2. Sobre-exploração de determinadas espécies

O país possui extensas florestas naturais e um elevado potencial para a


indústria madeireira. Porém, os níveis de exploração das espécies florestais
geralmente excedem os volumes de corte anuais permitidos devido a uma
variedade de práticas insustentáveis de gestão florestal que, combinados
com o abate ilegal de árvores, contribuem para a extinção de espécies
madeireiras a longo prazo. Outras espécies não madeireiras também têm
sido alvo de sobre-exploração, principalmente para fins de medicina
tradicional, ornamentação, entre outros. A sobre-exploração da fauna
terrestre ocorre principalmente através da caça furtiva. A sobre-
exploração dos recursos pesqueiros e a pesca ilegal estão entre as
principais ameaças à biodiversidade marinha, levando à extinção local (ex:
peixe-serra) e redução substancial de recursos marinhos.

3. Invasão por espécies exóticas que prejudicam os ecossistemas e as


espécies nativas

A invasão por espécies exóticas é um dos principais factores determinantes


do declínio da biodiversidade, causando impactos ecológicos e sócio-
económicos. A pressão antropogénica, a alteração do uso do solo e as
alterações climáticas são causas que aceleraram a invasão por estas
espécies em Moçambique. Muitas espécies exóticas foram introduzidas em
Moçambique deliberadamente e para fins comerciais, para criação de
gado, produção do mel, introdução em sistemas agroflorestais, para fins
ornamentais, para estimação, e até mesmo para fins de conservação,
causando grandes impactos nos ecossistemas aquáticos e terrestres, assim
como na silvicultura e agricultura. Explore a nossa base de dados e
conheça algumas espécies invasoras.

4. Poluição ou contaminação de habitats naturais e de espécies


O maior risco de poluição ou contaminação de habitats naturais e de
espécies encontra-se principalmente nas proximidades de
empreendimentos industriais e urbanos, bem como
de actividades agrícolas, os quais têm causado poluição tanto do ar, como
da água e do solo. A poluição da água doce vem de muitas fontes, tais
como águas residuais de origem humana e industriais não tratadas,
pesticidas e fertilizantes provenientes da agricultura. A actividade de
mineração também tem resultado na poluição por mercúrio, poluição por
cianeto, drenagem ácida, entre outros, com enfoque na mineração ilegal de
pequena escala. Nas zonas costeiras, os efluentes não tratados contaminam
e destroem vários ecossistemas marinhos sensíveis como os corais. Este
fenómeno agrava-se devido à fraca capacidade nacional para eliminação e
tratamento tanto de resíduos sólidos como de efluentes líquidos.

5. Mudanças climáticas

As alterações climáticas constituem uma ameaça potencial de magnitude


desconhecida que pode acentuar outras ameaças directas, especialmente a
perda, degradação e fragmentação de habitats, e estabelecimento de
espécies invasoras. Alguns exemplos de impactos resultantes das
mudanças climáticas em Moçambique incluem o branqueamento de corais,
a perda maciça de mangais pós-ciclones, secas, acidificação oceânica,
aumento da temperatura, alterações na produtividade do ambiente marinho
entre outras. Nos próximos 20 anos, a exposição ao risco de catástrofes
naturais no país deverá aumentar significativamente e os impactos
relacionados com as alterações climáticas irão impor pressões adicionais
sobre a biodiversidade. É a capacidade de mitigação e adaptação que ditará
a magnitude dos impactos das alterações climáticas sobre a biodiversidade
em Moçambique.

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causas directas e indirectas de desmatamento e
degradação florestal em Moçambique
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Esta publicação relata as intervenções lideradas pelo Governo de Moçambique/FAO sobre o
reforço da agricultura de pequenos agricultores de base comunitária, gestão dos recursos
naturais, e diversificação dos meios de subsistência face a tensões actuais e futuras
relacionadas com o clima. Fornece a razão de ser de cada uma das actividades, inovações e
sucessos, mas também barreiras e desafios encontrados durante o período de três anos do
projecto. As lições aprendidas de importância crítica são analisadas, e são exploradas as
oportunidades de replicação e escalonamento, e de preenchimento de algumas das lacunas
durante as intervenções de acompanhamento.

Download

 WebGIS do BioNoMo
Geoportal do BioNoMo com um conjunto de camadas de dados relevantes
sobre a biodiversidade de Moçambique
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 WebGIS do POEM
Geoportal do Plano do Ordenamento do Espaço Marítimo, com um
conjunto de camadas de dados ecológicos e socioeconómicos
Explorar
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 Cadastro mineiro de Moçambique


Portal do Cadastro Mineiro com todos os títulos e contratos mineiros do
Estado disponíveis para visualização.
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 Apoiado por:

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 Páginas úteis:

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Mudanças climáticas
As mudanças climáticas geram diversos impactos em todo o planeta, como o aquecimento
global, causado pelo aumento da emissão de gases de efeito estufa.

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As mudanças climáticas são alterações no estado do clima da Terra que


persistem por um longo período de tempo. Esse fenômeno, que foi observado
em toda a história da Terra, pode ter origem natural ou antrópica.
Atualmente essas mudanças têm ocorrido de forma intensa em razão da ação
do homem.

As mudanças climáticas são uma grande ameça à biodiversidade e são um


dos principais problemas ambientais do século XXI. Aqui discutiremos
sobre as principais causas das mudanças climáticas, as suas consequências
e as ações para tentar mitigar esse problema.

