MAPA/SDA/CGAL

Laboratório Nacional Agropecuário - LANAGRO/RS Código: MET LACV/09/03/01

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Método de Ensaio - MET Emissão: 01/08/2014

DETERMINAÇÃO DE UMIDADE
FARINHA DE TRIGO, FARINHA DE MANDIOCA E SEUS PRODUTOS AMILÁCEOS

1 Escopo

Determina o teor de umidade de farinha de trigo, farinha de mandioca e seus derivados

amiláceos, que é parâmetro relacionado à estabilidade e à qualidade do produto segundo a
legislação específica: Instrução Normativa nº 8, de 02/06/2005, que aprova o Regulamento
Técnico de Identidade e Qualidade da Farinha de Trigo; Instrução Normativa nº 52, de
7/11/2011; Regulamento Técnico da Farinha de Mandioca que estabelece os requisitos de
identidade e qualidade da Farinha de Mandioca e Instrução Normativa nº 23, de 14/12/2005,
Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade dos Produtos Amiláceos Derivados da Raiz
da Mandioca.

2 Fundamentos

Este método de ensaio determina a umidade pela perda de massa da amostra quando
aquecida sob condições específicas. Os resultados estão em acordo com aqueles obtidos com
o Método AACC. American Association of Cereal Chemists International. Method 44-15 A.

3 Reagentes, padrões e materiais

Cápsula de metal e tampa, identificadas, medindo aproximadamente 5,5 x 1,5 cm;

Dessecador.
Sílica Gel.

4 Equipamentos
Balança analítica com exatidão mínima de + ou – 1mg;
Estufa com circulação de ar, ajustável, capaz de manter uniformemente, 130 °C (+ou–1º).

5 Precauções analíticas

Controle de qualidade do procedimento:

- A cada dia de uso verificar o estado de calibração da balança analítica.
- A cada dia de uso verificar a temperatura da estufa com termômetro calibrado.
A alíquota de trabalho do item de ensaio encaminhado ao LACV deve ser mantida em
frasco de vidro, hermeticamente fechado com o número de protocolo correspondente ao
registro do produto até o término dos ensaios específicos.
As condições ambientais devem atender o POP LACV/03.
Os EPIs como viseira facial, luva e/ou pinça para cadinho devem ser usados para colocar
ou retirar as cápsulas na estufa.
As amostras desclassificadas e com análise complementar devem ser tratadas conforme a
IT LACV/08.
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DETERMINAÇÃO DE UMIDADE
FARINHA DE TRIGO, FARINHA DE MANDIOCA E SEUS PRODUTOS AMILÁCEOS

6 Procedimentos
a) Ligar a estufa e programar para 130 ºC;
b) Após uma hora verificar se a temperatura atingiu o nível programado e registrar no
formulário do anexo A IT LACV/09 “Verificação intermediária de Temperatura”;
c) Antes do uso, secar as cápsulas destampadas e as tampas, no mínimo por 1 hora a
130ºC (+ ou – 1°C) e resfriar a temperatura ambiente em dessecador;
d) Pesar as cápsulas vazias com tampa e previamente secas, anotar o peso da Tara;
e) A seguir, pesar nessas cápsulas, em duplicata, 3,0 gramas do item de ensaio (precisão
de ± 0,1000 g e anotar o peso;
f) Levar as cápsulas abertas sobre as tampas com a alíquota à estufa a 130 ºC, iniciando a
contagem do tempo após a estabilização da temperatura e, secar durante 1 hora;
g) Após 30 minutos da contagem do tempo, verificar a temperatura da estufa durante a
análise e registrar no Anexo A IT LACV/09 "Verificação Intermediária de temperatura";
h) Ao completar 1 hora, abrir a estufa e, imediatamente, tampar as cápsulas;
i) Transferir as cápsulas tampadas ao dessecador, tampar e fechar a válvula, resfriar à
temperatura ambiente, aproximadamente 60 minutos;
j) Abrir o respiro e a tampa do dessecador e pesar as cápsulas com as tampas;
k) As determinações em duplicata podem diferir em até 0,2 % de umidade; caso contrário o
ensaio deve ser repetido.

7 Resultados

Para o cálculo do resultado se considera a média das duplicatas

% Umidade e voláteis = (Pf – T) x 100 - 100 onde:

PA

Pf= Peso final (Tara + amostra seca)

T =Tara
PA= peso da amostra

Os dados brutos dos ensaios devem ser registrados, especìficamente, no Anexo A Ficha de
Análise Farinha de Trigo, Anexo D Ficha de Análise Farinha de Mandioca, Anexo F Ficha de
Análise da Fécula, Anexo H Ficha de Análise da Tapioca do POP LACV/02 “Informe de
Resultados”.
Os resultados dos ensaios devem ser emitidos, especìficamente, no Anexo B Laudo Farinha de
Trigo, Anexo E Laudo Farinha de Mandioca, Anexo G Laudo da Fécula e Anexo I Laudo da
Tapioca do POP LACV/02 “Informe de Resultados”.

8 Arquivamento dos registros

As Fichas de Análises de Classificação devem ser arquivadas na pasta FICHAS/LACV.
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FARINHA DE TRIGO, FARINHA DE MANDIOCA E SEUS PRODUTOS AMILÁCEOS

Os Laudos de Classificação devem ser arquivados na pasta LAUDOS/LACV.

9 Referências

BRASIL. MAPA - Instrução Normativa nº 8, de 02/06/2005 que aprova o Regulamento Técnico

de Identidade e Qualidade da Farinha de Trigo.
BRASIL. MAPA - Instrução Normativa nº 31 de 18/10/2005; AACC Method 44-15A.
BRASIL. MAPA - Instrução Normativa nº 52, de 7/11/2011, Regulamento Técnico da Farinha de
Mandioca.
BRASIL. MAPA – Instrução Normativa nº 23, de 14/12/2005, Regulamento Técnico de
Identidade e Qualidade dos Produtos Amiláceos Derivados da Raiz da Mandioca.
AACC. American Association of Cereal Chemists International. Method 44-15 A, Moisture- Air-
Oven Methods, Final approval October 30, 1975; Reapproval November 3, 1999.

10 Anexos

Não aplicável.

11 Alterações

Alteração do item 2 Fundamentos substituindo a referência do método conforme citado

no item 9 Referências.
Alteração do item 9 Referências retirando a referência AOAC.

12 Responsabilidades

O Responsável Técnico é responsável por assegurar que de todo o pessoal que utilizar o MET
tenha sido treinado e habilitado para sua execução e que esteja sendo corretamente seguido.

Elaboração/Revisão: Aprovação: Verificação:

Marta Severo – LACV
Letícia Fonseca - LACV João Mathias Becker - LACV Eliana Menezes - UGQ
Neusa Luíza Perizzollo - LACV
Data: 21/07/2014 Data: 31/07/2014 Data: 01/08/2014