Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Da Física Mecânica, a conservação de energia para um corpo (massa fixa) em um sistema ideal (sem
perdas):
∆𝜏 (𝑇𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙ℎ𝑜) = ∆𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎𝑃𝑜𝑡𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎𝑙
∆𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎𝑃𝑜𝑡𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎𝑙 = ∆𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎𝐶𝑖𝑛é𝑡𝑖𝑐𝑎
Na física mecânica clássica a conservação de energia era para um corpo sólido, rígido e inelástico,
em outras palavras, um corpo ideal. Os fluidos são contínuos, não existe uma porção fixa de fluido como de
um sólido.
Para fluidos gasosos a energia por massa de gás varia? Ok, a massa do gás não varia.
Para fluidos líquidos a energia por massa de líquido varia? Não, vamos trabalhar o balanço de energia
mecânica dos fluidos (gasoso ou líquido) por energia/massa, sempre numa temperatura constante.
1 2
1 𝑚. 𝑣 2 1 2
∆𝑣𝑏 2 𝑚² 𝐽 𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎
𝐸𝐶𝑖𝑛é𝑡𝑖𝑐𝑎 𝑆ó𝑙𝑖𝑑𝑜 = 𝑚. 𝑣 → 𝐸𝐶𝑖𝑛é𝑡𝑖𝑐𝑎 𝐹𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 = = . 𝑣𝑏 = ( = = )
2 2 𝑚 2 2 𝑠² 𝑘𝑔 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎
𝑚. 𝑔. ℎ 𝑚² 𝐽 𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎
𝐸𝑃𝑜𝑡𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑆ó𝑙𝑖𝑑𝑜 = 𝑚. 𝑔. ℎ → 𝐸𝑃𝑜𝑡𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎𝑙 𝐹𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 = = 𝑔. ℎ = ∆𝑧. 𝑔 ( = = )
𝑚 𝑠² 𝑘𝑔 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎
∆𝑃. ∆𝑉 ∆𝑃 ∆𝑃
𝐸𝑇𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙ℎ𝑜 𝑆ó𝑙𝑖𝑑𝑜 = ∆𝜏 = 𝐹𝑜𝑟ç𝑎. 𝑑𝑒𝑠𝑙𝑜𝑐𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 → 𝐸𝑇𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙ℎ𝑜 𝐹𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 = = 𝑚 =
𝑚 𝜌
∆𝑉
∆𝑃 𝑃𝑎 𝑁. 𝑚−2 𝑁. 𝑚 𝐽 𝑚²
𝑉𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑑𝑎 𝐶𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 = = = = = =
𝜌 𝑘𝑔. 𝑚 −3 𝑘𝑔. 𝑚 −3 𝑘𝑔 𝑘𝑔 𝑠²
Para um fluido ideal (a viscosidade muito baixa, praticamente desprezível) o balanço de energia, para
regime permanente e temperatura constante é dado pela Equação de Bernoulli:
Δ𝑣𝑏2 Δ𝑃 𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎
+ Δ𝑧. 𝑔 + =0 ( ) 𝑃𝑒𝑟𝑑𝑎𝑠 = 0
2 𝜌 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎
2
(𝑣𝑏2 2 ) (𝑃2 − 𝑃1 )
− 𝑣𝑏1 𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎
+ ( 𝑧2 − 𝑧1 ) . 𝑔 + =0 ( ) 𝑃𝑒𝑟𝑑𝑎𝑠 = 0
2 𝜌 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎
Δ𝑣 2 𝑚2 𝑘𝑔 𝑘𝑔. 𝑚 1 1 𝐽 𝑚2
[ 𝑏] = 2 . = . 𝑚 . = 𝑁. 𝑚. = = = Termo da Variação de Energia Cinética
2 𝑠 𝑘𝑔 𝑠2 𝑘𝑔 𝑘𝑔 𝑘𝑔 𝑠2
𝑚2
[Δ𝑧. 𝑔] = 𝑚. 𝑚2 = 𝐽
= = Termo da Variação de Energia Potencial ∆𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎𝑃𝑜𝑡𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎𝑙 = 𝑚. 𝑔. ℎ
𝑠 𝑠2 𝑘𝑔
∆𝑃. ∆𝑉 ∆𝑃 ∆𝑃
∆𝜏 (𝑇𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙ℎ𝑜) = 𝐹𝑜𝑟ç𝑎. 𝐷𝑒𝑠𝑙𝑜𝑐𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = ∆𝐹. ∆𝑥 → 𝑁𝑜 𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜: = 𝑚 =
𝑚 𝜌
∆𝑉
Δ𝑃 𝑁.𝑚 −2 𝑁 𝑁.𝑚 𝐽
[𝜌]= = = = = Termo da Variação de Carga de Pressão
𝑘𝑔.𝑚 −3 𝑘𝑔.𝑚 −1 𝑘𝑔 𝑘𝑔
Calcule a variação de pressão ao diminuir a secção de um tubo de 2,00 polegadas para 0,500 polegada para
uma vazão de 10,0m³/h de água. Admitir fluido ideal.
