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O presente Texto Base de revisão da Norma NBR 12.209 foi elaborado com a
participação dos seguintes engenheiros:
SUMÁRIO
1. Objetivo
2. Documentos complementares
3. Definições
4. Condições gerais
5. Critérios e disposições
7.2. Adensamento
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7.3. Digestão
8. Desinfecção
8.4. Cloração
8.5. Radiação Ultravioleta
8.6. Ozonização
8.7. Outras formas de desinfecção
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1. OBJETIVO
b) Processos físico-químicos;
c) Processos biológicos;
d) Tratamento de lodo;
f) Tratamento de odores.
2. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
e) Norma NBR-6118/2003
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Ou recuperação de sólidos, razão entre a massa de sólidos removida nas
operações de separação de sólidos, e a massa de sólidos afluente, medida em
percentagem.
Razão entre a carga orgânica (DBO ou DQO) aplicada por dia e o volume útil
do reator.
1.11.Lodo
1.12.Lodo biológico
1.13.Lodo estabilizado
Lodo não sujeito à putrefação, sem maus odores, e que não atrai vetores.
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1.15.Lodo misto
1.16.Lodo primário
1.18.Operação unitária
1.19.Processo unitário
1.20.Processo de tratamento
1.23.Relação de recirculação
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Relação entre a vazão afluente a uma unidade de tratamento e a área
horizontal sobre a qual é distribuída.
Relação entre a carga de DBO ou DQO introduzida por unidade de tempo numa
unidade de tratamento e a área superficial do material suporte de biomassa.
1.30.Unidade de tratamento
Qualquer das partes de uma ETE cuja função seja a realização de operação
unitária ou processo unitário.
1.33.Vazão de recirculação
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1.35.Coeficiente de pico de vazão
1.37.Tratamento de lodo
4. CONDIÇÕES GERAIS
1.39.Requisitos
1.39.1. População atendida e atendível pela ETE nas diversas etapas do plano.
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1.39.8. Sondagens preliminares de reconhecimento do subsolo na área
selecionada.
1.40.Atividades
b) Avaliação das opções de processo para a fase líquida e para a fase sólida;
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5. CRITÉRIOS E DISPOSIÇÕES
g) Temperatura.
- Medidores;
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1.45.Deve ser previsto pelo menos o dispositivo de medição da vazão afluente à
ETE.
1.45.2. ETEs com vazões médias acima de 100 L/s, devem ter totalizador de
volume afluente.
b) Balanço de massa;
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g) Perfis hidráulicos das fases líquida e sólida nas diversas etapas, elaborados
para a vazão máxima;
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1.53.Remoção de Sólidos Grosseiros
Além das indicações seguintes, deve ser observado o que preceitua a Norma
NBR 12208 – Projeto de Elevatória de Esgotos.
1.53.1. A remoção de sólidos grosseiros pode ser feita através de grades de barras
e de peneiras.
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- grades de limpeza mecanizada: de 600 a 900
a) Peneira estática;
1.54.Remoção de Areia
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1.54.1. O desarenador deve ser projetado para remoção mínima de 95% em massa
das partículas com diâmetro equivalente igual ou superior a 0,2 mm e
densidade de 2,65.
b) de fluxo horizontal e seção quadrada, com remoção da areia retida por meio
de braços raspadores e lavador de areia;
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1.54.8. No caso de desarenador com fluxo em espiral, aerado, deve ser observado
o seguinte:
c) hidrociclone.
1.55.Decantação primária
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c) 90 m3/m2.d quando o processo for de decantação primária quimicamente
assistida (processo “CEPT”).
1.55.3. ETE com vazão de dimensionamento superior a 250 L/s deve ter mais de
um decantador primário.
1.55.4. O tempo de detenção hidráulica para a vazão média deve ser inferior a 3 h
e, para a vazão máxima, superior a 1 h.
