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FACULDADE DE ENGENHARIAS, ARQUITETURA E URBANISMO E

GEOGRAFIA

OTÁVIO AUGUSTO O. MARANGONI

OPERAÇÕES UNITÁRIAS:
Dimensionamento de bombas hidráulicas

Profª. Andréa Romero Karmouche

Campo Grande, MS 2019


1. SISTEMA

Tabela 1 – Dados para cálculo de Bomba Hidráulica - 23


Vazão 41 L/s = 0,041 m³/s =147,6 m³/h
Fluido Água a 20oC
Comprimento da tubulação de sucção 4m
Material da tubulação PVC
Comprimento da tubulação de recalque 1200 m
Altura estática de recalque 35 m
Altura estática de sucção 2m
Fonte: Autor, 2019.

O sistema é composto por peças que geram perdas localizadas na sucção,


Tabela 2, e peças que proporcionam perdas localizadas no recalque, Tabela 3.

Tabela 2 – Peças que geram perdas localizadas na sucção


Peças Quantidade
Válvula de pé com crivo 1
Cotovelo 90° raio médio 1
Registro de gaveta 2
Tê com saída lateral 2
Fonte: Autor, 2019.
Tabela 3 – Peças que geram perdas localizadas no recalque
Peças Quantidade
Cotovelo 45° 2
Válvula de retenção (tipo pesada) 1
Registro de gaveta 1
Cotovelo 90° raio médio 7
Tê com saída lateral 1
Fonte: Autor, 2019.

2. DIMENSIONAMENTO DA BOMBA
2.1 Diâmetro de recalque e sucção
Na primeira etapa será feito o cálculo para encontrar o diâmetro de recalque
(Dr), para isso, adotou-se a velocidade de escoamento como 2m/s, e encontramos o
Dr, Equação 1.

Equação 1 – Diâmetro de recalque


𝑫𝒓 = 𝟐√(𝟒 ∗ 𝑸)/(𝝅 ∗ 𝒗)
𝑫𝒓 = 𝟐√(𝟒 ∗ 𝟎, 𝟎𝟒𝟏)/(𝝅 ∗ 𝟐)
𝑫𝒓 = 𝟎, 𝟏𝟔𝟏 𝒎
Encontrado o Dr, foi escolhido na tabela comercial de tubos de PVC o
diâmetro comercial mais próximo com maior valor, sendo 200 mm (D’r). O diâmetro
para sucção deve ser o maior mais próximo em função do recalque, portanto,foi
escolhido o de 250 mm (D’s).

2.2 Velocidade de recalque e sucção

Para esses novos diâmetros calculam-se as velocidades de recalque (Vr),


Equação 2, e sucção (Vs), Equação 3:

Equação 2 – Velocidade de recalque


𝑫′𝒓 = 𝟐√(𝟒 ∗ 𝑸)/(𝝅 ∗ 𝑽𝒓 )
𝟎, 𝟐 = 𝟐√(𝟒 ∗ 𝟎, 𝟎𝟒𝟏)/(𝝅 ∗ 𝑽𝒓 )
𝑽𝒓 = 𝟏, 𝟑𝟎𝟓 𝒎/𝒔

Equação 3 – Velocidade de sucção


𝑫′𝒔 = 𝟐√(𝟒 ∗ 𝑸)/(𝝅 ∗ 𝑽𝒔 )
𝟎, 𝟐𝟓 = 𝟐√(𝟒 ∗ 𝟎, 𝟎𝟒𝟏)/(𝝅 ∗ 𝑽𝒔 )
𝑽𝒔 = 𝟎, 𝟖𝟑𝟓 𝒎/𝒔

2.3. Determinação do Coeficiente de Atrito

Após encontrar as velocidades, foi encontrado o coeficiente de atrito (f), para


assim encontrar a perda distribuída, desta dorma, foi encontrado primeiramente as
rugosidades relativas de recalque (RRr), Equação 4, e rugosidades relativas de
sucção (RRs), Equação 5, a partir do valor tabelado da rugosidade absoluta (k) do
PVC comercial de 0,0015mm. Também calculou-se o número de Reynolds para a
tubulação de recalque (Reyr), Equação 6, e sucção (Reys), Equação 7,dado a
𝑵∗𝒔
viscosidade cinética da água a 20°C por 0,890*10-6 𝒎𝟐 .