Para fazer um balanço de energia em um fluido sempre é necessário adotar um volume de controle
conveniente e um plano horizontal de referência, também conveniente. Volume de Controle (VCi)
conveniente possui informações conhecidas e informações que desejamos obter. Já o Plano Horizontal de
Referência (PHRi) geralmente é escolhida a horizontal mais baixa ou onde todas as cotas estão
referendadas.
𝑉̇ 𝑉̇ 4. 𝑉̇
𝑣𝑏 = = =
𝐴𝑖 𝜋. 𝐷𝑖2 𝜋. 𝐷𝑖2
4
D1 = De = 2,00pol. 0,0254m = 0,0508m D2 = Ds = 0,500pol. 0,0254m =0,0127m
1 pol. 1 pol.
4. 2,77. 10−3̇ 𝑚3 . 𝑠 −1
𝑣𝑏𝑒 = 2
= 1,3605𝑚. 𝑠 −1
(
𝜋. 0,0508𝑚 )
4. 2,77. 10−3̇ 𝑚3 . 𝑠 −1
𝑣𝑏𝑠 = = 21,9281𝑚. 𝑠 −1
𝜋. (0,0127𝑚)2
Aplicando os valores na equação de Bernoulli (Regime Permanente), temos:
2
(𝑣𝑏𝑠 2 ) (𝑃 − 𝑃𝑒 )
− 𝑣𝑏𝑒
+ (𝑧𝑠 − 𝑧𝑒 ). 𝑔 + 𝑠 =0
2 𝜌
(21,928)2 − (1,3667)2 𝑚2 𝑠 −2 (𝑃𝑠 − 𝑃𝑒 )
+ ( 0 − 0) . 𝑔 + =0
2 1000𝑘𝑔. 𝑚 −3
Δ𝑃
−3
= −2,39481. 102 𝑚2 . 𝑠 −2
1000𝑘𝑔. 𝑚
Δ𝑃 = −2,39481. 102 𝑚2 𝑠 −2 . 1000𝑘𝑔. 𝑚 −3 = −2,39481. 105 𝑘𝑔. 𝑚. 𝑠 −2 . 𝑚−2 = − 2,39481. 105 N. 𝑚 −2 =
− 2,39481. 105 𝑃𝑎 = − 2,39481𝑏𝑎𝑟
Δ𝑃 = −2,39𝑏𝑎𝑟
2
(𝑣𝑏2 2 ) (𝑃2 − 𝑃1 )
− 𝑣𝑏1 𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎
+ ( 𝑧2 − 𝑧1 ) . 𝑔 + =0 ( ) 𝑃𝑒𝑟𝑑𝑎𝑠 = 0
2 𝜌 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎
(𝑣2𝑏2 −0) ( 0− 0)
+ (0 − (+ ℎ)). 𝑔 + =0 Na escala manométrica.
2 𝜌
2
(𝑣𝑏2 − 0) 𝑃 − 𝑃𝐴𝑡𝑚𝑜𝑠𝑓é𝑟𝑖𝑐𝑎 𝑙𝑜𝑐𝑎𝑙
+ (0 − (+ ℎ)). 𝑔 + ( 𝐴𝑡𝑚𝑜𝑠𝑓é𝑟𝑖𝑐𝑎 𝑙𝑜𝑐𝑎𝑙 )=0 Na escala absoluta.
