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Aulas 1 a 4
* O número de moléculas com dada velocidade é uma grandeza que não pode ser
obtida pela teoria cinética dos gases, devido a sua baixa probabilidade.
* Uma colisão elástica significa que a soma de suas energias cinéticas é a mesma
antes e depois do choque, mas a energia de cada uma delas pode se alterar.
2
𝑛 . 𝑀 . 𝐴 . 𝑣𝑥 . Δ𝑡 ∆𝑝𝑥
Como ∆𝑝 = − 𝑉
e a força aplicada pela parede é 𝐹(𝑚. 𝑎) = ∆𝑡
,
𝑥
2
𝑛 . 𝑀 . 𝑣𝑥
temos que a pressão exercida pela parede é de 𝑃 = 𝑉
2 2 2
𝑛 . 𝑀 . <𝑣𝑥> 𝑛 . 𝑀 . 𝑣𝑞 𝑛 . 𝑀 . 𝑣𝑞
𝑃= 𝑉
→𝑃 = 3𝑉
→ 𝑃𝑉 = 3
e PV = nRT (para gás ideal)
( )
∞ 2
2
𝑣𝑞 = ∫ 𝑣 𝑃(𝑣)𝑑𝑣
0
3𝑘𝐵𝑇 1/2
𝑣𝑞 =
3𝑅𝑇 1/2
( )
𝑀
ou 𝑣 =
𝑞 ( ) 𝑚
𝑅 𝑀
𝑘𝐵 = 𝑁𝐴
ou 𝑚 = 𝑁𝐴
- Quanto mais alta for a temperatura, maior será a velocidade média quadrática das
moléculas.
- Numa determinada temperatura, as moléculas mais pesadas se deslocam mais
lentamente do que as moléculas mais leves.
1 2 3
𝐸𝑚 = 2
𝑚𝑣𝑞 = 2
𝑅𝑇
e) Velocidade média
𝑁(𝑣𝑖)
𝑣𝑚 = ∑ 𝑁
𝑣𝑖
𝑖
8𝑘𝐵𝑇 1/2
𝑣𝑚 = ( )
π𝑚
ou 𝑣 =
𝑚 ( ) 8𝑅𝑇 1/2
𝑀
𝑃(𝑣) = 4π ( ) 𝑚
2π𝑘𝐵𝑇
𝑣𝑒
2 − 2𝑘𝐵𝑇
2
𝑚𝑣
− 2𝑘𝑇
- A equação apresenta um decaimento exponencial, o termo 𝑒 .A
𝐵
𝑣
* A velocidade reduzida 𝑥 = 𝑣𝑝
é adimensional; é um quociente de velocidades.
𝑃(𝑥)𝑑𝑥 = 𝑃(𝑣)𝑑𝑣
2
3/2 𝑚𝑣
2
3/2 − 𝑚(𝑥.𝑣𝑝)
𝑃(𝑣)𝑑𝑣 = 4π ( ) 𝑚
2π𝑘𝐵𝑇
𝑒
2𝑘 𝑇 𝐵
2
(𝑥. 𝑣𝑝) (𝑑𝑥. 𝑣𝑝) (𝐼𝑉)
2 2𝑘𝐵𝑇
Sabendo que 𝑣𝑝 = 𝑚
(𝑉), então substituindo (V) na expressão (IV):
2 2
4π −𝑥 2 4 −𝑥 2
𝑃(𝑣)𝑑𝑣 = 3/2 𝑒 𝑥 𝑑𝑥 → 𝑃(𝑥) = 1/2 𝑒 𝑥 𝑑𝑥
π π
h) Seletor de velocidades
No seletor de velocidades, as moléculas são emitidas por uma fonte (ex. um forno
com um pequeno orifício numa parede) e deslocam-se num feixe na direção dos
canais que estão girando. Somente as moléculas que têm certa velocidade passam
através de um canal e atingem o detector. Assim, é possível contar o número de
moléculas lentas quando o cilindro gira lentamente, e o número de moléculas
rápidas quando o cilindro gira rapidamente.