Veja também: Problemas ambientais brasileiros: causas e exemplos

O que são mudanças climáticas?


As mudanças climáticas podem causar alterações em habitat, causando a
extinção de várias espécies.

Segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC,


sigla em inglês), as mudanças climáticas, também chamadas de alterações
climáticas,

“referem-se a uma alteração no estado do clima que pode ser identificada


(ex.: por meio de testes estatísticos) através de alterações na média e/ou na
variabilidade das suas propriedades e que persiste durante um longo período
de tempo, tipicamente décadas ou mais”.

As mudanças climáticas sempre ocorreram durante toda a história da Terra.


Elas podem ocorrer de forma natural, em virtude, por exemplo, de grandes
períodos de atividade vulcânica, mudanças na inclinação do eixo Terra, entre
outros. No entanto, nos últimos tempos, as ações antrópicas agravaram as
alterações climáticas, principalmente após a Revolução Industrial.

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Mudanças climáticas e o aquecimento global


Uma das principais causas das mudanças climáticas é o aumento dos gases
de efeito estufa na atmosfera. A superfície da Terra recebe constantemente
radiação solar. Essa radiação é refletida de volta ao espaço pela superfície da
Terra e outros componentes da atmosfera.

Os gases de efeito estufa absorvem parte dessa radiação que seria


irradiada de volta ao espaço, mantendo, assim, o planeta aquecido. Esse
efeito é conhecido como efeito estufa e é um processo natural. São gases de
efeito estufa: vapor d´água, dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), óxido
nitroso (N2O), entre outros.

O aumento da emissão de gases de efeito estufa na atmosfera, por meio das


atividades industriais, por exemplo, é responsável pelo aquecimento global.
O efeito estufa é um processo natural, no entanto, o aumento de gases de
efeito estufa na atmosfera, por causa da ação antrópica, tem acentuado
esse fenômeno e causado o aumento da temperatura média do planeta, o
que chamamos de aquecimento global. Embora muitos gases estejam
relacionados ao aquecimento global, o CO2 tem um papel de destaque, em
virtude da grande quantidade de emissão desse gás pelas ações antrópicas.

A quantidade de CO2 na atmosfera aumentou mais de 32% desde


a Revolução Industrial. Esse aumento de CO2 na atmosfera está
relacionado, principalmente, com a queima de combustíveis fósseis, além das
queimadas de florestas e atividades industriais.

A Terra passa por variações climáticas naturais. Nos últimos 400 mil anos,
por exemplo, ela passou por quatro ciclos distintos, glaciais e interglaciais.
A última glaciação ocorreu há cerca de 20 mil anos, e a Terra demorou cerca
de 10 mil anos para se aquecer novamente e entrar na fase interglacial.

No entanto, tem-se observado nas últimas décadas que o aumento na


temperatura média do planeta tem ocorrido cerca de 50 vezes mais
rápido do que no ciclo natural. De acordo com modelos do IPCC, em 2100, o
planeta deverá ter um aumento na sua temperatura entre 2º C e 4,2º C acima
da temperatura do período pré-industrial.

Acesse também: Poluição atmosférica: conheça as causas e consequências


dessa ação

O impacto das mudanças climáticas


As mudanças climáticas podem causar alterações no regime de chuvas,
podendo causar secas extremas em diversos locais.

As mudanças climáticas pelas quais o planeta vem passando, por causa


das ações antrópicas, podem gerar diversos impactos, que deverão ser mais
graves em países com menor capacidade para se adaptar às mudanças que
ocorrerão. São consequências:

 Aquecimento global;

 Perda de cobertura de gelo nos polos;

 Subida do nível médio das águas do mar;


 Aumento da frequência de fenômenos climáticos extremos, como secas
e chuvas;

 Alterações na disponibilidade de recursos hídricos;

 Desertificação;

 Alterações nos ecossistemas e perda de biodiversidade;

 Risco de insegurança alimentar e do colapso dos sistemas alimentares;

 Impactos na saúde e bem-estar da população humana.

Saiba também: Animais ameaçados de extinção

Como atenuar mudanças climáticas?


As mudanças climáticas já vêm causando diversos impactos em todo o
mundo, diante disso, é essencial que se busquem maneiras de atenuar
essas mudanças. É importante que se limite o aumento da temperatura
global para que ele se mantenha abaixo de 2 ºC em relação ao período pré-
industrial, preferencialmente, abaixo de 1,5 ºC.

Em dezembro de 2015, foi assinado o Acordo de Paris, um documento no


qual os países reconheciam as mudanças climáticas como uma ameaça
urgente e irreversível para todas as populações e que políticas para
a redução de emissão de gases de efeito estufa, como o CO2, deveriam
ser implementadas, como por meio do investimento em energias limpas.

No entanto, alguns estudos mostram que as medidas tomadas até agora


não são suficientes para alcançar essa meta. É essencial que o governo, as
instituições privadas e a sociedade civil trabalhem juntos na busca por
iniciativas para atenuar as mudanças climáticas.

Acesse também: 10 atitudes que podem salvar o planeta

O papel do Painel Intergovernamental sobre


Mudanças Climáticas (IPCC)
O IPCC é um órgão da Organização das Nações Unidas (ONU), criado em
1988, que realiza regularmente avaliações sobre as mudanças
climáticas, indicando implicações e riscos, além de fornecer alternativas para
o problema.

