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Projecto Curricular de Escola

2009/2010

PCE 09/10
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Projecto Curricular de Escola

Índice
NOTA INTRODUTÓRIA ...................................................................................................................... 4
1. PROJECTO CURRICULAR ............................................................................................................. 4
2. PRINCÍPIOS ORIENTADORES DA ACÇÃO PEDAGÓGICA .............................................................. 4
2.1.Prioridades ............................................................................................................................... 4
3.ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ....................................................................................................... 4
3.1. Horários de Funcionamento ...................................................................................................... 4
3.1.1. Pré-Escolar....................................................................................................................... 4
3.1.2. 1º Ciclo............................................................................................................................. 5
3.1.3. 2º/3º Ciclos ....................................................................................................................... 5
3.2.Critérios para Constituição de Turmas ........................................................................................ 5
4.COMPETÊNCIAS ............................................................................................................................ 6
4.1. Objectivos Gerais na Educação Pré-Escolar............................................................................... 6
4.2. Áreas de Conteúdo .................................................................................................................. 6
4.3. Competências Gerais 1º, 2º e 3ºCiclos....................................................................................... 6
4.4. Competências Transversais ...................................................................................................... 7
4.5. Apoios Especializados a Alunos com Necessidades Educativas Especiais ................................... 7
4.5.1.Processo de Referenciação ................................................................................................ 8
4.5.2. Processo de Avaliação ...................................................................................................... 8
4.5.3. Unidades de Apoio à Educação de Alunos com Necessidades Educativas de Carácter
Permanente ............................................................................................................................... 8
4.6. Articulação das Competências Essenciais por Ciclo e Ano com os Respectivos Conteúdos
Disciplinares – Projecto Curricular de Grupo/Turma .......................................................................... 8
5.DESENHO CURRICULAR................................................................................................................ 9
5.1 Desenho Curricular da Educação Pré-Escolar ............................................................................. 9
5.2. Desenho Curricular do 1º Ciclo.................................................................................................. 9
5.3. Desenho Curricular do 2º Ciclo................................................................................................ 10
5.3.1. Desenho Curricular do 2º Ciclo, com Ensino Articulado da Musica ...................................... 10
5.4.Desenho Curricular do 3º Ciclo ................................................................................................ 11
5.5.Desenho Curricular dos Percursos Curriculares Alternativos (PCA) ............................................. 12
5.6.Desenho Curricular do Curso de Educação e Formação de Jovens – CEF Tipo2 ......................... 12
5.7. Desenho Curricular do Curso de Educação e Formação de Adultos de nível básico 1º Ciclo ........ 12
(EFA – B1)................................................................................................................................... 12
5.8.Desenho Curricular do Curso de Educação e Formação de Adultos de nível básico 2º Ciclo ......... 13
(EFA – B2)................................................................................................................................... 13
6.CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO ............................................................................................ 13
6.1. Especificação dos Procedimentos na Avaliação Sumativa ......................................................... 13
6.2. Avaliação dos Alunos com Necessidades Educativas Especiais ................................................. 13
6.3. Especificação dos Procedimentos na Avaliação Sumativa nas Disciplinas de Educação Física e
Educação Moral e Religiosa .......................................................................................................... 13
6.4. Avaliação nas Disciplinas Semestrais ...................................................................................... 14
6.5. Avaliação nos Cursos de PCA................................................................................................. 14
6.6. Avaliação no Ensino Articulado da Música ............................................................................... 14
7. EFEITOS DA AVALIAÇÃO SUMATIVA NOS 1º, 2º E 3º CICLOS DO ENSINO BÁSICO ..................... 14
7.1. Critérios Específicos de Progressão no 4º e 6º anos ................................................................. 14
7.2 Critérios Específicos de Progressão nos 2º, 3º, 5º, 7º e 8º anos .................................................. 14
7.3. Critérios Específicos de Retenção no 9º Ano ............................................................................ 15
7.4. Retenção Repetida ................................................................................................................ 15
7.5. Revisão dos Resultados da Avaliação ..................................................................................... 15
8. ÁREAS CURRICULARES ............................................................................................................. 15
8.1. Orientações Curriculares para as Áreas Curriculares Disciplinares ............................................. 15

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8.1.1. Planificações anuais por áreas disciplinares ...................................................................... 15


8.2. Orientações Curriculares para as Áreas Curriculares Não Disciplinares ...................................... 15
8.3. Critérios de Avaliação de Estudo Acompanhado/Área de Projecto ............................................. 16
8.4. Critérios de Avaliação de Formação Cívica .............................................................................. 16
9. PROJECTOS/ACTIVIDADES DE COMPLEMENTO CURRICULAR .................................................. 17
9.1. AECs e Componente de Apoio à Família ................................................................................. 17
9.2. Biblioteca Escolar .................................................................................................................. 17
9.3. Desporto Escolar ................................................................................................................... 17
9.4. Educação para a Saúde ......................................................................................................... 18
9.5. Plano de Acção da Matemática ............................................................................................... 18
9.6. Plano de Articulação entre Ciclos ............................................................................................ 18
9.7. Clubes .................................................................................................................................. 18
9.8. Projecto “Mais Sucesso Escolar” ............................................................................................. 19
10. APOIO PEDAGÓGICO ACRESCIDO ........................................................................................... 19
11. EXAMES NACIONAIS ................................................................................................................. 19
12.1.Pessoal Docente ................................................................................................................... 20
12.2.Pessoal não Docente ............................................................................................................ 20
13. ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DO PROJECTO CURRICULAR DE TURMA .................... 20
14. AVALIAÇÃO DO PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA ............................................................ 21
15. ANEXOS .................................................................................................................................... 21

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NOTA INTRODUTÓRIA
O presente documento, Projecto Curricular de Escola (PCE), articula com o conjunto de documentos orientadores do
Agrupamento, expressando as suas práticas e sendo parte integrante do Projecto Educativo de Escola (PEE), dando
cumprimento ao Regulamento Interno (RI) e suportando as actividades Plano Anual de Actividades (PAA).
É no PCE que se explicita a forma como se operacionalizam as orientações do PEE, respeitando o RI e as disposições legais
em vigor. É construído a partir de um conjunto de decisões partilhadas, pelos diferentes órgãos de Administração e Gestão e
pelas Estruturas de Orientação Educativa do Agrupamento e visa concretizar as orientações curriculares de âmbito nacional,
em propostas de intervenção que se entendem como as mais adequadas a este Agrupamento.

1. PROJECTO CURRICULAR

O presente PCE tem como instrumentos de suporte o PEE, este ano aprovado, os elementos resultantes da Auto-Avaliação de
Agrupamento, levada a cabo durante o biénio de 2007/2009 e, ainda, a análise dos relatórios apresentados no final do ano
lectivo, pelos coordenadores dos departamentos curriculares.
Detectados os problemas e as vantagens do Agrupamento, o PCE pretende dar corpo às oportunidades enunciadas no PE

2. PRINCÍPIOS ORIENTADORES DA ACÇÃO PEDAGÓGICA

2.1.Prioridades

 Promover a articulação curricular entre os diferentes ciclos de ensino: Pré-Escolar, 1º, 2º e 3º CEB.
 Incentivar a articulação/colaboração entre os departamentos curriculares de modo a facilitar a adequação das estratégias
de ensino/aprendizagem.
 Dinamizar reuniões entre docentes dos anos de transição, de modo a facilitar a integração dos alunos.
 Promover a divisão de tarefas e a partilha de experiências entre os agentes educativos.
 Promover a melhoria das aprendizagens através de:
- pedagogias diferenciadas adequadas aos problemas apresentados pelos alunos em geral e pelos alunos com
NEE, em particular;
- diferentes modalidades de avaliação;
- Outros percursos educativos PCA, CEF e EFA;
- adequação/adaptação dos conteúdos curriculares e dos instrumentos de avaliação;
 Trabalhar em parceria com a Associação de Pais e Encarregados de Educação de forma a dinamizar acções que
conduzam ao aumento e à melhoria da participação dos encarregados de educação na vida do Agrupamento.

