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Introdução
2.Objectivos
Geral
Especifico
3.Metodologia
3.1. Amostragem
O produto alimentício pode ser considerado como toda substância ou mistura, nos
estados, sólido, líquido, pastoso ou qualquer outra forma, podendo ser apresentado
como: alimento "in natura", de origem vegetal ou animal, cujo consumo imediato exija-
se apenas a remoção da parte não comestível e tratamentos indicados para higienização;
alimento semi-processado requer uma preparação antes de ser disponibilizado para o
consumo; ou alimento processado, contido em uma embalagem, pronto para ser
consumido (Corrêia, 2005, p.29).
A amostra submetida a análise deve ser processada ou preparada em condições
que atendam aos requisitos de qualidade e segurança do produto, em conformidade com
as Boas Práticas de Fabricação.
O preparo de amostra é uma das etapas mais importantes na organização de um
teste sensorial. Além de um laboratório equipado para os testes e a determinação de
pontos-chave para a aplicação do teste, a seleção de suprimentos e equipamentos
específicos é necessária para o preparo das amostras, como: balanças, cronômetros,
vidrarias para medidas e armazenamento e equipamentos de vidro e aço inoxidável
(Alamar, 2019, p.32).
Alimento Temperatura °C
Cerveja 4 -5
Bebidas carbonatadas 6-10
Leite 7-10
Sorvetes 10-12
Vinhos 20-22 ou gelados
Água 20-22
Pão 20-22
Manteiga, margarina e maionese 20-22
Licores destilados 20-22
Alimentos quentes 35-45
Óleos comestíveis 40-43
Sopa 68-71
Café 68-71
Chá 68-71
3.1.2. Quantidade
A quantidade de amostra fornecida nos testes pode variar conforme o método
utilizado, de acordo com o produto ou pela habilidade dos provadores (treinados ou não
treinados). Porém, recomenda-se que sejam fornecidos aproximadamente 15 ml a 25 ml,
no caso de amostras líquidas, e 15 g a 20 g no caso de amostras sólidas. Já no que se
refere ao tamanho e formato das amostras sólidas, estas devem ser grandes o suficiente
para que os degustadores possam fazer uma boa avaliação sensorial, podendo ser
apresentadas no formato natural comercializado ou em pequenos cubos. Geralmente são
utilizadas gramaturas específicas, dependendo do produto, tendo como exemplo: 10 g
de grãos, 10 g – 15 g de cereal cozido, 20 g de fruta ou vegetal cozido, 30 g de fruto in
natura, 15-20 g de carne (Bento, Andrade & Silva, 2013, p.45).
Na determinação do número de amostras a serem avaliadas, deve-se verificar se o
produto acarreta fadiga sensorial ou fadiga mental ao provador, sendo recomendado no
máximo cerca de 6 – 20 amostras por sessão. Essa limitação do número de amostras
pode ser devida as seguintes características:
Tipo de produto utilizado. Exemplo: produtos com sabores mais fortes causam
maior fadiga, sendo assim, menor é o número viável de amostras por sessão,
como no caso de produtos defumados.
Tipo de provador. Exemplo: provador treinado tem permissão para usar um
número maior de amostras do que os não treinados.
Tipo de teste, o tempo e a quantidade do produto que será disponível para fazer a
análise.
3.1.3. Recipientes
Quanto aos recipientes em que as amostras devem ser servidas, tal como referido
anteriormente, estes devem ser próprios para o efeito, habitualmente os que são
utilizados quando se consome o alimento. Especificando um pouco mais, quando forem
servidos líquidos, é recomendada a utilização de recipientes de inox, vidro ou plástico,
sendo que para bebidas quentes poderão ser utilizados recipientes de cerâmica, e para
bebidas muito frias recipientes de vidro. Por sua vez, para alimentos sólidos podem ser
utilizados pratos ou pires de papel, plástico ou vidro, além de folha de alumínio, sendo
os talheres preferencialmente de aço inox, no entanto, estes últimos também poderão ser
descartáveis, como é o caso dos talheres de plástico. De realçar ainda que todos os
recipientes devem estar bem limpos, secos e livres de odores estranhos (Carmo, 2018,
p.33).