As avaliações são realizadas por intermédio da análise da produção do


conhecimento sobre esse tema em todo o mundo, observando os pontos
de consenso entre os cientistas e apontando os pontos nos quais ainda são
necessárias mais pesquisas. Os relatórios produzidos pelos cientistas do
IPCC são essenciais para as discussões e negociações sobre as ações para
combater as mudanças climáticas.

Como dito anteriormente, o IPCC não produz a própria pesquisa. Os


relatórios são produzidos pela análise dos trabalhos realizados por diversos
cientistas espalhados pelo mundo. Grupos de cientistas têm trabalhado de
forma a descrever como tem sido o comportamento do clima ao longo
dos anos. Para isso, usam dados de indicadores climáticos, como as
temperaturas próximas à superfície da Terra, umidade atmosférica,
precipitação pluviométrica, nível do mar, gelo marinho do Ártico, intensidade e
frequência de extremos climáticos, entre outros.

Por intermédio da análise de dados empíricos e da construção de modelos,


pode-se projetar também como serão as condições climáticas no futuro e
como eram no passado.

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escolares. Todo conteúdo é para fins educacionais.

INDÚSTRIA DE A - Z

Desmatamento





O que é desmatamento?

O desmatamento é a remoção da vegetação nativa de uma área, causado principalmente pela


atuação humana para atividades produtivas como: agricultura, pecuária, exploração
madeireira, mineração e infraestrutura e urbana.

O desmatamento tem sérias consequências para o meio ambiente, incluindo a perda de


biodiversidade, degradação do solo, alterações nos padrões climáticos e contribuição para as
mudanças climáticas, pois as árvores desempenham um papel fundamental na captura de
dióxido de carbono (CO2) da atmosfera.

Desmatamento e Mudanças Climáticas


Além do impacto no ecossistema, o desmatamento e as queimadas emitem gases causadores
do efeito estufa (GEE), sobretudo gás carbônico (CO2), que provocam a mudança do clima.
Isso porque as florestas armazenam grandes quantidades de carbono na vegetação e no solo.

Veja outros temas: Faturamento, Profissões do futuro, Curso técnico, Custos


operacionais, Desmatamento, Empreendedorismo, ESG na indústria

A Convenção da Diversidade Biológica destaca que, além de contribuir para o efeito estufa, o
desmatamento causa outros malefícios para a sociedade e o meio ambiente. Por exemplo,
ameaçando espécies da fauna e da flora com a destruição de habitats naturais. A oferta hídrica
também é comprometida com o desmatamento, que causa assoreamento dos cursos d’água e
redução da evapotranspiração, além da perda de solos férteis – podendo afetar o ciclo de
chuva.

A floresta em pé presta serviços ambientais importantes, como a manutenção da qualidade do


solo, dos estoques de água doce e do regime de chuvas, colaborando com o bem-estar
humano e influenciando positivamente na segurança alimentar e energética

Vale destacar que a conservação florestal é um dos quatro pilares da indústria rumo
à economia de baixo carbono.

Como evitar o desmatamento?

Importância das florestas e desenvolvimento sustentável


A importância das florestas na busca pelo crescimento da economia com respeito à natureza
foi reconhecida pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e pelo Acordo de
Paris, que prevê metas de redução da emissão de gases de efeito estufa.

Concessões florestais e manejo sustentável


Nesse sentido, a Confederação Nacional da Indústria defende a concessão florestal de áreas
públicas como um dos caminhos para garantir o fornecimento de madeira de origem legal e
promover o desenvolvimento regional sustentável. As concessões florestais, por meio do
manejo florestal sustentável, são estratégicas para levar o desenvolvimento socioeconômico
de comunidades em regiões remotas do país.

Implementação do Código Florestal e instrumentos de


controle
Outra ação importante para o combate ao desmatamento ilegal é a implementação efetiva dos
instrumentos previstos no Código Florestal. Entre os principais pontos está a necessidade
urgente de análise e validação dos dados declarados no Cadastro Ambiental Rural (CAR)
para identificar, inclusive, sobreposições com terras públicas, unidades de conservação e
terras indígenas.

Desmatamento ilegal e sua relação com a


competitividade

Há várias outras ações importantes no combate ao desmatamento ilegal, como o


fortalecimento de ações de comando e controle (fiscalização e monitoramento), coordenadas
entre os diferentes órgãos, e a implementação de instrumentos de ordenamento e
planejamento territorial, por exemplo, o Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE).

Melhoria do ambiente de negócios e combate à ilegalidade


A melhoria do ambiente de negócios é crucial para o desenvolvimento de um setor florestal
competitivo e sustentável. A previsibilidade e clareza na regulamentação é fundamental para
a construção desse ambiente, bem como a redução da burocracia desnecessária e o combate
contínuo à ilegalidade.

Incentivos ao mercado florestal e investimentos em pesquisa


O fortalecimento do mercado e investimentos em pesquisa e desenvolvimento são essenciais
para incentivarmos a demanda por produtos florestais e expandirmos as áreas florestais sob
uso sustentável

Os recursos de fundos como o Fundo Amazônia, o Fundo Nacional de Desenvolvimento


Florestal (FNDF), Fundo Clima e os Fundos Constitucionais devem ser considerados na
promoção do mercado florestal, no aumento das áreas sob manejo sustentável e no estímulo
ao desenvolvimento tecnológico e inovação voltados ao setor.