2 𝜌
2
𝑣𝑏2
− h. 𝑔 + 0 = 0
2
2
𝑣𝑏2
= ℎ. 𝑔
2
2
𝑣𝑏2 = 2. ℎ. 𝑔
𝑣𝑏2 = √2. ℎ. 𝑔
https://www.google.com/url?sa=i&source=imgres&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwiZo8yUhoTqAhWr
IrkGHf8FB-
MQjRx6BAgBEAQ&url=https%3A%2F%2Fwww.blogs.unicamp.br%2Fengenhariademagia%2F2019%2F04%2
F29%2F22-planejamento-de-uma-
hidreletrica%2F&psig=AOvVaw2JsJIUG9IVZvrAsWjE1Hth&ust=1592318326743884
Hidrelétrica Henry Borden: Elevação de 720m no sopé de Cubatão e vazão de 157m³/s.
Caminhão Tanque Carreta: Volume entre (30 000 a 35 000)L = (30,00 a 35,00)m³.
𝑉̇ 0,0500𝑚3 . 𝑠 −1
𝑣𝑏,𝐷𝑒𝑠𝑐𝑖𝑑𝑎 = = = 0,000833𝑚. 𝑠 −1
𝐴𝑃𝑒𝑟𝑝𝑒𝑛𝑑𝑖𝑐𝑢𝑙𝑎𝑟 𝑎𝑜 𝑒𝑠𝑐𝑜𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 60,0𝑚²
Geralmente as velocidades usuais para água estão no intervalo de (1,00 𝑎 5,00)𝑚. 𝑠 −1 , logo por maior que
𝑠𝑒𝑗𝑎 𝑎 𝑣𝑎𝑧ã𝑜 𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑠𝑐𝑖𝑑𝑎 𝑑𝑜 𝑛í𝑣𝑒𝑙 𝑑𝑜 𝑡𝑎𝑛𝑞𝑢𝑒 é 𝑑𝑒𝑠𝑝𝑟𝑒𝑧í𝑣𝑒𝑙 𝑓𝑎𝑐𝑒 𝑎𝑠 𝑣𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 𝑢𝑠𝑢𝑎𝑖𝑠.
1,00𝑚. 𝑠 −1 − − − − − − − − − − − −100%
0,000833𝑚. 𝑠 −1 − − − − − − − − − −%
% = 0,0833 𝑙𝑜𝑔𝑜 é 𝑑𝑒𝑠𝑝𝑟𝑒𝑧í𝑣𝑒𝑙‼‼‼‼‼‼‼‼‼!
Logo ela é considerada ZERO!!!!!!!!!!!
𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑜 𝑃𝐻𝑅1 𝑒 𝑜 𝑉𝐶1 𝑡𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑛𝑎:
𝐸𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 1 − 1: 𝑣𝑏1 = 0 (𝑑𝑒𝑠𝑝𝑟𝑒𝑧í𝑣𝑒𝑙 ) 𝑍1 = +1,20𝑚 𝑃1(𝑎𝑏𝑠) = 𝑃𝑎𝑡𝑚 = 100𝑘𝑃𝑎 𝑃1(𝑚𝑎𝑛) = 0
𝑣𝑏22
− 11,772𝑚2 . 𝑠 −2 + 0 = 0
2
𝑣𝑏22
= 11,772𝑚2 . 𝑠 −2 𝑣𝑏22 = 23,544𝑚2 . 𝑠 −2 𝑣𝑏2 = 𝑣𝑏𝐵 = 4,85𝑚. 𝑠 −1
2
Observação: Vamos imaginar uma velocidade de descida do nível do tanque extremamente rápida, para o
nosso tanque igual a sala de aula do bloco 10:
Em hora occoreu o esvaziamento total do tanque. Qual a velocidade de descida do nível do tanque?