3.ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

3.1. Horários de Funcionamento

Todas as actividades lectivas e não lectivas funcionam de Segunda a Sexta-Feira.

3.1.1. Pré-Escolar
Componente Lectiva
Início Fim
09.00h 12.30h
14.00h 15.30h

Componente Sócio Educativa/Apoio à Família


Início CSEAF Fim
08.45h Prolongamento 09.00h
12.30h Almoço 14.00h
15.30h Actividades 17.30h

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Os Jardins-de-infância do Agrupamento funcionam das 8h45m às 17h30m, num total de 42.25 horas semanais.
Nas ausências dos Educadores de Infância entra em funcionamento a Componente Sócio Educativa de Apoio à Família
orientada pelos Assistentes Operacionais e supervisionada pelos docentes. A supervisão refere-se ao plano de actividades a
desenvolver.

3.1.2. 1º Ciclo
Componente Lectiva
Início Fim
09.00h 12.30h
14.00h 15.30h
Intervalo
10.30h 11.00h

Actividades de Enriquecimento Curricular/POTE


Início AEC/POTE Fim
08.45h Prolongamento 09.00h
12.30h Almoço 14.00h
15.30h Actividades 17.30h
Intervalos
15.30h 15.45h
16.30h 16.45h

Nas ausências dos Professores titulares de turma existem duas modalidades de substituição: preferencialmente a substituição é
feita por docentes de apoio educativo e em alternativa os alunos podem desenvolver outras actividades, vigiadas por Assistentes
Operacionais ou integrados nas outras turmas.

3.1.3. 2º/3º Ciclos


Componente Lectiva/POTE
Início Fim
8.30h 17.30h
Intervalos
10.00h 10.20h
11.50h 12.00h
Almoço
13.30h 14.30h

O Programa de Ocupação dos Tempos Escolares (POTE) funciona todos os dias da semana com:
 Substituições curriculares (das 8.30h às 16.00h)
 Ludoteca (das 8.30h às 16.00h)
 Laboratório da Matemática (das 8.30 às 13.30h);
 Biblioteca escolar: atendimento e Oficina de leitura e escrita (das 8.30h às 17.30h)
 Salas de estudo de Língua Portuguesa, Matemática e Línguas Estrangeiras (nos períodos da tarde das 14.30 às
17.30h).
 Clubes de Teatro, Rádio, Europa e Robótica (nos períodos da tarde, em horário variável).
 Desporto escolar (3ª e 5ª feira, das 14.30h às 17.30h)

3.2.Critérios para Constituição de Turmas

A constituição de turmas obedece aos critérios da legislação em vigor, Despacho nº13170/2009, de 04 de Junho, bem como
aos definidos no RI do Agrupamento.
As alterações consideradas necessárias serão apreciadas em Conselho Pedagógico, por proposta da Direcção e aprovadas em
Conselho Geral, no final de cada ano lectivo, para aplicação no ano lectivo seguinte.

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4.COMPETÊNCIAS
As competências gerais são um conjunto de valores e princípios, concebidos como saberes em uso, necessários à qualidade
de vida pessoal e social de cada cidadão, a promover ao longo da educação básica. Estas competências permitem ao cidadão
“saber estar”, isto é, contribuem para a construção da individualidade de cada um, são o resultado prático da aprendizagem.

4.1. Objectivos Gerais na Educação Pré-Escolar

A Lei-Quadro da Educação Pré-escolar estabelece como principio geral que “a educação pré-escolar e a primeira etapa da
educação básica no processo de educação ao longo da vida, sendo complementar da acção educativa da família, com a qual
deve estabelecer estreita relação, favorecendo a formação e o desenvolvimento equilibrado da criança, tendo em vista a sua
plena inserção na sociedade como ser autónomo, livre e solidário.”
Este princípio fundamenta todo o articulado da lei e dele decorrem os objectivos gerais pedagógicos definidos para a educação
pré-escolar:
 Promover o desenvolvimento pessoal e social da criança com base em experiencias de vida democrática numa perspectiva
de educação para a cidadania;
 Fomentar a inserção da criança em grupos sociais diversos, no respeito pela pluralidade das culturas, favorecendo uma
progressiva consciência como membro da sociedade;
 Contribuir para a igualdade de oportunidades no acesso a escola e para o sucesso da aprendizagem;
 Estimular o desenvolvimento global da criança no respeito pelas suas características individuais, incutindo
comportamentos que favoreçam aprendizagens significativas e diferenciadas;
 Desenvolver a expressão e a comunicação através de linguagens múltiplas como meios de relação, de informação, de
sensibilização estética e de compreensão do mundo;
 Despertar a curiosidade e o pensamento crítico;
 Proporcionar a criança ocasiões de bem-estar e de segurança, nomeadamente no âmbito da saúde individual e colectiva;
 Proceder a despistagem de inadaptações, deficiências ou precocidades e promover a melhor orientação e
encaminhamento da criança;
 Incentivar a participação das famílias no processo educativo e estabelecer relações de efectiva colaboração com a
comunidade.

4.2. Áreas de Conteúdo

As “Áreas de Conteúdo” são organizadas como âmbitos do saber, com uma estrutura própria e pertinência sócio-cultural, que
incluem diferentes tipos de aprendizagem, não se resumindo apenas aos conhecimentos, mas também às atitudes e ao saber
fazer. Fundamentam-se na perspectiva de que o desenvolvimento e a aprendizagem são vertentes indissociáveis do processo
educativo.
A criança é vista como sujeito de aprendizagem, tendo como referência o que ela sabe e a sua cultura, o que lhe permite
inserir--se na sociedade como ser autónomo, livre e solidário. O desenvolvimento das Áreas de Conteúdo supõe a realização de
actividades diversificadas com carácter lúdico, dado que nestas idades a criança aprende a partir do mundo que a rodeia e das
experiências que vivencia. As áreas de Conteúdo desenvolvem-se de forma articulada e são as seguintes:
 Área de Formação Pessoal e Social
 Área de Expressão e Comunicação
 Domínio da Linguagem Oral e Abordagem à Escrita
 Domínio da Matemática
 Domínio das Expressões:
 Motora;
 Dramática;
 Musical;
 Plástica.
 Área do Conhecimento do Mundo.
Os Educadores seleccionam, das áreas de conteúdo, as temáticas que melhor de adequam ao grupo de crianças, constituindo
os Projectos Curriculares de Grupo/Turma, no sentido de promoverem o desenvolvimento e as aprendizagens de todas as
crianças, de acordo com as decisões do Departamento de Educação Pré-Escolar.

4.3. Competências Gerais 1º, 2º e 3ºCiclos

Quer as competências gerais quer as específicas, foram definidas, em 2001,pelo Ministério da Educação e encontram-se
publicadas em livro próprio1, que se encontra arquivado na biblioteca da sede do Agrupamento. À saída do 3º Ciclo, o aluno
deve possuir as seguintes competências gerais:

1 ME-DEB (2001). Currículo Nacional do Ensino Básico - Competências Essenciais. Lisboa: ME-DEB.

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 Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a realidade e para abordar situações e problemas
do quotidiano;
 Usar adequadamente linguagens das diferentes áreas do saber cultural, científico e tecnológico para se expressar;
 Usar correctamente a língua portuguesa para comunicar de forma adequada e para estruturar pensamento próprio;
 Usar línguas estrangeiras para comunicar adequadamente em situações do quotidiano e para apropriação de informação;
 Adoptar metodologias personalizadas de trabalho e de aprendizagem adequadas a objectivos visados;
 Pesquisar, seleccionar e organizar informação para a transformar em conhecimento mobilizável;
 Adoptar estratégias adequadas à resolução de problemas e à tomada de decisões;
 Realizar actividades de forma autónoma, responsável e criativa;
 Cooperar com outros em tarefas e projectos comuns;
 Relacionar harmoniosamente o corpo com o espaço, numa perspectiva pessoal e interpessoal promotora da saúde e da
qualidade de vida.
O desenvolvimento destas competências pressupõe que todas as áreas curriculares actuem em convergência.
Assim, clarifica-se, para cada uma destas competências gerais, a sua operacionalização que deverá ter um carácter
transversal. Compete às diferentes áreas curriculares e aos seus docentes explicitar de que modo essa operacionalização
transversal se concretiza e se desenvolve em cada campo específico do saber e para cada contexto de aprendizagem do aluno.