Leis para reforçar a conservação ambiental

São várias legislações nacionais e locais que tratam do assunto. Destacamos algumas.

Constituição Federal brasileira, de 1988, foi pioneira na conservação ambiental.

Política Nacional do Meio Ambiente Lei nº 6.938/81

Estabelece mecanismos para “preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental”,


com o objetivo de “assegurar condições ao desenvolvimento socioeconômico, aos interesses
da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana”.

Política Nacional sobre Mudança Climática Lei nº 12.187/09

Oficializa o compromisso voluntário do Brasil com a Convenção-Quadro das Nações Unidas


sobre Mudança do Clima de redução de emissões de gases de efeito estufa para atingir as
metas globais em relação ao aumento da temperatura do planeta.

Código Florestal Brasileiro Lei nº 12.651/12

Dispõe sobre a “proteção da vegetação nativa, o suprimento de matéria-prima florestal, o


controle da origem dos produtos florestais, o controle e prevenção dos incêndios florestais, e
prevê instrumentos econômicos e financeiros para o alcance de seus objetivos”.
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Os robôs vão salvar o planeta? (Ep. #40)


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VEJA MAIS

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Mangais
“As pessoas estão a invadir o mangal e estão a construir novas habitações.
As pessoas que já viviam aqui [na zona residencial] é que começam a sofrer
com a fúria da água do mar”, conta à Lusa o jovem, que nasceu e cresceu
no Bairro dos Pescadores, na praia de Costa do Sol, a principal de Maputo.

Apesar das placas do município da Cidade Maputo que classificam a área


como “zona protegida”, o vasto mangal que cobria parte da praia começa a
sucumbir face à construção, entre mansões de quem quer ter uma vista
privilegiada, até pequenas moradias improvisadas por pessoas de outras
províncias que procuram começar a vida na capital.

“A primeira consequência disto é a perda do ecossistema local. Esta era


uma zona de mangal e agora quase todo ele foi retirado. Há espécies que
se estavam a desenvolver e agora acabam se perdendo. São espécies que
são uma fonte de subsistência para a própria população”, declarou a
educadora ambiental Elisa Julai.

Se, por um lado, a construção na “zona protegida” ameaça o ecossistema,


por outro, a erosão entra onde a floresta foi arrancada.

A força da água já não encontra barreiras naturais e começa a ter impacto


direto na primeira área residencial, com alguns muros de vedação
destruídos e as árvores que protegem a estrada a mostrarem as raízes face
a “uma maré que anda muito alta nos últimos anos”.

Glória Ernesto, 28 anos, vive a quase 50 metros da placa que sinaliza a


“zona protegida” e conta que em vários dias de chuva ou de maré alta já
teve de acolher em sua casa alguns vizinhos.

“Quando a água da praia chega, as pessoas desta zona [antes protegida


por mangais] vem pedir para dormir ao nosso lado”, conta à Lusa.

Para Elisa Julai, a resposta para o problema está na educação das


comunidades, condição para que realmente Moçambique se concentre
numa agenda ambiental .

“Algo está a falhar e nós temos de partir da educação: é preciso explicar às


pessoas porque é que elas não podem estar aqui e quais são as
consequências de construir em mangais”, frisou à Lusa.
Embora com baixos níveis de poluição, Moçambique, com uma costa de
cerca de 2.700 quilómetros, está entre os países mais vulneráveis às
mudanças climáticas, enfrentando ciclicamente cheias e ciclones tropicais.

Este contexto coloca o país entre os mais interessados no alcance das


metas do acordo de Paris para travar o aquecimento global, a subida dos
oceanos e a proliferação de eventos meteorológicos extremos, mas os
desafios são enormes face aos altos índices de pobreza e a ambição de
alcançar uma economia industrializada, num momento em que alguns
combustíveis fósseis continuam entre os principais produtos de exportação
(como o carvão e o gás).

A 26.ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas


sobre Alterações Climáticas (COP 26) decorre de 31 de outubro a 12 de
novembro e deverá atualizar as metas dos países que assinaram o acordo
de Paris para travar o aquecimento global, definindo prazos concretos para
atingirem a neutralidade nas emissões de gases poluentes com efeito de
estufa.

O sucesso da cimeira dependerá de serem fixados objetivos nacionais mais


ambiciosos e de se garantir o financiamento necessário para ajudar os
países mais pobres a fazerem as suas próprias transições para economias
menos poluentes e para se adaptarem aos efeitos das alterações climáticas.

Conheça os impactos da pesca no meio ambiente


Stella Legnaioli6 min de leitura
Impactos da pesca. Imagem de Nguyen Linh no Unsplash
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Impactos da pesca chegaram a um nível preocupante e


estão colocando espécies nativas em extinção
Se preferir, vá direto ao ponto Esconder

1. Quais são os prejuízos causados ao meio ambiente por causa da pesca predatória?

1.1. Energia

1.2. Danos ao ecossistema

2. Pesca fantasma

3. Satélites encontram empresas que pescam em alto mar

4. O que podemos fazer para minimizar a pesca predatória?

4.1. Piscicultura terrestre

Os impactos da pesca chegaram a um nível preocupante e estão colocando


espécies nativas em extinção. Por enquanto, especialistas do tema apontam que a
solução mais plausível para evitar as consequências da atividade pesqueira é reduzir
o consumo de produtos de origem animal. Entenda:

Quais são os prejuízos causados ao meio


ambiente por causa da pesca predatória?
A pesca é uma atividade humana antiga. Hoje, entretanto, é comum criar animais
aquáticos em cativeiro. Os primeiros locais de aquicultura conhecidos foram criados
há mais de 6 mil anos pelos aborígenes australianos. Mais tarde, depois de 5 mil
anos, foi a vez dos chineses começarem a cultivar carpas.

