Você está na página 1de 25

ISADORA DUARTE

PESQUISA DE QUÍMICA

Tratamento da água

CUIABÁ

2023
Escola Estadual da Polícia Militar Tiradentes
Professora: Andréia Andreoli Silvestre
Estudantes: Isadora Duarte
Período: ( X) matutino ( ) vespertino
Turma 1° ano A
Pesquisa sobre tratamento de água

Sumário:

1. Agua…………………………………………………………
2. ASPECTOS E PARÂMETROS FISICO E
QUIMICO……………………….

3. LEGISLAÇÃO DA
ÁGUA…………………………………………………… ... ... ..

4. tratamento da
água……………………………………………………………..

5. Ciclo de tratamento da
água……………………………………………… ... ….
6. questionamento……..…..……………………………………….
Água

O que é Água ?

A água é um elemento natural que compõe não só o planeta Terra,


constituindo a hidrosfera, mas também o corpo humano, sendo, portanto, essencial
à existência e à manutenção da vida. Encontrada nos três estados físicos, a água
está presente em oceanos, mares, rios, lagos, geleiras e também em reservas
subterrâneas.
Ela é essencial para praticamente todas as atividades exercidas pelo ser
humano, seja nos setores da economia, como a produção agrícola e industrial, seja
na atuação como solvente universal. Contudo, o desperdício e o uso irracional da
água têm provocado sua falta em diversas regiões do mundo, sendo essa uma das
maiores preocupações do século.
Podemos definir a água como um recurso natural abundante, caracterizado
por ser líquido, incolor e insípido. Além do estado líquido, esse recurso pode ser
encontrado também no estado sólido, constituindo as geleiras e neves, e também no
estado de vapor, encontrado no ar e constituindo as nuvens e a neblina.

Porque ela é tão importante ?

A água é importante para manter a vida no planeta. Suas principais funções


são: hidratar os seres vivos, manter o equilíbrio da biodiversidade e permitir o
desenvolvimento de atividades pelos seres humanos.

Para o planeta
A água no planeta forma os ecossistemas aquáticos, divididos em oceanos,
rios, lagos e pequenos corpos de água, permitindo a existência de diferentes tipos
de animais e viabilizando as relações ecológicas.
A água que se infiltra no solo é responsável pela sua umidificação. Isso
favorece o crescimento e desenvolvimento da vegetação. No meio ambiente, a água
também é capaz de regular a temperatura, tornando a sensação térmica mais
agradável.
Para os seres vivos

Os seres vivos no planeta necessitam de água para sobreviver, pois ela


desempenha diferentes funções, por exemplo, regular a temperatura, dissolver
substâncias, transportar materiais, eliminar resíduos e até mesmo auxiliar na
fabricação de alimentos, como nas plantas com a realização da fotossíntese.

A água também faz parte da composição dos seres vivos. Nos alimentos, a
quantidade de água pode variar e alcançar grandes porcentagens, como é o caso do
pepino que é formado por 95% de água. A água-viva é uma espécie animal em que
98% do peso do seu corpo corresponde à água.

Para o corpo humano

A maior parte de cada uma das células de nosso corpo possui água. Em um
ser humano adulto, a água representa cerca de 60% de seu peso corporal, sendo
responsável por:

● Transportar nutrientes para as


células através da corrente sanguínea;

● Manter os níveis de
temperatura corporal dentro do padrão;

● Eliminar, através da dissolução


em urina e fezes, resíduos que não
foram digeridos pelo corpo;

● Proteger órgãos, como a


medula espinhal e tecidos;

● Participar do metabolismo
celular, pois inúmeras reações ocorrem em meio aquoso.

ASPECTOS E PARÂMETROS FISICO E QUIMICO


Principais parâmetros de qualidade da água

Os principais parâmetros físicos para medição da qualidade da água são:

Temperatura

A medida de intensidade de calor da água é um fator muito importante para


medir sua qualidade. A temperatura influencia diretamente nas propriedades do
líquido, como a densidade, viscosidade e oxigênio dissolvido.

