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Educandário Espírita de Anápolis Visto da coordenação: Nota:

“Educando para a vida em Fraternidade”

Aluno (a): ____________________________________________________________ Nº _____________


Ano: 6º Ano Turma: A Turno: M ( x ) V ( ) Data: 11/ 05 /2021
Componente Curricular: Ciências da Natureza 1º Ciclo (1º bimestre)

O esgoto é formado, basicamente, de 99,9 % de água, 0,1% de sólidos e inúmeros organismos vivos, tais como
bactérias, vírus, vermes e protozoários, os quais são liberados junto com os dejetos humanos. Mesmo assim, a
decomposição do esgoto é um processo que demanda vários dias e, portanto, um processo relativamente caro,
com investimento de 0,04% do PIB nacional do Governo Federal.

O tratamento do esgoto doméstico também é muito importante para a preservação do meio ambiente. O esgoto
contamina rios, lagos, represas e mares porque possuem excesso de sedimentos e micro-organismos que podem
causar doenças.

Sendo assim, pode transformar áreas próximas, desequilibrando o ecossistema da região. Rios e praias sofrem
processo de assoreamento, que nada mais é do que o aumento de sedimentos (sólidos) em sua base, provocando
aumento do nível da água e, consequentemente, enchentes. O esgoto também pode contaminar mananciais e
locais que servem como fonte de água potável para a população. Os mais prejudicados são os peixes, espécies
inteiras podem ser extintas do local onde o esgoto doméstico é jogado. Além deles, as vegetações aquáticas e
ribeirinhas podem acabar morrendo. O mau cheiro também é uma consequência perigosa do esgoto doméstico
jogado na natureza.

O tratamento de esgoto é uma medida de saneamento básico tendo como objetivo acelerar o processo de
purificação da água antes de ser devolvida ao meio ambiente ou reutilizada. A origem dessa água poluída se dá
através da rede de esgoto proveniente de residências, comércios e indústrias.

Estação de tratamento de esgoto. Foto: Kekyalyaynen / Shutterstock.com


As unidades de tratamento são conhecida como ETE (Estação de Tratamento de Esgoto), onde a água suja
passa por vários tipos de tratamento podendo variar de empresa para empresa. A seguir, as etapas de tratamento
da empresa Sabesp que atua no estado de São Paulo:

 Reator Anaeróbio de Fluxo Ascendente (RAFA): a água poluída passa por um reator fechado, onde
ocorre a decomposição dos dejetos pelas bactérias anaeróbicas presentes em um lodo. A despoluição da
água nesta etapa é de 65% a 75%.
 Lagoa facultativa: são utilizadas bactérias aeróbias e anaeróbicas, onde as aeróbias utilizam
da fotossíntese e o oxigênio para oxidar as matérias orgânicas, atuando na coluna d’água para captar
oxigênio da atmosfera e das algas que através da fotossíntese liberam a maior parte do oxigênio. Já as
anaeróbicas atuam no fundo da lagoa, de 1,5 a 3 metros de profundidade.
 Lagoa anaeróbia: para reduzir a incidência de luz, esta lagoa deve medir 2,5 a 4 metros de
profundidade. Uma grande quantidade de matéria orgânica e adicionada, para que o oxigênio consumido
esteja em maior quantidade em relação ao produzido. Esta ação acarreta na quebra da matéria orgânica,
para ser convertida em água, gás metano e carbônico.
 Baias e valas de infiltração: Nesta etapa a água passa por um filtro subterrâneo constituído por rochas
e areia.
 Flotação: é adicionado uma substância coagulante na água, que sofre um processo de pressurização,
gerando bolhas que unem as partículas que flutuam na superfície.
 Lagoa de maturação: a água passa por um processo de eliminação de bactérias e vírus através da
radiação ultravioleta da luz solar. Portanto a lagoa deve ser rasa, com profundidade de 0,5 a 2,5 metros.

Outros métodos mais ecológicos e baratos de tratamento de esgoto são recomendados a cidades menores. Em
Araruama, no estado do Rio de Janeiro, todo o processo de despoluição se dá pelas plantas que substituem a
energia elétrica e vários produtos químicos; 170 litros de água são despoluídos por segundo. Outra fonte
ecológica aplicada principalmente em zonas rurais é a fossa séptica, mesmo sendo de construção individual, ela
é vantajosa por não necessitar de rede de captação de esgoto e pelo o custo baixo.

Cerca de 100 milhões de brasileiros não possuem coleta e tratamento de esgoto, resultando na contaminação do
solo. Somente 10% do esgoto brasileiro coletado é tratado, o resto é descartados nos afluentes, acarretando em
doenças como a cólera, leptospirose, hepatites, diarreia e esquistossomose, por exemplo.

1. A água sem tratamento quando ingerida pode ser responsável pela transmissão de muitas doenças, como por
exemplo, gastroenterite e febre tifóide. Qual das enfermidades a seguir NÃO se classifica como doença de
veiculação hídrica:
a) amebíase;
b) giardíase;
c) dengue; A dengue é causada pela picada do mosquito Aedes aegypti, que é o transmissor da doença.
d) cólera.

2. Numa das etapas do tratamento de água que abastece uma cidade, a água é mantida durante um certo tempo
em tanques para que os sólidos em suspensão se depositem no fundo. A essa operação denominamos:

a) filtração
b) sedimentação. Nesse processo as partículas dispersas no esgoto descem para o fundo do tanque.
c) sifonação
d) centrifugação

3. O esgoto coletado nas áreas urbanas é direcionado para as estações para que seja feito o tratamento e a
despoluição da água, após isso, a água fica adequada para ser devolvida à natureza. Qual a importância do
tratamento do esgoto para o meio ambiente?
a) A retirada de compostos contaminantes, lixo e microrganismos da água evita a poluição dos corpos hídricos e
também danos a biodiversidade aquática.
b) O tratamento do esgoto é necessário para melhorar a aparência da água, retirar impurezas e eliminar o odor.
c) os poluentes presentes no esgoto doméstico não causam danos a biodiversidade aquática, porém, podem
causar doenças aos seres humanos, caso seja ingerida
d) O tratamento do esgoto é necessário apenas quando o esgoto é proveniente de industrias, pois pode conter
compostos químicos tóxicos.
4) Explique o processo que ocorre na lagoa anaeróbia durante o tratamento do esgoto doméstico.

Uma grande quantidade de matéria orgânica e adicionada, para que o oxigênio consumido esteja em maior
quantidade em relação ao produzido. Esta ação acarreta na quebra da matéria orgânica, para ser convertida em
água, gás metano e carbônico.

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