Hoje, a produção mundial de peixes ultrapassou a produção de carne e está


transformando partes do oceano em cidades fantasmas de peixes, ameaçando
algumas espécies marinhas de extinção.

Energia

As fazendas de peixes em tanques e lagoas podem usar muita energia mantendo


ambientes habitáveis para seus peixes. Além disso, eles precisam de bastante água,
que fica contaminada com resíduos de peixes. A criação intensiva de peixes também
torna os surtos de doenças inevitáveis e os efeitos podem ocorrer em grande escala.
Em um período de seis meses, uma fazenda de salmão na Tasmânia perdeu mais de
um milhão de peixes para o vírus ortomixovírus Pilchard.

Danos ao ecossistema
Foto de Fredrik Öhlander na Unsplash

Os impactos da pesca vêm sendo estudados ao longo dos anos. Uma publicação da
Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) aponta que
os impactos da pesca nos ambientes aquáticos podem ser comparados aos da
agropecuária no ambiente terrestre e afetam o equilíbrio ecológico em escala global.

De acordo com a publicação da FAO, a atividade pesqueira afeta a desova dos peixes
e ainda reduz as taxas de reprodução e maturação desses animais e seus associados e
dependentes. Como consequência, há desequilíbrio ecossistêmico e prejuízos sociais
e econômicos. Ao reduzir a quantidade de predadores, por exemplo, a atividade
pesqueira modifica a cadeia trófica e os fluxos de biomassa no ecossistema.
Diferente do que algumas pessoas possam imaginar, a pesca não inclui somente
atividades tradicionais como aquelas realizadas por costumes indígenas. Algumas
técnicas de pesca são extremamente destrutivas, e podem incluir o uso de dinamites,
cianetos e arrasto em habitat inadequado.

Pesca fantasma
As indústrias pesqueiras geram poluição aquática principalmente com o
processamento de pescado. Destacam-se:

 uso de gases refrigeradores que destroem a camada de ozônio;


 despejo de antibióticos e hormônios;
 disseminação de doenças e espécies de peixes exóticos;
 descarte de redes de plástico que demoram para se decompor e prendem animais não
alvo, como mamíferos e tartarugas, efeito conhecido como pesca fantasma.

Outro problema é a evasão de espécies de cativeiros. Cerca de 50 mil salmões


cultivados na Tasmânia no final do ano de 2020 escaparam para o mar, gerando
preocupação em ambientalistas. Os peixes escaparam depois de um incêndio nos
tanques de cultivo e passaram a representar um perigo de longo prazo aos outros
animais. Para corroborar com a preocupação dos ambientalistas, um estudo
do Institute for Marine and Antarctic Studies (IMAS) descobriu que 15% dos
salmões que escapam vivem de peixes selvagens.

Satélites encontram empresas que pescam em


alto mar
Uma equipe de pesquisadores, usando dados de satélite, identificou empresas que
pescam em alto mar — águas que estão fora da jurisdição nacional, onde a pesca tem
gerado temores sobre violações ambientais e trabalhistas.

As empresas coreanas Sajo Group e Dongwon, proprietária da subsidiária americana


Starkist, estavam entre as dez maiores empresas em alto mar, junto com um
punhado de empresas chinesas e uma empresa americana com sede no Havaí.

A possibilidade de monitorar a atividade pesqueira pode trazer otimismo, mas, ainda


assim, as previsões para as populações marinhas não são nada otimistas. Nesse
cenário, é melhor reduzir o consumo de produtos de origem animal, seja este
terrestre ou aquático. E, quem sabe, aderir ao estilo plant based.

O que podemos fazer para minimizar a pesca


predatória?
A vida marinha está colapsando ainda mais rápido que a terrestre. É o que
aponta o relatório da ONU sobre biodiversidade. Segundo o levantamento,
os impactos da pesca são piores que a poluição, a degradação e a acidificação do
oceano.

A solução seria pararmos imediatamente de consumir peixes. Há quem se ofenda


com essa afirmação pensando que isso poderia prejudicar pequenas famílias
pesqueiras.

Entretanto, como mencionado em artigo escrito por George Monbiot ao The


Guardian, uma investigação do Greenpeace revelou que 29% da cota de pesca do
Reino Unido é propriedade de cinco famílias, todas as quais figuram na lista rica do
Sunday Times. Uma única multinacional holandesa, operando um vasto navio de
pesca, detém mais 24% da cota inglesa. As embarcações menores — com menos de 10
metros de comprimento — representam 79% da frota, mas têm direito a apanhar
apenas 2% dos peixes.

O mesmo se aplica em todo o mundo: enormes navios de nações ricas retiram os


peixes das nações pobres, privando centenas de milhões de pessoas de sua principal
fonte de proteína. Ao mesmo tempo, exterminam tubarões, atuns, tartarugas,
albatrozes e golfinhos. A piscicultura costeira tem um impacto ambiental ainda
maior. Isso porque peixes e camarões se alimentam dos produtos dos ecossistemas
costeiros.

