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INSTITUTO TÉCNICO DE MOÇAMBIQUE

Formar mais, Formar melhor para Moçambique

Técnico Médio em Farmácia

Discentes:
Tucha
Ines
Vania
Sara
Francisco Pedro

Docente:

Maputo, fevereiro 2023


Discentes:

Tucha
Ines
Vania
Sara
Francisco Pedro

M
O Presente trabalho surge no âmbito da Disciplina de
.............., tendo como tema......, sob orientações do
docente:

Maputo, fevereiro de 2023


Índice
Introdução
Saneamento, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), é o controle de todos os fatores do
meio físico do homem, que exercem ou podem exercer efeitos nocivos sobre o bem estar físico, mental
e social............................................................................................

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1.1. Objectivos

1.2. Geral

1.3. Específicos

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Saneamento Basico
Saneamento básico é um conjunto de serviços de infraestrutura que visam a estabelecer saúde para a
sociedade e proteção ao meio ambiente. É constituído por quatro serviços: abastecimento de água
potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana com manejo de resíduos sólidos e drenagem das águas
pluviais urbanas.

Principais serviços do saneamento básico


O saneamento básico reúne a oferta de quatro serviços:

• Abastecimento de água potável: envolve a captação, o tratamento da água e sua distribuição


para a população.

• Esgotamento sanitário: envolve a captação, transporte e tratamento do esgoto sanitário desde


as localidades onde é produzido até sua destinação final no meio ambiente.

• Limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos: consiste na limpeza da cidade, coleta,
tratamento e destinação adequada do lixo urbano.

• Drenagem das águas pluviais urbanas: envolve a captação das águas das chuvas, transporte,
tratamento e disposição final dessa água na natureza.

Importância do saneamento básico


O sistema completo de saneamento básico é importante para a manutenção da saúde coletiva de
uma população, especialmente quando a realidade apresenta uma população que cresce e se
aglomera, cada vez mais, em espaços urbanizados.
A oferta de saneamento básico de forma eficiente e ampla é um indicador de desenvolvimento
econômico em um país. Oferecer água tratada, esgoto e coleta de lixo à população é
fundamental para que doenças não sejam disseminadas entre as pessoas e para que o ambiente natural
não receba poluição e seja contaminado por rejeitos produzidos pela sociedade. O cuidado com a
drenagem das águas das chuvas evita as situações de inundações, que podem ser catastróficas
nos ambientes urbanos.

Abastecimento de água potável


A água própria para o consumo humano chama-se água potável. Para ser considerada como tal ela deve
obedecer a padrões de potabilidade. Se ela tem substâncias que modifi cam estes padrões, é

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considerada poluída. As substâncias que indicam poluição por matéria orgânica são os compostos
nitrogenados, o oxigênio consumido e os cloretos. Para o abastecimento de água, a melhor
saída é a solução coletiva, excetuando-se comunidades rurais muito afastadas.

Tratamento da água
A solução para a distribuição de água potável à população tem início com o sistema de tratamento de
água, que tem como objetivo tornar a água potável. O tratamento é realizado nas denominadas ETAs,
estações de tratamento de água

Fig 1. Unidades de um sistema de tratamento de água.

O tratamento de água é iniciado nas barragens, através de um serviço de proteção aos mananciais que
tem como objetivo principal evitar a poluição da água por detritos, impurezas e outros lançamentos de
origem doméstica, agrícola ou industrial.
Um serviço de hidrobiologia controla o crescimento excessivo de algas e outros microrganismos
através de análises de rotina, quando o mesmo atinge um número superior a 1.000
microrganismos/cm3.

