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1 – João casado com Maria, regime de comunhão universal de bens. O casal tem dois filhos.

O patrimônio do
casal é de 800 mil reais. João, morreu sem deixar testamento. Pergunta-se como será feita a partilha dos bens?

2-Na hipótese anterior considere que o regime é de comunhão parcial e que existam bens particulares de João,
no valor de 200 mil reais, além do patrimônio do casal que seria de 600 mil reais. Faça a partilha.

3- Na hipótese do nº 1, considere que o regime era o da separação convencional de bens, e que o casal tinha 4
filhos, sendo o patrimônio comum de 800 mil reais. Faça a partilha.

4 -Na hipótese do nº 1, considere que o regime era o de separação obrigatória de bens, e que o casal tinha 3
filhos. Considere ainda que os bens foram todos adquiridos na constância do casamento, e que o valor deles é de
600 mil reais. Faça a partilha

5 - Na hipótese do nº 1, considere que o regime era de participação final nos aquestos, e que o casal achava-se
separado de fato há um ano e dois meses, sendo que tinham 3 filhos em comum. O valor dos bens todos lançados
no nome do falecido era de 600 mil reais. Faça a partilha.

6 - José casado com Cleusa, sofre um acidente e vem a óbito. O casal tinha como regime de bens o da separação
convencional. José e Cleusa tinham três filhos vivos e um falecido antes da morte do pai. José tinha ainda um
filho com outra mulher, o qual fora regularmente reconhecido por José. O filho falecido de José tinha dois filhos
menores. Observado os dados, faça a partilha dos bens. (valor 800 mil).

7 - Joaquim casado com Helena no regime de comunhão parcial de bens. Joaquim tinha bens particulares. Faleceu
sem testamento. Os bens do casal eram no valor de 300 mil reais, e o bem particular de Joaquim no valor de 100
mil. Ocorre que o casal tinha dois, filhos, os quais já eram falecidos quando da morte de Joaquim, porém tendo
deixado dois netos, cada um deles. Joaquim teve ainda dois filhos fora do casamento. Considerando os dados
faça a partilha de bens.

8 - Alfredo vivia em união estável com Wilba, o casal não fez qualquer contrato quanto aos bens. O casal Alfredo
e Wilba, não tinha filhos, embora Alfredo tivesse dois filhos (Igor e Iara) com a sua ex-mulher de nome Walda, de
quem não se separou judicialmente, nem se divorciou estando pois apenas separado de fato há três anos.
Falecendo Alfredo, e deixando um patrimônio em comum com Walda, no valor de 500 mil reais, e um bem
particular no valor de 100 mil reais. Alfredo era casado com Walda no regime de comunhão parcial de bens. Faça
a partilha dos bens, considerando que Alfredo morreu sem fazer testamento.
9 - Jorge é casado com Mara pelo regime da comunhão universal de bens. Faleceu ab intestato, deixando um
patrimônio comum de 500 mil reais. Tinha com Mara dois filhos: Pedro e André, e com sua primeira mulher Luiza,
já falecida, uma filha de nome Ludimila. Considerando os fatos, faça a partilha de bens.

10. Na hipótese da questão 9, considere que o casal fosse casado no regime da separação convencional de bens,
sendo iguais os demais dados. Faça a partilha correspondente.

11. Ainda na hipótese da questão 9, considere que o casal fosse casado no regime de comunhão parcial, onde o
patrimônio comum era de 400 mil reais, tendo Jorge um bem particular no valor de 100 mil reais. Considere mais
que Pedro e André já eram falecidos quando da morte de seu pai Jorge, tendo deixado cada um, um filho (Pedro
Jr e André Jr., respectivamente filhos de Pedro e André). Faça a partilha considerando os demais dados da
questão de número nove, inclusive quanto a filha da ex-mulher Luiza, ou seja, Ludmila.
12. Alcebíades era casado pelo regime legal vigente no ano de 2009, com Lara. O casal não teve filhos. Mas
Alcebíades teve dois filhos com uma namorada da época de sua adolescência. Monalisa e Amanda, as quais são
falecidas. Monalisa deixou um filho de nome Alfeu. Amanda não deixou filhos. Faça a partilha dos bens,
observando que o patrimônio era de 600 mil reais, sendo que 200 mil reais deste patrimônio de Alcebíades,
adviera de herança de seus pais

13. Marcelo faleceu ab intestato. Era casado com Mary, no regime da separação obrigatória de bens. O casal não
teve filhos. Os pais de Marcelo: Godofredo e Emengarda são vivos. Faça a partilha de bens, considerando que
Mary estava afastada do lar por doze meses, quando da morte de Marcelo, e que o patrimônio era de 300 mil
reais.

