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Química e
Microbiológica
de Alimentos
Técnicas para quantificação de
microrganismos
Microrganismos patogênicos
INSTRUÇÃO NORMATIVA N° 60, DE 23
DE DEZEMBRO DE 2019.
Estabelece as listas de padrões microbiológicos para alimentos.
Conceitos gerais
X - limite microbiológico m (m): limite que, em um plano de três classes, separa
unidades amostrais de "Qualidade Aceitável" daquelas de "Qualidade
Intermediária" e que, em um plano de duas classes, separa unidades amostrais de
"Qualidade Aceitável" daquelas de "Qualidade Inaceitável";
XI - limite microbiológico M (M): limite que, em um plano de três classes, separa
unidades amostrais de "Qualidade Intermediária" daquelas de "Qualidade
Inaceitável";
XII - plano de amostragem: componente do padrão microbiológico que define o
número de unidades amostrais a serem coletadas aleatoriamente de um mesmo lote
e analisadas individualmente (n), o tamanho da unidade analítica e a indicação do
número de unidades amostrais toleradas com qualidade intermediária (c);
Art. 4º Em adição aos padrões microbiológicos constantes no Anexo I desta Instrução Normativa, os
alimentos prontos para o consumo devem atender aos padrões microbiológicos para Listeria
monocytogenes estabelecidos no Anexo II desta Instrução Normativa.
3.6.Alimentos comercialmente
estéreis: alimentos processados
em embalagens herméticas,
estáveis à temperatura ambiente.
O QUE É
ESTERILIDADE
COMERCIAL?
n: é o numero de unidades de amostras a serem colhidas aleatoriamente de um mesmo lote, para serem
analisadas individualmente. As n unidades de amostras constituem a amostras representativa do lote.
m: é o padrão microbiológico estabelecido para um dado microrganismos, num dado alimento. Em um plano de
três classes esse valor separa um lote aceitável de um lote com qualidade intermediária aceitável.
M: é um limite tolerável, acima do padrão, que pode ser atingido por algumas (c) unidades de amostra, mas não
pode ser ultrapassado por nenhuma. Em um plano de duas classes, M separa o lote aceitável do inaceitável. Em
um plano de três classes, separa o lote com qualidade intermediária aceitável do lote inaceitável.
c: dentre as n unidades de amostras que constituem a amostra representativa do lote, c é o numero máximo de
unidades que podem ser aceitas com contagens acima do padrão m, desde que não acima do limite M. Nos
casos em que o padrão microbiológico é a ausência, c é igual a zero e aplica-se o plano de duas classes.
Limite m
Indica boas práticas
BPF – Boas Práticas de Fabricação
BPH – Boas Práticas de Higiene
Limite M
Indica práticas inadequadas
Fabricação, Higiene, Armazenamento, ...
Risco ao consumidor
Deterioração
Legislação
Resolução RDC-12 – ANIVSA – MS – 02/02/2001
Exemplo: FRUTAS, PRODUTOS DE FRUTAS E SIMILARES
a) morangos frescos e
Coliformes a 45oC/g 2x103 5 2 2 x 102 2x103
similares, "in natura", inteiras,
selecionadas ou não. Salmonella sp/25g Aus 5 0 Aus -
a) gelados comestíveis e
produtos especiais gelados a Coliformes a 45ºC/g 5x10 5 2 10 5x10
base de leite e produtos lácteos
(sorvetes e picolés com ou sem
cobertura, sanduíche e bolo de Estaf.coag.positiva/g 5x102 5 2 102 5x102
sorvete) e similares;
Preparados e concentrados para
o preparo de gelados
comestíveis Salmonella sp/25g Aus 5 0 Aus -
Como preparar uma amostra?
• Preparo da 1ª diluição da unidade analítica
• Diluentes utilizados:
• Água peptonada 0.1 % ou Tampão fosfato pH 7,2
(Compedium – Midura & Bryant, 2001)
(10-1)
225 mL de água
25 gramas peptonada
(10-1)
15 gramas 135 mL de água
peptonada
DILUIÇÃO DECIMAL SERIADA
• O número de diluições decimais necessárias depende do nível de
contaminação esperado e deve ser tal, que permita, na contagem
em placas, a obtenção de placas com número de colônias entre 25
e 250 ou 15 a 150 na contagem de bolores e leveduras.
• Para obter a segunda diluição (10-2), retira-se 1 mL da primeira
diluição para 9 mL de diluente.
• Para as diluições subseqüentes (10-3), realiza-se o mesmo
procedimento, retirando alíquotas de 1 mL da diluição anterior.
Tipos de plaqueamento
- Spread plate: plaqueamento em superfície
- Pour plate: plaqueamento em profundidade
Contagem em placas
TESTE DE TERMONUCLEASE
TESTE DE CATALASE
CONTAGEM DE COLIFORMES
TOTAIS E COLIFORMES
TERMOTOLERANTES EM
ALIMENTOS
Clostridium botulinum
Staphylococcus aureus
Bacillus cereus
Fungos produtores de micotoxinas
INFECÇÃO: ingestão de células viáveis do
microrganismo
TOXIGÊNICOS
INVASIVOS
Formação de toxinas
Após a colonização,
quando o microrganismos
penetram e invadem
multiplica-se, esporula ou
os tecido
sofre lise .
No Brasil, a maioria das doenças transmitidas por alimentos são causadas por bactérias
(principalmente por Salmonella, Escherichia coli e Staphylococcus). No entanto, há também surtos de
doenças transmitidas por alimentos (DTA) causados por vírus (rotavírus e norovírus) e, em menor
proporção, por substâncias químicas. Dessa forma, os principais causadores das doenças transmitidas
por alimentos são:
Salmonella.
Escherichia coli.
Staphylococcus aureus.
Coliformes.
Bacillus cereus.
Rotavírus.
Norovírus.
Considerações sobre DTAs
• As Doenças Veiculadas por Alimentos (DVAs) freqüentemente
apresentam sintomas como dores abdominais, diarréia, náuseas,
vômitos e/ou febre. É importante ressaltar que a ocorrência de febre
está relacionada com a invasão tecidual, sendo mais comum em
infecções do que em intoxicações;
• A contaminação dos alimentos pode ocorrer através dos
manipuladores, de utensílios sujos, de higienização inadequada, da
estocagem e da preparação incorreta dos alimentos;
• A preocupação com a segurança microbiológica dos alimentos deve
começar já na hora da compra; em casa os alimentos também devem
ser armazenados sob condições adequadas de temperatura e higiene;
• É importante dedicar atenção especial aos alimentos que foram
preparados, sendo que os mesmos não devem permanecer por muito
tempo à temperatura ambiente; cuidados importantes também devem
ser tomados no que se refere ao aproveitamento de sobras;
Efeito da
lavagem na
microbiota
de produtos
vegetais
Alimentos
comuns de
contaminação
por
patogênicos
Microrganismos patogênicos em
alimentos
Escherichia coli
• Gênero Escherichia
• Bastonetes Gram negativos
• Anaeróbios facultativos
• Móvel através de um flagelo
• Não esporulados
• Fermentam glicose com produção de gás
•Habitat: trato intestinal do homem e animais
de sangue quente
• Causador de infecções
Escherichia coli
•- A EHEC (enterro-hemorrágica) é
caracterizada pelas dores abdominais, diarréia
aguda e sanguinolenta, ausência de febre, a
duração da doença varia de dois 4 a nove dias .