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É feito, nesses casos, uma desinfecção do manancial com sulfato de cobre ou hipoclorito de sódio,
dependendo da sensibilidade das algas a este ou aquele algicida. Após ser captada nos mananciais e
chegar à estação de tratamento (Figura 2), a água recebe tratamentos diversos enumerados a seguir:

1. Floculação: processo no qual a água recebe substâncias químicas, que pode ser o sulfato de
alumínio, sulfato ferroso, entre outras. Este produto faz com que as impurezas da água reajam com a
substância química, formando compostos mais pesados, flocos, para serem facilmente removidos no
processo seguinte.
2. Decantação ou sedimentação: nessa fase, os flocos do coagulante que já clarificaram a água pelos
processos ocorridos no fl oculador serão removidos da água por sedimentação.
3. Filtração: a grande maioria das partículas fi cam retidas no decantador, porém, uma parte ainda
persiste em suspensão; desta forma, com o objetivo de retirar essas impurezas menores, o líquido
ultrapassa várias camadas
Após estes três processos, em conjunto denominados de clarificação, a água está límpida, mas ainda
faltam alguns processos para torná-la própria ao consumo.

Fig 2 . esquema de tratamento da agua

Processos secundários
Dependendo da forma como a água é coletada, a perda de oxigêncio na mesma pode ser intensa e há
necessidade de repor esse oxigênio, visando a melhorar seu gosto. Isso é feito no processo de aeração,
fazendo a água circular em cascatas ou em tanques com tubos arejadores, através dos quais é injetado
ar na água.

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Alguns minerais como cálcio e magnésio podem estar presentes na água, tornando-a desagradável ao
paladar e capazes de formar depósitos minerais em tanques e aquecedores. O processo de remoção
desses minerais denomina-se correção da dureza da água.
A remoção do ferro também é importante no processo de tratamento para reduzir a presença desse
mineral na água, melhorando o sabor e reduzindo a possibilidade de provocar ferrugem nas tubulações
e roupas. Outros processos secundários são a correção da acidez, através da adição de cal ou carbonatos
e a remoção de odor e sabor desagradáveis.

Desinfecção ou cloração
Desinfectar uma água signifi ca eliminar os microrganismos patogênico presentes na mesma.
Tecnicamente, aplica-se a simples desinfecção como meio de tratamento para águas que apresentem
boas características físicas e químicas, a fim de garantir seu aspecto bacteriológico.
Em épocas de surtos epidêmicos, a água de abastecimento público deve ter a dosagem de desinfectante
aumentada. Em casos de emergências deve-se garantir, por todos os meios, a água de bebida, sendo que
a desinfecção, em alguns casos, é mais prática que a fervura. A desinfecção é também aplicada à água
após seu tratamento, para eliminar microrganismos patogênicos porventura presentes.
São utilizados como métodos químicos de desinfecção:
❖ Ozona: é um desinfectante poderoso. Não deixa cheiro na água, mas sim um sabor especial,
ainda que não desagradável. Apresenta o inconveniente de ser uma operação difícil, e, o que é
mais importante, não tem ação residual;
❖ Iodo: desinfecta bem a água após um tempo de contato de meia hora. É, entretanto, muito mais
caro para ser empregado em sistemas públicos de abastecimento de água;
❖ Prata: é bastante efi ciente; sob a forma coloidal ou iônica não deixa sabor nem cheiro na água
e tem uma ação residual satisfatória. Porém, para águas que contenham certos tipos de
substâncias, tais como cloretos, sua efi ciência diminui consideravelmente;
❖ Cloro: constitui o mais importante entre todos os elementos utilizados na desinfecção da água.
O cloro é utilizado para desinfecção, para reduzir gosto, odor e coloração da água, e é
considerado indispensável para a potabilização da mesma.

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Distribuição da água tratada
Tratada a água, ela é armazenada em reservatórios protegidos de onde será distribuída para consumo.
Para tanto, são utilizadas as adutoras, que são um conjunto de peças, estações de bombeamento e
tubulações responsáveis por levar a água tratadas das ETAs para as unidades consumidoras.