14. Na hipótese da questão 13, considere que o regime era de separação convencional de bens. E que apenas o
pai de Marcelo fosse vivo, sendo falecida a mãe Emengarda, porém ainda vivos os avôs maternos de Marcelo.
Considere que o afastamento do casal decorreu do abandono do lar por Marcelo e que isto se deu a quatro anos
atrás, ou seja, o casamento não existe no plano fático, apenas do direito. Faça a partilha.
15. José Eduardo, é solteiro, não teve filhos, e nem foi casado ou viveu em união estável. Faleceu deixando como
único bem uma casa no valor de 200 mil reais. Seus pais já são falecidos. Estando vivos o avô paterno, e os avôs
maternos. Faça a partilha.

16. Considerando os dados da questão 15, considere que estão vivos apenas os avôs maternos, mortos portanto
os avôs paternos, porém vivos os bisavôs paternos. Faça a partilha.

17. Se José Eduardo fosse casado, ou vivesse em união estável, como ficaria a partilha considerando as situações
das questões 15 e depois a questão de número 16.

18. Ulisses morreu, sem deixar filhos, netos, bisnetos, etc Seus pais, avós eram também falecidos. Ele teve um
casamento com uma mulher Orfina que contava com setenta e dois anos quando da celebração do ato, e de
quem estava separado de fato há dois anos, em razão da saída do lar por Ulisses. Ulisses tem dois irmãos. Um já
falecido e que tinha dois filhos, o outro vivo, porém sem filhos .Faça a partilha considerando os dados acima e
que o patrimônio de Ulisses era de 900 mil reais.
19. Na hipótese da questão anterior, considere que Ulisses havia se separado judicialmente de Orfina. Faça a
partilha considerando os demais dados do problema.

20. Januário morreu, sem deixar filhos, netos, bisnetos, etc Seus pais, avós eram também falecidos. Ele teve um
casamento com uma mulher Olga, que contava com setenta e dois anos quando da celebração do ato, e de quem
estava divorciado há dois anos. Ulisses tem dois irmãos germanos Juvenal e Juvêncio. Um já falecido Juvenal e
que tinha dois filhos Judimar e Josimar, o outro vivo Juvêncio, porém sem filhos .Faça a partilha considerando os
dados acima e que o patrimônio de Ulisses era de 900 mil reais.

21. Considere os dados da questão de número 20, observando que além dos germanos, Januário tinha um irmão
unilateral a pater Marcos, e outra irmã unilateral a mater Almerinda. Observado que Almerinda, assim como
Juvenal , já era falecida tendo deixado quatro filhos. O patrimônio é de Hum milhão e duzentos mil reais.
22. Considere ainda a questão de número 21, porém considere que todos os irmãos já são falecidos, estando
vivos apenas
os sobrinhos de Januário. Faça a partilha considerando os demais dados da questão.

23. Manfredo, solteirão convicto, não deixou descendentes e nem ascendentes, faleceu sem testamento. Tinha
quatro irmãos. Dois unilaterais e dois germanos, os quais também já eram falecidos. Os dois irmão unilaterais
deixaram um filho cada um, os dois germanos um era falecido, deixando dois filhos, e o outro vivo. Faça a
partilha considerando os dados do problema e que o patrimônio era de 400 mil reais.

24. Considere a questão de número 23, alterando o fato de que Manfreto já não tinha mais irmãos mas apenas
sobrinhos, sendo que um deles filho de seu irmão unilateral, já havia falecido embora deixando um filho. Faça a
partilha considerando o valor de 400 mil reais para o patrimônio.
25. A viúva Laura, vivia em união estável , com o também viúvo Policarpo. Tinha Laura dois filhos do primeiro
casamento Gabriel e Josué. Policarpo não tinha filhos. Falecendo Laura, sem testamento, e considerando um
patrimônio de 500 mil reais, faça a partilha dos bens, indicando os herdeiros

26.Tendo o falecido sofrido antes da sua morte, ofensa que ensejava a possibilidade da ação por
responsabilidade por dano moral por parte do ofensor, podem os herdeiros, aberta a sucessão, pleitear a
indenização do ofensor considerando que aquele ofendido não a requere. Por que?

Existem divergências a respeito do assunto em tela, ocorrendo interpretações sobre o assunto, onde a doutrina
considera que a intransmissibilidade da responsabilidade por dano moral, bem como existem entendimentos que
versam sobre a transmissibilidade deste direito. De acordo com o art. 11 do CC, os direitos chamados
personalíssimos são intransmissíveis e irrenunciáveis. Entretanto, em acordo o artigo 943 do CC, trata-se do direito
de exigir separação onde a obrigação de prestação transmite-se com a herança, não fazendo distinção se é por dano
moral/patrimonial. Enunciado 454 do cjf