Sabor e odor

Para a água ser considerada potável ela deve ser inodora, ou seja, sem sabor
e nem odor. Estes fatores podem ocorrer por causas naturais, como a presença de
algas, bactérias ou fungos, assim como artificiais, por conta de esgotos domésticos
e industriais.

Cor

Quando ocorre a presença de cor na água, significa que há substâncias,


como o ferro e o manganês, em solução. A decomposição de matérias orgânicas em
água, como a de vegetais, também pode dar coloração ao líquido.
Para a água ser considerada com uma coloração potável, ela deve possuir
uma intensidade de cor inferior a 5 unidades.
Outros fatores físicos também podem ser usados para medir a qualidade da
água, como a turbidez, capacidade de conduzir eletricidade e a presença de
diferentes sólidos no líquido.

Parâmetros químicos de qualidade da água

Também podemos medir a qualidade da água por padrões químicos específicos, os


principais exemplos são:

Ph

O Potencial hidrogeniônico (Ph) é uma das principais métricas de qualidade


da água. Ele representa o equilíbrio entre íons H + e íons OH, podendo variar de 7 a
14 em suas medidas. Esse parâmetro depende da origem e características naturais
da água, podendo ser influenciado pela introdução de corpos estranhos.
O Ph da água é considerado ácido quando seu valor for inferior a 7, tendo
ações corrosivas; neutro quando for igual a 7, sendo considerado ideal; e
alcalino quando superior a esse valor, podendo formar incrustações nas tubulações,
por exemplo.
A vida aquática é dependente do Ph, por exemplo, sendo ideal que este
esteja entre 6 e 9 em suas medidas.

Alcalinidade

A alcalinidade da água permite medir a capacidade da água de neutralizar


ácidos. Uma alta alcalinidade pode trazer um sabor desagradável à água, tendo
influência direta no tratamento do líquido.

Os sais alcalinos que mais influenciam nesse parâmetro são o sódio e o cálcio.

Demais parâmetros químicos

A dureza da água, assim como elementos químicos como os cloretos, ferro,


manganês, fósforo, nitrogênio e muitos outros são importantes para medições da
qualidade do líquido.

Parâmetros biológicos de qualidade de água

Os parâmetros biológicos também são importantíssimos para medir a


qualidade da água com eficiência. Os principais parâmetros que devemos considerar
são:

Coliformes
Os coliformes indicam a presença de microrganismos patogênicos na
água. Um exemplo são os coliformes fecais, presente nas fezes humanas. Quando
presente no líquido analisado significa que esse esteve em contato com esgotos
domésticos.

Algas

As algas, mesmo sendo importantíssimas para o meio aquático, sendo as


principais responsáveis pela produção de oxigênio, podem ser inconvenientes ao se
tratar da qualidade da água.

Podem causar sabor e odor na água, assim como em sua decomposição,


produzem redução do oxigênio dissolvido. Além disso, produz um aspecto estético
desagradável na água, atrapalhando nos seus processos de tratamento.

LEGISLAÇÃO DA ÁGUA

Histórico da legislação hídrica no Brasil

O Brasil vem produzindo, desde o início do século passado, legislação e


políticas que buscam paulatinamente consolidar uma forma de valorização de seus
recursos hídricos.
A crise econômica de fins do século XIX e início do século XX, centrada na
troca do modelo econômico – de agrário para industrial, exige uma maior utilização
da energia elétrica para a geração de riquezas. Neste contexto sócio econômico foi
publicado o Decreto 24.643 em 10 de Julho de 1934, que aprovou o Código de
Águas Brasileiro.

