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LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL
AULA 3
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A Lei n. 5.691/1971 fixou em 8 anos a duração do ensino de primeiro grau
e obrigatório a partir dos 7(sete) anos de idade, já a LDBEN n. 4.024/1961
estabelecia apenas 4 anos de ensino primário obrigatórios.
Os avanços na legislação atual para ampliar o acesso e assegurar a
permanência e conclusão do ensino fundamental existem, mas a qualidade tem
sido questionada em face do analfabetismo funcional.
A jornada escolar é o tempo de permanência na escola, sendo que a
obrigatoriedade, que era dos 6 aos 14 anos, a partir de 2016, passou a ser dos
4 aos 17 anos. Então, toda a criança tem que frequentar a escola, o que significa
que, minimamente, todos devem ter que dar 800 horas anuais de aula, divididos
por 200 dias letivos, então se a escola funciona manhã e tarde com os mesmos
alunos, não podemos considerar isso como horas, porque as 800 horas têm de
ser distribuídas em, no mínimo, 200 dias letivos. Pode haver mais, claro, mas
não pode haver menos.
Além disso, a LDB coloca que, dentro dessa jornada escolar, desses 200
dias letivos, nós não podemos considerar os exames finais. Os exames finais
não podem ser computados como parte dos 200 dias letivos. É permitido que a
criança tenha 25% de faltas, ou seja, ela tem que ter 75% de frequência na
escola, para poder ser aprovada. Se ela não tiver isso, ela é reprovada. A
avaliação acaba compondo essa jornada, como parte de todos esses 200 dias
letivos, mas ela tem que ser diagnóstica. Deve ser uma avaliação que não sirva
apenas para quantificar o que o aluno sabe.
As Diretrizes Curriculares do Ensino Fundamental têm como temas
articuladores a saúde, a sexualidade, a vida familiar e social, o trabalho, o meio
ambiente, a ciência e a tecnologia, a cultura e as linguagens. Esses temas
articuladores não são disciplinas, mas devem permear a organização curricular
do ensino fundamental. A ideia no ensino fundamental é a de que deve
proporcionar ao aluno o relacionar-se com o mundo em que vive.
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Sobre o acesso ao EF, o art. 208 da Constituição Federal (Brasil, 1988)
assevera: “§ 1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público
subjetivo”. Entretanto, o acesso se articula com a oferta de vagas, uma vez que
na prática, garantir o acesso a todos em idade de frequentar o EF, envolve
muitas variáveis.
De acordo com o Art. 5º da LDBEN (1996), redação dada pela Lei n.
12.796, de 2013:
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TEMA 4 – AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM E A ORGANIZAÇÃO
CURRICULAR – ARTICULAÇÕES NECESSÁRIAS
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Figura 1 – Competências gerais da Base Nacional Comum Curricular
NA PRÁTICA
Escolha uma disciplina que mais lhe chame a atenção e reflita sobre a
Base Comum Nacional Curricular e a parte diversificada à luz da
legislação.
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FINALIZANDO
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REFERÊNCIAS
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<http://portal.mec.gov.br/docman/abril-2014-pdf/15548-d-c-n-educacao-basica-
nova-pdf/file>. Acesso em: 9 jan. 2019.
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