4.4. Competências Transversais

As competências transversais são as que revelam que o sujeito integrou um conjunto de saberes teórico práticos,
motivadores do “aprender a aprender”, que lhe permitem fazer uso do conhecimento, através de procedimentos, processos,
métodos, atitudes e comportamentos adequados. Estas implicam a intercepção entre todas as áreas de aprendizagem
propostas pelo currículo, dando-lhes sentido e influenciando a acção, permitindo desenvolver a cultura individual e da
sociedade. Desta forma as competências transversais expressam-se no “saber ser”, “saber estar” e “saber fazer”.

COMPETÊNCIAS TRANSVERSAIS SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM


- Participar em actividades e aprendizagens, individuais e colectivas, de
acordo com regras estabelecidas. - Identificar, seleccionar e aplicar
métodos de trabalho e de estudo. - Exprimir dúvidas ou dificuldades. -
Métodos de Trabalho e de Estudo Analisar a adequação dos métodos de trabalho e de estudo Desenvolver
sentido crítico, formulando opiniões, sugestões e propostas adequadas.
- Pesquisar, seleccionar, organizar, tratar e produzir informação em função
Tratamento de Informação das necessidades, problemas a resolver e dos contextos e situações.
- Utilizar diferentes formas de comunicação verbal, adequando a utilização
do código linguístico aos contextos e às necessidades. - Resolver
Comunicação dificuldades ou enriquecer a comunicação através da comunicação não
verbal com aplicação das técnicas e dos códigos apropriados.
Utilizar diferentes níveis de pensamento (memorização, lógica, dedução,
interpretação, etc.) para: identificar elementos constitutivos das situações
Estratégias Cognitivas problemáticas; escolher e aplicar estratégias de resolução; explicitar,
debater e relacionar a pertinência das soluções encontradas em relação
aos problemas e às estratégias adoptadas.
- Conhecer e actuar de acordo com as normas, regras e critérios de
actuação pertinentes para a convivência e trabalho, revelando
Relacionamento Interpessoal e de responsabilidade e sentido ético nas acções definidas pela comunidade
Grupo escolar nos seus vários contextos, especialmente na sala de aula.

4.5. Apoios Especializados a Alunos com Necessidades Educativas Especiais

Os apoios especializados a alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE) desenvolvem-se de acordo com as
determinações e medidas definidas no Programa Educativo Individual (PEI) de cada um dos alunos que é elaborado em
formulário próprio do Agrupamento.
Os alunos podem ser referenciados e integrados no âmbito da Educação Especial, ao longo do ano e sempre que se considere
necessário, cabendo a qualquer Docente sinalizá-los logo que detectem qualquer problema indicativo de NEE.
Os PEIs são avaliados no final de cada período lectivo e reformulados sempre que a avaliação assim o determine.
Os Docentes de Educação Especial elaboram um relatório analítico de cada aluno, em articulação com os Professores titulares
de Turma e/ou o Conselho de Turma, no final do ano lectivo, donde constem os progressos efectuados pelo aluno e a proposta
de reformulação, para o ano lectivo seguinte.

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4.5.1.Processo de Referenciação

Nos casos novos, os alunos podem ser referenciados por iniciativa dos pais ou encarregados de educação, dos serviços de
intervenção precoce, dos docentes ou de outros técnicos ou serviços que intervêm com a criança ou jovem ou que tenham
conhecimento da eventual existência de necessidades educativas especiais. Posteriormente os docentes responsáveis
procedem ao preenchimento de um formulário próprio de pedido de avaliação técnico pedagógica especializada (Formulário de
Referenciação).
O formulário é entregue à Direcção, que dele toma conhecimento e encaminha para a Equipa de Avaliação da Educação
Especial.

4.5.2. Processo de Avaliação

A Equipa de avaliação da Educação Especial avalia o caso, em articulação com os docentes da turma e outros técnicos/clínicos
a que possam recorrer, nomeadamente do CRTIC, e elabora um relatório técnico-pedagógico com referência à CIF (Formulário
de Relatório Técnico-Pedagógico), do qual devem constar:
 A determinação fundamentada de enquadramento, ou não, do aluno no âmbito das NEE,
 A proposta de intervenção da Educação Especial e as medidas a aplicar,
 As formas de participação activa dos pais ou encarregados de educação, assim como a sua anuência ou a informação da
sua falta e a decisão de aplicação sem anuência,
 A proposta de encaminhamento dos alunos cuja necessidade educativa não justifique a intervenção da Educação Especial,
para os apoios disponibilizados pela escola que melhor se adeqúem à sua situação específica.
O relatório é sujeito a homologação pela Directora, que determina os termos da sua aplicação.

4.5.3. Unidades de Apoio à Educação de Alunos com Necessidades Educativas de Carácter


Permanente

Os apoios no âmbito da Educação Especial, sem prejuízo do estipulado por lei e pelo R.I. pode ainda ser desenvolvido nas
seguintes estruturas:
 Unidades de Apoio e Ensino Especializado a Alunos com Multidificência
 Centros de Recursos em Tecnologias de Informação e Comunicação para a Educação Especial (CRTIC).
 Projectos da Escola (Transição para a Vida Adulta - TVA).

4.6. Articulação das Competências Essenciais por Ciclo e Ano com os Respectivos Conteúdos
Disciplinares – Projecto Curricular de Grupo/Turma

As competências essenciais são as aprendizagens fundamentais de cada uma das áreas de estudo, envolvem os conteúdos
específicos nos domínios temáticos, por ano, ciclo ou curso, e dizem respeito aos modos de “pensar e fazer”. São estas
competências que vão enriquecer a nossa cultura pessoal, alargar os nossos conhecimentos, contribuir para o nosso
desenvolvimento pessoal, permitir o “saber fazer”.
O Projecto Curricular de Grupo/Turma é o documento que operacionaliza o modo de desenvolver as competências essenciais
adequada e contextualizadamente aos alunos que compõem cada turma, especificando como as diferentes áreas curriculares
articulam os seus conteúdos e os momentos previstos para essa articulação

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5.DESENHO CURRICULAR

5.1 Desenho Curricular da Educação Pré-Escolar

Áreas de Conteúdo do Pré-Escolar


Domínio das Expressões
Motora,
Dramática,
Expressão e Plástica
Comunicação
• Educação para os Valores e Cidadania
Formação Pessoal e Social

Musical
Domínio da Linguagem Oral e Abordagem à Escrita
• Identidade Pessoal e Auto-estima

Domínio da Matemática
• Autonomia e Responsabilidade

• Educação para a Diversidade

Educação para a Saúde


Conhecimento do Educação Ambiental
Mundo Conhecimento Científico
• Educação Sexual

Total: 25 horas
Actividades diferenciadas, por opção das famílias, em
Componente Sócio
articulação com os PCG/T – até às 17h 30m
Educativa de Apoio à
Áreas de actividade: Inglês, Física e Desportiva, Musical e
Família
Expressiva, Tecnológica
Total: 2 horas

Todos os JI oferecem a componente sócio educativa de apoio à família, com serviço de almoço, prolongamento de horário e
actividades de animação, dada a necessidade fundamentada das famílias. Esta componente é objecto de projecto elaborado
pelos Educadores de Infância e integrado nos PCT.

