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Direito civil 7

É nulo casamento contraído por infringência de impedimento

Não podem casar=impedimentos

PODE SER OPOSTO A QUALQUER MOMENTO PELO MP OU INTERESSADO

É NECESSARIO 2 TEESTEMUNHAS PARA CASAR NO CARTORIO E 4 SE FORA DELE.

Os ascendentes com os descendentes

Os afins em linha reta

O adotante com o adotado

Os irmãos e demais colaterais até terceiro grau= padrasto, madrasta, enteados, genro, nora,
sogro e sogra

O adotado com o filho do adotante (irmãos)

As pessoas casadas

É anulável casamento

De quem não completou idade mínima para casar 16 anos

Do menor em idade núbil sem autorização do representante

Vicio de vontade

Incompetência da autoridade celebrante, tem competência para celebrar o casamento:

Lideres espirituais da religião do nubente, juiz de paz no cartório de domicilio do nubente ou o


juiz de direito.

Art. 1.560. O prazo para ser intentada a ação de anulação do casamento, a contar da data da
celebração, é de:

I - cento e oitenta dias, no caso do inciso IV do art. 1.550;

II - dois anos, se incompetente a autoridade celebrante;

III - três anos, nos casos dos incisos I a IV do art. 1.557;

IV - quatro anos, se houver coação.

Art. 1.561. Embora anulável ou mesmo nulo, se contraído de boa-fé por ambos os cônjuges, o
casamento, em relação a estes como aos filhos, produz todos os efeitos até o dia da sentença
anulatória.

§ 1 o Se um dos cônjuges estava de boa-fé ao celebrar o casamento, os seus efeitos civis só a ele e
aos filhos aproveitarão.
§ 2 o Se ambos os cônjuges estavam de má-fé ao celebrar o casamento, os seus efeitos civis só
aos filhos aproveitarão.

Tipos de casamento

Civil

Oficializado perante autoridade do cartório

É gratuito se apresentada declaração de pobreza

Religioso com efeitos civis

Celebrado por qualquer credo religioso, terá efeitos civis se existir processo de habilitação e o
devido registro. Anulação do casamento religioso não afeta o casamento civil.

Nuncupativo ou in extremis

Celebra-se quando um dos nubentes está em perigo eminente de morte.

Precisa de 6 testemunhas que devem confirmar o ato em até 10 dias.

Em caso de grave moléstia, quando o nubente não puder se locomover ou aguardar a data, o
presidente do ato irá celebrar o casamento onde se encontrar o nubente, na presença de duas
testemunhas.

Consular

Realizado no exterior perante autoridade consular brasileira, admissível para cidadão brasileiro
que pretenda a submissão do enlace à legislação brasileira.

Por mandatário ou procuração

Art. 1.542. O casamento pode celebrar-se mediante procuração, por instrumento público, com
poderes especiais.

§ 1 o A revogação do mandato não necessita chegar ao conhecimento do mandatário; mas,


celebrado o casamento sem que o mandatário ou o outro contraente tivessem ciência da
revogação, responderá o mandante por perdas e danos.

§ 2 o O nubente que não estiver em iminente risco de vida poderá fazer-se representar no
casamento nuncupativo.

§ 3 o A eficácia do mandato não ultrapassará noventa dias.

§ 4 o Só por instrumento público se poderá revogar o mandato.

Do processo da habilitação

Competencia para celebrar é do cartório de domicilio dos nubentes, em caso de diferentes


domicílios, será da escolha dos nubentes.

Fases:

Apresentação de documentos

- certidão de nascimento ou documento equivalente;


II - autorização por escrito das pessoas sob cuja dependência legal estiverem, ou ato judicial que a supra;

III - declaração de duas testemunhas maiores, parentes ou não, que atestem conhecê-los e afirmem não existir
impedimento que os iniba de casar;

IV - declaração do estado civil, do domicílio e da residência atual dos contraentes e de seus pais, se forem
conhecidos;

V - certidão de óbito do cônjuge falecido, de sentença declaratória de nulidade ou de anulação de casamento,


transitada em julgado, ou do registro da sentença de divórcio.