240𝑚³ 1ℎ
̇
𝑉𝐷𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 = . = 6,6667. 10−2 𝑚3 . 𝑠 −1
1ℎ 3600𝑠
̇
𝑉𝐷𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 6,6667. 10−2 𝑚3 . 𝑠 −1
𝑣𝑏𝐷𝑒𝑠𝑐𝑖𝑑𝑎 = = = 1,111. 10−3 𝑚. 𝑠 −1
Á𝑟𝑒𝑎𝑃𝑒𝑟𝑝𝑒𝑛𝑑𝑖𝑐𝑢𝑙𝑎𝑟 𝑎𝑜 𝐸𝑠𝑐𝑜𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 60,0𝑚²
𝑣𝑏𝐷𝑒𝑠𝑐𝑖𝑑𝑎 = 1,111. 10−3 𝑚. 𝑠 −1 = 0,00111𝑚. 𝑠 −1 = 1,11𝑚𝑚. 𝑠 −1
Geralmente as velocidades usuais para água estão no intervalo de (1,00 𝑎 5,00)𝑚. 𝑠 −1 , logo por maior que
𝑠𝑒𝑗𝑎 𝑎 𝑣𝑎𝑧ã𝑜 𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑠𝑐𝑖𝑑𝑎 𝑑𝑜 𝑛í𝑣𝑒𝑙 𝑑𝑜 𝑡𝑎𝑛𝑞𝑢𝑒 é 𝑑𝑒𝑠𝑝𝑟𝑒𝑧í𝑣𝑒𝑙 𝑓𝑎𝑐𝑒 𝑎𝑠 𝑣𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 𝑢𝑠𝑢𝑎𝑖𝑠.
1,00𝑚. 𝑠 −1 − − − − − − − − − − − −100%
0,00111𝑚. 𝑠 −1 − − − − − − − − − −%
% = 0,111 𝑙𝑜𝑔𝑜 é 𝑑𝑒𝑠𝑝𝑟𝑒𝑧í𝑣𝑒𝑙‼‼‼‼‼‼‼‼‼!
Logo ela é considerada ZERO!!!!!!!!!!!
(100 − 25) 𝑁. 𝑚 −2
0 + (0 − (h + 1,20)). 9,81𝑚. 𝑠 −2 + =0
𝑘𝑔. 𝑚−3
−(h + 1,20). 9,81 + 75 = 0
75
h + 1,20 = h + 1,20 = 7,645 h = 6,45m h = 6,4m
9,81
𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑜 𝑃𝐻𝑅2 𝑒 𝑜 𝑉𝐶2 𝑡𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑛𝑎:
𝐸𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 5 − 5: 𝑣𝑏5 = 0 (𝑑𝑒𝑠𝑝𝑟𝑒𝑧í𝑣𝑒𝑙) 𝑍5 = 0 𝑃5 (𝑎𝑏𝑠) = 100,0𝑘𝑃𝑎
𝑣𝑏1 = 0 (𝑑𝑒𝑠𝑝𝑟𝑒𝑧í𝑣𝑒𝑙)
𝑍1 = +4,20𝑚
𝑃1(𝑎𝑏𝑠) = 𝑃𝑎𝑡𝑚 𝐿𝑜𝑐𝑎𝑙 + 𝑃1 (𝑚𝑎𝑛. ) = ? 𝑜𝑢 𝑃1(𝑚𝑎𝑛.) = ?
Na saída 2 - 2:
1ℎ
𝑉̇ = 20,0𝑚3 . ℎ −1 . ( ) = 5,5556. 10−3 𝑚3 . 𝑠 −1
3600𝑠
𝑉̇ 0,005556 𝑚3 .𝑠 −1
𝑣𝑏2 = 𝐴 = 𝜋.( 0,100)
2 = 0,70736𝑚. 𝑠 −1
𝑚²
4
𝑍2 = +7,50𝑚
𝑃2(𝑎𝑏𝑠) = 𝑃𝑎𝑡𝑚 𝐿𝑜𝑐𝑎𝑙 𝑜𝑢 𝑃2(𝑚𝑎𝑛.) = 0
Admitindo regime permanente, fluido ideal e temperatura constante, aplicamos a equação de Bernoulli no
esquema e temos:
Δ𝑣𝑏2 Δ𝑃 𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎
+ Δ𝑧. 𝑔 + =0 ( ) 𝑃𝑒𝑟𝑑𝑎𝑠 = 0
2 𝜌 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎
2
(𝑣𝑏2 2 ) (𝑃2 − 𝑃1 )
− 𝑣𝑏1 𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎
+ ( 𝑧2 − 𝑧1 ) . 𝑔 + =0 ( ) 𝑃𝑒𝑟𝑑𝑎𝑠 = 0
2 𝜌 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎
((0,70736)2 − 0) (0 − 𝑃1(𝑚𝑎𝑛.) )
+ (7,50 − (+ 4,20𝑚)). 10,0𝑚. 𝑠 −2 + =0
2 1000
(0 − 𝑃1(𝑚𝑎𝑛.) )
0,25018𝑚2 . 𝑠 −2 + (3,30)𝑚. 10,0𝑚. 𝑠 −2 + =0
1000𝑘𝑔. 𝑚 −3
𝑃1(𝑚𝑎𝑛.)