Equação 4 – Rugosidade relativa recalque


𝑹𝑹𝒓 = 𝑫′𝒓 /𝒌
𝑹𝑹𝒓 = 𝟐𝟎𝟎/𝟎, 𝟎𝟎𝟏𝟓
𝑹𝑹𝒓 = 𝟏𝟑𝟑. 𝟑𝟑𝟑, 𝟑𝟑𝟑

Equação 5 – Rugosidade relativa sucção


𝑹𝑹𝒔 = 𝑫′𝒔 /𝒌
𝑹𝑹𝒔 = 𝟐𝟓𝟎/𝟎, 𝟎𝟎𝟏𝟓
𝑹𝑹𝒔 = 𝟏𝟔𝟔. 𝟔𝟔𝟔, 𝟔𝟔𝟔

Equação 6 – Número de Reynolds recalque


𝑹𝒆𝒚𝒓 = (𝑽𝒓 ∗ 𝑫′𝒓 )/𝝁
𝑹𝒆𝒚𝒓 = (𝟏, 𝟑𝟎𝟓 ∗ 𝟎, 𝟐)/(𝟎, 𝟖𝟗𝟎 ∗ 𝟏𝟎−𝟔 )
𝑹𝒆𝒚𝒓 = 𝟐𝟗𝟑. 𝟐𝟓𝟖, 𝟒𝟐𝟔 = 𝟐, 𝟗𝐱𝟏𝟎𝟓

Equação 7 – Número de Reynolds sucção


𝑹𝒆𝒚𝒔 = (𝑽𝒔 ∗ 𝑫′𝒔 )/𝝁
𝑹𝒆𝒚𝒔 = (𝟎, 𝟖𝟑𝟓 ∗ 𝟎, 𝟐𝟓)/(𝟎, 𝟖𝟗𝟎 ∗ 𝟏𝟎−𝟔 )
𝑹𝒆𝒚𝒔 = 𝟐𝟑𝟒. 𝟓𝟓𝟎, 𝟓𝟔𝟐 = 𝟐, 𝟑𝐱𝟏𝟎𝟓

Como os valores dos números de Reynolds são maiores que 200.000, o


sistema não é caracterizado como laminar, assim para encontrar o coeficiente de
atrito (f), será utilizado o diagrama de Moody-Rouse, Figura 2, utilizando os valores
dos números de Reynolds e rugosidades relativas, da sucção e recalque.
Figura 2– Diagrama de Moody-Rouse

Como verificado, o coeficiente de atrito para sucção fs ≈ 0,0155 e para


recalque fr = 0,0150.

2.4 Perdas distribuídas


Foi calculado as perdas distribuídas (hd) pela fórmula de Darcy-Weisbach,
Equação 8, encontrando a perda distribuída para sucção (hds), Equação 9, e a perda
distribuída para o recalque (hdr), Equação 10:

Equação 8 – Perdas distribuídas


𝒗𝟐
𝒉𝒅 = 𝒇 ∗ 𝑳 ∗ ( )
𝟐∗𝒈∗𝑫

Equação 9 – Perda distribuída para a sucção


𝟎, 𝟖𝟑𝟓𝟐
𝒉𝒅𝒔 = 𝟎, 𝟎𝟏𝟓𝟓 ∗ (𝟒 + 𝟐) ∗
𝟐 ∗ 𝟗, 𝟖𝟏 ∗ 𝟎, 𝟐𝟓
𝒉𝒅𝒔 = 𝟎, 𝟎𝟏𝟑𝟐 𝒎

Equação 10 – Perda distribuída para o recalque


𝟏, 𝟑𝟎𝟓𝟐
𝒉𝒅𝒓 = 𝟎, 𝟎𝟏𝟓𝟎 ∗ (𝟏𝟐𝟎𝟎 + 𝟑𝟓) ∗
𝟐 ∗ 𝟗, 𝟖𝟏 ∗ 𝟎, 𝟐
𝒉𝒅𝒓 = 𝟖, 𝟎𝟒𝟎 𝒎

2.5 Perdas localizadas

Para encontrar as perdas localizadas geradaspelas peças que compõem a


tubulação,foi utilizado o coeficiente de perda de carga característico (k), Tabela 4.

Tabela 4 – Relação de peças que ocasionam a perda com o valor K


Peças que ocasionam a Perda K
Cotovelo 45º 0,75
Cotovelo 90º raio médio 0,90
Registro de gaveta 0,20
Válvula de pé com crivo 1,75
Válvula de retenção (tipo pesada) 2,50
Tê com saída lateral 1,30

Com a relação de peças que geram perdas localizadas nas Tabelas 2 e 3, e


os valores de K correspondente a cada peça na Tabela 4, foram calculadas as
perdas localizadas para sucção, Tabela 5, e as perdas localizadas para o recalque,
Tabela 6.

Tabela 5 – Perdas localizadas para sucção


Peças Quantidade K(m) K*Quantidade (m)
Válvula de pé com crivo 1 1,75 1,75
Cotovelo 90o raio médio 1 0,9 0,9
Registro de gaveta 2 0,2 0,4
Tê com saída lateral 2 1,3 2,6
Total 5,65
Fonte: Autores, 2019.

Tabela 6 – Perdas localizadas para recalque


Peças Quantidade K(m) K(m)*Quantidade
Cotovelo 45º 2 0,75 1,5
Válvula de retenção (tipo pesada) 1 2,5 2,5
Registro de gaveta 1 0,2 0,2
Cotovelo 90º raio médio 7 0,9 6,3
Tê com saída lateral 1 1,3 1,3
Total 11,8
Fonte: Autores, 2019.

Com os valores encontrados de k na Tabela 5, foi encontrado o coeficiente de


perda localizada na sucção (Ks) Somando os valores de K, na qual obteve-se
Ks=5,65 m. As perdas localizadas são calculadas pela Equação 11, sendo a perda
localizada para a sucção encontrada na Equação 12:

Equação 11 – Perdas localizadas


𝒗𝟐
𝒉𝒍 = 𝒌 ∗
𝟐∗𝒈

Equação 12 – Perdas localizadas sucção


𝟎, 𝟖𝟑𝟓𝟐
𝒉𝒍𝒔 = 𝟓, 𝟔𝟓 ∗
𝟐 ∗ 𝟗, 𝟖𝟏
𝒉𝒍𝒔 = 𝟎, 𝟐𝟎𝟏𝒎

Em relação ao recalque também foi encontrada a perda localizada para o


recalque (Kr), utilizando os valores de k encontrados na Tabela 6, sendo os valores
de Kr igual a 11,8 m, assim, foi calculado a perda localizada para o recalque na
Equação 13.

Equação 13 – Perdas localizadas recalque


𝟏, 𝟑𝟎𝟓𝟐
𝒉𝒍𝒓 = 𝟏𝟏, 𝟖 ∗
𝟐 ∗ 𝟗, 𝟖𝟏
𝒉𝒍𝒓 = 𝟏, 𝟎𝟐𝟒 𝒎

2.6 Perdas de recalque e sucção

Com isso, podemos achar a perda de sucção (h s) somando a perdas


localizada (hls) e distribuída (hds) da sucção, Equação 14.