Piscicultura terrestre

Na contramão desse sistema, pesquisadores aprofundam os estudos sobre


piscicultura terrestre. Na Alemanha, por exemplo, já existe a instalação Fresh
Cooperation que produz peixes, funcionando com eletricidade de fontes renováveis e
alimentos livres de componentes de peixes capturados na natureza. Essa instalação
não captura populações de peixes selvagens. No entanto, há desafios no setor, como a
mortalidade em massa e carne de peixe contaminada com sabor de terra devido às
condições biológicas das instalações baseadas em terra.
Além disso, questiona-se a viabilidade econômica dessas instalações, as condições
biológicas de produção de peixes em ambientes terrestres são difíceis de controlar e
os peixes muito jovens são sensíveis à má qualidade da água. Nos piores casos,
milhares de filhotes morrem repentinamente, o que pode levar a grandes perdas e
inviabilizar o lucro.

Um projeto europeu denominado DigiRAS objetiva estudar uma série de desafios


ligados à piscicultura terrestre. Ele examina as comunidades microbianas nas águas
das instalações e monitorando o comportamento dos peixes. A equipe almeja
encontrar estratégias para melhorar a qualidade da água e colaborar com o bem-
estar dos peixes. Por enquanto, a única forma possível de frear a destruição da vida
marinha ainda é boicotando o consumo de animais.

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Escrito por:

Stella Legnaioli

Jornalista, gestora ambiental, ecofeminista, vegana e livre de glúten. Aceito convites para
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 Televisores de tubo
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 Tocadores de CD/DVD/Blu-ray Doméstico
 Tocadores de MP3 e MP4
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 Tubos de creme dental
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 Videogames
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Poluição marinha
Poluição marinha é um grave problema ambiental causado
principalmente pela ação antrópica. Resulta na degradação de
ecossistemas marinhos e em prejuízos para a saúde humana.
A poluição marinha degrada a qualidade das águas do oceano e afeta
o equilíbrio dos ecossistemas marinhos.

Poluição marinha é a introdução voluntária ou involuntária de


materiais de diferentes naturezas na água dos mares e oceanos de
todo o mundo, tendo como principal agente causador o ser humano.
Ações humanas como o descarte irregular de lixo e de dejetos
urbanos, os resíduos de atividades econômicas e o derramamento de
petróleo provocam a poluição marinha. Nota-se, ainda, que no último
século a elevação das temperaturas do planeta tem afetado
negativamente os oceanos.

Elementos como plástico, petróleo, resíduos químicos e esgoto são


algumas das fontes da poluição marinha em todo o mundo. Sua
presença na água do mar é extremamente prejudicial para a
biodiversidade marinha, afetando a manutenção dos ecossistemas
oceânicos e podendo chegar até os seres humanos por meio das
cadeias alimentares.
Por conta dos efeitos nocivos da poluição marinha, a solução para
esse grave problema ambiental demanda urgência e deve envolver a
ação de todos os agentes da sociedade: desde governos e agentes
econômicos até a população.

Leia também: Poluição do ar — outro grave problema ambiental

Resumo sobre poluição marinha

 Poluição marinha é a alteração voluntária ou involuntária das


características da água do mar por meio da introdução de resíduos
físicos, químicos ou biológicos.
 A atividade humana é a principal causa da poluição marinha.
Recentemente, tem-se observado também os efeitos negativos do
aquecimento global nos oceanos.
 A poluição marinha, um tipo de poluição hídrica, pode ser: química,
sedimentar, térmica, biológica ou radioativa.
 As principais fontes de poluição dos oceanos são o petróleo, o
plástico, os detritos e o esgoto urbanos, além dos dejetos
provenientes das atividades econômicas realizadas em terra ou no
mar.
 Os animais, as plantas e os demais organismos que vivem nos
oceanos são os mais prejudicados pela poluição marinha, e isso
afeta o equilíbrio ambiental como um todo.
 Os seres humanos podem ser afetados pela poluição marinha por
conta da contaminação das cadeias alimentares. Um exemplo é o
microplástico, já encontrado em alimentos e na água.
 A solução da poluição marinha é urgente e demanda não apenas a
conscientização da população e dos governos, mas ações efetivas
voltadas para a mitigação principais causas do problema.
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O que é poluição marinha?

Poluição marinha é um tipo de poluição hídrica caracterizada pela


introdução voluntária ou involuntária de resíduos físicos ou
químicos na água dos oceanos, o que afeta a sua qualidade e
pode alterar a sua composição. Essas alterações são altamente
prejudiciais para a fauna e para a flora marinhas, causando distúrbios
severos aos ecossistemas aquáticos. Trata-se, portanto, de um grave
problema ambiental.

A definição de poluição marinha da Organização das Nações Unidas


(ONU), presente no seu Glossário de Estatísticas Ambientais, é
semelhante a essa que apresentamos acima. Segundo a ONU, a
poluição marinha consiste na introdução direta ou indireta de
materiais ou energia no ambiente marinho, o que inclui foz e locais de
descarga de cursos d’água. Essa introdução de substâncias é
provocada pela ação dos seres humanos, e causa prejuízos para a
biodiversidade marinha, para os seres humanos, impactando tanto sua
saúde quanto atividades econômicas, além de alterar a qualidade das
águas.

Causas da poluição marinha


O descarte irregular de lixo está entre as principais causas de poluição
marinha.