1.55.6. A tubulação de remoção de lodo deve ter diâmetro mínimo de 150 mm; a
tubulação de transporte de lodo no escoamento por condutos livres
gravidade deve ter declividade mínima de 3%; a remoção de lodo do fundo
deve, preferencialmente, ser feita de modo a permitir a observação e
controle do lodo removido.
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g) Define-se o volume útil como o produto da área de decantação pela
profundidade mínima de água;
d) No caso alínea (b), define-se o volume útil como sendo o volume de líquido
contido no terço superior da altura do poço, até o nível de água; no caso da
alínea (c), define-se o volume útil como sendo o produto da área de
decantação pela profundidade mínima de água;
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b) A adição do coagulante deve ser realizada em local de agitação elevada,
com gradiente de velocidade igual ou superior a 1000 s -1;
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d) 10 h para temperatura do esgoto de 15 °C a 17 °C
1.56.6. A profundidade útil total dos reatores tipo UASB deve estar entre 4,0 m e 6,0
m. A profundidade mínima do compartimento de digestão (do fundo do
reator à entrada do compartimento de decantação) deve ser de 2,5 m.
1.56.7. O reator UASB deve ser provido de acesso aos dispositivos de operação e
controle, e dispor de aberturas de inspeção acesso com dimensão mínima
de 0,80 m, nas câmaras de digestão e decantação.
b) Cada ponto de descarga de esgoto no reator deve estar restrito a uma área
máxima de 3 m².
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1.56.10. A velocidade de passagem do compartimento de digestão para o de
decantação deve ser igual ou inferior a 2,5 m/h, para a vazão média e a
4,0m/h para a vazão máxima.
1.56.11. O trespasse dos defletores de gases deve exceder em pelo menos 0,15 m a
abertura de passagem do compartimento de reação digestão para o
compartimento de decantação.
1.56.16. A coleta e transporte de efluentes de reatores tipo UASB deve evitar quedas
e pontos de turbulência de modo a minimizar o desprendimento dos gases.
1.56.21. O sistema de transporte dos efluentes dos reatores anaeróbios deve ser
resistente a corrosão.
1.56.23. No caso de se ter o aproveitamento do biogás, deve ser previsto além das
unidades próprias do aproveitamento, pelo menos um queimador como
unidade de segurança.
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1.56.24. Estações com capacidade acima de 250 L/s de vazão média, sem
aproveitamento do gás, devem dispor de pelo menos dois queimadores,
sendo um deles como reserva.
1.56.26. Em situações onde não se puder garantir fluxo mínimo contínuo de gás,
deve ser previsto sistema com ignição automática ou piloto alimentado por
GLP ou outro gás combustível.
1.56.27. Nos casos de queima ou aproveitamento do biogás, deve ser garantida uma
pressão mínima de 1500 Pa (0,15 mca) no interior das câmaras de gás do
reator, através de selo d’água ou válvula reguladora de pressão.
1.56.31. Cada reator deve ter sistema para amostragem de lodo, permitindo a coleta
a diferentes alturas desde o fundo até o nível de entrada dos
compartimentos de decantação.
1.56.32. Descargas de lodo devem ser previstas rente ao fundo (pelo menos 1 ponto
de descarga para cada 100 m 2 de área de fundo) com carga hidráulica
mínima de 1,5 mca, que servirão também para esgotamento do reator. Além
desta deve haver descarga adicional de lodo em nível entre 0,8 m e 1,3 m
acima do fundo. O diâmetro mínimo das tubulações de descarga de lodo
deve ser de 100 mm.
1.56.33. Trechos da linha de transporte de lodo com escoamento livre, devem ter
declividade mínima de 3%.
1.56.34. O lodo removido dos reatores tipo UASB é considerado estabilizado e pode
ser encaminhado diretamente para desidratação ou desaguamento.