- = −33,25018𝑚2 . 𝑠 −2 𝑃1(𝑚𝑎𝑛.) = 33,25. 103 𝑃𝑎 = 33,3𝑘𝑃𝑎 = 0,333𝑏𝑎𝑟
1000𝑘𝑔.𝑚−3
𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑜 𝑃𝐻𝑅 𝑒 𝑜 𝑉𝐶 𝑎𝑑𝑜𝑡𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑡𝑒𝑚𝑜𝑠:
101325𝑃𝑎
𝐸𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 𝐸 − 𝐸: 𝑣𝑏𝐸 =? 𝑍𝐸 = 0 𝑃𝐸(𝑚𝑎𝑛) = −22𝑐𝑚 𝐻𝑔. ( ) = −29330,921𝑃𝑎
76𝑐𝑚𝐻𝑔
𝑆𝑎í𝑑𝑎 𝑆 − 𝑆: 𝑣𝑏𝑆 =? 𝑍𝑆 = 0 𝑃𝑆(𝑚𝑎𝑛) = 0
𝑚̇ 𝐸 = 𝑚̇ 𝑆 𝑚̇ = 𝑉̇ . 𝜌
𝜋. 𝐷𝑖2
𝑉𝐸̇ = 𝑉𝑆̇ 𝑉̇ = 𝑣𝑏 .
4
2 2 2
𝜋. 𝐷𝑖,𝐸 𝜋. 𝐷𝑖,𝑠 𝐷2 𝐷𝑖,𝑆
𝑣𝑏 𝐸 . = 𝑣𝑏𝑠 . → 2
𝑣𝑏𝐸 . 𝐷𝑖,𝐸 = 2
𝑣𝑏𝑠 . 𝐷𝑖,𝑠 → 𝑣𝑏 𝐸 = 𝑣𝑏𝑠 . 𝑖,𝑠
2 = 𝑣𝑏𝑠 . ( )
4 4 𝐷𝑖,𝐸 𝐷𝑖,𝐸
2
𝐷 72𝑚𝑚 2
𝑣𝑏𝐸 = 𝑣𝑏𝑠 . (𝐷𝑖,𝑆 ) = 𝑣𝑏𝑠 . (36𝑚𝑚 ) = 4. 𝑣𝑏𝑠
𝑖 ,𝐸
𝑣𝑏𝐸 = 4. 𝑣𝑏𝑠
Δ𝑣𝑏2 Δ𝑃 𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎
+ Δ𝑧. 𝑔 + =0 ( ) 𝑃𝑒𝑟𝑑𝑎𝑠 = 0
2 𝜌 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎
2
(𝑣𝑏𝑆 2 ) (𝑃 − 𝑃𝐸 )
− 𝑣𝑏𝐸
+ (𝑧𝑆 − 𝑧𝐸 ). 𝑔 + 𝑆 =0
2 𝜌
2
𝑣𝑏𝑆 2 − (4. 𝑣𝑏𝑠 ) (0 − (−29330,921𝑃𝑎))𝑁. 𝑚 −2
+ (0 − 0). 9,81𝑚. 𝑠 −2 + =0
2 1000𝑘𝑔. 𝑚 −3
−15𝑣𝑏𝑆 2
+ 0 + 29,330921 = 0
2
−7,5 𝑣𝑏𝑆 2 = − 29,330921
29,330921
𝑣𝑏𝑆 2 = = 3,9108
7,5
𝑣𝑏𝑆 = 1,97757𝑚. 𝑠 −1
2
𝜋. 𝐷𝑖,𝑠 −1
𝜋. (0,0720𝑚)2
𝑉̇ = 𝑣𝑏𝑠 . = 1,97757𝑚. 𝑠 . = 0,00805172𝑚3 . 𝑠 −1
4 4
3600𝑠
𝑉̇ = 0,00805172𝑚3 . 𝑠 −1 . ( ) = 28,986𝑚3 . ℎ−1
1ℎ
Água na sucção de uma bomba = O fluido newtoniano água que possui características de massa específica
e viscosidade ao ser sugado na entrada de uma bomba apresenta como velocidade média de escoamento
o intervalo de (0,40 a 2,0)m.s -1. Se utilizamos uma velocidade maior vamos perder mais energia logo
necessitaremos de uma bomba de maior energia.