5.2. Desenho Curricular do 1º Ciclo

Áreas Curriculares Disciplinares de frequência obrigatória


Língua Portuguesa – 8 horas (incluindo uma hora diária para a leitura)
Matemática – 7 horas para a Matemática
Estudo do Meio – 5 horas (metade para o Ensino Experimental das Ciências)
Expressões (b):
Artísticas
Educação para a Cidadania

Físico-motoras
(i)As restantes 5 horas são geridas de forma flexível nas áreas das expressões e restantes áreas
curriculares.
Educação Moral e Religiosa (c)
Áreas Curriculares não disciplinares (i)
Formação Pessoal e Social

Área de Projecto
Estudo Acompanhado
Formação Cívica
Total: 25 horas + 1 hora (c)
Ensino do Inglês
Actividades de Apoio ao Estudo
Enriquecimento Actividade Física e Desportiva
Curricular Actividade Musical e Expressiva
Actividade Tecnológica
Total: 2 horas

As cargas horárias definidas podem ser objecto de alteração em PCT, devidamente fundamentada e descriminada, no âmbito
do documento relativo `a Organização dos tempos lectivos no 1º CEB- Gestão Curricular, aprovado em Conselho Pedagógico, e
que se anexa a este PCE.
As AEC’s são objecto de planeamento pela Direcção, em articulação com a Autarquia.

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5.3. Desenho Curricular do 2º Ciclo

Tempo Lectivo (min) Total de


5º Ano 6º Ano Blocos
Línguas e Estudos Sociais
Língua Portuguesa 90 + 90 90 + 90 4
Educação para a Cidadania

Língua Estrangeira I (L. Inglesa) 90 + 45 90 + 45 3,0


História e Geografia de Portugal 90 + 45 90 + 45 3,0
Matemática e Ciências
Matemática (a) 90 + 90+ 45 90 + 90 4,5
Ciências da Natureza (d) 90 + 45 90 + 45 3,0
Educação Artística e Tecnológica
Educação Visual e Tecnológica 90 + 90 90 + 90 4,0
Educação Musical 90 90 2,0
Educação Física
Educação Física 90 + 45 90 + 45 3,0
Áreas Curriculares não Disciplinares (b)
Pessoal e Social

Área de Projecto 90 90 2,0


Formação

Estudo Acompanhado 90 90 2,0


Formação Cívica 90 45 1,5
Educação Moral e Religiosa (c) 45 45 1,0
Área Curricular variável (a) ----- 45 0,5

5.3.1. Desenho Curricular do 2º Ciclo, com Ensino Articulado da Musica

Tempo Lectivo (min) Total de


5º Ano 6º Ano Blocos
Línguas e Estudos Sociais
Língua Portuguesa 90 + 90 90 + 90 4,0
Língua Estrangeira I (L. Inglesa) 90 + 45 90 + 45 3,0
História e Geografia de Portugal 90 + 45 90 + 45 3,0
Educação para a Cidadania

Matemática e Ciências
Matemática 90 + 90 90 + 90 4,0
Ciências da Natureza (d) 90 + 45 90 + 45 3,0
Educação Artística e Tecnológica
Educação Visual e Tecnológica 90 90 2,0
Educação Musical ------- ------- -------
Formação Musical 90 90 2,0
Classe de Conjunto (a) 90 + 45 90 + 45 3,0
Instrumento 90 90 2,0
Educação Física
Educação Física 90 + 45 90 + 45 3,0
Áreas Curriculares não Disciplinares (b)
Área de Projecto 2,0
Formação
Pessoal e

90 90
Social

Estudo Acompanhado ------- ------- -------


Formação Cívica 45 45 1,0
Educação Moral e Religiosa (c) 45 45 1,0

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5.4.Desenho Curricular do 3º Ciclo

Tempo Lectivo (min) Total de


7º Ano 8º Ano 9º Ano Blocos
Áreas Curriculares Disciplinares
Língua Portuguesa
Língua Portuguesa (a) 90 + 90 + 45 90 + 90 90 + 90 6,0
Línguas Estrangeiras
Língua Estrangeira 1: Inglês 90 + 45 90 90 3,5
Língua Estrangeira 2: Francês ou
90 + 45 90 +45 90 +45 4,5
Espanhol
Ciências Humanas e Sociais
Educação para a Cidadania

História 90 90 90 + 45 3,5
Geografia 90 90 + 45 90 3,5
Matemática
Matemática 90 + 90 90 + 90 90 + 90 6
Ciências Físicas e Naturais
Ciências Naturais (a) (d) 90 90 +45 90 3,5
Fisíco-Química (a) (d) 90 90 90 +45 3,5
Educação Artística (e)
Educação Visual 90 90
Técnicas de Expressão Plástica ou Oficina
90 (sem) 90 (sem) 90 + 45 5,5
Teatro
Educação Tecnológica 90 (sem) 90 (sem)
Educação Física
Educação Física 90 + 45 90 + 45 90 + 45 4,5
Introdução às Tecnologias de Informação e Comunicação
TIC ------- ------- 90 1
Áreas Curriculares não Disciplinares (b)
Área de Projecto 2,5
Formação
Pessoal e

90 90 45
Social

Estudo Acompanhado 90 90 45 2,5


Formação Cívica 45 45 45 1,5
Educação Moral e Religiosa (c) 45 45 45 1,5

a. O Meio Bloco que é atribuído por decisão da Escola distribui-se da seguinte forma:
 5º ano regular – Matemática
 5º ano com Ensino Articulado da Música – Classe de Conjunto
 6º ano – decidido em Conselho de Turma, de acordo com as dificuldades verificadas
 7º ano – Língua Portuguesa
 8º ano – Ciências Naturais
b. Estas áreas devem ser desenvolvidas em articulação entre si e com as áreas disciplinares, incluindo uma componente de
trabalho dos alunos com as tecnologias da informação e da comunicação, e constar explicitamente do PCT. A área de
projecto e a área de estudo acompanhado são asseguradas, no 2ºCclo por dois professores e no 3º Ciclo, cada uma, por
um professor.
c. Área de carácter facultativo.
d. Disciplinas que funcionam em regime de desdobramento da turma de modo a permitir a realização de trabalho
experimental
e. Nos 7º e 8º anos os alunos têm Educação Visual em regime anual e duas disciplinas semestrais: Educação Tecnológica e
uma das disciplinas de opção da área da Educação Artística (Oficina de Teatro ou Técnicas de Expressão Plástica). No 9.º
ano os alunos escolhem livremente uma única disciplina, de entre as três frequentadas.

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Projecto Curricular de Escola

5.5.Desenho Curricular dos Percursos Curriculares Alternativos (PCA)

Tempo Lectivo (min.) Total de


Tipo de Formação Disciplinas/ Áreas Disciplinares
5º ano 6º ano Blocos
Língua Portuguesa 90+90+90 90+90 5,0
Língua Estrangeira 90+45 90+45 3,0
História e Geografia de Portugal 90 90 2,0
Matemática 90+ 90 90+90+90 5,0
Escolar
Ciências da Natureza 90+ 90 90+ 45 3,0
Formação Cívica 90 90 2,0
TIC 90 90 2,0
Educação Artística 90+ 90 90+ 90 4,0
Produção Agrícola/ Maneio animal 90+ 90 90+ 90 4,0
Artística, Vocacional Desporto 90+ 90 90+ 90 4,0

5.6.Desenho Curricular do Curso de Educação e Formação de Jovens – CEF Tipo2

Componentes de Total de Horas do Ciclo de Formação


Disciplinas
Formação 2109 Horas
Língua Portuguesa
Línguas, Cultura e
Língua Estrangeira
Comunicação
Tecnologias de informação e comunicação
Sócio cultural
Cidadania e Mundo Actual
Cidadania e Sociedade Higiene, saúde e segurança no trabalho
Educação física
Disciplinas científicas variáveis consoante a área de
Cientifica Ciências Aplicadas
formação e de acordo com os referenciais do IEFP
Tecnológica Tecnologias Específicas Unidades do itinerário de qualificação
Prática Contexto de Trabalho Estágio

Os CEF Tipo2 têm a duração de dois anos lectivos.


O acesso aos CEF Tipo 2 faz-se com o 6º ano ou 7º ano de escolaridade concluídos ou frequência do 8º ano e dá equivalência
ao 3º ciclo do ensino básico e certificado de nível 2.