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a) Filtros biológicos percoladores;
1.57.1.6. Filtro biológico que utiliza pedra britada ou seixo rolado deve ter altura
do meio suporte até 3,0 m. e obedecer às seguintes limitações:
1.57.1.7. Filtro biológico que utiliza meio plástico deve ter altura do meio
suporte inferior a 12,0 m e obedecer às seguintes limitações:
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1.57.1.9. Pode ser admitida a recirculação nos seguintes casos:
a) Que as aberturas para drenagem do efluente do filtro tenham área total igual
ou superior a 15% da área horizontal do fundo do filtro; ????
b) A declividade mínima dos drenos deve ser 1%, e a velocidade mínima nas
canaletas efluentes deve ser de 0,60 m/s;
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1.57.2.1. Biodiscos ou Reatores Biológicos de Contato (RBCs) devem ser
precedidos de remoção de sólidos grosseiros, de areia, e de decantação
primária ou outra unidade de remoção de sólidos em suspensão.
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1.57.3.4. A carga orgânica volumétrica aplicada deve ser igual
ou inferior a 1,8 kg DBO/m3.d e carga orgânica superficial
aplicada inferior a 15 g DBO/m 2.d (referente à superfície
específica do meio suporte); nos casos visando também a
nitrificação, a carga de nitrogênio amoniacal aplicada não
deve exceder a 1,5 g N/m2.d.
1.57.3.5. A taxa de aplicação hidráulica deve ser igual ou inferior a 100 m 3/m2.d
no caso dos Filtros Aerados Submersos, quando do uso de meio suporte
não estruturado?????? Compatibilizar com item 6.5.4.6
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1.57.4.8. As operações de lavagem do BAS devem ser realizadas com um
intervalo máximo entre lavagens de 24 h e uma taxa hidráulica de lavagem
igual ou superior a 600 m3/m2.d.
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c) Os dispositivos de remoção do lodo devem ser constituídos de
materiais resistentes à corrosão, com qualidade igual ou superior ao
aço carbono ASTM A-36 com revestimento adequado;
d) No caso alínea (b), define-se o volume útil como sendo o volume de líquido
contido no terço superior da altura do poço, até o nível de água; no caso da
alínea (c), define-se o volume útil como sendo o produto da área de
decantação pela profundidade mínima de água;
e) Carga hidráulica mínima para a remoção do lodo igual a 1,5 vezes a perda
de carga hidráulica calculada para água.
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1.58.Processos Biológicos com Biomassa Suspensa – Lodos Ativados
1.58.5. Os ciclos dos sistemas de lodos ativados com operação intermitente (em
batelada) são compostos pelas etapas de alimentação, reação,
sedimentação, retirada do clarificado, eventual repouso e descarte do
excesso de lodo. Com relação às etapa de alimentação e reação tem-se as
seguintes modalidades:
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d) Etapa de reação sem alimentação, totalmente aerada, quando se pretende
a remoção da matéria orgânica carbonácea e conversão de nitrogênio por
nitrificação; ou
1.58.7. Remoção adicional de fósforo pode ser obtida com a aplicação de produtos
químicos adequados no reator biológico, ou antes da clarificação do efluente
em decantadores secundários em sistemas de operação contínua, ou antes
da fase de decantação nos sistemas com operação em bateladas. Nestes
casos, na estimativa da produção de lodo, os sólidos resultantes da
aplicação do produto químico devem ser somados aos sólidos do tratamento
biológico.
1.58.8. O tratamento por processos de lodos ativados deve ser precedido pela
remoção de sólidos grosseiros e areia, podendo ou não ser precedido pela
remoção de sólidos sedimentáveis ou de tratamento biológico anaeróbio.
1.58.10. Preferivelmente, em ETEs com vazão superior a 100 l/s se recomenda mais
de uma linha de reatores biológicos operando em paralelo.