Os seres humanos são os principais causadores da poluição


marinha. As atividades humanas responsáveis pela degradação do
ambiente marinho podem ser diretas ou indiretas, como vimos acima,
e não necessariamente acontecem na praia ou em áreas litorâneas.
Aliás, estima-se que 80% da poluição marinha tenham origem em
terra firme e sejam provenientes de fontes diversas, o que se chama
de poluição difusa.|1| Diante disso, algumas das causas da poluição
marinha são as seguintes:

 Descarte irregular de lixo em praias e estuários, especialmente


materiais não biodegradáveis, que demoram muito tempo para se
decompor na natureza, como plásticos.
 Destino incorreto do lixo urbano, que acaba tendo como destino
os oceanos.
 Lançamento de efluentes urbanos, industriais (esgoto, resíduos
químicos de indústrias e outros materiais) e agrícolas nas águas de
mananciais ou diretamente no mar.
 Derramamentos de combustível de barcos, navios ou submarinos
por conta de acidentes ou pelo mau estado de conservação das
embarcações.
 Derramamento de petróleo em função de vazamentos ou acidentes
em oleodutos e plataformas de extração desse combustível fóssil.
 Destino incorreto de resíduos tóxicos e da água de resfriamento,
elementos esses derivados da geração de energia nuclear.

Para além dos fatores que mencionamos acima, a aceleração do


aquecimento global — ou a ebulição global, como tem sido
categorizado atualmente — tem provocado a degradação do oceano
devido ao aumento da temperatura das águas. Esse aquecimento da
água do mar decorre da dissolução de gás carbônico (CO2) e causa a
sua acidificação.

Veja também: Quais são os danos causados pelo vazamento de


petróleo nos oceanos?

Tipos de poluição marinha

A poluição marinha é uma classe de poluição hídrica e que, como tal,


pode ser classificada de acordo com a natureza dos materiais
poluentes que a provocaram. É importante ressaltar que um elemento
ou um material pode ocasionar mais de um tipo de poluição. A
categorização que apresentamos abaixo foi realizada para fins
práticos de estudo.

 Poluição marinha química: acontece quando há a introdução de


produtos que contenham elementos químicos indesejáveis, os
quais podem não somente poluir a água como também torná-la
tóxica e imprópria para o uso humano e para a manutenção da
vida marinha. Tanto materiais sólidos quanto líquidos podem
provocar a poluição química da água do mar.
 Poluição marinha sedimentar: acontece quando há uma
quantidade significativa de materiais em suspensão na água do
mar, desde pequenos sedimentos até detritos de maior dimensão,
como fragmentos de plástico e semelhantes, o que dificulta a
movimentação de animais, em muitos casos, e impede a passagem
de luz solar, prejudicando o equilíbrio dos ecossistemas marinhos.
 Poluição marinha térmica: acontece quando há a elevação
anormal das águas dos oceanos. No último século, constatou-se
um aumento geral das temperaturas da água do mar em 1,5 ºC por
conta do aquecimento global. Entretanto, fatores como o despejo
da água empregada no resfriamento das usinas nucleares podem
provocar o aquecimento localizado do mar e de mananciais.
 Poluição marinha biológica: acontece quando há presença de
micro-organismos como bactérias, vermes e protozoários na água
do mar. Esses agentes são comumente introduzidos por meio do
lixo ou dos dejetos humanos e industriais que são lançados
diretamente na água sem qualquer tipo de tratamento prévio.
 Poluição marinha radioativa: acontece quando o teor de
elementos radioativos presente na água do mar é superior ao
normal. A poluição radioativa é ocasionada pelo descarte irregular
de lixo atômico proveniente de hospitais ou de usinas nucleares.

Fontes de poluição marinha

As fontes de poluição marinha são os materiais que, uma vez


presentes na água dos oceanos, alteram as suas características físicas,
químicas ou biológicas, e afetam a qualidade desse recurso. A seguir,
conheça as principais fontes de poluição da água do mar.

 Petróleo: esse combustível fóssil é uma das principais fontes de


poluição marinha, e não é derivado apenas de derramamentos,
como podemos imaginar. A maior parte do petróleo que polui os
oceanos vem, na verdade, das cidades por meio de vazamentos em
tanques de combustível de veículos ou de outras fontes maiores.
Um volume equivalente a milhões de barris de petróleo acaba no
mar dessa maneira.
Apenas 5% do petróleo no mar têm origem em grandes
derramamentos, os quais acontecem em plataformas de extração,
oleodutos ou navios de carga. Tais derramamentos geram o
fenômeno conhecido como maré negra.

O derramamento de petróleo é uma das causas da poluição marinha.

 Plásticos: derivados do lixo produzido pelos seres humanos, os


plásticos consistem em uma das maiores fontes de poluição
sedimentar e química dos oceanos no mundo atual.

A quantidade de plástico em suspensão no mar varia entre 50 e 75


trilhões de peças, o que inclui tanto pedaços grandes quanto o
microplástico. Desse montante, 269 mil toneladas estão flutuando
na superfície, em alguns casos, formando verdadeiras ilhas de lixo
plástico. Considerando o microplástico, a poluição é tamanha que
já afetou a cadeia alimentar, e tem sido encontrado nos alimentos
e na água que consumimos.
Quase três milhões de toneladas de plástico flutuam atualmente nos
oceanos, sem contar o enorme volume de detritos plásticos
acumulado no assoalho.