Mesmo voltado para a priorização da energia elétrica, o Código de Águas de


34, como ficou conhecido, inicia um trabalho de mudança de conceitos relativos ao
uso e a propriedade da água. No transcorrer das mudanças econômicas e sociais,
que se deram no Brasil e no mundo, abriram espaço para o estabelecimento de uma
Política Nacional de Gestão de Águas.

Assim, com o olhar voltado para a história das águas no Brasil, podemos
considerar que: o Código de Águas Brasileiro , criado com a finalidade de
estabelecer o regime jurídico das águas no Brasil, dispõe sobre sua classificação e
utilização, bem como sobre o aproveitamento do potencial hidráulico, fixando as
respectivas limitações administrativas de interesse público. Segundo o Código
aprovado em 1934, as águas brasileiras são definidas como águas públicas, que
podem ser de uso comum ou dominicais.

Arejando conceituação e possibilitando a construção de novos paradigmas


fica claro a importância das novas definições de uso e propriedade juntamente com
os novos conceitos enunciados no Código de 34, especialmente quando verificamos
na legislação anterior, onde o Supremo Tribunal Federal, por meio do acórdão de
20.05.16, no agravo de petição Nº 2.034, reconheceu a propriedade particular sobre
as nascentes de águas.

Permanecendo fiel a seus princípios de valorização e valoração da água,


encontra-se no Código de 34 os primeiros dispositivos legais que vem possibilitar
que na atualidade o Brasil trabalhe com instrumentos de gestão que possibilitam a
cobrança pelo uso da água, dos quais destacam-se:

Do Aproveitamento das águas:

(Artigo 36 – Parágrafo 2º) “o uso comum das águas pode ser gratuito ou
retribuído, conforme as leis e regulamentos da circunscrição administrativa a que
pertencem.”

Da Derivação das águas:


(Artigo 43) “As águas públicas não podem ser derivadas para as aplicações
da agricultura, da indústria e da higiene, sem a existência de concessão
administrativa, no caso de utilidade e, não se verificando de autorização
administrativa, que será dispensada todavia, na hipótese de derivações
insignificantes.”

(Artigo 139) “O aproveitamento industrial das quedas de água e outras fontes


de energia hidráulica, quer do domínio público quer do domínio particular, far-se-á
pelo regime de autorizações e concessões instituídos neste Código.”

Posteriormente, este procedimento evolui para o sistema de outorga e


licenciamento ambiental integrado.

Da Fiscalização:

(Artigo 178) “No desempenho das atribuições que lhe são conferidas, o
Serviço de Águas do Departamento Nacional da Produção Mineral, com aprovação
prévia do Ministro da Agricultura, regulamentará e fiscalizará o serviço de produção,
transmissão, transformação e distribuição da energia hidroelétrica.”

Este dispositivo evoluiu para a delegação aos Estados da fiscalização a outros


setores da economia.

A aplicação do Código de Águas, juntamente com a evolução dos problemas


sociais e econômicos do país, possibilitou alterações no modelo de administração
pública e de novas normas legais. A seguir, relacionam-se os mais expressivos
diplomas legais, decorrentes do Código de Águas Brasileiro, apresentando de forma
mais detalhada a legislação mais recente ou mais relevante para a gestão dos
recursos hídricos no Brasil, quais sejam:

● Código de águas minerais, que classificou e disciplinou o uso das águas


minerais.
● Constituição Federal de 1988, que permitiu aos Estados e à União criar
seus sistemas de gestão.
● Política Nacional de Águas (Lei N.o 9.433/97).
● Legislações Estaduais de Gestão de Águas.
● Criação da ANA – Agência Nacional de águas.

Princípios básicos das legislações de recursos hídricos estadual e federal


Em 30 de dezembro de 1991, o Estado de São Paulo institui a Política Estadual de
Recursos Hídricos e o Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos
por meio da Lei Estadual N.o 7.663. Os princípios básicos deste sistema estão
ancorados na:

● Descentralização;
● Integração;
● Participação;
● Unidade gestora é a bacia hidrográfica e
● Reconhecimento do valor econômico da água.