5.7. Desenho Curricular do Curso de Educação e Formação de Adultos de nível básico 1º Ciclo
(EFA – B1)
Total de Horas do Ciclo de Formação
Áreas de Competências chave 400 Horas
Tempo Lectivo (min.) Total de Blocos
Aprender com autonomia 45 0,5
Linguagem e Comunicação 90 + 90 2
Matemática para a Vida 90 + 90 2
Cidadania e Empregabilidade 90 + 90 2
TIC 90 + 90 2

O EFA B1 tem a duração de um ano lectivo.


A frequência do EFA B1 destina-se a Adultos a partir dos 18 anos e dá equivalência ao 1.º ciclo do ensino básico, certificando
competências.

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Projecto Curricular de Escola

5.8.Desenho Curricular do Curso de Educação e Formação de Adultos de nível básico 2º Ciclo


(EFA – B2)
Total de Horas do Ciclo de Formação
Áreas de Competências chave 440 Horas
Tempo Lectivo (min.) Total de Blocos
Aprender com autonomia 45 0,5
Linguagem e Comunicação 90 + 90 2
Língua Inglesa 90 1
Matemática para a Vida 90 + 90 2
Cidadania e Empregabilidade 90 + 90 2
TIC 90 + 90 2

O EFA B2 tem a duração de um ano lectivo.


A frequência do EFA B2 destina-se a Adultos a partir dos 18 anos e dá equivalência ao 2.º ciclo do ensino básico, certificando
competências.

6.CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO


Os Critérios Gerais de Avaliação de Alunos encontram-se anexados ao PCE do qual fazem parte integrante.

6.1. Especificação dos Procedimentos na Avaliação Sumativa

De acordo com os critérios gerais definidos, atribuem-se a cada um dos domínios as seguintes percentagens:

Conhecimentos/Capacidades 70%
Responsabilidade
Atitudes

Autonomia
30%
Sentido Crítico
Sociabilidade

Os Grupos disciplinares/Conselhos de Turma deverão definir em reunião de início do ano lectivo os instrumentos a utilizar para
avaliar cada um dos domínios acima referidos, bem como as percentagens atribuídas a cada um deles.
No que respeita às Atitudes elas serão avaliadas segundo as percentagens definidas anteriormente.
Há que ter em conta que, sendo a avaliação contínua, a cada um dos períodos serão atribuídas as seguintes percentagens: 1º
período – 30%; 2º período – 35%; 3º período – 35%.
Estas percentagens serão tidas em conta de um período para o outro. Assim a avaliação atribuída no 2º Período incluirá a
avaliação do 1º Período numa parcela correspondente a 30% e a avaliação atribuída no 3º Período incluirá a avaliação do 2º
Período numa parcela correspondente a 65%.

6.2. Avaliação dos Alunos com Necessidades Educativas Especiais

Os alunos abrangidos pela Educação Especial são avaliados de acordo com os Critérios Gerais de Avaliação de Alunos,
anexos a este documento, à excepção dos que beneficiem de alterações no processo de ensino/aprendizagem, de currículo
específico individual e de Plano Individual de Transição.
A avaliação dos alunos com necessidades educativas especiais e abrangidos por Programa Educativo Individual (PEI) é da
responsabilidade do Professor titular de Turma, do Conselho de Turma, do Director de Turma, do docente da Educação
Especial e de outros técnicos que intervenham com os alunos, nos termos e segundo os critérios definidos no respectivo
Programa Educativo Individual, devendo ser elaborado o relatório especificado no ponto 4.5. deste PCE.

6.3. Especificação dos Procedimentos na Avaliação Sumativa nas Disciplinas de Educação Física e
Educação Moral e Religiosa

Dado o carácter específico das áreas disciplinares de Educação Física e de Educação Moral e Religiosa os indicadores e as
percentagens são os que a seguir se apresentam:

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Projecto Curricular de Escola

Conhecimentos/Capacidades 60%
Responsabilidade

Atitudes
Autonomia
40%
Sentido Crítico
Sociabilidade

6.4. Avaliação nas Disciplinas Semestrais

No referente à avaliação das disciplinas semestrais de Educação Tecnológica e segunda disciplina de Educação Artística (3º
ciclo) deverão observar-se os seguintes procedimentos:
 Para a atribuição das classificações, o Conselho de Turma reúne extraordinariamente no final do 1º semestre e
ordinariamente no final do 3º período;
 A classificação atribuída no 1º semestre fica registada em documento próprio, anexo à acta e, à semelhança das
classificações de outras disciplinas, está sujeita a ratificação do Conselho de Turma na reunião de avaliação, no final do
3º período;
 No final dos 1º e 2º períodos, a avaliação assume carácter descritivo para as disciplinas que se iniciam, nos 1º e 2º
semestres, respectivamente.

6.5. Avaliação nos Cursos de PCA

Os cursos de Percurso Curricular Alternativo regem-se por projecto próprio, aprovado pela DRELVT. Os Critérios de Avaliação
específicos são os seguintes:
 Domínio do Saber – 45%
 Domínio do Saber Fazer – 30%
 Domínio do Saber Estar e Ser – 25%

Parte-se do pressuposto que os alunos devem interiorizar a valorização das atitudes e do saber fazer e a importância destes
domínios no processo de ensino/aprendizagem, no sentido conseguirem vir a atingir as competências de Ciclo.

6.6. Avaliação no Ensino Articulado da Música

A avaliação dos alunos que frequentam o Ensino Articulado da Música deve reger-se pelo artigo 8º da Portaria nº 691/2009 de
25 de Junho.

7. EFEITOS DA AVALIAÇÃO SUMATIVA NOS 1º, 2º E 3º CICLOS DO ENSINO BÁSICO


Os efeitos da avaliação sumativa, progressão ou retenção, decorrem de uma decisão pedagógica baseada nos Critérios Gerais
de Avaliação de Alunos.

7.1. Critérios Específicos de Progressão no 4º e 6º anos

No âmbito da avaliação sumativa, o Conselho de Turma pode deliberar excepcionalmente pela progressão de um aluno que
não desenvolveu as competências essenciais e não cumpriu os Critérios Gerais de Avaliação de Alunos quando:
1. As competências não desenvolvidas pelo aluno possam, ainda assim, desenvolver-se no ciclo seguinte, permitindo-lhe
acompanhar os anos de escolaridade subsequentes (neste caso o aluno deve ser sujeito a um plano de acompanhamento,
2. Se verifiquem benefícios para o processo educativo do aluno, nomeadamente, de encaminhamento para outros percursos
educativos ou profissionalizantes onde este possa devolver outro tipo de competências mais adequadas ao seu perfil.

A decisão deve ser unânime e devidamente fundamentada nesse sentido.


Caso não exista unanimidade, deve proceder-se a nova reunião na qual a decisão de progressão, devidamente fundamentada,
deve ser tomada por dois terços dos professores que integram o Conselho de Turma ou de Docentes.

7.2 Critérios Específicos de Progressão nos 2º, 3º, 5º, 7º e 8º anos

O Conselho de Turma ou o professor titular de turma pode deliberar excepcionalmente pela progressão de um aluno que não
desenvolveu as competências essenciais, desde que se preveja que o aluno as possa desenvolver até ao final do ciclo. O aluno
deve, neste caso, ser sujeito a um plano de acompanhamento.

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Projecto Curricular de Escola

A fundamentação desta decisão deve constar da acta da reunião de avaliação do Conselho de Turma no caso dos 2º e 3º
Ciclos, e das actas das reuniões de avaliação de Estabelecimento, sendo esta decisão aprovada em reunião de Departamento
no caso do 1º CEB.
Após estes procedimentos iniciais, todas estas situações terão que ser ratificadas pelo Conselho Pedagógico.

7.3. Critérios Específicos de Retenção no 9º Ano

No 9º ano, no final do 3º Período, o Conselho de turma reúne para atribuição da avaliação sumativa interna e toma decisões, de
acordo com a lei, sobre a admissão aos exames nacionais.
No final do 3º ciclo, o aluno não progride e obtém menção de Não Aprovado(a) se estiver na situação descrita nos Critérios
Gerais de Avaliação de Alunos, para este ano de escolaridade.

