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Obrigações que se estendem às Instituições de Ensino Privadas, segundo o parágrafo 1º do
artigo n.º 28 da mesma lei.
Tendo em vista a questão da acessibilidade, a perspectiva do Desenho
Universal2 impõe o desafio de se pensar a arquitetura de espaços públicos de
forma tal que todas as pessoas possam acessá-los livremente. No contexto
apresentado para este estudo de caso, o aluno utilizava o espaço dos carros
para acessar as áreas da IES, a qual também não contava com banheiros
adaptados para o uso de cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida.
Nesse sentido, a IES, em caráter de urgência, necessita realizar as mudanças
necessárias. Uma referência importante para essas adaptações dos espaços é
a ABNT NBR 9050 (ABNT, 2020), que trata da Acessibilidade a edificações,
mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Esta norma traz referências para
a adequação de espaços tendo em vista a largura de corredores, espaços de
manobra com cadeira de rodas, adaptação de sanitários, afixação de corrimões
e sinalização e construção de rampas. Contudo, é necessário lembrar que se a
instituição visa a adequação de seus espaços, precisa ter como objetivo um
projeto arquitetônico capaz de acolher todas as necessidades. O ponto de
partida é sem dúvida a necessidade imediata do estudante cadeirante, porém a
longo prazo a instituição tem de estar apta a atender todas as diferentes
necessidades especiais educacionais, tornando-se assim, realmente inclusiva.
Referências
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Segundo o texto da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (2015) Desenho
Universal abrange a “concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem
usados por todas as pessoas, sem necessidade de adaptação ou de projeto específico,
incluindo os recursos de tecnologia assistiva” (BONFIM, 2022)