𝑑𝑃(𝑣)
𝑑𝑉
= 0
2𝑘𝐵𝑇 1/2
𝑣𝑝 = ( ) 𝑚
ou 𝑣 =
𝑝
2𝑅𝑇 1/2
( )
𝑀
j) Velocidade relativa média (velocidade média com que uma molécula se
aproxima da outra)
8𝑘𝐵𝑇 1/2
𝑣𝑟𝑒𝑙 = ( )
πµ
ou para gás puro (mA = mB) → 𝑣
𝑟𝑒𝑙
1/2
=2 𝑣𝑚
k) Velocidade do som
γ𝑅𝑇 1/2
𝑣𝑠 = ( ) 𝑀
Ocorre uma “colisão” sempre que os centros de duas moléculas ficam à distância d
um do outro. O parâmetro d é o diâmetro de colisão e é da ordem de grandeza do
diâmetro real das moléculas.
Usando a teoria cinética, temos que a frequência de colisão, z, o número de colisões
efetuadas por uma molécula dividido pelo intervalo de tempo, quando existem N
moléculas em um volume V, é dado por:
𝑧 = σ𝑣𝑟𝑒𝑙ɳ
σ . 𝑣𝑟𝑒𝑙 . 𝑝
𝑧= 𝑘.𝑇
(unidade: s-1)
Número de colisões por unidade de tempo
𝑉𝑐𝑖𝑙 = σ𝑐𝑣𝑟𝑒𝑙∆𝑡
A área 𝜎 = 𝜋.d2 é chamada de seção eficaz de colisão das moléculas
𝑁 𝑛 𝑁𝐴 𝑝 𝑁𝐴 𝑝
ɳ= 𝑉
= 𝑉
= 𝑅𝑇
= 𝑘𝑇
𝑝
𝑍=𝑧 2𝑘𝑇
O caminho livre médio, 𝜆, é a distância que, em média, uma molécula percorre entre
duas colisões sucessivas.
𝑘𝐵𝑇
λ= σ𝑐𝑃
𝑉
λ= 1
2
2 σ𝑐𝑁𝐴
4 3
*Volume do cilindro: 3
π𝑟
𝑝
Fluxo → 𝐽 = 1/2 unidade (m-2 s-1)
𝑥 (2π𝑚𝑘𝐵𝑇)
𝑝 . 𝐴𝑜
Taxa de escape (velocidade de efusão) → 𝐽 𝐴 = 1/2
𝑥 (2π𝑚𝑘𝐵𝑇)
2
2 𝑚𝑣
𝑝 𝑁 𝑛 𝑁𝐴 𝑚 𝑁𝐴
𝐽𝑥 = 1/2 ; 𝐽𝑥 = 𝐴𝑡
= 𝐴𝑡
= 𝑀 𝐴𝑡
(2π𝑚𝑘𝐵𝑇)
PA = XA . PTotal
Ex. Se a fração de CO2 na atmosfera é de 400 ppm, a pressão parcial desse gás,
num local em que a pressão atmosférica é de 1,00 bar, é P(CO2) = 400.10-6 bar.
Aulas 5 e 6
Mecânica Estatística
𝑁!
Peso estatístico: 𝑊 = 𝑁0! 𝑁1! 𝑁2! ...
1
Se Ei = 0, 𝑞 = 𝑃0
, e assim, Po ≤ 1 → q ≥ 1
c) Função de partição
Pode acontecer que diversos estados tenham a mesma energia e contribuam com
parcelas idênticas para a soma (gj = degenerescência; conjunto de estados com a
mesma energia)
−β𝐸𝑗
𝑞 = ∑ 𝑔𝑗𝑒
𝑗
2 2
𝑛ℎ
Partícula na caixa: 𝐸 = 2
𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠 8𝑚𝑏
n = 1, 2, 3, … (número quântico translacional)
h = constante de Planck
m = massa da partícula
b = comprimento da caixa (unidimensional)
2
ℎ
𝑛 = 1 → 𝐸𝑃𝑍 = 2
8𝑚𝑏
energia rotacional
2
ℎ
𝐸𝑟𝑜𝑡 = 2 𝐽(𝐽 + 1) com J = 0, 1, 2, …
8π 𝐼
2
momento de inércia: 𝐼 = µ𝑟
distância internuclear: 𝑟 = 𝑟1 + 𝑟2
𝑚1𝑚2
massa reduzida: µ = 𝑚 +𝑚
1 2
2 2
𝐽ℎ
𝐸𝑟𝑜𝑡 = 𝐸𝐽 = 2
8π 𝐼
degenerescência
grot = 2J + 1
Princípio de Pauli