Se utilizarmos uma velocidade menor vamos gastar mais recursos (dinheiro) na compra de tubos de maior
diâmetro. Maior diâmetro, maior espessura de parede para a mesma pressão. Isso significa maior custo.
Os valores de velocidades médias recomendadas, econômicas ou usuais são tabeladas conforme o fluido
serviço (Reynaldo Gomide, Operações Unitárias da Indústria Química):
𝐹𝑜𝑟ç𝑎 𝑁
𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑑𝑒 𝐶𝑖𝑠𝑎𝑙ℎ𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 (𝜏 = = 2 = 𝑃𝑎)
Á𝑟𝑒𝑎 𝑚
𝑉𝑖𝑠𝑐𝑜𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 (𝜇 ) = = 𝑃𝑎. 𝑠
𝑑𝑣 𝑚. 𝑠 −1
𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝐷𝑒𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎çã𝑜 (− = = 𝑠 −1 )
𝑑𝑦 𝑚
Dimensione a linha de água de resfriamento do circuito de refrigeração do seu edifício com seus
servidores. Vazão de água de 20,0m³/h.
𝜋. 𝐷𝑖2 (𝑚2 )
𝑉̇ (𝑚3 . 𝑠 −1 ) = 𝑣𝑏 (𝑚. 𝑠 −1 ). 𝐴𝑃𝑒𝑟𝑝𝑒𝑛𝑑𝑖𝑐𝑢𝑙𝑎𝑟 𝑎𝑜 𝐸𝑠𝑐𝑜𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 (𝑚2 ) = 𝑣𝑏 (𝑚. 𝑠 −1 ).
4
4. 𝑉̇ 4. 𝑉̇ (𝑚3 . 𝑠 −1 )
4. 𝑉̇ = 𝜋. 𝐷𝑖2 . 𝑣𝑏 → 𝐷𝑖2 = → 𝐷𝑖 = √
𝜋. 𝑣𝑏 𝜋. 𝑣𝑏 (𝑚. 𝑠 −1 )
Fluido = Água
(0,40 + 2,0)𝑚. 𝑠 −1
𝑣𝑏,𝐴𝑑𝑜𝑡𝑎𝑑𝑜 = = 1,20𝑚. 𝑠 −1
2
𝑉̇ (𝑚3 . 𝑠 −1 ) = 20,0𝑚3 . ℎ−1 = 5,556. 10−3 𝑚3 . 𝑠 −1
A escolha do padrão de tubulações será adequada conforme o padrão industrial. No padrão industrial de
tubulações existe a norma de número de Schedule (n.° Sch), ou Série ou Padrão de Espessura.
TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
(PADRÃO DE ESPESSURA DE PAREDE/ SCHEDULE)
𝐷𝑁 = 𝐷𝑖â𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙
𝐷0 = 𝐷𝑖â𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝑒𝑥𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜
𝐷𝑖 = 𝐷𝑖â𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜
Neste exercício vamos adotar o padrão de espessura mais comum que é n.° Sch, Série ou Padrão = 40.
Será necessário encontrar em uma tabela de tubulações industriais o diâmetro interno mais próximo ao
diâmetro interno calculado ou teórico, tudo no padrão de espessura 40.