 Dejetos industriais, da mineração e da agricultura: as


substâncias e o lixo gerados por meio das principais atividades
econômicas, como a indústria, a exploração mineral e a
agropecuária, quando são descartados diretamente nos mananciais
sem qualquer tipo de tratamento, se tornam fontes poluidoras dos
oceanos. A poluição provocada por essas fontes é principalmente a
química.
As atividades econômicas desenvolvidas no meio urbano e no meio
rural são fonte de poluição marinha.

 Esgoto e lixo urbano: os detritos e dejetos urbanos são,


igualmente, fonte de poluição urbana. Em cidades ou localidades
onde o saneamento básico é ineficaz ou inexistente, o esgoto e o
lixo acabam sendo descartados de maneira irregular diretamente
no solo, nos cursos d’água e até mesmo no oceano, o que acaba
por poluir os corpos hídricos e prejudicar os ambientes fluviais e
marinhos.
O esgoto que é lançado ao mar sem tratamento é uma fonte de
poluição marinha.

Acesse também: É possível realizar a despoluição de um rio?

Consequências da poluição marinha

A poluição dos mares e oceanos é um problema ambiental grave que


produz efeitos negativos nos ecossistemas marinhos, os quais são
transmitidos para as formas de vida terrestres, inclusive para os seres
humanos, e prejudicam o equilíbrio do meio ambiente. As
consequências da poluição marinha são diversas, e dentre elas
destacamos:

 Sufocamento e morte de animais, imediata ou por conta de


doenças, em decorrência dos derramamentos de petróleo, que
prejudicam também suas funções biológicas.
 Aprisionamento em pedaços de plástico ou de metais presentes
nos oceanos, o que produz feridas, impede o seu deslocamento e
pode provocar a morte desses animais.
 Ingestão de microplásticos e outros detritos pela fauna e pelo
plâncton, ação que causa danos à saúde desses organismos e
contamina a cadeia alimentar, chegando até os seres humanos.
 Diminuição do volume de oxigênio disponível para a fauna e a flora
marinha, tendo em vista que esse elemento participa dos processos
de decomposição do lixo e dos demais materiais que são lançados
nas águas.
 Deterioração da qualidade das águas e sua eventual contaminação,
que causam problemas sérios aos animais e à fauna, podendo ser
transmitidos para os seres humanos por meio das cadeias
alimentares.
 Eutrofização das águas provocada pelo excesso de nutrientes nela
presente, processo que resulta na proliferação de algas e
cianobactérias e se torna igualmente deletério para a
biodiversidade marinha.

Possíveis soluções para a poluição marinha

A poluição marinha é um problema que demanda soluções urgentes


para a redução do seu impacto nocivo em médio e longo prazo.
A conscientização dos governantes e da população acerca da
importância dos mares e oceanos para a manutenção da vida no
planeta Terra é uma das peças-chave para que isso aconteça. No
entanto, somente isso não é suficiente.
O descarte de lixo em locais apropriados e a conscientização da
população são alguns meios para solucionar a poluição marinha.

Veja algumas medidas que podem ser postas em prática para tentar
solucionar o problema da poluição marinha:

 Ampliação das redes de saneamento básico nas cidades e no


campo, incluindo sistemas de tratamento de esgoto e de coleta de
lixo.
 Proibição do descarte de materiais e rejeitos tóxicos nos
mananciais e no mar, com multa para aqueles que o fizerem.
 Proibição do descarte de lixo em praias e estuários, com
fiscalização constante desses ambientes e aplicação de medidas
contra os indivíduos que descumprirem as regras.
 Promoção de ações de limpeza de praias por parte dos governos.
Atualmente, vê-se esse tipo de ação por meio da iniciativa de
organizações não governamentais e indivíduos preocupados com a
poluição do meio.
 Maior controle do destino dos rejeitos produzidos pela atividade
econômica (desde a indústria até a agropecuária).
 Fiscalização de embarcações e desenvolvimento de navios e barcos
mais seguros, de forma a evitar o vazamento de combustíveis.
 Incentivo à reciclagem dos materiais não biodegradáveis e adoção
de hábitos de consumo mais sustentáveis, com a substituição de
tais materiais por itens biodegradáveis.
Nota

NATIONAL GEOGRAPHIC. Encyclopedic entry: Marine Pollution. National Geographic, 22 jan.


|1|

2024. Disponível em: https://education.nationalgeographic.org/resource/marine-pollution/.

Fontes

NATIONAL GEOGRAPHIC. Encyclopedic entry: Marine Pollution. National Geographic, 22 jan. 2024.
Disponível em: https://education.nationalgeographic.org/resource/marine-pollution/.

NOAA. Ocean pollution and marine debris. National Oceanic and Atmospheric Administration, 01
abr. 2020. Disponível em:
https://www.noaa.gov/education/resource-collections/ocean-coasts/ocean-pollution.

UNITED NATIONS. Glossary of Environment Statistics. Department for Economic and Social
Information and Policy Analysis. Series F, n.º 67. New York: United Nations, 1997. Disponível em:
https://unstats.un.org/unsd/environmentgl/.

UNEP. Marine pollution. United Nations Envirolment Program, [s.d.]. Disponível em:
https://www.unep.org/topics/ocean-seas-and-coasts/regional-seas-programme/marine-
pollution.

UNEP. The ocean is hotter than ever. Here’s why. United Nations Envirolment Program, 22 ago.
2023. Disponível em: https://www.unep.org/news-and-stories/story/ocean-hotter-ever-heres-
why.

Publicado por Paloma Guitarrara

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