7.4. Retenção Repetida

Na tomada de decisão acerca da segunda retenção no mesmo ciclo, à excepção do 9º ano, deve ser envolvido o Conselho de
Turma, o colectivo dos docentes do Estabelecimento e o Departamento, no caso do 1º CEB, e finalmente o Conselho
Pedagógico. Deve ser igualmente ouvido o Encarregado de Educação do aluno e registada a respectiva opinião sobre a
progressão ou retenção do aluno.
Os Encarregados de Educação devem ser convocados, por escrito, para serem ouvido acerca da possível segunda retenção.
Caso o Encarregado de Educação não compareça, o registo deve fazer parte do processo individual do aluno.
Se da decisão do Estabelecimento e Departamento, no caso do 1º CEB, ou do Conselho de Turma, nos restantes ciclos,
resultar a segunda retenção, essa decisão só produzirá efeitos se ratificada pelo Conselho Pedagógico. O processo é registado
em formulário próprio.
Todo o processo é registado em formulário próprio.

7.5. Revisão dos Resultados da Avaliação

As decisões decorrentes da avaliação de um aluno no 3º Período de um ano lectivo podem ser objecto de um pedido de
revisão, nos termos da legislação em vigor (Despacho Normativo nº 1/2005 de 5 de Janeiro, com as alterações produzidas
pelos Despacho Normativos nº 18/2006 e nº 5/2007).

8. ÁREAS CURRICULARES

8.1. Orientações Curriculares para as Áreas Curriculares Disciplinares

As orientações para as áreas curriculares disciplinares estão definidas nas Planificações Anuais elaboradas pelos grupos
disciplinares de acordo com as orientações emanadas pela tutela [disponíveis para consulta em suporte de papel na Biblioteca
escolar e em suporte informático na página Web da Direcção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular (www.dgidc.min-
edu.pt)].

8.1.1. Planificações anuais por áreas disciplinares

As Planificações Anuais por Áreas Disciplinares são elaboradas anualmente e aprovadas em departamento e posteriormente
em Conselho Pedagógico e estão anexas a este documento.

8.2. Orientações Curriculares para as Áreas Curriculares Não Disciplinares

A Área de Projecto, o Estudo Acompanhado e a Formação Cívica são áreas do currículo de natureza transversal e integradora.
Face à inexistência de programas para estas áreas, O Agrupamento elaborou um conjunto de orientações que constituem uma
referência para o trabalho a desenvolver pelos professores.
O Conselho de Turma ou o professor titular de turma, como responsável por tudo o que se relaciona com os alunos da turma,
desempenha um importante papel no desenvolvimento das actividades a realizar, adequando as orientações ao perfil de cada
turma e às características dos seus alunos. Estas áreas visam a concepção, realização e avaliação de projectos, através da
articulação de saberes de diversas áreas disciplinares em torno de problemas ou temas de pesquisa ou de intervenção, de
acordo com as necessidades e os interesses dos alunos. A adopção de uma perspectiva interdisciplinar ou transversal
permitirá:

A) Promover a consecução de objectivos transversais comuns a diversas disciplinas;


 Aprofundar conteúdos de várias disciplinas e dar-lhes uma dimensão prática;

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Projecto Curricular de Escola

 Recorrer a métodos de diversas disciplinas;


 Ajudar o aluno na identificação, análise e implementação de estratégias de estudo em função das suas características
individuais;
 Desenvolver competências de consulta e utilização de diversas fontes de informação;
 Estimular no aluno a capacidade de reconhecer as suas motivações e interesses e de concretizá-los em actividades;
 Orientar os alunos na sua auto-avaliação.

B) As actividades a desenvolver, devem contribuir, ainda, para:


 Desenvolver as competências do “saber fazer” e “saber ser”
 Desenvolver capacidades e competências transversais e disciplinares, nomeadamente a autonomia, o espírito de iniciativa, a
capacidade de organização, a capacidade de resolver problemas, o raciocínio, as capacidades de comunicação e expressão, o
espírito crítico e a criatividade;
 Reflectir sobre valores e atitudes, designadamente os princípios universais de tolerância, de solidariedade, de cooperação e
de respeito pelos outros; o sentido de persistência e a sensibilidade estética;
 Educar para a cidadania, nomeadamente nas vertentes da educação para a saúde, da educação sexual e da educação
ambiental.
 Em Trabalhos de Projecto deve ser favorecido o trabalho de grupo, bem como a utilização das tecnologias da informação e
comunicação. É importante salientar que o Conselho de Turma desempenha um importante papel no desenvolvimento das
actividades desta área, nomeadamente na tomada de decisões, planificação, acompanhamento e avaliação do(s) projecto(s)
interdisciplinar(es).

8.3. Critérios de Avaliação de Estudo Acompanhado/Área de Projecto

Competências / Atitudes Indicadores


- Planifica e organiza o tempo de estudo
Métodos e Técnicas de Estudo
- Tem os cadernos diários e materiais organizados
- Pesquisa, selecciona e organiza a informação proposta.
Tratamento de Informação - Trata / interpreta diferentes tipos de informação.
- Aplica a informação recolhida na realização das actividades/problemas.
- Exprime-se de forma clara (oralmente e por escrito)
Comunicação
- Dá opiniões fundamentadas.
- Traz os materiais necessários para as aulas
Empenho /Responsabilidade - Executa as tarefas nos prazos propostos.
- Coopera com outros em tarefas e projectos comuns
- Realiza trabalhos de forma autónoma e criativa.
Autonomia -Executa as tarefas que lhe são atribuídas.
-Faz uma apreciação / reflexão das sessões de estudo.

8.4. Critérios de Avaliação de Formação Cívica

Competências / Atitudes Indicadores


-Cumprimento das regras estabelecidas
Responsabilidade/
-Organização do Caderno Diário -Material necessário
/Interesse
-Pontualidade / Assiduidade
-Realização das tarefas propostas
-Participação de acordo com as regras estabelecidas – atenção nas aulas
Participação/Empenho -Intervenção oportuna
-Higiene e segurança – respeito por normas de segurança pessoal e
colectiva e de uso colectivo de espaços
-Respeito pelos outros e pelas suas opiniões
-Correcção no relacionamento com os colegas, pessoal docente e não
docente
Sociabilidade
-Capacidade para escutar
-Capacidade de entreajuda e cooperação
-Tolerância na resolução de conflitos
-Iniciativa
Autonomia -Confiança em si próprio
-Capacidade para defender os seus pontos de vista
-Capacidade para exprimir as suas opiniões/ideias
Sentido Crítico -Formulações de questões pertinentes espírito crítico
-Emissão de juízos de valor fundamentados

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Projecto Curricular de Escola

9. PROJECTOS/ACTIVIDADES DE COMPLEMENTO CURRICULAR

Os Projectos e as Actividades de Complemento Curricular destinam-se a proporcionar à Comunidade Escolar condições que
complementam a sua formação (curricular e/ou extracurricular) visando a promoção da qualidade escolar bem como a
articulação entre as actividades de enriquecimento curricular e as actividades curriculares, sempre que possível, as primeiras
numa perspectiva de educação não formal e as segundas numa perspectiva de educação formal.
Os alunos inscritos nas Actividades de Complemento Curricular devem ser alvo de uma avaliação descritiva, no final de cada
período. Essa avaliação deverá referir aspectos como a assiduidade, o empenho, a responsabilidade, autonomia na realização
das tarefas propostas assim como as competências desenvolvidas no âmbito das orientações programáticas existentes para
cada uma destas actividades.
As actividades desenvolvidas no âmbito dos Projectos/Actividades de complemento curricular devem ser alvo de relatórios de
avaliação trimestral.

9.1. AECs e Componente de Apoio à Família

Estas actividades encontram-se descritas, respectivamente, nos desenhos curriculares do 1º Ciclo e Pré-escolar.