Em janeiro de 1997, a União estabeleceu a sua política e o seu sistema de


gestão de recursos hídricos, aprovados por meio da Lei N.o 9.433/97. A
promulgação desta lei vem consolidar um avanço na valoração e valorização da
água, quando, por meio de seu artigo 1.o, incisos I e II, determina que: “a água é um
bem de domínio público e dotado de valor econômico”.

Os princípios básicos são comuns à lei estadual paulista, sendo seus instrumentos
de gestão:

● Plano de recursos hídricos;


● Outorga de direito de usos das águas;
● Cobrança pelo uso da água;
● Enquadramento dos corpos d’água e
● Sistemas de informações sobre recursos hídricos.
Inspirado no modelo francês, a legislação brasileira sobre recursos hídricos é
um modelo ambicioso de gestão do uso dos rios e, de acordo com esta Lei, as
decisões sobre os usos dos rios em todo o País serão tomadas pelos Comitês de
Bacias Hidrográficas, que são constituídos por representantes da sociedade civil
(1/3), do estado (1/3) e dos municípios (1/3).

Criação da ANA

A Agência Nacional de Águas (ANA), criada em julho de 2000, tem como


missão básica a implantação do sistema nacional de recursos hídricos.
A ANA possui participação na execução da Política Nacional de Recursos Hídricos,
apoiando os Conselhos Nacional e Estaduais de Recursos Hídricos, bem como os
respectivos Comitês de Bacias Hidrográficas, no sentido de fornecer subsídio
técnico na implantação desta política.
A ANA também estará implantando, em conjunto com os Estados, os Comitês
de Bacias Hidrográficas, com suas respectivas Agências de Bacia.

a importância da água para o homem e o meio ambiente.

A importância da água para a vida dos humanos

Entre 60% e 70% do corpo humano é composto por água. Ela ajuda a
hidratar, a levar os nutrientes, como oxigênio e sais minerais até as células, além de
expulsar as substâncias tóxicas do corpo por meio do suor e da urina.

A água está relacionada com praticamente todas as funções em meio aquoso


realizadas pelo corpo. Ela ajuda na digestão ao fazer parte da composição de
substâncias importantes, como o suco gástrico.

A água está presente no líquido amniótico que protege a criança dentro do


útero, evitando que o bebê seja atingido por impactos externos ao longo da gravidez;
nos fluidos das articulações, a fim de evitar atrito entre os ossos, e em tantas outras
funções.
Mas, para que todo o organismo funcione da forma correta, é preciso repor
toda essa água que está sendo usada pelos órgãos. Para isso, os médicos
recomendam que um indivíduo consuma de 2 a 3 litros de água por dia.

A importância da água para o planeta

A maior parte do planeta Terra é formado por água, cerca de 70 %, porém


desse percentual o maior volume corresponde a água salgada e somente 2,5 % é
composto por água doce.
Além disso, uma parte desse pequeno percentual, cerca de 29%, estão
armazenados em aquíferos, sob a forma de água subterrânea, o que nos faz
perceber que a quantidade de água para consumo é mínima diante da quantidade
de água que realmente existe no planeta, por isso a preservação é tão importante.

Na natureza, a água é responsável por nutrir o caule de árvores e plantas,


pela qualidade do solo, equilíbrio do ecossistema e por hidratar os animais. A água
da chuva é responsável por encher os maiores reservatórios de água doce, que é de
onde toda água própria para consumo é retirada, a exemplo dos rios, lagos e
açudes.

Uso da água no desenvolvimento agrícola e industrial

Como foi dito no tópico anterior, a água é o elemento base para a fabricação
de diversos produtos. Em alguns casos, na área industrial, o volume de água
utilizado chega a ser maior que o volume de bens produzidos.