Equação 14 – Perdas de sucção (hs)


𝒉𝒔 = 𝒉𝒍𝒔 + 𝒉𝒅𝒔
𝒉𝒔 = 𝟎, 𝟐𝟎𝟏 + 𝟎, 𝟎𝟏𝟑𝟐
𝒉𝒔 = 𝟎, 𝟐𝟏𝟒𝟐𝒎

Para encontrar a perda relacionada com o recalque (h r), foi somado os


valores das perdas localizada (hlr) e distribuída (hdr) do recalque, Equação 15.

Equação 15 – Perdas de recalque (hr)


𝒉𝒓 = 𝒉𝒍𝒓 + 𝒉𝒅𝒓
𝒉𝒓 = 𝟏, 𝟎𝟐𝟒 + 𝟖, 𝟎𝟒𝟎
𝒉𝒓 = 𝟗, 𝟎𝟔𝟒𝒎

2.7 Altura Manométrica

Em seguida, deve-se encontrar a altura manométrica do sistema, para isso,


será utilizado a altura estática de recalque(22,5 m) ea altura estática de sucção (1,9
m) e os valores das perdas de sucção e de recalque. A altura manométrica é a soma
das alturas geométricas com as perdas, Equação 16.

Equação 16 – Altura manométrica


𝑯𝒎 = 𝑯𝒈 + 𝒉𝒓 + 𝒉𝒔
𝑯𝒎 = 𝟑𝟓 + 𝟐) + 𝟗, 𝟎𝟔𝟒 + 𝟎, 𝟐𝟏𝟒𝟐
(
𝑯𝒎 = 𝟒𝟔, 𝟐𝟕𝟖𝟐 𝒎

3. ESCOLHA DA BOMBA
3.1 Encontrar bomba adequada

Para determinar o tipo de bomba que será utilizada, será consultada um


catálogo do fornecedor KSB, contendo um gráfico de quadrículas para escolha
prévia de uma bomba, utilizando a altura manométrica e a vazão em m³/h
(147,6m³/h) foi utilizado o gráfico de quadriculas das bombas de 3500 rpm, Figura 3.
Figura 3 – Gráfico de quadrículas bombas 3500 rpm

Pelo cruzamento das retas de vazão com altura manométrica, na Figura 3,


têm-se a bomba de modelo 65-160 de 3500 rpm.
Figura 4 – Bomba 65-160 3500 rpm
3.2 Encontrar rendimento da bomba

Para encontrar o rendimento da bomba 65-160, será feito o cruzamento da


vazão com a altura manométrica, Figura 5.

Figura 5 – Rendimento e diâmetro Bomba 65-160 3500 rpm

Assim para a bomba 65-160, terá um rendimento entre 81,5 e 82% e um


diâmetro de 172 mm.

3.3 Determinação da potência mínima necessária da bomba

Para fazer o cálculo da potência mínima necessária, será necessário o peso


específico da água (𝜸 = 1000 kgf/m³), vazão em m³/s, Hm e o rendimento global,
sendo utilizada a Equação 17.

Equação 17 – Potência necessária requerida


𝑯𝒎
𝑷(𝒄𝒗) = 𝜸 ∗ 𝑸 ∗
(𝟕𝟓 ∗ 𝜼𝑩 )
Substituindo os valores na Equação 17 e considerando o rendimento global
médio da bomba 50-160 (78,75%), temos a potência mínima necessária na Equação
18.

Equação 18 – Potência mínima necessária


𝟒𝟗, 𝟐𝟕𝟖𝟐
𝑷 = 𝟏𝟎𝟎𝟎 ∗ 𝟎, 𝟎𝟒𝟏 ∗
(𝟕𝟓 ∗ 𝟎, 𝟖𝟏𝟕𝟓)
𝑷 = 𝟑𝟐, 𝟗𝟓 𝒄𝒗

Como deve-se considerar um valor de 10% de folga com a potência da


bomba, o valor da potência mínima é dado na Equação 19.