1.58.11. O tempo de detenção hidráulica não deve ser utilizado como parâmetro de
dimensionamento dos reatores biológicos.
a) Idade do lodo;
b) Relação alimento/microrganismos;
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1.58.14. Nos seletores biológicos a relação A/M deve ser igual ou superior a 3
kgDBO/kgSSV.d. nos casos de lodos ativados convencional, e igual ou
superior a 1,8 kgDBO/kgSSV.d nos casos de lodos ativados com aeração
prolongada.
1.58.17. Para se garantir nitrificação, a idade do lodo, relativa apenas à parte do lodo
ativado sob aeração (idade do lodo aeróbia), deve ser igual ou superior a 5
dias para esgoto bruto ou decantado e igual ou superior a 8 dias para
efluente de reator anaeróbio, para temperatura de 20 C, no tanque de
aeração. Alternativamente, a relação A/M deve ser inferior a 0,35
kgDBOAplicado/kgSSVTA.d para esgoto bruto ou decantado, ou inferior a
0,20 kgDBOAplicado/kgSSVTA.d para efluente de reator anaeróbio, para
temperatura de 20 C, no tanque de aeração. Deve-se considerar a
influência da temperatura na adoção da idade do lodo, de acordo com a taxa
de crescimento de nitrificantes. Na ausência de dados específicos, pode-se
considerar a tabela seguinte:
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1.58.19. A concentração de oxigênio dissolvido no tanque de aeração (CL), a ser
considerada no dimensionamento do equipamento de aeração deve ser,
pelo menos:
1.58.24. A geometria do tanque de aeração com aeradores superficiais tem que ser
estabelecida em função do tipo, potência e capacidade de homogeneização
do equipamento escolhido.
a) Dois para vazões médias, por tanque de aeração, entre 20L/s e 50 L/s;
1.58.27. A aeração por ar difuso é por meio de difusores porosos ou não porosos.
1.58.28. A profundidade mínima do tanque com aeração por ar difuso tem que ser de
3,0 m.
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1.58.29. A seleção dos tubos para alimentação e distribuição de ar para aeração por
ar difuso deve considerar o seguinte:
1.58.31. Reatores com aeração por ar difuso deverão ter vazão de ar para mistura,
de no mínimo 0,6 m³/h de ar (a 20ºC e 1 atm) por m³ de reator.
1.58.32. Reatores não aerados deverão ser projetados com dispositivos que
garantam uma concentração uniforme do lodo.
a) Quando não for empregado decantador secundário tem que ser previsto
meio capaz de manter a concentração de SSTA em um mínimo de
2500mg/L;
c) O valo de oxidação tem que ter o fundo e paredes impermeáveis até 0,30m,
acima do nível máximo de operação.
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1.58.37. A separação de sólidos do efluente pode ser através de decantador final do
tipo convencional, de decantador lamelar, ou de flotação por ar dissolvido.
No caso de uso de decantadores lamelares ou de flotação por ar dissolvido,
os parâmetros utilizados no projeto devem ser justificados.
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6.6.38.1.7 No caso de decantador secundário final, sem remoção mecanizada
de lodo, aplica-se o disposto em 6.3.9, exceto alínea c) e e), e mais o
seguinte:
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afluente do decantador aparente (m3/m2.d)
SST ≤ 2000 ≤ 80
2000 < SST ≤ 2500 ≤ 70
2500 < SST ≤ 3000 ≤ 50
3000 < SST ≤ 3500 ≤ 40
3500 < SST ≤ 4500 ≤ 35
A distância entre os eixos dos dispositivos de coleta do efluente deve ser na máximo
duas vezes a distância entre a superfície de água e o nível superior
dos dispositivos de clarificação.
Deve ser previsto facilidade de acesso aos módulos lamelares para fins de limpezas
periódicas.
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1.60.1. A remoção de fósforo pode ser incrementada pela adição de produtos
químicos, usualmente sais de ferro (trivalente) e de alumínio. Polieletrólitos
podem ser usados para auxiliar na separação dos sólidos em suspensão do
liquido efluente.