9.2. Biblioteca Escolar

A Biblioteca Escolar / Centro de Recursos Educativos do Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano destina-se a servir os
interesses de todos os utentes: alunos, professores, auxiliares e restante comunidade educativa, desde que devidamente
autorizada pelo Órgão de Gestão. Pretende-se que seja um centro de recursos educativos e um espaço privilegiado de cultura
permanente, proporcionando situações facilitadoras da aprendizagem e da aquisição das competências de informação. Por
isso, impõe-se a formação dos alunos, enquanto seus principais utilizadores, criando-lhes condições para que sejam
construtores do seu próprio conhecimento, adquirindo competência e autonomia no domínio da informação escrita, audiovisual
e multimédia e na produção de documentos em suportes e linguagens diversificadas.

São objectivos da BE/CRE:


 Criar hábitos de frequência e de utilização dos recursos disponíveis;
 Desenvolver capacidades de autonomia, cooperação, responsabilidade e organização;
 Fomentar competências no domínio da informação impressa, audiovisual e multimédia;
 Facultar à comunidade escolar conhecimentos necessários à compreensão da multiplicidade das manifestações estéticas e
culturais;
 Envolver os alunos, de uma forma directa, na construção da sua própria aprendizagem e na produção de conhecimento;
 Contribuir para a actualização da formação de toda a comunidade educativa;
 Tornar-se um espaço privilegiado de animação cultural em interacção com o mundo exterior;
 Levar a comunidade educativa a reconhecer a BE/CRE como um local de cumplicidade, onde a investigação e a auto-
formação se possam aliar à pura fruição do saber;
 Melhorar as condições de promoção do sucesso escolar e educativo de todos os alunos;
 Promover conferências, colóquios, encontro de escritores, concursos de leitura/escrita e outras actividades culturais ligadas à
Biblioteca;
 Criar espaços para exposições alusivas a datas comemorativas de relevo, destaques de livros, notícias de interesse
escolar/comunitário e/ou trabalhos elaborados pelos alunos.

9.3. Desporto Escolar

O Projecto do desporto escolar é feito on-line, e está disponível para consulta na página WEB da DGIDC, mediante a inserção
de um código de acesso. A Projecto tem uma duração e 4 anos e pode sofrer ligeiras adaptações no inicio de cada ano lectivo.
São objectivos do Desporto Escolar:
 Dar a conhecer aos alunos, ao longo do seu processo de formação, as implicações e benefícios de uma participação regular
nas actividades físicas e desportivas escolares, valorizá-las do ponto de vista cultural e compreender a sua contribuição para
um estilo de vida activa e saudável;
 Proporcionar a todos os alunos, actividades desportivas de carácter recreativo/lúdico, de formação, ou de orientação
desportiva.
 Oferecer aos alunos um leque de actividades que, na medida do possível, reflicta e dê resposta às suas motivações
intrínsecas e extrínsecas, proporcionando-lhes actividades individuais e colectivas que sejam adequadas aos diferentes níveis
de prestação motora e de estrutura corporal;
 Proporcionar actividades de formação e/ou orientação desportiva, tendo em vista a aquisição de competências físicas,
técnicas e tácticas, na via de uma evolução desportiva e da formação integral do jovem.
 Incentivar a participação dos alunos no planeamento e gestão das actividades desportivas escolares, nomeadamente, no seu
papel como dirigentes, árbitros, juízes e cronometristas;

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Projecto Curricular de Escola

 Fazer com que seja observado o respeito pelas normas do espírito desportivo, fomentando o estabelecimento, entre todos os
participantes, de um clima de boas relações interpessoais e de uma competição leal e fraterna;
 Promover o cumprimento das regras gerais de higiene e segurança nas actividades físicas;
 Orientar as equipas desportivas escolares para que tenham sempre presente a importância, através da análise dos factores
de risco, da prevenção e do combate ao consumo de substâncias dopantes;

Os dois treinos semanais do Desporto escolar decorrem nas tardes livres, de 3ª e 5ª feira, criadas propositadamente nos
horários dos alunos, e em horário pós- lectivo das 16 às 17.30h, para possibilitar que todos tenham acesso a essa prática.

9.4. Educação para a Saúde

A Promoção e Educação para a Saúde é mais uma das responsabilidades transferidas para a instituição Escola, num momento
em que, cada vez mais, este espaço é o local onde os jovens passam a maior parte do seu tempo.
À escola, mais do que o papel de ensinar e transmitir conhecimentos cabe agora a função de educar e preparar os jovens para
a vida activa.
Se considerarmos a saúde como «um estado completo de bem-estar físico, social mental e não apenas a ausência de doença
e/ou enfermidade» (OMS, 1993), cabe à Escola o papel de dotar os nossos jovens de conhecimentos, atitudes e valores que os
ajudem, em consciência, a fazer opções e a tomar decisões adequadas à sua saúde e bem-estar físico, social, mental e
emocional. Assim, a adopção de estilos de vida saudáveis e a (in)formação são a melhor forma de prevenir comportamentos de
risco.
São objectivos específicos da Educação para a Saúde:

A) Pessoal Docente
 Desenvolver actividades que promovam a educação para a saúde: alimentação equilibrada, prática de exercício físico,
prevenção de comportamentos de risco (drogas lícitas e ilícitas), educação sexual, cumprimento do plano nacional de
vacinação, rastreios regulares (obesidade, visuais, auditivos e orais) e outros considerados pertinentes.
 Sensibilizar para os hábitos de higiene corporal, indispensáveis a uma vida saudável e socialmente aceitável.
 Alertar para a necessidade de hábitos de higiene psico-emocionais, tais como o respeito pelo cumprimento de horários de
sono e de descanso, adequados ao respectivo nível etário.
 Dar cumprimento à Lei nº 60/2009 de 6 de Agosto que estabelece o regime de aplicação da educação sexual em meio
escolar.

B) Pessoal Não Docente


 Prestar atenção a situações de saúde dos alunos, perceptíveis no contexto escolar, e participá-las ao órgão de gestão de
escola.
 Colaborar no desenvolvimento de campanhas de promoção da saúde.
 Colaborar na dinamização actividades com profissionais de saúde.
 Colaborar com os docentes na dinamização das diversas actividades realizadas no agrupamento

9.5. Plano de Acção da Matemática

Foi elaborado e aprovado um Plano de Acção para a Matemática para o Agrupamento, com objectivos, estratégias e acções
especificas, que se anexa a este documento.

9.6. Plano de Articulação entre Ciclos

Foi elaborado e aprovado um Plano de articulação entre ciclos para a Língua Portuguesa, com objectivos, estratégias e acções
especificas, que se anexa a este documento.

9.7. Clubes

Concebidos como espaços onde são desenvolvidas actividades de complemento/enriquecimento curricular, os clubes têm um
carácter facultativo e revestem-se de uma natureza eminentemente lúdica e cultural, incidindo particularmente nos domínios
artístico, científico e da informação. Deverão ainda promover normas, atitudes e valores conducentes a uma cidadania
reflectida. Assim, devem ser objectivos transversais dos clubes:
 Ocupar os tempos livres dos alunos.
 Desenvolver nos alunos capacidades de recolha, selecção e organização de informação.
 Desenvolver nos alunos o espírito criativo, o sentido de responsabilidade, a autonomia e a criatividade.
 Desenvolver capacidades psicomotoras, intelectuais e afectivas.
 Aprofundar o sentido de grupo e de sociedade, para uma participação/intervenção positiva nos mesmos.
 Articular com áreas curriculares disciplinares e não disciplinares.

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Projecto Curricular de Escola

 Alargar conhecimentos de cultura geral.

Os Clubes são criados mediante elaboração de projecto entregue à Directora, que para a sua aprovação poderá solicitar
apreciação ao Conselho Pedagógico.
Cabe a cada clube apresentar no início de cada ano lectivo a planificação onde devem constar, obrigatoriamente, os seus
objectivos e acções específicas, o público alvo, o número mínimo e máximo de participantes, para além de outros itens
considerados pertinentes.

9.8. Projecto “Mais Sucesso Escolar”

Foi elaborado e aprovado um Projecto “Mais Sucesso Escolar”, com tipologia Fénix, para intervenção ao nível das disciplinas de
Inglês e Matemática nos 7º e 8º anos, com objectivos, estratégias e acções específicas, que se anexa a este documento.