Na agricultura, por exemplo, a água representa cerca de 90% da composição


física das plantas e, durante o período de crescimento dos vegetais, a perda desse
recursos pode causar grandes prejuízos, como a destruição da lavoura.
Antes de chegar às indústrias, casas e lavouras, a água passa por um
processo de tratamento específico, onde fica por um tempo armazenada em
reservatórios até ser distribuída entre a população.

Dessa distribuição, apenas 10% fica disponível para o abastecimento público.


As indústrias recebem cerca de 23 % e a agricultura é beneficiada com a maior parte
da água tratada, cerca de 67%.

TRATAMENTO DA ÁGUA

Como a Água é Tratada?

O tratamento da água pode ser realizado para atender diversos aspectos:

1. Higiênicos - remoção de bactérias, protozoários, vírus e outros


microorganismos, de substâncias nocivas, redução do excesso de
impurezas e dos teores elevados de compostos orgânicos;
2. Estéticos - correção da cor, sabor e odor;
3. Econômicos - redução de corrosividade, cor, turbidez, ferro e manganês.

Os serviços públicos de abastecimento devem fornecer água sempre


saudável e de boa qualidade. Portanto, o seu tratamento apenas deverá ser adotado
e realizado depois de demonstrada sua necessidade e, sempre que for aplicado,
deverá compreender apenas os processos imprescindíveis à obtenção da qualidade
da água que se deseja.

A necessidade de tratamento e os processos exigidos deverão então, ser


determinados com base em inspeções sanitárias e nos resultados de análises
(físico-químicas e bacteriológicas) representativas do manancial a ser utilizado como
fonte de abastecimento.
Para fins didáticos, esclarecemos aqui as etapas utilizadas em uma Estação
de Tratamento de Água (ETA), tipo convencional, que engloba todas as fases
necessárias para um tratamento completo.

Dependendo da qualidade da água a ser tratada, algumas destas etapas


poderão não ser necessárias para a devida potabilização da água a ser distribuída.
A própria Caesb, hoje, dependendo das características da água a ser tratada, adota
diversos tipos de tratamento que vão desde um tratamento completo (ETA
convencional) até tratamento mais simplificado, com cloração e fluoretação apenas.

Um tratamento convencional é composto das seguintes etapas:

As etapas do tratamento da água

● 1° Etapa – Captação

A água sem tratamento e imprópria ao consumo humano é retirada de


mananciais, reservatórios hídricos utilizados para o abastecimento de água.

Nessa primeira etapa a água passa por um gradeamento (sistema de grades)


que impede a entrada de elementos sólidos contidos na água, como folhas, galhos e
troncos, por exemplo, na ETA.

Daí a água segue para a desarenação, onde ocorre a remoção de areia por
sedimentação, melhorando o processo de pré-tratamento da água, e por fim, ela é
bombeada para a estação de tratamento.
● 2º Etapa – Adução

Transporte de água do manancial ao tratamento ou da água tratada ao


sistema de distribuição, normalmente por meio de bombas que levam a água
captada até a ETA.
● 3° Etapa – Coagulação

Nessas águas que serão tratadas existem impurezas cujas partículas são
pequenas, elas não se sedimentam (não se depositam no fundo do recipiente) sob a
ação da gravidade.

Por isso, é necessário acrescentar à água coagulantes químicos. Geralmente,


aqui no Brasil, o coagulante utilizado é o sulfato de alumínio (Al2(SO4)3).

Esse produto favorece a união das partículas e impurezas da água, facilitando


a remoção na decantação. Esses coagulantes são insolúveis na água e geram íons
positivos (cátions) que atraem as impurezas carregadas negativamente nas águas.
● 4° Etapa – Floculação

A água é agitada fortemente por cerca de 30 segundos por um agitador


mecânico, com a finalidade de aumentar a dispersão do coagulante. Depois o
sistema é agitado lentamente, permitindo o contato entre as partículas.