Equação 19 – Potência mínima necessária


𝑷 = 𝟑𝟐, 𝟗𝟓 ∗ 𝟏, 𝟏
𝑷 = 𝟑𝟔, 𝟐𝟒𝟓 𝒄𝒗

Assim, o valor da potência com a folga necessário é igual a 36,245 cv, logo,
será necessária adquirir uma bomba 65-160 da KSB com uma potência com valor
comercial acima mais próximo, 40 cv.

3.4 Curva característica do sistema

Para encontrar a curva característica do sistema, é necessário utilizar a


Equação 20.

Equação 20 – Altura manométrica


𝑯𝒎 = 𝒌𝟏 + 𝒌𝟐 ∗ 𝑸𝟐

Sabendo que:

Equação 21 – Equivalências
𝒌𝟏 = 𝑯𝒈
𝑲𝟐 = (𝑯𝒎 − 𝒌𝟏)/𝑸𝟐

Portanto, pode-se escrever a curva característica como na Equação 22.

Equação 22 – Fórmula para curva característica do sistema


𝟒𝟔, 𝟐𝟖 − 𝟑𝟕
𝑯𝒎 = 𝟑𝟕 + ( ) ∗ 𝑸𝟐
𝟏𝟒𝟕, 𝟔𝟐
𝑯𝒎 = 𝟑𝟕 + 𝟎, 𝟎𝟎𝟎𝟒 ∗ 𝑸𝟐

Seguindo a sequência representada na Tabela 7.

Tabela 7 – Relação de Hm com a Vazão


Q (m³/h) Hm (m)
0 37
20 37,16
40 37,64
60 38,44
80 39,59
100 41
120 42,76

4. ANÁLISE DE CAVITAÇÃO

Para determinar se a bomba cavita foi calculado seu Net Positive Suction
Head (NPSH) disponível, Equação 23, sendo utilizado a pressão atmosférica em
metros de coluna de água (Hatm), altura de sucção (Hs), pressão de vapor de água a
20°(hvap), e a perda de carga na tubulação de sucção (hs). Será utilizado o Hatm para
o nível do mar (Hatm = 10,34 m), h vap para 20º C é 0,23 metros de coluna de água, o
Hs igual a 2m e o hs igual a 0,2142m.
Equação 23 – NPSH disponível
𝑵𝑷𝑺𝑯𝒅 = 𝑯𝒂𝒕𝒎 − 𝑯𝒔 − 𝒉𝒗𝒂𝒑 − 𝒉𝒔
𝑵𝑷𝑺𝑯𝒅 = 𝟏𝟎, 𝟑𝟒 − 𝟐 − 𝟎, 𝟐𝟑 − 𝟎, 𝟐𝟏𝟒𝟐
𝑵𝑷𝑺𝑯𝒅 = 𝟕, 𝟖𝟗𝟓𝟖 𝐦

Para encontrar o NPSH requerido, utilizou-se a tabela do NPSH requerido da


bomba 65-160, Figura 7, na qual, foi cruzada a linha da vazão em m³/h com a curva
de NPSH requerido fornecido pelo fabricante da bomba.

Figura 7 – NPSH requerido da bomba 65-160


A partir do cruzamento da vazão com a curva do NPSH requerido da bomba,
encontramos um NPSHré aproximadamente de 5 metros.
Portanto, para que a bomba não cavite, é necessário que o valor do NPSHd
seja no mínimo entre 10% a 15% maior que o NPSHr, sendo assim considerado ter
seria necessário o NPSHd>1,15*NPSHr, sendo substituído os valores disponível e
requerido encontrados anteriormente, Equação 24.

Equação 24 – Comparação dos NPSH


𝑵𝑷𝑺𝑯𝒅 > 𝟏, 𝟏𝟓 ∗ 𝑵𝑷𝑺𝑯𝒓
𝟕, 𝟖𝟗𝟓𝟖 > 𝟏, 𝟏𝟓 ∗ 𝟓
𝟕, 𝟖𝟗𝟓𝟖 𝐦 > 𝟓, 𝟕𝟓 𝒎

Portanto a bomba escolhida não cavita.

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