DNominal (pol) N° Schedule e Parede (mm) D interno (mm) Ainterna (cm²) wVazio(kg/m)
2½ 40 5,16 62,7(≠14,1) 30,9 8,62
3 40 5,48 77,9(≠1,1) 47,7 11,28
A tubulação de 3” apresenta a menor diferença com o Diâmetro interno Teórico, logo escolhemos essa
tubulação e calculamos a velocidade real média do fluido:
(1,20 + 3,00)𝑚. 𝑠 −1
𝑣𝑏,𝐴𝑑𝑜𝑡𝑎𝑑𝑜 = = 2,10𝑚. 𝑠 −1
2
𝑉̇ (𝑚3 . 𝑠 −1 ) = 20,0𝑚3 . ℎ−1 = 5,556. 10−3 𝑚3 . 𝑠 −1
DNominal (pol) N° Schedule e Parede (mm) D interno (mm) Ainterna (cm²) wVazio(kg/m)
2 40 3,91 52,5(≠5,54) 21,7 5,44
2½ 40 5,16 62,7(≠4,66) 30,9 8,62
A tubulação de 2 ½” apresenta a menor diferença com o Diâmetro interno Teórico, logo escolhemos essa
tubulação e calculamos a velocidade real média do fluido:
Essas perdas são representadas na equação de Bernoulli pela sigla Lwf = Lost work fluid. Ela depende de
várias variáveis dentre elas: a massa específica (ρ), a viscosidade absoluta (µ), o n.º de Reynolds (Re), a
rugosidade relativa (ϵ/Di) e a velocidade média de escoamento elevada ao quadrado (v b2).
𝐿𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑣2𝑏
𝐿𝑤𝑓 = 𝑓𝐴𝑡𝑟𝑖𝑡𝑜 . . onde:
𝐷𝑖 2
[𝐿𝑤𝑓] = 𝑚2 . 𝑠 −2 = 𝐽. 𝑘𝑔−1
[𝐿 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 ] = 𝑚
[𝐷𝑖 ] = 𝑚
[𝑣𝑏2 ] = 𝑚2 . 𝑠 −2
Para colocar ou retirar energia em um sistema com fluidos escoando utilizamos máquinas hidráulicas (MH).
Ao introduzir trabalho no sistema utilizamos a máquina hidráulica para líquidos denominada Bomba
(pump). Para retirar trabalho do sistema utilizamos a Turbina (turbine).
Para fluidos gasosos temos o ventilador, o soprador e o compressor, que deslocam gases porém com
diferenças de pressões.
O trabalho de uma máquina hidráulica é representado na equação de Bernoulli pela letra H, e a equação
fica:
Δ𝑣𝑏2 Δ𝑃 𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎
+ Δ𝑧. 𝑔 + + 𝐿𝑤𝑓 + 𝐻 = 0 ( )
2 𝜌 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎
𝑊𝑠,𝑇𝑢𝑟𝑏𝑖𝑛𝑒
𝐻 > 0 𝑇𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙ℎ𝑜 𝑠𝑎𝑖 𝑑𝑜 𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎 = 𝑇𝑢𝑟𝑏𝑖𝑛𝑎 𝐻𝑇𝑢𝑟𝑏𝑖𝑛𝑒 = → 𝑊𝑠,𝑇𝑢𝑟𝑏𝑖𝑛𝑒 < 𝐻𝑇𝑢𝑟𝑏𝑖𝑛𝑒
𝜂
𝐻< 0 𝑇𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙ℎ𝑜 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎 𝑛𝑜 𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎 = 𝐵𝑜𝑚𝑏𝑎 𝐻𝑃𝑢𝑚𝑝 = 𝜂. 𝑊𝑆,𝑃𝑢𝑚𝑝 → 𝑊𝑠 ,𝑃𝑢𝑚𝑝 > 𝐻𝑃𝑢𝑚𝑝
𝑂𝑛𝑑𝑒:
𝜂 = 𝑟𝑒𝑛𝑑𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 (𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑝𝑢𝑟𝑜 < 1 = 100%)
𝑊𝑠 = 𝑇𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙ℎ𝑜 𝑑𝑒 𝑒𝑖𝑥𝑜 (𝑅𝑒𝑎𝑙) 𝑎𝑠𝑠𝑜𝑐𝑖𝑎𝑑𝑜 𝑎 𝑡𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙ℎ𝑜 𝑒𝑓𝑒𝑡𝑖𝑣𝑜.