Etapa na qual a água é submetida à agitação mecânica, para que as


impurezas formem flocos maiores e mais pesados.
● 5° Etapa – Decantação

Decantação é basicamente o ato de separar, por meio da gravidade, os


sólidos sedimentáveis que estão contidos em uma solução líquida. Os sólidos
sedimentam no fundo do decantador de onde acabam sendo removidos como lodo,
enquanto o efluente, livre dos sólidos, decanta pelo vertedouro.

● 6° etapa – Filtragem

A água decantada é encaminhada às unidades filtrantes onde é efetuado o


processo de filtração. Consiste em passar a água através de filtros formados por
camadas de areia grossa, areia fina, cascalho, pedregulho e carvão, capazes de
reter os flocos que passam sem decantar-se, ou outras impurezas.
● 7° Etapa – Desinfecção

É feita uma última adição de cloro no líquido antes de sua saída da Estação
de Tratamento. Ela garante que a água fornecida chegue isenta de bactérias e vírus
até a casa do consumidor. Água recebe adição de cloro, flúor e controle do PH.
● 8° Etapa – Reservação

A água é armazenada em reservatórios, com duas finalidades: Manter a


regularidade do abastecimento e atender às demandas excessivas, como as que
ocorrem nos períodos de calor intenso ou quando, durante o dia, usa-se muita água
ao mesmo tempo.

Quanto à sua posição em relação ao solo, os reservatórios são classificados


em subterrâneos (enterrados), apoiados e elevados.
Ciclo de tratamento da água
QUESTIONAMENTO

Como esta pesquisa pode contribuir para agregar conhecimento e


importância no seu cotidiano? Essa pesquisa contribui para o meu aprofundamento
do conhecimento que já tinha sobre a água e sua importância crucial na terra, e
como suas etapas funcional e são importantes. E como a água está mais presente
no nosso cotidiano do que eu poderia imaginar, sendo importante para o meu
corpo,minha higiene,saúde,etc.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALMEIDA , Carlos et al. Conheça as etapas do tratamento da água. ciências, 2020.


Disponível em: https://tratamentodeagua.com.br/artigo/etapas-tratamento-agua/.
Acesso em: 09 maio 2023.

MENDONÇA, Camila et al. A IMPORTÂNCIA DA ÁGUA: Benefícios de um recurso


fundamental para a manutenção da vida. ciências, 2019. Disponível em:
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/biologia/a-importancia-da-agua. Acesso
em: 09 maio 2023.

PINHEIRO, Rodrigo et al. Como a Água é Tratada?: Tratamento da agua. ciencias,


2018. Disponível em: https://www.caesb.df.gov.br/como-a-agua-e-tratada.html.
Acesso em: 09 maio 2023.

BATISTA , Carolina et al. Agua: Tratamento da água. química, 2016. Disponível em:
https://www.todamateria.com.br/agua/. Acesso em: 09 maio 2023.

SANTOS , Fernanda et al. Qualidade da agua: Parâmetros Físicos. química, 2015.


Disponível em: https://tratamentodeagua.com.br/artigo/qualidade-da-agua/. Acesso
em: 09 maio 2023.

GARCIA , Osvaldo et al. Qualidade da agua: CONHEÇA OS PARÂMETROS DE


MONITORAMENTO NO BRASIL. química, 2015. Disponível em:
https://www.eosconsultores.com.br/qualidade-da-agua/. Acesso em: 09 maio 2023.

COELHO , Isabelle et al. O QUE E A LEI DAS AGUAS DO BRASIL?: Plano Nacional
de Recursos Hídricos. química, 2020. Disponível em:
https://www.ecoambientale.com.br/blog/curiosidades/o-que-e-a-lei-das-aguas-do-bra
sil#:~:text=No%20ano%20de%201997%2C%20mais,os%20recursos%20h%C3%AD
dricos%20do%20Brasil.. Acesso em: 09 maio 2023.

Você também pode gostar