10. APOIO PEDAGÓGICO ACRESCIDO


As actividades de apoio pedagógico acrescido ou de apoio educativo são implementadas tendo em conta os condicionalismos
de cada escola do Agrupamento (recursos materiais e humanos). Estes apoios aplicam-se, prioritariamente, aos alunos que
revelem dificuldades de aprendizagem especialmente, nas disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática e Línguas
Estrangeiras e que não se encontrem abrangidos pelo Decreto-Lei nº 3/2008, de 23 de Agosto.
No 1.º ciclo são leccionados por docentes colocados para o efeito, sem turma atribuída, que desenvolvem a sua actividade, em
mais do que uma escola, em articulação com os professores titulares de Turma dos alunos que revelam dificuldades de
aprendizagem em diversas áreas, com NEE de carácter moderado e transitório e/ou Plano de Recuperação ou de
Acompanhamento, podendo cada docente apoiar até um máximo de 10 alunos.
Para além deste apoio educativo, existe ainda a possibilidade de apoio a alunos com o Português como Língua Não Materna,
sendo para tal o professor do 1º CEB, cuja turma integre alunos estrangeiros, apoiado em coadjuvação por outro professor do
1º CEB, colocado apenas para o efeito.

Na E. B. 2, 3 o apoio pedagógico acrescido ou apoio educativo pode assumir as seguintes modalidades:


 Salas de Estudo de Língua Portuguesa, Línguas Estrangeiras e Matemática, que funcionam diariamente, entre as 14.30 e as
17.30 horas e podem ser frequentadas pelos alunos em regime de voluntariado, para esclarecimento de dúvidas, ou por
proposta dos Professores
 Tutoria;
 ALPE - apoio de Língua Portuguesa para alunos estrangeiros, ministrado nas tardes livres dos alunos
 Apoio Individual ou em pequenos grupos para alunos com NEE de carácter moderado .

Os alunos são referenciados e encaminhados pelos Professores titulares de Turma e pelos Directores de Turma, por indicação
dos professores das disciplinas em que as dificuldades se verificam.

11. EXAMES NACIONAIS


Quando houver necessidade de realizar exames a nível de escola, equivalentes aos de nível nacional, o Conselho Pedagógico
deve aprovar as matrizes elaboradas pelos diferentes Departamentos Curriculares.

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Projecto Curricular de Escola

12. OPÇÕES DO PLANO DE FORMAÇÃO DO AGRUPAMENTO

12.1.Pessoal Docente

Sensibilização às diferentes problemáticas:


- Autismo
- Asperger
NEE - Deficiência motora
- Deficiência mental
Formação em Língua Gestual Portuguesa
Avaliação de Alunos com NEE de Carácter Permanente
Funcionamento do Quadro Interactivo
Novas Tecnologias MOODLE
Excel e Corel
Metodologias de Ensino/Aprendizagem
Áreas Curriculares Modelos Educativos
Disciplinares Diferenciação Pedagógica
Estratégias (Actividades Lúdicas (Línguas Estrangeiras) e Leitura)
Áreas Curriculares Dinâmica de Grupos
não Disciplinares Gestão de Conflitos
Carreira Avaliação do Desempenho
Saúde Colocação de Voz

12.2.Pessoal não Docente

Relações interpessoais
Carreira Crianças com NEE/Língua Gestual Portuguesa
e Higiene, Segurança e Saúde nas Escolas
Desempenho Actividades Lúdico/Didácticas
Informática

NOTA: Estas opções poderão sofrer alterações até 23 de Novembro de 2009.

13. ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DO PROJECTO CURRICULAR DE TURMA


O PCT, que decorre do PCE, tem por base o CNEB e as competências, é acima de tudo uma proposta de acção que visa, por
um lado simplificar o trabalho dos professores e por outro promover as aprendizagens dos alunos. Simplifica na medida em que
permite conhecer a turma profundamente, contém orientações precisas, serve de suporte ao trabalho de professores e alunos e
permite controlar as aprendizagens.
Promove as aprendizagens porque permite flexibilizar, diferenciar e adequar as estratégias e métodos às necessidades dos
alunos bem como adequar as práticas dos professores. É, assim, um documento elucidativo da acção pedagógica
desenvolvida, durante o ano lectivo, por professores e alunos. Digamos que é um “diário” da turma porque dele consta o
potencial determinante do ensino e da aprendizagem, resultante das capacidades, pensamentos e acções de professores e
alunos.
O PCT é construído, dentro dos limites impostos pelo CNEB, permitindo a cada escola gerir e organizar o processo de ensino –
aprendizagem de forma autónoma, estando assim garantida também a gestão flexível do currículo.
Na educação pré-escolar, os projectos curriculares de turma são informatizados e elaborados ao longo do primeiro período,
com a possibilidade de reformulação ao longo do ano. O PCT pode ser organizado de acordo com orientações da Circular no
17/DSDC/DEPEB/2007, da DGIDC e deve ter em atenção possíveis directivas emanadas do Departamento do Pré-Escolar.
No 1º, 2º e 3º ciclos os projectos curriculares de turma são informatizados e igualmente elaborados até meio do primeiro
período, com a possibilidade de reformulação ao longo do ano, de acordo com a matriz aprovada no Conselho Pedagógico.
Nos 2º e 3º ciclos os projectos curriculares de turma são da responsabilidade do Conselho de Turma, sendo elaborados pelo
director de turma, com a colaboração de todos os restantes elementos.
Os Projectos Curriculares de Turma devem explicitar os pontos seguintes:
1. Caracterização da turma, enumerando os pontos fortes, pontos fracos e casos especiais
2. Metodologias e estratégias gerais e diferenciadas para a turma e para os alunos em diferentes níveis de
aprendizagem;
3. Priorização/Adequação de cada área curricular à turma ou a determinados alunos;
4. Articulação entre as várias áreas curriculares;

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Projecto Curricular de Escola

5. Uniformização de regras e procedimentos;


6. Material necessário ao aluno;,
7. Visitas de estudo/actividades previstas;
8. Metas a atingir, de forma descritiva e fundamentada;
9. Acções a desenvolver junto das Famílias/Encarregados de educação
10. Avaliação (adequação/priorização à turma ou a determinados alunos, de modalidades, critérios, indicadores e
instrumentos gerais)).
O Professor titular de Turma/Director de Turma deve fazer a caracterização da turma com base em informações recolhidas em
questionário próprio deste Agrupamento, adequado a cada um dos ciclos, assim como em informações que dispõe por consulta
dos processos ou decorrentes de contactos directos ou indirectos com a família. O PCT deve ser concluído até final do mês de
Outubro, para aprovação em reunião de departamento nos casos do Pré-escolar e 1º Ciclo ou na reunião intercalar do Conselho
de Turma no caso dos 2º e 3º Ciclos.
No Pré-Escolar, nos grupos maioritariamente novos, e nas turmas de 1º, 5º anos e 7º ano, o docente titular de grupo/turma
/Director de Turma deve apresentar o PCT até final do mês de Novembro, dada a especificidade inerente ao facto das crianças
estarem a iniciar a sua escolaridade em diferentes níveis de Educação e Ensino.

14. AVALIAÇÃO DO PROJECTO CURRICULAR DE ESCOLA


O Projecto Curricular do Agrupamento é avaliado anualmente, em Junho, aquando da avaliação do Projecto Educativo, com
vista à sua reformulação e à adequação das orientações para o ano lectivo seguinte.

15. ANEXOS
1. Conteúdos por Disciplina e por Ano de Escolaridade
2. Plano de articulação entre ciclos para a Língua Portuguesa
3. POTE
4. Projecto e Plano de Intervenção da Educação Especial
5. Critérios Gerais de avaliação de alunos
6. Organização dos tempos lectivos no 1º CEB- Gestão Curricular
7. Projecto “ Mais Sucesso Escolar”
8. Plano de acção da Matemática
9. Orientações Curriculares da disciplina de Área de Projecto

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