Deveres dos cônjuges

Art. 1.240-A. Aquele que exercer, por 2 (dois) anos ininterruptamente e sem oposição, posse direta, com
exclusividade, sobre imóvel urbano de até 250m² (duzentos e cinquenta metros quadrados) cuja propriedade
divida com ex-cônjuge ou ex-companheiro que abandonou o lar, utilizando-o para sua moradia ou de sua
família, adquirir-lhe-á o domínio integral, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.
(Incluído pela Lei nº 12.424, de 2011)

Regime de bens:

Art. 1.640. Não havendo convenção, ou sendo ela nula ou ineficaz, vigorará, quanto aos bens entre os cônjuges,
o regime da comunhão parcial.

§ 2 o É admissível alteração do regime de bens, mediante autorização judicial em pedido motivado de ambos os
cônjuges, apurada a procedência das razões invocadas e ressalvados os direitos de terceiros.

Art. 1.659. Excluem-se da comunhão:

I - os bens que cada cônjuge possuir ao casar, e os que lhe sobrevierem, na constância do casamento, por
doação ou sucessão, e os sub-rogados em seu lugar;

II - os bens adquiridos com valores exclusivamente pertencentes a um dos cônjuges em sub-rogação dos bens
particulares;

III - as obrigações anteriores ao casamento;

IV - as obrigações provenientes de atos ilícitos, salvo reversão em proveito do casal;

V - os bens de uso pessoal, os livros e instrumentos de profissão;

VI - os proventos do trabalho pessoal de cada cônjuge;

VII - as pensões, meios-soldos, montepios e outras rendas semelhantes.

I - os bens adquiridos na constância do casamento por título oneroso, ainda que só em nome de um dos
cônjuges;

II - os bens adquiridos por fato eventual, com ou sem o concurso de trabalho ou despesa anterior;

III - os bens adquiridos por doação, herança ou legado, em favor de ambos os cônjuges;

IV - as benfeitorias em bens particulares de cada cônjuge;

V - os frutos dos bens comuns, ou dos particulares de cada cônjuge, percebidos na constância do casamento, ou
pendentes ao tempo de cessar a comunhão.
Art. 1.661. São incomunicáveis os bens cuja aquisição tiver por título uma causa anterior ao casamento.

Comunhão universal de bens.

Art. 1.668. São excluídos da comunhão:

I - os bens doados ou herdados com a cláusula de incomunicabilidade e os sub-rogados em seu lugar;

II - os bens gravados de fideicomisso e o direito do herdeiro fideicomissário, antes de realizada a condição


suspensiva;

III - as dívidas anteriores ao casamento, salvo se provierem de despesas com seus aprestos, ou reverterem em
proveito comum;

IV - as doações antenupciais feitas por um dos cônjuges ao outro com a cláusula de incomunicabilidade;

V - Os bens referidos nos incisos V a VII do art. 1.659.

Não se excluem os frutos dos bens excluídos, desde que percebidos ou vendidos durante o casamento.

Art. 1.669. A incomunicabilidade dos bens enumerados no artigo antecedente não se estende aos frutos,
quando se percebam ou vençam durante o casamento.

Art. 1.670. Aplica-se ao regime da comunhão universal o disposto no Capítulo antecedente, quanto à
administração dos bens.

Art. 1.671. Extinta a comunhão, e efetuada a divisão do ativo e do passivo, cessará a responsabilidade de cada
um dos cônjuges para com os credores do outro.

Art. 1.647. Ressalvado o disposto no art. 1.648, nenhum dos cônjuges pode, sem autorização do outro, exceto
no regime da separação absoluta:

I - alienar ou gravar de ônus real os bens imóveis;

II - pleitear, como autor ou réu, acerca desses bens ou direitos;

III - prestar fiança ou aval;

IV - fazer doação, não sendo remuneratória, de bens comuns, ou dos que possam integrar futura meação.

Parágrafo único. São válidas as doações nupciais feitas aos filhos quando casarem ou estabelecerem economia
separada.

União estável

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