1.60.2. O produto químico para remoção de fósforo pode ser aplicado ao esgoto
bruto a montante de decantador primário ou de sistema de flotação por ar
dissolvido; no processo de tratamento biológico aeróbio no próprio reator
biológico ou entre o reator biológico e o decantador secundário, quando
existente; ou a efluentes de sistemas de tratamento biológico anaeróbio ou
aeróbio.
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6.8.3. O flotador deve ser precedido por etapas de mistura rápida do coagulante, e
de floculação. Nos casos em que for utilizado como separador de sólidos do
efluente de tanques de aeração de sistemas de lodo ativado, em
substituição ao decantador secundário, admite-se que tais etapas sejam
dispensadas.
6.8.6. A floculação quando realizada em unidade com agitação mecanizada deve ter
dois ou mais compartimentos sucessivos, com gradientes de velocidade
iguais em todos os compartimentos. O valor do gradiente deve estar na faixa
compreendida entre 70 e 110 s-1. O tempo de detenção total deve estar
entre 10 a 20 min.
a) Para uma concentração de SST no afluente menor que 300 mg/l admite-se
adotar o valor da relação A/V na faixa de 13 a 16 g/m³ (condições de
campo) e taxa de aplicação hidráulica na faixa de 180 a 240 m3/m2.d. A
relação A/V é definida como a relação entre a massa (g) de ar dissolvido
efetivamente liberado, na forma de micro-bolhas, na unidade de flotação por
unidade de volume (m3) de esgoto afluente.
c) A pressão relativa no vaso de saturação deve estar entre 3,5 e 7,0 bar.
6.8.9. O lodo flotado na superfície do tanque de flotação deve ser arrastado por
equipamentos mecanizados adequados para a quantidade de lodo, ou
removido hidraulicamente.
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7. TRATAMENTO DE LODOS (FASE SÓLIDA)
1.62.Gradeamento
1.63.1. As bombas utilizadas nas diversas elevatórias de lodo da ETE devem ser
adequadas às características do lodo a recalcar, recomendando-se:
1.63.2. As tubulações de recalque de lodo devem ter dispositivo que permita sua
desobstrução.
1.64.do lodo
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1.64.1. Adensamento por gravidade
40
1.64.1.8. O poço de acumulação de lodo no fundo do adensador deve ter
paredes com inclinação igual ou superior a 1,5 na vertical para 1,0 na
horizontal, terminando em base inferior com dimensão horizontal mínima de
0,60 m.
Tabela - Faixa de valores para adensamento de lodo por flotação com ar dissolvido (*)
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1.64.3. Adensamento por Adensadores de Esteiras
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1.64.5.4. O dimensionamento do tambor rotativo deve prever no lodo adensado
uma recuperação máxima de 95% dos sólidos, considerando o uso de
polímeros em quantidade de 3 a 6 kg de polímero / tonelada de matéria
seca.
1.65.Digestão do Lodo
1.65.1.4. A taxa de aplicação de SSV deve ser igual ou inferior a 3,5 kg/m3.d.
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1.65.1.9. Para o dimensionamento do equipamento de aeração, deve ser
observado o disposto no item 6.6 e seus respectivos subitens.
1.65.1.10. A adoção da digestão aeróbia em ETEs com vazão superior a 250 L/s
deve ser justificada.
1.65.2.5. ETE com vazão média afluente superior a 250 L/s deve ter a digestão
anaeróbia processada em mais de um digestor primário ou de único estágio.
1.65.2.7. Admite-se obter uma destruição típica de até 50% de SSV, e nunca
superior a 60%, de acordo com as condições da digestão e de projeto.
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1.65.2.10. A digestão anaeróbia deve preferencialmente ser processada na faixa
de temperatura de 30 a 35º C (digestão mesofílica), ou na faixa de 50 a 57º
C (digestão termofílica). Temperaturas inferiores resultam em menor
eficiência da digestão, a ser considerada no projeto.