27 - Alcebíades era casado pelo regime legal vigente no ano de 2009, com Lara. O casal não teve filhos. Mas
Alcebíades teve dois filhos com uma namorada da época de sua adolescência. Monalisa e Amanda, as quais são
falecidas. Monalisa deixou um filho de nome Alfreu. Amanda deixou dois filhos vivos Godofredo e Joaquim.
Alcebiades teve ainda uma filha com sua primeira mulher de nome Aline a qual é ainda viva. Faça a partilha dos
bens, observando que o patrimônio era de 600 mil reais, sendo que 200 mil reais deste patrimônio de Alcebíades,
adviera de herança de seus pais

No caso em tela, a partilha dos bens deixada por Alcebiades ficará para Lara, que era casada sob o regime de
comunhão parcial de bens. Haverá a meação no valor de R$ 200.000,00, mais a sua cota parte, que no caso em
concorrência com os herdeiros, no valor de R$ 100.000,00, que resultará em um valor montante dos R$300.000,00.
Alfreu, que é filho de Monalisa, representará a mesma que receberá um total de R$100.000,00. Godofredo e
Joaquim, filhos de Amanda, receberão cada um o valor de R$ 50.000,00. Aline irá receber o valor de R$100.000,00

Art. 1852 e 1854

28- Os chamados direitos de família puro são transmissíveis? Porque? Explique e fundamente.

29- Falecendo um Homem, sem deixar testamento autorizando sua mulher a fazer uso dos cinco embriões crio
conservados havidos da mesma, quais são os direitos destes embriões, caso a mulher os utilize de imediato,
considerando que o falecimento se deu á seis meses atrás?
O estabelecimento da filiação em face da técnica de reprodução humana assistida post mortem necessita de
processo judicial e de sentença que assim a estabeleça, justamente para aferir a licitude do procedimento e o
desejo do morto de ser pai e de possibilitar o uso de seu material genético após a sua morte. Reconhecido
judicialmente como filho terá, nos termos da Constituição da República, os mesmos direitos e deveres que qualquer
outro filho

30- Falecendo um Homem, sem deixar testamento autorizando sua mulher a fazer uso dos cinco embriões crio
conservados havidos da mesma, quais são os direitos sucessórios destes embriões, caso a mulher os utilize de
imediato, logo após a morte dele, considerando que o falecimento se deu á seis meses atrás, e que o casal
possuia uma filha viva? Porque?

o Direito Sucessório ao filho nascido das técnicas de RHA post mortem sua habilitação ou pleito da herança deve
observar o que dispõe legislação civil e processual civil, ou seja, se o inventário já estiver findo, com partilha
devidamente homologada, o filho deverá pleitear seus direitos sucessórios por meio de petição de herança (art.
1.824 a 1.828 do CC/02) dirigida diretamente contra cada um dos herdeiros contemplados e exigindo-lhes que lhe
entreguem seu quinhão devido, seja por meio de entrega de bens herdados, de bens particulares e/ou por meio de
pagamento em dinheiro do seu qui- nhão hereditário. Se o inventário ainda estiver em trâmite quando do
nascimento do filho o mesmo, representado por sua genitora, deverá ingressar no inventário por meio de processo
de habilitação (arts. 1.055 a 1.062 do CPC) e exigir que seja integrado ao rol de herdeiros para que possa receber
sua herança.

31 – Na prole eventual, advindo de gêmeos. A quem caberá o direito á herança deixada se o nada tiver disposto o
testador sobre esta hipótese de duplicidade de herdeiros? Porque?

A prole eventual somente terá capacidade de herdar se o de cujus deixar testamento válido e eficaz que a
contemple. Assim, tal capacidade somente será aferida na sucessão testamentária e nunca na sucessão ab
intestato. Se o testador apenas mencionar em seu testamento que deixa determinado bem ou bens aos filhos de
uma pessoa que nascerem após a sua morte, sem ressalvas e nem imposições, tal disposição, de acordo com os
ditames constitucionais, beneficiará todos os filhos da pessoa indicada, sem quaisquer discriminações relativas à
origem da filiação. O autor Silvio de Salvo Venosa, na esteira desse pensamento, diz: “Cremos que na atual
legislação incumbe ao testador excluir expressamente os filhos adotivos se não desejar incluí-los, por força do art.
41 da Lei 8.069/90”.28

32- João faleceu sem deixar testamento. Era solteiro, não tendo companheira, não tinha descedentes, nem
ascendentes, nem ascedentes vivos. Possuia dois irmãos germanos, irmãos unilaterias, um a mater e dois pater.
Seus dois irmãos unilaterais a pater, já eram falecidos quando da morte de Joao. Sendo que um dos irmaos pre
morto tinha dois filhos e o outros irmão pre morto, não tinha filhos vivos mas um neto. Considerando que a
herança deixada por Joao é de R$ 1,200,00, com dividas de duzentos mil reais. Faça a partilha.

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