Higiene dos Alimentos


Na hora de escolher e consumir um alimento, não é só o valor nutritivo que conta. É muito importante
observar as condições de higiene em que ele se encontra. Caso contrário, o alimento pode contribuir
para o aparecimento de doenças ou até mesmo a morte.
Algumas recomendações são:
➢ Tocar nos alimentos apenas antes de cozinhá-los ou na hora de lavá-los (e com as mãos bem
limpas).
➢ Beber somente água filtrada ou fervida.
➢ Lavar muito bem as verduras, legumes e frutas, usando sabão, gotas de água sanitária, ou
vinagre e água corrente, se possível filtrada ou fervida.
➢ Fazer a comida perto do horário de servi-la.
➢ Cozinhar bem os alimentos. Carnes, aves e peixes devem ser cozidos em temperatura superior a
70 graus, para eliminar a maior parte das contaminações. Os alimentos que estiverem
congelados devem ser muito bem descongelados antes de serem preparados e cozidos.
➢ Fazer a quantia certa para evitar sobras. Quando a comida esfria à temperatura ambiente, os
microorganismos começam a proliferar e a comida pode estragar.
➢ Guardar sobras com muito cuidado. As sobras de alimentos devem ser guardadas na geladeira,
em temperatura igual ou inferior a 10 graus. No caso de comida de criança, o melhor é não
➢ guardar. Todo alimento na geladeira deve estar embalado ou acondicionado em pote fechado.
➢ Aquecer bem os alimentos que foram refrigerados. O ideal é mexer, misturar para aquecer por
igual, juntando água, se possível, para permitir a fervura que mata os micróbios.
➢ Não misturar alimentos crus com cozidos. Quando se corta um frango cru, por exemplo, deve-
se lavar muito bem a faca e a tábua antes de cortar a ave cozida ou assada.
➢ Evitar o uso de tábuas de madeira e colheres de pau. É melhor usar tábuas de polietileno e
colheres de plástico resistente.
➢ Proteger alimentos de insetos e animais. Eles transportam micróbios

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➢ que causam doenças. O ideal é guardar os alimentos em vasilhas fechadas.
➢ Não falar, tossir ou espirrar em cima dos alimentos.
➢ Não comer alimentos com aparência, textura ou cheiro estranhos.
➢ Ler com atenção o rótulo do alimento.
➢ Verificar o prazo de validade.
➢ Conservar em local apropriado.

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Conclusão

Conclui-se que

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Referencias
Guimarães, S. D, Carvalho, P. R & Silva, F. A (2007). Saneamento Básico: Brasil Gil, C, A. (2008).
Métodos e técnicas de pesquisa social: Sao Paulo Atlas. Lakatos, E.M & Marconi, M. A (2003).

Metodologia Científica. São Paulo: Atlas Lisboa. S. S, Heller. L. Silveira.R.B, (2013) Desafios do
planeamento municipal de saneamento básico em municípios de pequeno porte: a percepção dos
gestores Challenges of municipal planning for basic sanitation in small size municipalities: the
managers’ perception. Brasil.
Morães, L, R, S & Borja, P, C. (2005). Política e Plano Municipal de Saneamento ambiental -
Experiências e recomendações. Brasilia

ANDRADE, N. J.; MACÊDO, J.A.B. Higienização na indústria de alimentos.São Paulo: Varela,


1996.

BRASIL. Prefeitura Municipal de Florianópolis. Secretaria de Saúde e Desenvolvimento Social.


Divisão de Vigilância Sanitária. Serviço de Fiscalização de Alimentos. Manual de manipulação de
alimentos.Florianópolis, S.C.

ESTUDOS GESSY LEVER. Higiene alimentar. Série internacional 1. São Paulo, 1988.
INSTITUTO BRASILEIRO DE DEFESA DO CONSUMIDOR (IDEC). Guia dos Alimentos. São
Paulo. 1997.

MEZOMO, I. F. B. O serviço de Nutrição. São Paulo: Cedas, 1983. ORNELLAS, L. H., Técnica
Dietética: seleção e preparo de alimentos, 6a ed. São Paulo: Atheneu, 1995.
RIEDEL, G. Controle

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