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1.65.2.19. Todo digestor deve ter facilidade de acesso de pessoas aos
dispositivos de operação e controle e dispor de inspeção lateral com
dimensão mínima de 0,80m.
1.65.2.24. Estações com capacidade acima de 250 l/s de vazão média, sem
aproveitamento do gás, devem dispor de pelo menos dois queimadores,
sendo um deles como reserva.
1.66.Estabilização Química
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1.66.1. A Estabilização Química pode ser praticada em substituição à digestão
biológica, desde que justificada, através da adição de cal, preferencialmente
aplicada ao lodo já desidratado, e capaz de elevar o pH do lodo a até 12 ou
mais, por pelo menos 2 horas.
1.66.2. A dosagem aplicada deve ser suficiente para elevar o pH como desejado, e
para mantê-lo, independente do consumo que venha a ocorrer por reações
secundárias. Tipicamente este valor se acha na faixa de 20 a 30 kg de cal
por tonelada de lodo a tratar.
1.66.4. A mistura da cal ao lodo deve ser realizada de forma homogênea, em uma
unidade específica, de modo a não resultar bolsões de ar ou pelotas de lodo
que eventualmente possam facilitar a putrescibilidade do lodo assim tratado.
1.66.5. O projeto do sistema de estabilização química pela cal deve levar em conta
os requerimentos de armazenamento da cal em estrados, ou “bags” ou em
silos adequados, sistemas de recebimento por meio de tubulações de
engate rápido, dosagem através de dosadores adequados, transporte
através de esteiras transportadoras, e cuidados especiais visando a redução
dos inconvenientes causados por umidade no produto estocado, e por
poluição do ar.
1.66.6. A estabilização final do lodo deve se dar em área coberta e com piso
impermeável, por período mínimo de 2 horas, mantendo-se o pH igual ou
superior a 12.
1.67.1.2. A área total de leito de secagem deve ser subdividida em pelo menos
duas câmaras. A distância máxima de transporte manual do lodo seco no
interior do leito de secagem não deve superar 10 m.
a) Produção de lodo;
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d) Altura de lodo sobre o leito de secagem;
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1.67.2.1. Os Filtros de Esteiras, ou Prensas Desaguadoras, devem ser
empregados apenas para lodo estabilizado.
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1.67.3.8. Um tanque de acumulação, ou tanque pulmão, com capacidade para
armazenar a produção de 1/3 a 1 dia do lodo gerado, deve ser utilizado
antes da desidratação.
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1.67.7.1. A secagem complementar natural deve ser realizada em estufa ou
galpão.
a) Produção de lodo;
1.67.8.3. Sempre que possível o secador deverá utilizar como fonte térmica os
gases gerados na própria estação; na falta desta, deverá ser estudado a
melhor alternativa energética disponível na região.
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1.67.8.6. O projeto da unidade de secagem térmica deve incorporar
dispositivos de segurança da unidade e do ambiente, claramente
identificados no projeto e no manual de operação
8. DESINFECÇÃO
a) Cloração;
b) Radiação ultravioleta;
c) Ozonização;
1.70.Cloração
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1.70.4. O tanque de contacto onde o composto de cloro é mantido em contacto com
o esgoto, deve ser dimensionado para atender as condições de tempo de
detenção do item 8.3.2, com relação comprimento:largura igual ou superior a
10; visando o fluxo a pistão, podendo ser compartimentado (chicaneado).
b) Bombas dosadoras;
c) Cloradores de pastilhas.
1.71.Radiação Ultravioleta
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1.71.4. A utilização da radiação ultravioleta para desinfecção do esgoto tratado na
ETE, requer um efluente com concentração de SST inferior a 40 mg/L.
1.72.Ozonização
1.73.1. Além das formas e compostos acima apresentados, a desinfecção pode ser
realizada através de:
b) Lagoas de maturação;
c) Tratamento no solo.
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